sexta-feira, 30 de maio de 2008

Na hora da dor confiemos no Pai Celestial


- Texto para reflexão: Em me vindo o temor, hei de confiar em ti (Salmo 56.3).

Nesta semana um amigo perdeu a sua esposa por causa de uma doença que tem acometido muitas pessoas que amamos: câncer. Alguns meses atrás um amigo pastor partiu com um tumor cerebral. Ele era extremamente inteligente, era mestre em Teologia Sistemática e doutor em Filosofia pelo Seminário Calvin. Este amigo esteve à frente do pensamento teológico da nossa igreja brasileira. Mas, quando foi acometido pela enfermidade, esteve durante um ano e alguns meses num leito totalmente dependente de Deus. E sempre dizia para mim que nunca imaginou estar numa situação desta. E um dia na U.T.I. do Hospital do Câncer em São Paulo, ele me disse: Estou com muita debilitação, estou sem forças físicas, mas confio no Senhor Jesus. Confio inteiramente na sua graça.
Estas são palavras de quem aprendeu a caminhar com Deus mesmo no meio da dor. São palavras de quem sabe quem Deus é. São palavras de quem aprendeu o que significa se refugiar em Deus e depender inteiramente do cuidado precioso do Pai.
Davi sabendo da sua segurança no Pai, mesmo na hora da dor, ele nos convida também a confiar em Deus Pai. Ele diz que em meio ao temor, medo, aflição da vida, ele confiaria em Deus. Ele entregaria a sua vida e o seu coração totalmente nas mãos do Pai.
O convite deste Salmo é para que façamos o mesmo que Davi. Aprendamos a confiar no Senhor na hora da dor. Esta hora virá para todos: jovens, adultos, idosos, crianças, pobres e também ricos. E o segredo para enfrentar esta hora de dor, angústia e padecimento é confiar de maneira profunda naquele que nos conhece, naquele que nos criou e naquele que conhece de maneira absoluta toda a nossa estrutura.
Quando vier a dor como veio para este amigo que partiu e outro que perdeu a sua esposa, confie profundamente no criador. E você saberá o que significa experimentar a dependência total nos braços eternos do Pai.


Alcindo Almeida
IGREJA PRESBITERIANA DE PIRITUBA

terça-feira, 27 de maio de 2008

Deus é o melhor e o maior prazer do seu povo


- Texto para Reflexão: Senhor Deus dos exércitos, escuta a minha oração; inclina os ouvidos, ó Deus de Jacó! Olha, ó Deus, escudo nosso, e contempla o rosto do teu ungido. Porque vale mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da perversidade. Porquanto o Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na retidão. Ó Senhor dos exércitos, bem-aventurado o homem que em ti põe a sua confiança (Salmo 84.8-12).

Os filhos de Coré oram no versículo 8 ao Deus de Jacó e pedem socorro a ele não a outro ser. Eles dizem no versículo 9 que Deus é o escudo deles. E no versículo 10 dizem algo extraordinário: Vale mais um dia em teus átrios, do que mil ou milhares (como é a tradução deste versículo) em outro lugar. Preferiria estar no umbral da casa do meu Deus, do que habitar nas tendas do ímpio.
Isto combina com o contexto da vida dos filhos de Coré, os quais cuidavam das portas do Templo mesmo. Para eles Deus era tão importante que bastava servi-lo ali mesmo, um só dia, do que habitar em outra parte pelo tempo todo. Para eles era muito mais importante estar nos átrios da casa de Deus do que habitar, do que ter comunhão com os ímpios.
No versículo 11 eles dizem o porquê de terem este desejo para com Deus. Porque Deus era um sol e escudo. Porque o Senhor dava graça e glória e não negava bem algum para aqueles que viviam em retidão, em santidade de vida diante dele.
Olhem só! Eles disseram que Deus era sol e escudo. O sol traz vida, claridade, conforto e alegria para nós todas as manhãs. O escudo numa guerra nos protege de sermos atingidos pelo inimigo.
Deus é o nosso sol aquele que em Jesus nos trouxe vida, alegria, refrigério. Ele é o nosso escudo, pois, em Jesus ele nos livrou do diabo, ele nos livra hoje em todos os momentos das astúcias de Satanás. Isso tudo acontece exatamente por causa da sua graça e glória para conosco. Ele nos deu como o seu povo a graça e a glória de sermos filhos seus. Esta dádiva não é para todos! Esta dádiva é só para o seu povo. Por isso, ele requer que vivamos em retidão, pois, só assim, ele não negará bem algum para nós.
Graça é Deus dar aquilo que não merecemos, ou seja, a salvação. Deus fez isto conosco, ele nos deu a salvação em Cristo Jesus. Portanto, agora temos que pedir a ele para que nos ajude a ter uma vida correta. Esta é uma questão seríssima para que a casa de Deus ande bem. Para que nela tenha alegria, gozo e paz.
Quando não andamos corretamente diante de Deus, o bem se esvai de nós. Jeremias disse: As vossas iniqüidades desviam estas coisas e os vossos pecados afastam de vós o bem (Jer. 5l. 25).
Depois de falarem todas estas coisas, os filhos de Coré encerram o Salmo dizendo novamente que aqueles que põem a confiança em Deus são felizes. Pois, Deus é a melhor e maior riqueza de um homem a quem Deus se manifesta.
Asafe disse o seguinte: A quem eu tenho no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti. A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre (Salmo 73.25-26).
Deus quer que tenhamos retidão na sua casa para que desfrutemos da alegria da comunhão que ele nos dá todo o dia!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Deus nos perdoa diante dos nossos erros na vida


- Texto para reflexão: Não te lembres contra nós das iniqüidades de nossos pais; venha depressa ao nosso encontro a tua compaixão, pois estamos muito abatidos. Ajuda-nos, ó Deus da nossa salvação, pela glória do teu nome; livra-nos, e perdoa os nossos pecados, por amor do teu nome. Por que diriam as nações: Onde está o seu Deus? Torne-se manifesta entre as nações, à nossa vista, a vingança do sangue derramado dos teus servos. Chegue à tua presença o gemido dos presos; segundo a grandeza do teu braço, preserva aqueles que estão condenados à morte. E aos nossos vizinhos, deita-lhes no regaço, setuplicadamente, a injúria com que te injuriaram, Senhor. Assim nós, teu povo ovelhas de teu pasto, te louvaremos eternamente; de geração em geração publicaremos os teus louvores (Salmo 79.8-13).

A grande verdade é que temos pecados terríveis diante de Deus!
A verdade é que entristecemos o nosso querido Deus em muitas mazelas da vida. E no meio de tudo isto algo extraordinário é que só Deus vai no centro do nosso ser e sabe dos nossos erros e pecados cometidos diante dele. Só Deus conhece as coisas mais íntimas do nosso coração. Não podemos ver o que se passa em cada coração, mas Deus sabe muito bem discernir e descobrir o que há no mais profundo de todo o nosso coração. Jeremias disse: Mas tu, ó Senhor, me conheces, tu me vês, e provas o meu coração para contigo (Jr. 12.3).
O Salmo 139.2 diz que ele conhece o nosso assentar e o nosso levantar, de longe ele entende os nossos pensamentos. Deus sabe de todas as ações, e a grande verdade é que nada conseguimos esconder do nosso Deus. Ele sabe absolutamente tudo! Por isso, ele peneira tudo o que ocorre em nossa vida. Ele vai lá nos lugares mais sombrios e secretos do nosso coração e desnuda tudo que se passa lá dentro.
A nossa vida está nas mãos do nosso Deus e como diz Amós 4.13: Porque ele é o que forma os montes e cria o vento e declara ao homem qual é o seu pensamento e o que faz da manhã trevas e pisa os altos da terra, o Senhor o Deus dos Exércitos é o seu nome. Nada está obscuro diante dele, pois, ele perscruta todo o nosso coração.
Pelo fato de Deus ser onisciente, onipresente e onipotente, o desejo do salmista é o de pedir a Deus que perdoe a iniqüidade passada. Para que Deus seja misericordioso no tratamento para com o seu povo. Ele implora para que Deus não se lembre das iniqüidades do povo dele. E pede para que Deus venha depressa ao encontro do povo com a sua compaixão, porque o povo estava muito abatido.
Vejamos os pedidos do povo:

· Ajuda-nos, ó Deus da nossa salvação pela glória do teu nome:
Quem é que consegue sobreviver sem a ajuda de Deus? Quem prevalece na vida sem a direção do criador? Quem caminha sem o perdão e a salvação do Senhor Deus? Não dá para viver nesta terra sem a ajuda de Deus. Por isso, igualmente ao povo de Israel só podemos pedir o socorro e a ajuda do grande Deus de Israel. A Bíblia diz no livro de II Cron.14.11: E Asa clamou ao Senhor seu Deus, dizendo: Ó Senhor, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força. Acuda-nos, pois, o Senhor nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidão. Ó Senhor, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem. Diz também no livro de II Cron. 32.8: Com ele está um braço de carne, mas conosco o Senhor nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear por nós. E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá. Jó 26.2 afirma: Como tens ajudado ao que não tem força e sustentado o braço que não tem vigor! No Salmo 27.9 Davi disse: Não escondas de mim o teu rosto, não rejeites com ira o teu servo, tu que tens sido a minha ajuda. Não me enjeites nem me desampares, ó Deus da minha salvação.

