segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Gotas de sangue


Frederick Lehmann disse: Se pudéssemos encher o oceano com tinta e os céus fossem feitos de pergaminhos. Se todo galho no mundo um cálamo e todo homem um escrivão de profissão, para escrever o amor do Deus do alto, o oceano drenado ficaria seco. Nem o rolo teria a capacidade de conter tudo, mesmo estendido de céu a céu. 
Não somos capazes de dimensionar mesmo o amor de Deus demonstrado por nós através do sofrimento e entrega do Senhor Jesus na Cruz do Calvário. O prelúdio desse sofrimento é descrito no jardim do Getsêmani, quando as gotas de sangue do nosso Senhor saem dos poros e carne no chão. A angústia e a dor são tão fortes que essas gotas se transformam em gosta de sangue. 
Nesse momento a dor e a tristeza envolvem o coração de Jesus, porque ele recebe sobre si o peso da nossa pena. A sua carne demonstra os limites da estrutura humana, mas pela graça, ele está ligado à sua natureza divina e isso o faz resistir. O amor não tem limites nessa hora em favor dos seus eleitos. 
Precisamos voltar sempre para o momento do Calvário e nos lembrar desse amor sacrificial que trouxe redenção, graça, perdão e restauração completa do nosso ser. Jesus se ofereceu por nós através da dor e do sofrimento. Ele demonstrou amor profundo sendo puro, limpo, justo e santo. Nos seus brados de dor naquela Cruz vemos o seu amor que é derramado em nós! 
O poema de Lehmann tem toda razão, "o oceano drenado ficaria seco” para descrever tanto amor e tamanha graça demonstrada na Cruz do Calvário por nós. Sejamos eternamente gratos pelo amor redentor da Trindade! (Alcindo Almeida).


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