- Texto para meditar: Espere pelo Senhor, tenha fé e coragem. Confie em Deus, o Senhor”.(Salmo de Davi 27.14).
Sempre gostei de ler desde muito cedo. Começando com histórias e estórias até ao ponto de ainda muito jovem (na verdade, adolescente) ler obras do tipo “O Discurso do Método” de Descartes. Consumia em leituras, uma diversidade enorme de livros.
Incentivado também pela cultura cristã ouvi, li e aprendi muito das histórias bíblicas. Essas histórias nos fazem viajar na imaginação, como alguns anos atrás nos fez viajar a obra do “Príncipe do Egito” (1998) produzido pela Dreamworks, um clássico sobre a vida de Moisés, vencedor do Oscar de “Melhor Canção Original”.
Mas, nenhuma história me surpreende mais que a história de Davi. Uma história que em meu imaginário infantil ocupava um lugar especial.
Talvez você possa achar tudo isso algo muito distante e surreal para uma sociedade contemporânea, e que o melhor a fazer é, no máximo, considerar isso um instrumento para o entretenimento de nossos filhos pequenos.
Mas, quanto mais caminho os caminhos da vida, mais sentido vejo que tudo isso faz, ao ponto de ser levado a dizer que preciso da história de Davi.
Davi foi chamado de rei, guerreiro, músico, poeta e matador de gigantes, sendo esse último conceito estabelecido por conta de um episódio incrível de sua vida: Seu povo (Israel) estava sendo oprimido por um inimigo antigo (o povo filisteu) e, particularmente um dos soldados filisteus, chamado Golias, desafiava afrontosamente o exército de Israel.
Davi fora enviado por seu pai ao campo de batalha para ver como estavam seus irmãos mais velhos e levar-lhes alguns pães. Chegando lá, defrontando-se com aquele cenário, dispõe aquele jovem adolescente a lutar contra o gigante filisteu. Seus irmãos o acham presunçoso e louco. O rei o acha despreparado e imaturo. No entanto, ele parte decidido para a batalha, e contra o medo de todos, encarando o inimigo sob a ótica de sua fé, Davi enfrenta o seu gigante.
Precisamos e podemos aprender com a história de Davi:
I – OS DESAFIOS E CONFRONTOS ESTIVERAM, ESTÃO OU ESTARÃO PRESENTES EM NOSSAS VIDAS,
Davi era apenas um jovem, tido inapto para a batalha e a guerra; foi exatamente ele que enfrentou o gigante que amedrontava a todos.
Assim também são os gigantes que nos amedrontam em nossa vida. Eles estão ai à espreita. Estão onde estamos, independente de nossa idade, tamanho, sexo, formação ou status social.
Nossos filhos se defrontam com eles: a rejeição, o abandono, a inversão de valores ou valores deformados que lhes ensinamos.
Nossos adolescentes e jovens enfrentam esses gigantes: gigantes construídos pela ausência dos pais (gerando adolescentes e jovens inseguros, imaturos emocionalmente).
São gigantes da insegurança emocional, do fracasso, da vingança, do remorso.
São gigantes construídos na mente e no coração de nossas jovens que ao verem a frustração e desgosto constante manifesto nos conflitos intermináveis dentro de casa, e traduzidos em traições, mentiras, vinganças no relacionamento de suas mães com aquele que chamam “marido”, sentem-se desiludidas para viver um relacionamento com um homem, optando pelo descompromisso, ante o privilégio de viver a experiência de “ser e construir uma família”.
São os gigantes construídos na mente e no coração de nossos jovens que ante a falta de arquétipo paterno, e referenciais saudáveis de hombridade, de valores e compromisso com o “ser e construir uma família”, diante dos desafios e pressões, vêem-se fracos, acovardados, buscando nas baladas e na pegação a distração desejada, sentindo-se por um instante, seguros e/ou anestesiados.
Nossos homens e mulheres enfrentam esses gigantes: eles não carregam espadas e escudos, mas vestem-se de inseguranças, da possibilidade da perda do emprego, do abandono do lar, da depressão.