· Livra-nos e perdoa os nossos pecados por amor do teu nome:
O pedido é de perdão dos pecados por amor do nome do Senhor. Se Deus não nos livrar e não nos perdoar, é evidente que não teremos consolo nenhum na vida. Por isso, o salmista implora que o Senhor faça isso. Temos que pedir perdão todos os dias da nossa vida. Temos de pedir para que Deus nos perdoe e nos limpe dos pecados por amor do nome dele.

· Chegue à tua presença o gemido dos presos segundo a grandeza do teu braço:
O pedido era para o Senhor cuidasse do gemido dos necessitados que estavam presos. Na época alguns estavam presos mesmo dentro das fronteiras da Assíria e da Caldéia e se tentassem escapar eram mortos na hora (CALVINO, Vol. III, p. 260). O salmista pede a presença segundo a grandeza de Deus e o seu poder para agir em favor desse povo preso.
Ele termina o Salmo dizendo que somos povo e ovelhas do pasto e nos convida a louvar ao Senhor eternamente e também a publicarmos os louvores do Senhor todo o dia.
Que aprendamos a fazer isso sempre na vida!


Alcindo Almeida
IGREJA PRESBITERIANA DE PIRITUBA

sábado, 24 de maio de 2008

Na hora da dor confiemos no Pai Celestial



- Texto para reflexão: Em me vindo o temor, hei de confiar em ti (Salmo 56.3).

Nesta semana um amigo perdeu a sua esposa por causa de uma doença que tem acometido muitas pessoas que amamos: câncer. Alguns meses atrás um amigo pastor partiu com um tumor cerebral. Ele era extremamente inteligente, era mestre em Teologia Sistemática e doutor em Filosofia pelo Seminário Calvin. Este amigo esteve à frente do pensamento teológico da nossa igreja brasileira. Mas, quando foi acometido pela enfermidade, esteve durante um ano e alguns meses num leito totalmente dependente de Deus. E sempre dizia para mim que nunca imaginou estar numa situação desta. E um dia na U.T.I. do Hospital do Câncer em São Paulo, ele me disse: Estou com muita debilitação, estou sem forças físicas, mas confio no Senhor Jesus. Confio inteiramente na sua graça.
Estas são palavras de quem aprendeu a caminhar com Deus mesmo no meio da dor. São palavras de quem sabe quem Deus é. São palavras de quem aprendeu o que significa se refugiar em Deus e depender inteiramente do cuidado precioso do Pai.
Davi sabendo da sua segurança no Pai, mesmo na hora da dor, ele nos convida também a confiar em Deus Pai. Ele diz que em meio ao temor, medo, aflição da vida, ele confiaria em Deus. Ele entregaria a sua vida e o seu coração totalmente nas mãos do Pai.
O convite deste Salmo é para que façamos o mesmo que Davi. Aprendamos a confiar no Senhor na hora da dor. Esta hora virá para todos: jovens, adultos, idosos, crianças, pobres e também ricos. E o segredo para enfrentar esta hora de dor, angústia e padecimento é confiar de maneira profunda naquele que nos conhece, naquele que nos criou e naquele que conhece de maneira absoluta toda a nossa estrutura.
Quando vier a dor como veio para este amigo que partiu e outro que perdeu a sua esposa, confie profundamente no criador. E você saberá o que significa experimentar a dependência total nos braços eternos do Pai.




Alcindo Almeida

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Meus livros já editados....

ALMEIDA, Almeida. Conselhos para uma vida sábia - Reflexões no Livro de Eclesiastes. São Paulo, Edição do autor, 2008. Numa época em que somos desafiados pelo “Senhor Mercado” a levarmos uma vida ‘fast”, vazia de significados e sem tempo para reflexões mais profundas, eis que aparece um pastor, comprometido com Deus, como o seu Reino e a sua justiça, disposto a desafiar uma nação inteira a parar, pensar e ter, sim, uma vida mais sábia. O livro de Eclesiastes, por si só, trata-se de um grande desafio, pois, apesar de ter sido escrito há muito tempo atrás, é absolutamente atual nas suas considerações e conclusões. Salomão trata das questões simples da vida cotidiana até questões mais inexoráveis como a morte. Ele não se intimida e nos coloca contra a parede para que busquemos uma vida com sabedoria e entendamos melhor o sentido dela própria. Contém 232 páginas.

De: R$ 38,00
Por: R$ 29,00

ALMEIDA, Alcindo. Uma fonte para a espiritualidade. São Paulo: Abba Press, 2007. Quantas vezes você já procurou uma palavra de conforto ou esperança para você ou para ajudar um amigo, ou mesmo para pregar na igreja e não encontrou? Nesse mundo estressante em que vivemos é muito comum passarmos por uma situação dessas. Parece que estamos vazios; nossa alma bloqueada e a mente exausta. É nessa hora que esse livro do Pr. Alcindo Almeida faz grande diferença em nossa vida. “Uma fonte para a Espiritualidade” é um verdadeiro guia devocional, com centenas de idéias inspiradas em 84 reflexões bíblicas fáceis de ler e entender mas, profundas em seus significados e na edificação que produzem.
De: R$ 30,00
Por: R$ 25,00

ALMEIDA, Alcindo. Silenciando o coração diante do Pai. São Paulo, Edição do autor, 2007. Silenciando o coração diante do pai. Este é o título do novo livro do pastor Alcindo Almeida. Nele, o autor discorre sobre dois grandes princípios de Deus: como Ele gerencia a nossa vida através de seus propósitos e como nos responsabilizamos como eleitos, em cumprir sua vontade. Para saber mais sobre o livro. “Sinceramente, duvido que alguém leia este livro e não pare para refletir a respeito de como anda, com o que sonha e quais são as motivações e projetos que deveriam comandar e dar razão à sua alma e coração. Isto pelo fato desta obrar tratar exatamente sobre assuntos que têm a ver com a nossa vida prática, com a nossa devoção, com os nossos valores, com a nossa ética e com a nossa santidade.Coisas que devem ser governadas em nossa vida pelo profundo senso de reverência e dependência de Deus que precisamos ter, resgatar e até mesmo desenvolver em nossa caminha cristã” ( Pr. Nélson Gonçalves Abreu Junior).

De: R$ 32,00
Por: R$ 25,00

ALMEIDA, Alcindo. Salmo 23: descanso no pastor da nossa alma. São Paulo: Arte Editorial, 2007. Esta é uma das obras literárias de Alcindo Almeida, autor incansável, cuja produção literária vem crescendo a cada dia. Neste volume, ele apresenta aos seus leitores reflexões sobre um dos salmos mais expressivos e conhecidos das Escrituras Sagradas, o Salmo 23 ou o Salmo do Pastor. A sua abordagem deve ser levada a sério, pois o autor traça paralelos com os sentimentos do autor, o rei Davi, que o escreveu a cerca de três mil anos, e suas implicações e aplicações para o homem moderno. O Pr. Alcindo estudou a fundo a matéria deste livro e assim pode apresentar argumentos sólidos e uma farta bibliografia. Além disso, um guia de estudos no final de cada capítulo poderá se desdobrar em diversas aplicações em classes ou em grupos de estudos, ou mesmo para revisão pessoal. Certamente a leitura de Salmo 23, descanso no pastor da nossa alma acrescenta um renovado interesse à leitura e a reflexão sobre o Salmo 23.
De: R$ 20,90
Por: R$ 17,00

ALMEIDA, Alcindo. Senhor, cura a minha alma!. São Paulo: Abba Press, 2005. Em seu livro "Senhor, Cura a Minha Alma!", Alcindo oferece ao leitor o acolhimento e a esperança que vem do Senhor. Todos nós - em nossa história de vida - passamos por momentos de aflição, mágos, desapontamento, dores e amarguras. Alguns de nós passam ainda por sofrimentos indescritíveis e incompreensíveis. Mas, de uma maneira sobrenatural e amorosa, Deus os acompanha na travessia do sofrimento - mesmo que nem sempre se veja dessa maneira - e os coloca a salvo em lugar seguro.


