
Lembro-me de uma pessoa que marcou a história como servo de Deus: Martin Luther King. Na sua época ele vivia num regime de segregação racial violento. As pessoas de uma igreja cunharam um nome para ele: "Martin Lúcifer Negão". Incansáveis pressões atacavam Martin Luther King de todos os lados. Ele enfrentou ameaças de morte tanto de segregacionistas quanto do FBI. Uma bomba explodiu em sua casa. Igrejas de negros eram incendiadas todas as semanas nos Estados do Sul. Seus voluntários eram ameaçados, espancados e presos, e alguns deles estavam morrendo. Era comum a Conferência de Liderança Cristã do Sul deixar de pagar seu salário, e um de seus mais eficientes levantadores de fundos era um dos conselheiros que o presidente Kennedy fora obrigado a demitir. Edições do Atlanta Journal e do New York Times condenavam seus atos (YANCEY, 2004, p. 25). Ele não ficou parado e inerte diante das injustiças que o povo cometia em relação à segregação. Ele dizia ao seu rebanho:
"O cristianismo tem sempre insistido que a cruz que carregamos precede a coroa que usaremos. Para ser cristão, alguém precisa tomar sua cruz, com todas as dificuldades, agonias e tensões que ela contém e carregá-la até que deixe sua marca em nós e nos redima, levando-nos por um caminho ainda mais excelente que só se encontra por meio do sofrimento" (YANCEY, 2004, p. 32).
O seu discurso foi: “I have a dream” (28/8/1963). Ele tinha o sonho de ver a violência banida no seu país e lutou para isto. Ele tinha o sonho de ver brancos e negros cultuando ao Senhor juntos. Ele não foi passivo diante das injustiças da sua época, mas uma poderosa voz de Deus pela transformação social da sua época. Hoje da mesma forma Deus chama a Igreja para ter uma participação mais ativa na transformação da sociedade com a prática da justiça do Reino. Precisamos lutar pela justiça porque Jesus mesmo disse: Se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos céus (Mateus 5.20). Praticamos a justiça de Deus quando não temos inanição espiritual para com o perdão aos irmãos, a lealdade para com a esposa, a prática da verdade para com todos. A busca pela paz com os maus e perversos (como foi o caso de M. L. king). Através do amor para os inimigos e a ajuda para com os necessitados. A oração e jejum diante das problemáticas do nosso país.
Paulo afirma: Todavia, não foi isso que vocês aprenderam de Cristo. De fato, vocês ouviram falar dele, e nele foram ensinados de acordo com a verdade que está em Jesus. Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade (Ef. 4.20-24).
Como saber se temos realmente fome e sede de justiça?
Quando sentimos uma dor constante de sempre estar em falta no que diz respeito ao caminho da justiça. Porque a Bíblia diz que não há quem faça o bem, não há um justo sequer. Quando temos um apetite profundo pelas Escrituras como Jeremias que dizia que quando achou as palavras de Deus, logo as comeu (Jr. 15.16).
Como expressa o Dr. Lloyd-Jones:
"O cristianismo tem sempre insistido que a cruz que carregamos precede a coroa que usaremos. Para ser cristão, alguém precisa tomar sua cruz, com todas as dificuldades, agonias e tensões que ela contém e carregá-la até que deixe sua marca em nós e nos redima, levando-nos por um caminho ainda mais excelente que só se encontra por meio do sofrimento" (YANCEY, 2004, p. 32).
O seu discurso foi: “I have a dream” (28/8/1963). Ele tinha o sonho de ver a violência banida no seu país e lutou para isto. Ele tinha o sonho de ver brancos e negros cultuando ao Senhor juntos. Ele não foi passivo diante das injustiças da sua época, mas uma poderosa voz de Deus pela transformação social da sua época. Hoje da mesma forma Deus chama a Igreja para ter uma participação mais ativa na transformação da sociedade com a prática da justiça do Reino. Precisamos lutar pela justiça porque Jesus mesmo disse: Se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos céus (Mateus 5.20). Praticamos a justiça de Deus quando não temos inanição espiritual para com o perdão aos irmãos, a lealdade para com a esposa, a prática da verdade para com todos. A busca pela paz com os maus e perversos (como foi o caso de M. L. king). Através do amor para os inimigos e a ajuda para com os necessitados. A oração e jejum diante das problemáticas do nosso país.
Paulo afirma: Todavia, não foi isso que vocês aprenderam de Cristo. De fato, vocês ouviram falar dele, e nele foram ensinados de acordo com a verdade que está em Jesus. Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade (Ef. 4.20-24).
Como saber se temos realmente fome e sede de justiça?
Quando sentimos uma dor constante de sempre estar em falta no que diz respeito ao caminho da justiça. Porque a Bíblia diz que não há quem faça o bem, não há um justo sequer. Quando temos um apetite profundo pelas Escrituras como Jeremias que dizia que quando achou as palavras de Deus, logo as comeu (Jr. 15.16).
Como expressa o Dr. Lloyd-Jones:
“O primeiro teste a ser aplicado para sabermos se temos realmente fome e sede de justiça é se percebemos o quanto é falsa a nossa própria justiça. Esta é uma ótima indicação de que realmente temos fome e sede de justiça. Ninguém pode criar pessoalmente a justiça. O segundo teste a ser aplicado é reconhecermos que a justiça vem da parte de Deus para o nosso coração e vida” (JONES, Fiel, 1999, pp. 80-83).
Encerro citando um texto que mexe demais com o nosso coração. O texto é o de Isaías 58.6-11. Transcrevo os versículos 6 a 11 na forma afirmativa direta porque nos causa maior impacto: O jejum que eu prefiro é este: desatar os laços provenientes da maldade, desamarrar as correias do jugo, dar liberdade aos que estavam curvados, em suma, despedaçar todos os jugos. É partilhar o teu pão com o faminto. E ainda: os pobres sem abrigo, tu os albergarás. Se vires alguém nu, cobri-lo-ás: diante daquele que é a tua própria carne, não te recusarás. Então, tua luz despontará como a aurora e o teu restabelecimento se realizará bem depressa. Tua justiça caminhará diante de ti. E a glória do Senhor será a tua retaguarda. Então, tu clamarás e o Senhor responderá, tu chamarás e ele dirá: Aqui estou! Se eliminares de tua casa o jugo, o dedo acusador, a palavra maléfica, se cederes ao faminto o teu próprio bocado, tua luz se levantará nas trevas, tua escuridão será como o meio-dia. Sem cessar o Senhor te guiará.
Encerro citando um texto que mexe demais com o nosso coração. O texto é o de Isaías 58.6-11. Transcrevo os versículos 6 a 11 na forma afirmativa direta porque nos causa maior impacto: O jejum que eu prefiro é este: desatar os laços provenientes da maldade, desamarrar as correias do jugo, dar liberdade aos que estavam curvados, em suma, despedaçar todos os jugos. É partilhar o teu pão com o faminto. E ainda: os pobres sem abrigo, tu os albergarás. Se vires alguém nu, cobri-lo-ás: diante daquele que é a tua própria carne, não te recusarás. Então, tua luz despontará como a aurora e o teu restabelecimento se realizará bem depressa. Tua justiça caminhará diante de ti. E a glória do Senhor será a tua retaguarda. Então, tu clamarás e o Senhor responderá, tu chamarás e ele dirá: Aqui estou! Se eliminares de tua casa o jugo, o dedo acusador, a palavra maléfica, se cederes ao faminto o teu próprio bocado, tua luz se levantará nas trevas, tua escuridão será como o meio-dia. Sem cessar o Senhor te guiará.
Alcindo Almeida
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