Ele não é um gigante que desfila pelas montanhas de Elá, como Golias, mas pelas salas de nossos escritórios e mesas de reunião, pelo nosso quarto, pela nossa sala. Ele traz a conta que está difícil de pagar; a pressão que você não está suportando mais; expectativas de pessoas que você não consegue agradar; demandas que você não consegue responder.
Ele não o desafia todos os dias com gritos como Golias: “Hoje afronto vocês! Venha um homem lutar comigo!”. Porém transforma-se no gigante da pornografia que você não consegue rejeitar; no passado que você não consegue mexer; no futuro que você não tem forças para encarar.
Talvez o seu gigante seja como aquele diante de Israel que durante 40 dias aproximava-se de manhã e de tarde, tomava posição e os desafiava.
O seu gigante talvez seja a mesma coisa.
Ele vem logo de manhã. Ele aparece à tarde. Ele o incomoda à noite.
Você ouve a voz do seu Golias?
Se tem sido assim, eu gostaria de convidá-lo mais uma vez para a história de Davi – Nós precisamos da história de Davi!
II – TOME UMA ATITUDE DE ALMA
Se os gigantes são inevitáveis, “Faça seu gigante correr ao se deparar com uma alma cheia de Deus” (Max Lucado, em “Derrubando Golias”).
Talvez hoje sua alma esteja inquieta, insegura, amedrontada. Talvez você tenha passado ou esteja passando por uma dificuldade. Talvez uma esperança perdida. Ou um amigo tenha se afastado.
Você visualizava um futuro cheio de glória. Mas, ele agora está ofuscado pelas circunstancias.
Anime-se!
Há uma decisão irrevogável dos céus a seu favor:
“... nem com olhos se viu Deus além de Ti, que trabalha para aquele que nele espera”. (Is 64:4)
“... porque o Senhor irá diante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda”. (Is 52:12)
Davi está diante de seu desafio, de seu gigante, mas ele concentra-se no seu Deus.
Se você concentrar-se em seus gigantes – você tropeçará.
Se você concentrar-se em seu Deus – seus gigantes cairão.
Erga os seus olhos, O Deus que fez de Davi um milagre está pronto para fazer o mesmo com você.
Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
Em Cristo,
Sempre gostei de ler desde muito cedo. Começando com histórias e estórias até ao ponto de ainda muito jovem (na verdade, adolescente) ler obras do tipo “O Discurso do Método” de Descartes. Consumia em leituras, uma diversidade enorme de livros.
Incentivado também pela cultura cristã ouvi, li e aprendi muito das histórias bíblicas. Essas histórias nos fazem viajar na imaginação, como alguns anos atrás nos fez viajar a obra do “Príncipe do Egito” (1998) produzido pela Dreamworks, um clássico sobre a vida de Moisés, vencedor do Oscar de “Melhor Canção Original”.
Mas, nenhuma história me surpreende mais que a história de Davi. Uma história que em meu imaginário infantil ocupava um lugar especial.
Talvez você possa achar tudo isso algo muito distante e surreal para uma sociedade contemporânea, e que o melhor a fazer é, no máximo, considerar isso um instrumento para o entretenimento de nossos filhos pequenos.
Mas, quanto mais caminho os caminhos da vida, mais sentido vejo que tudo isso faz, ao ponto de ser levado a dizer que preciso da história de Davi.
Davi foi chamado de rei, guerreiro, músico, poeta e matador de gigantes, sendo esse último conceito estabelecido por conta de um episódio incrível de sua vida: Seu povo (Israel) estava sendo oprimido por um inimigo antigo (o povo filisteu) e, particularmente um dos soldados filisteus, chamado Golias, desafiava afrontosamente o exército de Israel.
Davi fora enviado por seu pai ao campo de batalha para ver como estavam seus irmãos mais velhos e levar-lhes alguns pães. Chegando lá, defrontando-se com aquele cenário, dispõe aquele jovem adolescente a lutar contra o gigante filisteu. Seus irmãos o acham presunçoso e louco. O rei o acha despreparado e imaturo. No entanto, ele parte decidido para a batalha, e contra o medo de todos, encarando o inimigo sob a ótica de sua fé, Davi enfrenta o seu gigante.