De: R$ 29,90
Por: R$ 24,00

ALMEIDA, Alcindo. O Caminho da verdadeira sabedoria. Rio de Janeiro: Proclama, 2004. O livro fala sobre a prática na sabedoria tendo como base os ensinamentos de Tiago. Quanto mais próximos de Deus, mais distantes ficamos do pecado e expostos às tentações da nossa carne. Essa frase dá uma idéia do conteúdo de O caminho da verdadeira sabedoria, do escritor e reverendo Alcindo Almeida. A obra é na verdade um grande estudo aplicativo ao livro de Tiago. E é utilizando as verdades contidas neste livro do Novo Testamento que Almeida fala de questões como: resistência na aprovação, a busca da sabedoria, promessas divinas, ética, graça e conselhos para o dia-a-dia. “Precisamos andar na verdade de Deus, precisamos desta graça na vida para que sejamos moldados por Deus nas aprovações e, assim, cada vez mais vamos fugindo do mal como quem foge de uma peste”, escreve o autor. Ele também aborda um assunto até hoje contemporâneo, a discriminação. “Tiago diz não para essa separação, para essa acepção de pessoas”, ensina. O caminho da verdadeira sabedoria é um desvendar desta carta escrita há centenas de anos, mas que ainda é tão atual no dia-a-dia do cristão. Contém 101 páginas.

De: R$ 18,00
Por R$ 12,00

ALMEIDA, Alcindo. A essência da vida cristã. Londrina-Pr.: Aleluia, 2004. Reflexões sobre a Primeira Epístola de João. Prefaciado pelo Dr. Augustus Nicodemus Lopes. Que riquezas de ensinos aprendemos com I João, Carta que nos impulsiona a viver de maneira obediente e sincera diante do Pai. Você vai descobrir o perdão profundo que temos nele. E também ser motivado a amar o próximo como Cristo nos amou. Sua vida cristã terá sentido quando aprender a viver sob a dependência total da vontade soberana do Pai.

De: R$ 20,00
Por: R$ 16,00 (direto na Editora)....

Você pode adquirir estes livros nos fones: (011) - 3904-0183 ou 3904-4340.
Falar com Rosangela Matteus ou Erika.

QUEM É VOCÊ? DIGA LOGO, EU QUERO SABER.


- Texto para reflexão: Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes (Ecl. 9.8).

Alguém já disse que o melhor negócio do mundo seria comprar-nos pelo que realmente valemos e vender-nos pelo que achamos que valemos.
Chico Buarque cantou em uma canção “Noite dos Mascarados” (1966): “Quem é você? Diga logo, eu quero saber”.
“A natureza humana parece nos dotar da habilidade de formular conceitos sobe todas as pessoas do mundo – exceto nós mesmos”. John Maxwell
Parece que há em nós um instinto de auto-preservação, de fuga, de defesa ou mesmo uma tentativa de esconder-se de si mesmo.
A verdade é que, numa sociedade tão complexa como a nossa, onde não conhecemos as pessoas que nos rodeiam, onde somos estranhos dentro de nossos próprios lares, onde os relacionamentos sofrem com a perda de padrões e valores, onde o culto ao individualismo, a busca pela realização pessoal e a satisfação imposta pelo consumismo são tão acentuadamente estimuladas, parece fácil ser movido a reforçar essa fuga de nós mesmos.
Mas, quem é você?
Gostaria de fazer a você três sugestões que poderiam ajudá-lo a responder a essa pergunta:

I – APRENDA A OLHAR-SE DE FORMA REALISTA.
Digo isto porque creio que falta-nos uma visão realista de nós mesmos. Temos dificuldade de olhar-nos no espelho, para dentro de nós mesmos, e isso, só faz aumentar a dificuldade de compreender nossas próprias dificuldades pessoais.
É muito fácil julgar os outros, estabelecer valor de juízo, quando, na verdade, a primeira pessoa que deveríamos avaliar seríamos nós mesmos. Por não o fazer, tornamo-nos mais críticos em relação aos outros e mais complacentes ou misericordiosos conosco mesmo. Em outras palavras, julgamos os outros por suas ações, mas a nós mesmos por nossas intenções.
Diz um provérbio chinês: “Quando você vir um homem bom pense em imitá-lo; quando vir um homem mau, olhe para dentro de si e analise seu coração”.

II – ASSUMA RESPONSABILIDADE SOBRE VOCÊ,
Quando aprendemos a olhar para nós de maneira realista. Quando aprendemos a aceitar o comum, a viver a realidade de quem somos, começamos a dar os primeiros passos em direção ao crescimento pessoal mais verdadeiro e saudável.
Muitos, inclusive nós mesmos, tantas vezes optamos por elaborar ou criar justificativas para nossas escolhas equivocadas, nossos erros, nossos fracassos, em vez de assumirmos nossa falibilidade.
Somos responsáveis por nossas escolhas.
John Wooden escreveu: “Há sempre uma escolha a se fazer em tudo na vida. Portanto, tenha em mente que, no fim, a escolha que você faz determina quem você é”.
A romancista J.K.Rowling afirmou: “Mais do que nossas habilidades, são nossas escolhas que mostram quem somos de fato”.
Não adianta dizer que temos certas crenças. Que possuímos alguns valores relevantes. Que podemos agir de maneira tal ou tal. São nossas escolhas que revelam quem somos de fato. Ou, em outras palavras, se você deseja saber quem é uma pessoa, não consulte seu currículo; não ouça o que ele diz simplesmente. Veja que escolhas ela faz.

III – NOS MOMENTOS DE DEFINIÇÃO E DE TOMADA DE DECISÕES, QUEM IRÁ APARECER SERÁ QUEM DE FATO VOCE É. NÃO O QUE SUPÕE SER.
Quando essas decisões acontecem em momentos de glória, como uma conquista de um emprego, uma promoção, uma formatura, um casamento, um filho que chega, etc, isso é prazeroso.
Mas, quando temos que lidar com um fracasso pessoal, profissional, relacional. Quando temos que manter princípios que sabemos corretos. Quando temos que enfrentar algum tipo de sofrimento. Quando temos que perdoar alguém. Quando temos que tomar uma decisão difícil ou fazer uma escolha desagradável, é aí que vamos revelar quem realmente somos.
Normalmente, no dia-a-dia podemos usar máscaras e esconder quem verdadeiramente somos. Mas, nos momentos de definição, é quem somos de verdade que irá aparecer. Nesses momentos nosso caráter será revelado.
Alguém escreveu de forma sábia sobre esse terrível perigo:
“Fiz de mim o que não soube.
E o que poderia fazer de mim não o fiz.
A roupa que vesti não era minha.
Conheceram-me, logo, por quem não era.
Não desmenti e perdi-me...
Quando quis tirar a máscara estava pregada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho, já tinha envelhecido”
Por isso o sábio Salomão nos ensina:
“Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes...”.Eclesiastes de Salomão 9:8a

Que Deus o abençoe na descoberta de quem você é.
Se você buscá-Lo, não só vão realizar-se nessa busca, como vai compreender-se mais e melhor.
Em creia nisso!
Em Cristo,


Rev Hilder C Stutz


quinta-feira, 22 de maio de 2008

O VELHO LENHADOR.....


O que vale mais? A força da Juventude ou a experiência do Idoso? Como você está em seu trabalho, em sua empresa, em sua família, em sua igreja?
Esta história nos mostra a importância da humildade de reconhecermos e aceitarmos, as lições que Deus nos outorga, com a experiência.
Deus abençoe a sua vida e de sua família. Bom final de semana, na presença Dele.
Conta-se que um jovem lenhador ficara impressionado com a eficácia e rapidez com que um velho e experiente lenhador da região onde morava, cortava e empilhava madeiras das árvores que cortava. O jovem o admirava, e o seu desejo permanente era de, um dia, tornar-se tão bom, senão melhor, que aquele velho homem, no ofício de cortar madeira. Certo dia, o rapaz resolveu procurar o velho lenhador, no propósito de aprender com quem mais sabia. Enfim ele poderia tornar-se o melhor lenhador que aquela cidade já tinha ouvido falar. Passados apenas alguns dias daquele aprendizado, o jovem e forte lenhador, achava que já sabia tudo, e que aquele senhor, um velho e cansado lenhador, não era tão bom assim quanto falavam. Impetuoso, afrontou o velho lenhador, desafiando-o para uma disputa: em um dia de trabalho, quem cortaria mais árvores. O experiente lenhador aceitou, sabendo que seria uma oportunidade para uma lição ao jovem arrogante.
Os dois decidiriam quem seria o melhor. A multidão os acompanhava com muito interesse. De um lado, o jovem, forte, robusto e incansável, mantinha-se firme, cortando as suas árvores sem parar. Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho, silencioso, tranqüilo, também firme e sem demonstrar nenhum cansaço. Num dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho lenhador, e qual não foi a sua surpresa, ao vê-lo sentado.
O jovem sorriu e pensou: Além de velho e cansado, está ficando tolo. Por acaso não sabe ele que estamos numa disputa? Assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar, sem descansar um minuto. Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois, e os representantes da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição. Para a admiração de todos, foi constatado que o velho havia cortado quase duas vezes mais árvores que o jovem desafiante. O jovem desafiante, espantado e irritado, ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para cortar tantas árvores, se, uma ou duas vezes que parara para olhar, o vira sentado e tranqüilo. Ele, ao contrário, não havia para ou descansado nenhuma vez. O velho, sabiamente, lhe respondeu: "Todas as vezes que você me via assentado, eu não estava simplesmente parado, descansando. Eu estava amolando o meu machado!"
O que a história está nos dizendo? Qual a lição que podemos tirar deste Conto?
Sem dúvida que a experiência, aliada à força da Juventude, vencerão todas as batalhas, desta vida, com a presença do Deus Vivo e Verdadeiro. Certamente que, com um machado mais afiado, o poder de corte do velho lenhador era muito superior ao jovem. Este, embora mais vigoroso na força, certamente não percebeu que, com o tempo, seu machado perdia o fio, e com isso perdia a eficácia. Quando chegamos em determinadas épocas de nossas vidas, como o fim de mais uma semana de trabalho, de esforço, de empreendimento, esta lição pode ser muito bem aplicada.
É tempo de amolar o machado! Embora achemos que não possamos parar, que o tempo é dinheiro, que vamos ficar para trás, perceberemos, na prática, que se não pararmos para amolar o machado, de tempos em tempos, não conseguiremos êxito.
Amolar o machado não é apenas descansar o corpo, é também refletir, avaliar, limpar a mente e reorganizar o nosso íntimo.
Amolar o machado é raciocinar, usar da inteligência para descobrir se estamos usando nossas forças da melhor forma possível. Assim guardemos algum tempo para essas práticas realmente necessárias, e veremos, mais tarde, que nosso machado poderá cortar as árvores com muito mais eficiência.
É tempo de amolar o machado. É tempo de ler a Palavra de Deus e meditar nela dia e noite. É tempo de estar preparado para esta longa estrada da vida.
É tempo de orar e buscar ao Senhor Deus.

Anderson (Margeon)
Texto Adaptado - BE 100 – NMBJ

Deus nos prova e nos refina como se refina a prata

- Texto para reflexão: Pois tu, ó Deus, nos tens provado; tens nos refinado como se refina a prata (Salmo 66.10).
Sem dúvida este é um grande feito que Deus faz em nós.
Provar significa: submeter a prova, ensaiar; padecer; experimentar.
Refinar significa:
levar ao estado fino, sem misturas ou puro; tirar impuridades; separar de matéria estranha; purificar.
Vejam que Deus tanto nos experimenta como nos purifica, nos torna cada vez mais puros diante dele. E quando se fala em refinar aqui no texto é a idéia de Deus nos expurgar dos nossos pecados, como a escória pelo fogo. No processo a escória é expelida da prata e fica limpa. Assim é conosco, Deus nos prova em sua paciência e é como o fogo severo para que sejamos tratados no nosso caráter. Para que a sujeira saia da nossa vida e nos tornemos a cada dia mais puros e santos diante dele. Esta é uma obra maravilhosa do criador em nós.
O texto encerra com a frase: Como refina a prata. Este é o desejo de Deus para a nossa vida espiritual, ele nos trata todo o dia para nos apresentar diante dele sem ruga e sem mancha.
Deus nos prova para que ele quebre o nosso orgulho. Ele nos refina para que nos tornemos pessoas mais sensíveis e dependentes da graça dele. Deus nos refina para que vejamos o quanto somos limitados e incapazes de andar sozinhos.
Ele usa para este processo o sofrimento. Paulo cria que o sofrimento fazia parte da vida do cristão fiel, ele investigou por que isso acontecia. Sua própria experiência de sofrimento o levou a uma dependência profunda de Deus. Por exemplo, ele aprendeu que Deus usa o sofrimento para nos desmamar da autoconfiança e nos fazer depender exclusivamente dele. Depois de sofrer na Ásia Menor ele diz: Não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós e sim no Deus que ressuscita os mortos (II Cor. 1.8-9).
Este é o propósito de Deus quando ele nos prova e nos refina no meio de todo sofrimento humano. Ele quer que nós dependamos mais dele e não de nós mesmos. Como afirma John Piper em seu livro Em busca de Deus - a plenitude da alegria cristã.

“Jamais ouvi alguém dizer: As lições verdadeiramente profundas da vida aprendi-as em tempos de tranqüilidade e conforto. Mas ouvi santos fortes dizerem: Todo avanço importante que já obtive em termos de compreender a profundidade do amor de Deus e de crescer profundamente com ele veio pelo sofrimento. Samuel Rutherford disse que quando foi lançado nos porões da aflição, lembrou que o grande Rei sempre guardava seu vinho ali. Charles Spurgeon disse que aqueles que mergulham no mar da aflição trazem pérolas raras para cima” (PIPER, Shedd, 2008, p.137).

Ele nos prova e faz este refinar para que glorifiquemos o seu nome sempre. A pérola de maior valor é a glória de Cristo na nossa vida. Por isso, Paulo mostra que em nosso sofrimento, a glória da graça todo-suficiente de Cristo é exaltada.
Neste processo todo de prova e do refinar Cristo nos diz a mesma palavra dita ao seu apóstolo que sofria: A minha graça te basta, porque o [meu] poder se aperfeiçoa na fraqueza. E Paulo então respondeu a isso: Portanto, eu me sinto mais alegre ainda por estar orgulhoso pelas minhas fraquezas, para assim ter a proteção do poder de Cristo em mim. Alegro-me com essas fraquezas, insultos, necessidades, perseguições e dificuldades por causa de Cristo. Porque, quando estou fraco, aí sim é que sou forte (II Cor. 12.9-10).
A prova e o refinar de Deus produz marcas da graça dele em nós e também ilumina em nosso proprio rosto o brilho da glória do Senhor.
Alcindo Almeida

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Ajudemos os outros a subirem o elevador da vida

Há uma canção de Leonardo Gonçalves chamada: Getsemâni. A letra afirma:

“No Getsêmani foi que meu Jesus orou, se entregando ao Pai mais uma vez. Logo vieram pessoas para o levar. Para a maior das provações. Ele tanto amou, tudo suportou. Ele carregou a nossa cruz. Ver os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer. Naqueles momentos de dor. Ver o mestre a chorar e foi por você. Que ele mostrou tanto amor”.

As pessoas que não percebem o quanto Deus nos amou em Cristo Jesus, e nos colocou no elevador da graça e da eternidade, não entendem o que significa misericórdia para com os outros. No relacionamento diário com os amigos e pessoas que nos cercam podemos empurrar gente para cima ou para baixo. Empurrando para baixo é gesto de quem não anda na trilha da graça e misericórdia.
Gosto do quanto minha amada mãe me empurrou para cima. Ela cuidou de mim quando estava muito doente. Lembro-me de quando quebraram minha perna na escola. Ela ficou o tempo todo no Hospital. Naquela noite eu sofri muito de dor e ela não pregou o olho. Ficou ali me abraçando e cuidando de mim. Quando iniciei o Colégio, minha mãe trabalhava de empregada doméstica para me ajudar nos estudos. Fazia minha marmita e colocava o pedaço de carne dela para mim e ficava sem comer. Ela sustentou o meu vôo nas alturas. Ela fez o possível para eu subir mais um andar da minha carreira. Hoje só estou com uma perspectiva preciosa na vida porque ela investiu em mim e foi graciosa e teve atos de bondade para comigo.
Há uma história também profunda no filme Os miseráveis. Após cumprir 19 anos de prisão com trabalhos forçados por ter roubado comida, Jean Valjean (Liam Neeson) é acolhido por um gentil bispo (Peter Vaughan), que lhe dá comida e abrigo. Mas, havia tanto rancor na sua alma que no meio da noite, ele rouba a prataria e agride seu benfeitor. Mas, quando Valjean é preso pela polícia com toda aquela prata ele é levado até o bispo, que confirma a história de lhe ter dado a prataria e ainda pergunta por qual motivo ele esqueceu os castiçais, que devem valer pelo menos dois mil francos. Este gesto extremamente nobre do religioso devolve a fé que aquele homem amargurado tinha perdido. Porque o bispo diz a ele: Jean com esta prata eu compro a sua alma. Esta prata será a lembrança de que você agora é um novo homem. Após nove anos ele se torna prefeito e principal empresário em uma pequena cidade.
Há uma citação de uma frase de James Hunter:

“Precisamos uns dos outros, os arrogantes e orgulhosos fingem que não precisam...que piada! Um par de mãos me tirou do útero... outro trocou minhas fraudas, me alimentou, me nutriu, outro ainda me ensinou a ler e escrever. Agora, outros pares de mãos cultivam minha comida, entregam minha correspondência, coletam meu lixo, me fornecem-me eletricidade... um par de mãos cuidará de mim quando eu ficar doente e velho, e me levará de volta a terra quando eu morrer” (HUNTER, 2004, p. 34).

