
O empresário é um sujeito que tem empresa e vive sujeito por conta do seu empreendimento. Tem seu negócio particular, podendo empregar os operários como bem quiser. A firma pode ter nos seus quadros simples proletários, isto é, laboriosas formigas, além de executivos mais bem qualificados com capacidade de executar as tarefas mais importantes na empresa. Mas quem manda no negócio é o empresário.
O mundo dos negócios é onde orbita as ambições e a ânsia do lucro. Não há empresa sem mercado, nem empresário sem aspirações ao topo. Isto é mais que natural. O enigma é o limite do contentamento e o êxodo do êxito. Parece que o comércio na alma tem começo, mas não tem fim.
O sofrimento com a competição desmedida no âmbito dos interesses deixa os empresários sempre com a adrenalina muito alta. O mercado é cruel e uma boa receita financeira não é como uma receita de bolo que já vem pronta. Viver na corda bamba das exigências mercadológicas exaure as forças dos Titãs, tornando os monstros das ambições vulgares em verdadeiros Narcisos afogados na embriagues de sua imagem refletida no poço das ilusões.
É triste ver um empresário vivendo da mendicância emocional travestida de dominação. Vestir um terno Armani como o dono do negócio e andar maltrapilho na alma, ansioso e pisando nas pessoas é a mais terrível evidência de uma pessoa fracassada que teve apenas sucesso no bolso.
Sua Alteza, o mendigo, ao contrário dos empresários de sucesso vivendo como maltrapilhos interiores, se adorna de ternos afetos de misericórdia e de regozijo íntimo e sai por aí revestindo as pessoas de significado e dando sentido à vida daqueles que sofrem nas garras dos exploradores gananciosos, que só pensam em lavar vantagens.
O mundo é regido pelo poder da posse e quem tem muito se sente o maior do mundo. A multidão é sovina e quando alguém dá algo ao outro é no sentido de ser o dono dele. Hoje, o ter é quem dá sentido ao ser. Mamom governa a ambição do ter e o medo de perder o que tem de três modos abjetos: com o ciúme, querendo manter aquilo que se tem; com a cobiça, desejando aquela coisa que não se tem e, com a inveja, não querendo que o outro tenha, mesmo quando se tem.
Sua Alteza, o mendigo pede a esmola da graça para, graciosamente, repartir com os outros mendigos aceitos pela graça, a porção abastada que vai enriquecer a ambos. Mais bem-aventurado a coisa é dar do que receber, diz o Manual do Fabricante.
O mundo dos negócios é onde orbita as ambições e a ânsia do lucro. Não há empresa sem mercado, nem empresário sem aspirações ao topo. Isto é mais que natural. O enigma é o limite do contentamento e o êxodo do êxito. Parece que o comércio na alma tem começo, mas não tem fim.
O sofrimento com a competição desmedida no âmbito dos interesses deixa os empresários sempre com a adrenalina muito alta. O mercado é cruel e uma boa receita financeira não é como uma receita de bolo que já vem pronta. Viver na corda bamba das exigências mercadológicas exaure as forças dos Titãs, tornando os monstros das ambições vulgares em verdadeiros Narcisos afogados na embriagues de sua imagem refletida no poço das ilusões.
É triste ver um empresário vivendo da mendicância emocional travestida de dominação. Vestir um terno Armani como o dono do negócio e andar maltrapilho na alma, ansioso e pisando nas pessoas é a mais terrível evidência de uma pessoa fracassada que teve apenas sucesso no bolso.
Sua Alteza, o mendigo, ao contrário dos empresários de sucesso vivendo como maltrapilhos interiores, se adorna de ternos afetos de misericórdia e de regozijo íntimo e sai por aí revestindo as pessoas de significado e dando sentido à vida daqueles que sofrem nas garras dos exploradores gananciosos, que só pensam em lavar vantagens.
O mundo é regido pelo poder da posse e quem tem muito se sente o maior do mundo. A multidão é sovina e quando alguém dá algo ao outro é no sentido de ser o dono dele. Hoje, o ter é quem dá sentido ao ser. Mamom governa a ambição do ter e o medo de perder o que tem de três modos abjetos: com o ciúme, querendo manter aquilo que se tem; com a cobiça, desejando aquela coisa que não se tem e, com a inveja, não querendo que o outro tenha, mesmo quando se tem.
Sua Alteza, o mendigo pede a esmola da graça para, graciosamente, repartir com os outros mendigos aceitos pela graça, a porção abastada que vai enriquecer a ambos. Mais bem-aventurado a coisa é dar do que receber, diz o Manual do Fabricante.
Mendigo remediado é mendigo remediador.
_______________________
G Paranaguá – mendigo-padrão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário