Semana passada assisti novamente o filme Matrix com Keanu Reeves. Ele é um jovem programador de computador que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos pesadelos nos quais se conecta por cabos e contra sua vontade. Ele acorda gritando no exato momento em que os eletrodos estão para penetrar em seu cérebro. À medida que o sonho se repete, Anderson começa a ter dúvidas sobre a realidade. Por meio do encontro com os misteriosos Morpheus e Trinity, ele descobre que é, assim como outras pessoas, vítima do Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia.
Realmente o filme Matrix nos leva a ver que as máquinas nos colocam num estado inconsciente de ilusão e as pessoas abrem mão da realidade em nome da sensação de conforto e diversão. Fico imaginando quantos de nós gostaríamos que Matrix fosse a nossa vida, que tudo fosse voltado para o mundo ilusório mesmo. Que o sofrimento não fosse real, que a dor fosse algo distante da realidade e que fossemos desligados na hora da dor. Matrix é uma ilusão mesmo. Matrix é uma simulação que cria um mundo imaginário onde não experimentamos a realidade nua e crua da vida. E todos que querem viver assim, não respiram de fato, não sentem o que é a vida.
Davi diz que quer viver todos os dias da sua vida na presença de Deus, mesmo em meio a dor e sofrimento, ele quer desfrutar dessa marca de Deus na sua vida. A ilusão da vida nos torna pessoas secas, irreais e somos robotizados para viver sem emoção, e sem entender bem o significado da graça divina no meio dos obstáculos, acidentes, tristezas, dores e sofrimentos da vida.
Matrix é só filme mesmo, a vida real é para ser vivida onde sentimos o vento, tomamos café, corremos, falamos, choramos, rimos, almoçamos, jantamos e dormimos para acordar se Deus nos permitir no outro dia. Não vivamos iludidos pelo mecânico e artificial, mas vivamos a realidade da vida respirando Deus em cada ato do nosso ser interior. (Alcindo Almeida).

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