James Hunter diz isto porque ele mesmo percebeu que se concentrou nas tarefas e se descuidou dos relacionamentos (HUNTER, 2004, p. 34). Só podemos exercitar a misericórdia que recebemos do Pai através dos nossos relacionamentos. Tudo na vida gira em torno dos relacionamentos com Deus e com o próximo. Sem uma pessoa não podemos nos conhecer como um ser humano de fato.
A verdade para nós é que de nada vale aprender bem se deixarmos de fazer bem e com a misericórdia do eterno Deus na vida!
Que o Senhor Deus nos dê a sua graça para que pratiquemos este o amor com a misericórdia dele!

Alcindo Almeida

terça-feira, 20 de maio de 2008

Para meditar em II Coríntios....


Quero dizer que li os capítulos 1 a 4 de II Cor. e fiquei extremamente edificado com alguns versículos que compartilho com vocês:

II Cor. 1.3: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação,4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.5 Porque, como as aflições de Cristo transbordam para conosco, assim também por meio de Cristo transborda a nossa consolação.6 Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos;7 e a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação.8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira oprimidos acima das nossas forças, de modo tal que até da vida desesperamos;9 portanto já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos;10 o qual nos livrou de tão horrível morte, e livrará; em quem esperamos que também ainda nos livrará,

II Cor. 1.12: Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e mormente em relação a vós.

II Cor. 1.23. Ora, tomo a Deus por testemunha sobre a minha alma de que é para vos poupar que não fui mais a Corinto;
II Cor. 2. 24: Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas somos cooperadores de vosso gozo; pois pela fé estais firmados. Porque em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho.

II Cor. 2. 14. Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e por meio de nós difunde em todo lugar o cheiro do seu conhecimento;15 porque para Deus somos um aroma de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.16 Para uns, na verdade, cheiro de morte para morte; mas para outros cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?17 Porque nós não somos falsificadores da palavra de Deus, como tantos outros; mas é com sinceridade, é da parte de Deus e na presença do próprio Deus que, em Cristo, falamos.E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
II Cor. 3. 5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
6 o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.

II Cor. 3. 17: Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.

II Cor. 4. 5: Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor; e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus.6 Porque Deus, que disse: Das trevas brilhará a luz, é quem brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte.

II Cor. 4. 8: Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados;9 perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;10 trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossos corpos;11 pois nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal.12 De modo que em nós opera a morte, mas em vós a vida.13 Ora, temos o mesmo espírito de fé, conforme está escrito: Cri, por isso falei; também nós cremos, por isso também falamos,14 sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, nos ressuscitará a nós com Jesus, e nos apresentará convosco.15 Pois tudo é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus.16 Por isso não desfalecemos; mas ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, o interior, contudo, se renova de dia em dia.17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória;18 não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas.
(Alcindo Almeida)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Sejamos luz do mundo


Texto para reflexão: Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14).


O que é ser luz do mundo? Luz aqui no contexto é ser o reflexo de Jesus aqui nesta terra que o Senhor nos colocou. Jesus disse: Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida (João 8.12).
Jesus não está mais corporalmente presente na nossa história. Mas, ele está presente através de mim e de você. Portanto, somos o reflexo de Jesus aqui na terra. Por isso, Jesus disse aos seus discípulos: Vós sois a luz do mundo.
Somos a luz do mundo, somos a luz que ilumina a vida humana que está totalmente perdida e sem referencial. Essa é uma profunda responsabilidade que o Senhor Jesus nos deu, a de sermos luzeiros seus. Aí Jesus mostra aos seus discípulos a importância de ser luz, dizendo que ela não pode se esconder. Uma cidade edificada sobre um monte não se pode esconder. A candeia não se acende e fica debaixo do alqueire (um móvel alto), mas ela fica no velador e dá luz a todos os que estão na casa. Não podemos ser luz dentro das quatro paredes. Não podemos ser luz dentro do nosso próprio espaço. Não, mil vezes não! Mas, é lá fora, onde as trevas estão aumentando, lá fora diante das dores humanas, das frustrações humanas. É lá fora onde as desesperanças humanas estão acontecendo. Mas, nos disfarçamos a cada dia que passa. Alguns de nós com o cristianismo pobre, medíocre e raso, nos tornamos verdadeiras trevas e trazemos escuridão ao invés de luz. Alguns têm se escondido debaixo do alqueire porque tamanha é a vergonha de mostrar o seu cristianismo.
Sabem o que me impressiona na vida de Paulo? É o seu caráter de Cristo. Como Paulo foi um uma verdadeira luz do mundo. Tanto que na presença dele, o rei Agripa disse a Paulo: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão. E Paulo respondeu: Prouvera a Deus que, por um pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se tornassem tais como eu sou (Atos 26.28-29). Por causa do verdadeiro cristianismo Paulo pôde dizer: Sede meus imitadores como eu sou de Cristo.

O convite de é que sejamos luz do mundo, a luz que ilumina e dá sentido para a vida humana. A luz que traz brilho para que as pessoas vejam o reflexo de Cristo através da nossa própria vida.

Que a graça de Cristo seja sobre nós para que birlhemos como luzeiros no mundo!


Alcindo Almeida

domingo, 18 de maio de 2008

Leia este livro precioso....!!!

Há algumas semanas eu li um livro precioso demais para o coração: A sabedoria da ternura de Brennan Manning. E ele fala sobre o nosso comportamento como cristãos que carregam dentro do coração o Espírito Santo. Manning escreve com sensibilidade e envolvimento com a vida humana. A sabedoria ensina que o alvo da nossa vida é vivermos com Deus para sempre na perspectiva do cristianismo simples e verdadeiro. Somos peregrinos que estão de passagem, e Jesus nos aconselha a contarmos os poucos dias que temos, a fim de alcançarmos corações sábios e humildes diante dele.
Quando aceitamos no fundo do ser que a conquista suprema da vida é viver a ternura do modo de ser e não do modo de fazer, entendemos o caminho da humildade (MANNING, 2007, p.14). Ele diz que orar Abba no Espírito é fazer a nossa vida interior refletir a de Jesus e se tornar um filho ou filha no Filho de Deus. E quando nós oramos assim percebemos aos poucos que a pobreza de espírito do mestre divino começa a tomar conta do nosso coração e passamos a viver mais intensamente a proposta do Reino de Deus.

Alcindo Almeida

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Como podemos viver com fome e sede de justiça na vida?


Tendo compromisso sempre com a verdade


O mundo de hoje está totalmente corrompido. A palavra de Paulo em Romanos 1 é uma realidade notória porque temos um sistema que é iníquo e pecaminoso. Como o João afirma em sua Epístola: Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno (I João 5.19). O que Deus requer de nós igreja hoje? O profeta Isaías no capítulo 1.10-17 nos reponde. Ele declara que Deus está cansado das nossas festas e que nossas mãos estão contaminadas (suborno, negócios ilegais, opressão etc.) e nos diz no versículo 17: Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas. O convite é para que nos comprometamos com a verdade e a justiça. Porque fazer o bem é cumprir a justiça divina. Em Miquéias 6.6-8 também vemos este desejo de Deus para nós: Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.
Deus quer que sejamos como Noé que foi encontrado justo (Gn. 6.9). Deus quer que sejamos como Jó que foi encontrado integro e reto (Jó 1.1). Deus quer que sejamos como João que foi reconhecido como um homem justo (Mc. 6.20).
Deus quer que sejamos justos e pessoas cujo compromisso seja com a verdade!


Alcindo Almeida

Comentário sobre o texto: Aprendendo sobre as realidades da vida

SIM, é esse tipo de encorajamento que esperamos nessa vida, onde seguimos em viagem! Deus abençoe sua vida e que você continue a desfrutá-la sabiamente valorizando cada minuto dessa existência.
Abraços,
Cida Dorico

quinta-feira, 15 de maio de 2008

“SÃO PAULO PELA PAZ” COMEÇA AQUI


Em reunião com alguns pastores da região de Pirituba e o Presidente da Visão Mundial no Brasil, notei que estava diante de um momento histórico para o bairro de Perus e para a Igreja do Senhor Jesus, na cidade de São Paulo.

Está em fase final de implantação, com o apoio de diversos órgãos público municipal e estadual
[*], o movimento SÃO PAULO PELA PAZ. O projeto tem como fim principal a promoção da paz e a ação contra qualquer tipo de violência urbana. Motivado justamente pela violência urbana em São Paulo, que no primeiro semestre do ano passado, ceifou a vida de nada menos do que 2.500 pessoas inocentes, o projeto já tem como meta duas etapas de ação, das quais poderemos, como Igreja Presbiteriana da Esperança em Perus, estar direta e ativamente envolvidos.