Precisamos e podemos aprender com a história de Davi:
I – OS DESAFIOS E CONFRONTOS ESTIVERAM, ESTÃO OU ESTARÃO PRESENTES EM NOSSAS VIDAS,
Davi era apenas um jovem, tido inapto para a batalha e a guerra; foi exatamente ele que enfrentou o gigante que amedrontava a todos.
Assim também são os gigantes que nos amedrontam em nossa vida. Eles estão ai à espreita. Estão onde estamos, independente de nossa idade, tamanho, sexo, formação ou status social.
Nossos filhos se defrontam com eles: a rejeição, o abandono, a inversão de valores ou valores deformados que lhes ensinamos.
Nossos adolescentes e jovens enfrentam esses gigantes: gigantes construídos pela ausência dos pais (gerando adolescentes e jovens inseguros, imaturos emocionalmente).
São gigantes da insegurança emocional, do fracasso, da vingança, do remorso.
São gigantes construídos na mente e no coração de nossas jovens que ao verem a frustração e desgosto constante manifesto nos conflitos intermináveis dentro de casa, e traduzidos em traições, mentiras, vinganças no relacionamento de suas mães com aquele que chamam “marido”, sentem-se desiludidas para viver um relacionamento com um homem, optando pelo descompromisso, ante o privilégio de viver a experiência de “ser e construir uma família”.
São os gigantes construídos na mente e no coração de nossos jovens que ante a falta de arquétipo paterno, e referenciais saudáveis de hombridade, de valores e compromisso com o “ser e construir uma família”, diante dos desafios e pressões, vêem-se fracos, acovardados, buscando nas baladas e na pegação a distração desejada, sentindo-se por um instante, seguros e/ou anestesiados.
Nossos homens e mulheres enfrentam esses gigantes: eles não carregam espadas e escudos, mas vestem-se de inseguranças, da possibilidade da perda do emprego, do abandono do lar, da depressão.
Ele não é um gigante que desfila pelas montanhas de Elá, como Golias, mas pelas salas de nossos escritórios e mesas de reunião, pelo nosso quarto, pela nossa sala. Ele traz a conta que está difícil de pagar; a pressão que você não está suportando mais; expectativas de pessoas que você não consegue agradar; demandas que você não consegue responder.
Ele não o desafia todos os dias com gritos como Golias: “Hoje afronto vocês! Venha um homem lutar comigo!”. Porém transforma-se no gigante da pornografia que você não consegue rejeitar; no passado que você não consegue mexer; no futuro que você não tem forças para encarar.
Talvez o seu gigante seja como aquele diante de Israel que durante 40 dias aproximava-se de manhã e de tarde, tomava posição e os desafiava.
O seu gigante talvez seja a mesma coisa.
Ele vem logo de manhã. Ele aparece à tarde. Ele o incomoda à noite.
Você ouve a voz do seu Golias?
Se tem sido assim, eu gostaria de convidá-lo mais uma vez para a história de Davi – Nós precisamos da história de Davi!
II – TOME UMA ATITUDE DE ALMA
Se os gigantes são inevitáveis, “Faça seu gigante correr ao se deparar com uma alma cheia de Deus” (Max Lucado, em “Derrubando Golias”).
Talvez hoje sua alma esteja inquieta, insegura, amedrontada. Talvez você tenha passado ou esteja passando por uma dificuldade. Talvez uma esperança perdida. Ou um amigo tenha se afastado.
Você visualizava um futuro cheio de glória. Mas, ele agora está ofuscado pelas circunstancias.
Anime-se!
Há uma decisão irrevogável dos céus a seu favor:
“... nem com olhos se viu Deus além de Ti, que trabalha para aquele que nele espera”. (Is 64:4)
“... porque o Senhor irá diante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda”. (Is 52:12)
Davi está diante de seu desafio, de seu gigante, mas ele concentra-se no seu Deus.
Se você concentrar-se em seus gigantes – você tropeçará.
Se você concentrar-se em seu Deus – seus gigantes cairão.
Erga os seus olhos, O Deus que fez de Davi um milagre está pronto para fazer o mesmo com você.
Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
Em Cristo,
Pr. Hilder C Stutz
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