- Texto para reflexão: Vivo, mas não eu, e sim Cristo em mim. De forma que a vida que agora vivo, vivo pela fé no Filho de Deus o qual me amou e a si mesmo se entregou por mim (Gálatas 2:20).
Quando contamos histórias do coração não é simplesmente o fato de ilustrar ou de contar parábolas da vida. As histórias do coração não são apenas palavras, mas são sentimentos e vida de uma pessoa. Então, contar histórias do coração é falar da atenção que Deus está dando para nós como o seu povo e quanto falamos de histórias assim, percebemos que elas são insubstituíveis, são marcantes e profundas. Elas são presentes de experiência pessoal. E com clareza o nosso próprio desenvolvimento depende do desenvolver de nossa própria capacidade de contar histórias porque somos seres históricos. E a nossa fé tem que possuir um desenvolvimento histórico.
A constante participação na Palavra de Deus faz com que nos abramos para as histórias do coração. Sem esta prática nós acabamos secando e estagnamos na nossa falta de crescimento e maturidade na vida cristã.
Contar histórias do coração é participar de uma nova maneira de viver. Quando contamos a história de Deus na nossa vida, afirmamos e mostramos a influência que Deus tem sobre a nossa vida e sobre o nosso coração.
Vejam a experiência de Paulo em Gálatas 2:20. Ele conta a história de que quem vive não é ele, e sim, Cristo nele. Esta realidade nos dá todo um novo sendo de identidade e um novo senso de propósito também. A vida cristã é uma vida compartilhada e socializada. Não sou “eu” e sim “Cristo em mim”. É ser parte do corpo de Cristo que é a essência de ser cristão. Então temos uma identidade comunitária para evidenciar a nossa história. É a igreja que deve nos formar para que tenhamos esta maneira de viver contando histórias do coração.
Paulo entende quem Cristo é na sua vida e começa a narrar às histórias do seu coração dizendo o que Cristo fez nele. A narrativa da sua vida é a história da redenção. Ele em todos os lugares conta o que Cristo fez em sua vida. Ele diz que Cristo morreu e ressuscitou por ele. Ele conta isto no Sinédrio perante Félix, perante o sumo sacerdote Ananias, perante Festo e Agripa. Em Éfeso ele conta as histórias da redenção, na Grécia, na prisão em Filipos, em Roma, em Corinto e Atenas. Nas suas viagens missionárias ele faz questão de narrar às histórias do seu coração totalmente voltado para o Reino de Deus. Ele conta como a graça de Deus o alcançou.
Necessitamos de espaço para contar histórias do coração, contar aos outros o que Deus fez por nós, em nós e através de nós. O cristianismo é um convite para narrarmos histórias do coração, o que Deus tem feito em nós.
Pr. Alcindo Almeida
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