Primeira ação: Criação do BOSQUE DA VIDA E DOS DIREITOS HUMANOS. Segundo nos informou o Pr. Ariovaldo Ramos
[†], foi doada uma grande área dentro do Parque Anhanguera, em Perus, onde serão plantadas 2500 mudas de árvores, divididas em 15 setores, que serão denominados setores dos Direitos Humanos. Em cada um destes setores, constará duas declarações universais dos Direitos Humanos. O objetivo é que as Escolas e as Igrejas tenham um lugar onde levar suas crianças, a fim de que elas conheçam aquele lugar, sua história, e se envolvam na promoção da Paz e do Direito. Além do terreno já doado, também estão disponíveis os recursos para compra das mudas e a mão-de-obra para a plantação. Será aproveitado o trabalho de cidadãos que cumprem penas alternativas na Justiça. A expectativa é de que se inaugure o Bosque da Vida no dia 05 de dezembro deste ano.
Segunda ação: TRABALHO DE MOBILIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO NAS ESCOLAS PÚBLICAS. A idéia aqui não é mostrar aos alunos da periferia que a violência parte deles, e sim que eles também podem e devem contribuir para a paz. É neste momento que entra a ação das igrejas. Há um material
[‡], cujo conteúdo está em análise final para implantação, que poderá ser ministrado nas escolas, caso haja autorização de suas diretorias, com o tema dos Direitos Humanos, ações efetivas contra a violência e promoção da paz. Caberá às igrejas engajadas no projeto apontar e apoiar seus agentes para ministrar estes conteúdos. Em toda igreja há pessoas envolvidas com a educação e, sobretudo, em escolas públicas. Parafraseando o texto bíblico, podemos perguntar a estes agentes: “quem sabe não foi com este propósito que fostes feitos professoras (es)?”

A semente foi lançada e já está germinando. Coloquemo-nos, portanto, como Igreja da cidade, em ação pela paz, pela cidadania e pela igualdade de todos os seres humanos no acesso aos seus direitos universais.
Com a expectativa de contribuir para uma cidade melhor.

Pr. Marcelo -0 IP Esperança - Perus.
Em 15 de maio de 2008


[*] Conselho Municipal dos Direitos Humanos e Secretaria Estadual da Justiça e do Direito.
[†] Presidente da Visão Mundial Internacional no Brasil.
[‡] Currículo fornecido pela CLAIE – Conselho Latino Americano das Igrejas Evangélicas.

Getsemâni - Leonardo Gonçalves....



No Getsêmani foi que meu Jesus orou,

Se entregando ao Pai mais uma vez.

Logo vieram pessoas para o levar

Para a maior das provações

Ele tanto amou tudo suportou.

Ele carregou a nossa cruz.

Ver os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer

Naqueles momentos de dor.

Ver o mestre a chorar e foi por você

Que ele mostrou tanto amor.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Como podemos viver com fome e sede de justiça na vida?




Tendo um alto padrão da santidade na vida

O Salmo 11.7 afirma: Pois, o Senhor é justo e ama a justiça, os retos verão a sua face. Esta é uma carta magna na vida cristã. É uma infelicidade quando damos vazão para a vida errônea e distante de Deus. Quando não valorizamos a santidade na vida, não podemos dizer que buscamos a justiça de Deus com fome e sede. Quando mencionamos a palavra santidade, muitas vezes o que nos vêm à mente, é algo muito difícil, que não conseguiremos nunca e pensamos que só os mais certinhos – quietinhos que se vestem de modo santo. Só eles conseguem viver assim. O que não podemos esquecer de forma alguma é que a nossa santificação é uma obra do Espírito de Deus que nos torna cada vez mais livres do pecado e semelhantes a Cristo. A santificação é um alvo da nossa vida para que pratiquemos a justiça e retidão no Reino. Não veremos a Deus sem este item na vida. Mas, é o próprio Deus que nos ajuda a praticar a santidade na vida porque sozinhos é verdade que não conseguimos. Por isso, o escritor aos Hebreus afirma: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual, ninguém verá ao Senhor. O padrão de santidade nos convida para um anelo de ser livre do pecado, um anelo de não entristecer o Espírito Santo que habita em nós. Esta é uma idéia muito importante porque o pecado e a falta de vida com Deus nos separam dele. É relevante demais para nós o padrão sério de santidade na vida. Há um texto que nos motiva demais a caminhar fazendo a justiça com santidade: Ouvi-me vós, os que seguis a justiça, os que buscais ao Senhor; olhai para a rocha donde fostes cortados, e para a caverna do poço donde fostes cavados (Isaías 51.1).

Alcindo Almeida

Leia este livro......


WHITE, John. Encontrei um Líder. São Paulo: Textus - Mundo Cristão, 2002. Prazos curtos, trabalho demais, equipe de trabalho insuficiente, orçamentos apertados, ataques pessoais, oposição externa, conflitos internos. Todo líder enfrenta esses problemas. Que tipo de estratégias, porém, o líder deve utilizar para resolvê-los? As mencionadas em livros de administração e gerenciamento? Ou existe outra forma? John White afirma que ela existe. Ele fornece o modelo de Neemias e nos mostra o que precisamos fazer para exercê-la uma liderança realmente cativante e influente. A partir da maneira como ele superou os obstáculos, encontramos soluções práticas para vencer os problemas que encontramos. A partir da forma que alcançou seus objetivos, aprendemos a realizar o trabalho para o qual fomos convocados. Com a sabedoria e o discernimento espiritual, pelos quais John White é conhecido, ele demonstra como ser um líder firme, orientado para a ação e a oração, sem tirar os pés da realidade ou abrir mão de sua visão. “Neemias era humano. Não precisamos especular sua fraqueza, porque também temos as nossas. Pelo contrário, devemos ser gratos pelo que aprendemos com ele. O fato de que ele era formado de barro comum, para tornar-se o líder que foi, deveria, certamente, estimular-nos. Ele mostra-nos o quanto vale a pena esperar em Deus em oração e que todo planejamento verdadeiro começa na presença de dele. Ele ensina-nos o valor de manter os objetivos finais sempre em mente e também algo importante com sua atitude em relação ao dinheiro. Vemos ele mover-se de estresse em estresse e de força em força à medida que caminhava pelas portas do medo até ao triunfo final. Finalmente, vemos que ele continuou a correr tão bem nas voltas finais da corrida quanto nas iniciais”, escreve John White. Este livro confronta algumas das crises que os líderes enfrentam hoje em dia. Nele, John White nos inspira e dirige em nossa tarefa tão difícil de liderar outros. O livro contém 160 páginas.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Tendo repulsa pela injustiça em qualquer setor da vida:


Lembro-me de uma pessoa que marcou a história como servo de Deus: Martin Luther King. Na sua época ele vivia num regime de segregação racial violento. As pessoas de uma igreja cunharam um nome para ele: "Martin Lúcifer Negão". Incansáveis pressões atacavam Martin Luther King de todos os lados. Ele enfren­tou ameaças de morte tanto de segregacionistas quanto do FBI. Uma bomba explodiu em sua casa. Igrejas de negros eram incendiadas to­das as semanas nos Estados do Sul. Seus voluntários eram ameaçados, espancados e presos, e alguns deles estavam morrendo. Era comum a Conferência de Liderança Cristã do Sul deixar de pagar seu salário, e um de seus mais eficientes levantadores de fundos era um dos conse­lheiros que o presidente Kennedy fora obrigado a demitir. Edições do Atlanta Journal e do New York Times condenavam seus atos (YANCEY, 2004, p. 25). Ele não ficou parado e inerte diante das injustiças que o povo cometia em relação à segregação. Ele dizia ao seu rebanho:

"O cristianismo tem sempre insistido que a cruz que carregamos precede a coroa que usaremos. Para ser cristão, alguém precisa tomar sua cruz, com todas as dificuldades, agonias e tensões que ela contém e carregá-la até que dei­xe sua marca em nós e nos redima, levando-nos por um caminho ainda mais excelente que só se encontra por meio do sofrimento" (YANCEY, 2004, p. 32).

O seu discurso foi: “I have a dream” (28/8/1963). Ele tinha o sonho de ver a violência banida no seu país e lutou para isto. Ele tinha o sonho de ver brancos e negros cultuando ao Senhor juntos. Ele não foi passivo diante das injustiças da sua época, mas uma poderosa voz de Deus pela transformação social da sua época. Hoje da mesma forma Deus chama a Igreja para ter uma participação mais ativa na transformação da sociedade com a prática da justiça do Reino. Precisamos lutar pela justiça porque Jesus mesmo disse: Se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos céus (Mateus 5.20). Praticamos a justiça de Deus quando não temos inanição espiritual para com o perdão aos irmãos, a lealdade para com a esposa, a prática da verdade para com todos. A busca pela paz com os maus e perversos (como foi o caso de M. L. king). Através do amor para os inimigos e a ajuda para com os necessitados. A oração e jejum diante das problemáticas do nosso país.
Paulo afirma: Todavia, não foi isso que vocês aprenderam de Cristo. De fato, vocês ouviram falar dele, e nele foram ensinados de acordo com a verdade que está em Jesus. Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade (Ef. 4.20-24).
Como saber se temos realmente fome e sede de justiça?
Quando sentimos uma dor constante de sempre estar em falta no que diz respeito ao caminho da justiça. Porque a Bíblia diz que não há quem faça o bem, não há um justo sequer. Quando temos um apetite profundo pelas Escrituras como Jeremias que dizia que quando achou as palavras de Deus, logo as comeu (Jr. 15.16).
Como expressa o Dr. Lloyd-Jones:

“O primeiro teste a ser aplicado para sabermos se temos realmente fome e sede de justiça é se percebemos o quanto é falsa a nossa própria justiça. Esta é uma ótima indicação de que realmente temos fome e sede de justiça. Ninguém pode criar pessoalmente a justiça. O segundo teste a ser aplicado é reconhecermos que a justiça vem da parte de Deus para o nosso coração e vida” (JONES, Fiel, 1999, pp. 80-83).

Encerro citando um texto que mexe demais com o nosso coração. O texto é o de Isaías 58.6-11. Transcrevo os versículos 6 a 11 na forma afirmativa direta porque nos causa maior impacto: O jejum que eu prefiro é este: desatar os laços provenientes da maldade, desamarrar as correias do jugo, dar liberdade aos que estavam curvados, em suma, despedaçar todos os jugos. É partilhar o teu pão com o faminto. E ainda: os pobres sem abrigo, tu os albergarás. Se vires alguém nu, cobri-lo-ás: diante daquele que é a tua própria carne, não te recusarás. Então, tua luz despontará como a aurora e o teu restabelecimento se realizará bem depressa. Tua justiça caminhará diante de ti. E a glória do Senhor será a tua retaguarda. Então, tu clamarás e o Senhor responderá, tu chamarás e ele dirá: Aqui estou! Se eliminares de tua casa o jugo, o dedo acusador, a palavra maléfica, se cederes ao faminto o teu próprio bocado, tua luz se levantará nas trevas, tua escuridão será como o meio-dia. Sem cessar o Senhor te guiará.


Alcindo Almeida

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Vejam este pedido de uma das nossas missionárias:


Ciclone em Myanmar faz vítimas....


Irmãos, estou chorando enquanto li as últimas notícias:
- A última contagem de mortes já chegou a 80 mil;
- Mais de 40% das pessoas mortas e desaparecidas era crianças;
- As crianças sobreviventes continuam sendo as mais vulneráveis, uma de cada cinco crianças na região de pós-ciclone está com diarréia;
- A população vive dias e noites de medo e miséria após o ciclone;
- Mais pessoas estão morrendo de cólera;
- A ONU suspendeu o envio de ajuda material hoje depois que o carregamento e equipamento doação do Programa Alimentação Mundial foi confiscado pelo governo local;
- Carregamentos de suprimento de ajuda foram assaltados por gangues.
A única notícia boa era que alguns suprimentos de ajuda foram distribuidos entre os centenas de milhares de vítimas do ciclone.
Há 6,5 milhão de população em Yangon e 6 milhões de habitantes por toda a margem do rio Irawaddy onde o ciclone assolou e o tsunami inundou.
OREM EM CLAMOR, LEVANTEM INTERCESSÕES E DOEM!
Miss. Margaretha...

O filme O Conde de Monte Cristo


O filme O Conde de Monte Cristo (2002) é um grande épico. Ele a 17ª adaptação do grande clássico homônimo de Alexandre Dumas (1802-1870). Do mesmo autor, é o livro com o maior número de adaptações para o cinema, depois de Os três mosqueteiros e O homem da máscara de ferro. Jim Caviezel, faz o papel do jovem batalhador Edmond Dantes. Guy Pearce é Ferdinand, o melhor amigo de Dantes, que tomado pela inveja e cobiça o trai. Edmond passa 14 anos no presídio de Chateau D’If, um castelo que ficava numa ilha que era praticamente impossível de fugir. Lá ele conhece o Abade Faria (Richard Harris), velho companheiro de prisão, que lhe ensina as letras e a esgrima. Juntos criam uma grande amizade e com a ajuda desse velho amigo, que ficou cinco anos cavando um túnel, descobre um fabuloso tesouro, consegue fugir e se torna o riquíssimo Conde de Monte Cristo, se infiltrando em meio à nobreza francesa. A partir daí sua principal obsessão é a vingança. O filme trabalha as áreas da vida: traição, aventura, romance, hipocrisia e vingança. Estes são os ingredientes mais apimentados nesta que é uma das mais sensacionais histórias de todos os tempos.
Um elemento que chama a nossa atenção é quando Edmond Dantes no meio da sua honestidade, ele se vê preso sem culpa alguma e depois de vários meses ele planeja dar cabo a sua vida. Porque ele percebe claramente que a sua vida se desmoronou. Atormentado com tudo o que lhe ocorreu, ele cada vez mais esquece seus ensinamentos sobre o certo e o errado e decide colocar. E a única chance é morrer e quando ele tenta se enforcar ele vê um escrito na parede: “Deus fará justiça”. Ele se reanima e com a ajuda de Abbé (Richard Harris), outro detento, consegue fugir, transformando-se a partir de então no rico e misterioso Conde de Monte Cristo se infiltrando na aristocracia francesa disposto a levar até o fim seu plano de vingança.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia (Mateus 5.7)


Neste final de semana na IP Pirituba às 18:30 - exporemos as bem-aventuranças.
Será o texto de Mateus 5.7
Um ab e até lá se Deus assim nos permitir.....
Alcindo Almeida

Deus olha e age com justiça sempre


- Texto para Reflexão: No Senhor confio. Como, pois, me dizeis: Foge para o monte, como um pássaro? Pois eis que os ímpios armam o arco, põem a sua flecha na corda para atirarem, às ocultas, aos retos de coração. Quando os fundamentos são destruídos que pode fazer o justo? O Senhor está no seu santo templo, o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos contemplam, as suas pálpebras provam os filhos dos homens. O Senhor prova o justo e o ímpio; a sua alma odeia ao que ama a violência. Sobre os ímpios fará chover brasas de fogo e enxofre; um vento abrasador será a porção do seu copo. Porque o Senhor é justo; ele ama a justiça e os retos, pois, verão o seu rosto (Salmo 11.1-7).

Este Salmo escrito por Davi consiste em duas partes:
1. Davi recorda os severos assaltos da tentação que ele encontrou e o estado de ansiedade angustiante que passou durante a perseguição sofrido por Saul.
2. Ele se regozija no livramento que Deus lhe concedeu e enaltece a justiça divina que governa de maneira absoluta o universo.
Davi começa o Salmo mostrando em quem está depositada a sua confiança, é no Senhor. Enquanto não tinha abrigo dos seus compatriotas na perseguição de Saul, Davi vai para as cavernas da vida e aprende a ter mais fé e confiança naquele que o fortalecia. Ele fugia e percebia que os ímpios armavam o arco contra ele. Mesmo ele não tendo feito nada de errado era alvo das flechas dos inimigos. Ainda assim Davi sendo perseguido continuou firma em seu posto. Ele confiou nas promessas do seu Deus, mesmo sabendo que os fundamentos estavam abalados e sua fé não estava inabalável e ele cria no chamado de Deus para a sua vida. E as palavras que são ditas no texto são a evidência de que Davi esperava na justiça divina mesmo no meio de tamanha tribulação.
Ele vê que os fundamentos humanos não eram suficientes para vencer Saul. Então o que fazer?

1. Descansar em Deus que está no seu palácio de santidade: Davi se alegra nesta certeza de que o favor divino vem do trono da graça. Quando era humilhado e destituído do auxílio humano, ele podia recorrer com toda a certeza para a providência divina que era certa e agia em seu favor. O homem poderia decepcionar Davi, mas Deus em seu trono santo, jamais faria isto. Davi queria ser guiado pela esperança do trono divino. Saibamos desta verdade em nosso coração: Deus está no controle de tudo e vê tudo ao nosso redor. O convite é que descansemos nele sempre porque ele está no trono de santidade olhando para cada ação humana. O texto afirma: Os seus olhos contemplam, as suas pálpebras provam os filhos dos homens. As pessoas pensam que podem fazer tudo que querem, elas praticam a maldade, as intrigas da vida, os subornos da vida. Elas aprontam contra os justos e pensam que Deus não está atento, mas ele está olhando para todas as ações humanas e pagará a cada um segundo o que plantar.

2. Esperar na justiça de Deus sempre: O texto fala que o Senhor prova o justo e o ímpio. Afirma também que a sua alma odeia o que ama a violência. E Davi diz que sobre os ímpios Deus fará chover brasas de fogo e enxofre e um vento abrasador será a porção do seu copo. Por quê? Porque o Senhor é justo e ama a justiça. Deus vê cada ação e retribuirá com a sua justiça. Ele pesa na balança as ações do justo e do ímpio. Alguns pensam que podem praticar o mal na vida inteira e se esquecem que Deus está no seu trono vendo tudo e contemplando tudo. O texto diz que Deus abomina a violência e fará chover brasas de fogo e enxofre sobre os ímpios. Em outras palavras, haverá terror para aqueles que praticam o mal como houve para Sodoma e Gomorra (duas cidades que foram destruídas por causa da prática de pecados). O texto termina afirmando que os retos verão o seu rosto. Com certeza Davi descansou nesta promessa por causa da justiça divina que nunca falha. E um dia também veremos o seu rosto e estaremos livres de todas as tribulações.


Alcindo Almeida

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Como ter a mansidão na vida?


Lembrando-se de que a mansidão é compatível com a força do nosso caráter:
Saibam que uma pessoa que lida seriamente com a verdade bíblica olhará para esta fruto do Espírito com um caráter honesto. Há muita gente na igreja que é um doce até pisarem no seu calo. Quando isto acontece, ela mostra de fato qual é o seu caráter. Ela não possui domínio próprio e é fraca no quesito mansidão. O homem manso é o que está disposto a ir até as últimas consequências para praticar a mansidão de Cristo. Os mártires nos lembram a mansidão até na hora da morte. Eles nunca perderam a doçura da vida mesmo tendo que morrer pela causa do Evangelho.

Lembrando-se de que a mansidão é uma atitude interior:
A verdade é que se quisermos ser mansos sem a idéia de ter pavio curto, é preciso entender de coração que a mansidão vem de dentro do nosso coração. É uma obra puramente realizada pelo Espírito Santo de Deus, é o fruto dele. É dádiva dele para que tenhamos relacionamentos mais sadios e verdadeiros. Somente com uma atitude interior da mansidão é que controlamos os lábios e a nossa boca, não falando coisas que não podemos sobre o nosso próximo. Somente com uma atitude interior da mansidão é que tratamos as demandas dificeis da vida com a humildade de Cristo.

Lembrando-se de que a mansidão é demonstrada através do temor a Deus:
O ser brando, terno e gentil não se consegue só, isto vem com o temor a Deus. O texto de Sofonias 2.3 afirma: Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juizo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor.
Este é um exercício diário daqueles que temem ao Senhor. Não conseguimos ser dóceis nos relacionamentos de um dia para o outro. Isto vem através do envolvimento com a Palavra de Deus na vida.

Lembrando-se de que a mansidão é inimiga feroz do orgulho:
Podemos praticar a mansidão quando possuímos a pobreza de espírito falada por Jesus neste Sermão do Monte. A pessoa mansa não se orgulha de si mesma. A mansidão na verdade é a inimiga número 1 do orgulho. Não tem como alguém ser gentil, dócil e generoso sendo orgulhoso. Porque a mansidão não se vangloria de si mesma em hipótese alguma. O manso não consegue ficar se ogulhando da personalidade, o manso na verdade se envergonha de si mesmo no sentido de reconhecer a fraqueza como ser humano que necessita da graça de Deus sempre.
Queremos saber se somos mansos, gentis e dóceis na vida?
Examinemos o nosso coração e vejamos como tratamos as pessoas ao nosso redor. Vejamos como demonstramos o nosso autocontrole nas horas complicadas da vida. Temos irritação, reagimos com grosseria na vida? Respondemos de maneira humilde e obediente a Palavra de Deus? Praticamos a paz sempre? Praticamos o perdão de Deus e a restauração através dos relacionamentos?
A Bíblia afirma em Efésios 4.2-3 que devemos ser caracterizados com toda mansidão e humildade.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Os que andam com Deus sempre são gentis e têm controle na vida


- Texto para reflexão: Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra (Mateus 5.6).

Qual o significado de manso aqui no texto?
Manso significa bondade de espírito. Bondade é o oposto do egoísmo. Ela se origina da confiança na bondade de Deus e controle diante de qualquer situação na vida. A pessoa suave não está ocupada com o ego, ao contrário, ela abre mão por ser mansa e humilde. Na verdade é o trabalho que o Espírito Santo faz em nós para que tenhamos um controle da vontade humana que é sempre egoísta e individualista. Quando lemos Gálatas 5.22-23 percebemos a ênfase desta obra do Senhor em nosso interior. O texto afirma: Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. A mansidão, o domínio próprio, contra estas coisas não há lei.
O adjetivo grego praüs significa gentil, humilde, aten­cioso, cortês, brando, dócil e terno. É aquele que exerce autocontrole, sem o qual estas qualidades seriam impossíveis de se praticar. Quando olhamos para o texto de Mateus 11.29 percebemos que a mesma palavra deste texto é a que Jesus se descreveu. Ele é manso (praüs) e humilde de coração. O apóstolo Paulo falou de sua mansidão e benignidade (II Cor. 10.1; Zc. 9.9).
Os mansos são pessoas que padecem sobre o mal, sem se deixarem contaminar pelo espírito de amargura, mas com paciência, buscam qualidade aprovadas por Deus. Os mansos não apenas são aqueles que não revidam agressões, sejam elas físicas ou verbais, mas são aqueles que a despeito das circunstâncias desfavoráveis, se deleitam na abundância da paz.
Mansidão quer dizer aquele que entrega todos os seus direitos a Deus e as pessoas. Alguém que abre mão de tudo o que tem. Entregar voluntariamente todos os seus direitos, tanto de posse como de reação (II Cor. 2.7). Mansidão não significa deixar a correnteza nos levar em qualquer direção. Em I Pedro 2.20-24 a mansidão de Jesus se descreve como uma entrega dos seus próprios direitos em favor de nós. Ele carrega o nosso pecado para vivermos para a justiça. Se não renunciarmos a nós mesmos não podemos seguir a cruz de Cristo. Isto é prática da mansidão, quando negamos todos os direitos em favor do Reino de Deus. Quando entregamos tudo, o Senhor nos promete que seremos mais felizes do que quando não entregamos tudo.
Quando olhamos para o Salmo 37.11 vemos Davi dizer: Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz.
A mansidão traz idéia de rendição, mas não uma rendição a outros ou à circunstâncias da vida, mas uma rendição a Deus. Por isso, vale a pena olharmos para o significado desta palavra “manso” no hebraico. O significado é: ser moldado.
Vejam que tem a ver com alguns processos que temos na vida. Por exemplo: algumas pessoas têm alguns comportamentos:

· Pavio curto: O cristão que é moldado pelo Senhor passa de pavio curto para uma pessoa que pensa duas vezes antes de se estourar. Pensa antes de falar palavras que machucam e destroem as pessoas ao redor.

· Irritam-se facilmente: O cristão que é moldado pelo Senhor não se deixa colocar o sol sobre a ira. O sentido claro deste versículo que está em Ef. 4.26 é: que a vossa ira não esteja associada ao pecado. Temos aqui uma alusão ao Salmo 4.4: Irai-vos e não pequeis, consultai no travesseiro o vosso coração e sossegai. Vejam que é totalmente possível se irar e não pecar. Há uma ira que é justa como a que vemos em Jesus (Mc. 3.5 e Jo.2.13-17). Mas, sua ira nunca o levou a pecar porque ele mantinha as suas emoções sobre controle e com um equilíbrio absolutamente profundo. Portanto, a ira não pode produzir ressentimento e não pode passar de um dia. A Bíblia nos autoriza termos ira justa, por indignação diante dos erros. Erros do nosso governo, erros de injustiça contra pessoas. Erros que vemos o irmão cometendo em relação ao outro. Mas, temos que tomar cuidado com a ira que prejudica a nós mesmos. Por isso, Paulo diz que ela deve durar pouco usando o termo: não se ponha o sol sobre a vossa ira. Ele quer mostrar que quanto mais durar a ira, mais ela nos afetará. Então devemos tomar cuidado com ela e não permitir que o nosso coração fique por muito tempo com ira. Pois, somos por natureza pessoas más e damos vazão rápida para o ódio. Assim, antes que o dia vá embora, deixemos a ira de lado, apazigüemos a ira antes que o sol se ponha (CALVINO, João. Comentário sobre o Livro de Efésios. São Paulo: Paracletos, 1998, p. 145). Alguns textos nos ajudam em Provérbios: Quem facilmente se ira fará doidices; mas o homem discreto é paciente (Pv. 14.17). A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira (Pv. 15.1) O homem iracundo suscita contendas; mas o longânimo apazigua a luta (Pv. 15.18).

· Perdem o controle por coisas banais: (transito, brigas com a família, no trabalho e com os amigos). O cristão é moldado pelo Senhor para que possua esta qualidade, este fruto do Espírito que é a mansidão. Os que andam com Deus são tratados por ele de maneira profunda para que pratiquem na vida a mansidão. São tratados para que possuam domínio próprio. Os que andam com Deus não podem perder o controle das situações da vida. A vida de Deus neles faz com que eles tenham controle profundo na vida. A Bíblia afirma em Pv. 10. 13: Nos lábios do entendido se acha a sabedoria; mas a vara é para as costas do que é falto de entendimento. A Bíblia afirma em Pv. 10.19: Na multidão de palavras não falta transgressão; mas o que refreia os seus lábios é prudente.
Que Deus nos dê esta graça de sermos vistos e seguidos como aqueles que são mansos, gentis e dóceis na vida!