Tem 52 anos, é casado com Erika e pai da Isabella. É membro da equipe pastoral da IP em Alphaville - Santana do Parnaíba - SP. Ele cuida de pessoas no aconselhamento. É autor de: Provérbios - vida inteligente; Depressão; Silenciando; Descanso no pastor da alma, Coração sábio, Poesia e oração - Vols I a V, Vivendo, Encontros com Jesus, Alegria verdadeira e Simplicidade, fé e oração Série Intimidade com a Palavra. Um jeito doce de viver com seu cônjuge. Ele é fundador do Projeto Timóteo.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Deus é fiel a si mesmo
Nós precisamos crer que Deus cumpre todas as suas promessas não porque Ele é fiel a nós, ele as cumpre porque é fiel a si mesmo. Só não entendo porque que as pessoas ficam achando que Deus tem que cumprir tudo por causa delas, porque elas buscam, porque elas são praticantes disso ou daquilo. Vejo que a "teologia brasileira" é capenga mesmo. Ela acha que Deus é nosso servo e tem que cumprir tudo a favor de nós mesmos porque somos fiéis também. Isso é soberba de seres humanos filhos de Adão. Então saibamos disso sempre: Deus é fiel a si mesmo e não a nós (Alcindo Almeida).
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Uma faxina divina na alma
A correria muitas vezes nos rouba de nós mesmos e como precisamos parar um tempo, para fazer uma faxina na alma. Ela é necessária para removermos aquilo que pode ser prejudicial para nós. A faxina nos ajuda a limpar as cargas emocionais, as mágoas e as frustrações que ficam nas gavetas interiores e ela traz um grande alívio dentro de nós mesmos. Lembro-me das palavras de Davi no Salmo 139.23 e 24: Investiga minha vida, ó Deus, descobre tudo a meu respeito. Interroga-me, testa-me; assim, terás uma ideia clara de quem sou. Vê por ti mesmo se fiz alguma coisa errada e, então, guia-me na estrada que conduz à vida eterna. Ele sabia que na presença do Eterno tinha a faxina divina na alma.
Davi diz para Deus ser o seu psicanalista, seu psicólogo e seu psiquiatra. Ele expõe os seus pensamentos, suas preocupações e suas ansiedades diante de Deus. Ele diz: Deus vê os modos como eu falo, vê a minha maneira de comportar-me. Davi sabia muito bem da condição do coração do homem que é corrupto e miserável. Por isso, ele pede para que o Senhor o dirija, para que não se desvie dos caminhos eternos do Eterno Deus. Ele disse no Salmo 51.10: Cria em mim um coração puro ó Deus e renova em mim um espírito reto. Essa abertura de coração nos convida a pedir ao Senhor sempre: Senhor vê o meu namoro, vê os meus relacionamentos, vê os meus negócios, vê meus pecados. E se há algum problema em mim, Senhor, dá uma guinada, faze uma mudança na minha vida. Para que eu não te entristeça, para que eu não me desvie do caminho eterno. Talvez seja isso que os Arrais queiram dizer na letra da canção Oração:
"Em oração eu trilho o caminho que Jesus abriu
Até o trono onde sua graça flui como um rio
Santo, santo, anjos cantam, santo
E pela fé caminho até avistar o autor da minha fé
E o que eu posso oferecer para honrar quem Ele é
Santo, santo, anjos cantam, santo
E ao partir me viro, eu sou indigno
Mas sua voz me diz não vá meu filho!
Torne meu sofrimento em testemunho
Esvazia-me de mim e deste mundo
E que o meu nome morra com meu corpo
E que o de Cristo permaneça em tudo
Que eu receba aquilo que preciso e nem um pouco mais
Dá-me os bens que de imediato eu abandone
Santo, santo, eu canto, santo, santo
Torne meu sofrimento em testemunho
Esvazia-me de mim e deste mundo
E que o meu nome morra com meu corpo
E que o de Cristo permaneça em tudo
Em nome de Cristo, no nome de Cristo. Amém”.
Chamo a atenção para essa frase importante: “Esvazia-me de mim e deste mundo e que o meu nome morra com meu corpo. E que o de Cristo permaneça em tudo". Muitas vezes vigiamos os pensamentos e nunca vigiamos os desejos e sentimentos. Quais são os desejos e sentimentos que têm subido ao nosso coração?
O casamento exige de nós uma atenção profunda. Não podemos deixar que os desejos sejam atropelados por nós mesmos. Por isso, devemos ser sinceros na relação com o nosso cônjuge. E isto deve acontecer com o nosso Deus também. Precisamos conhecê-lo a cada dia e pedir para que ele sonde os desejos do coração. Sabem como podemos conhecer a Deus?
À medida que conhecemos a nós mesmos, pois quando nos conhecemos mais, também conhecemos mais a Deus. Foi Agostinho de Hipona que disse essas palavras e estava certo mesmo. Depois na teologia de Calvino, vemos essa mesma ideia que mexe com o coração. Pois, quando reconhecemos que Deus sabe tudo, que Deus conhece tudo, olhamos para nós mesmos e entendemos que somos pequenos demais diante dele.
Quando reconhecemos que ele é onipresente (está em toda parte), olhamos para nós e vemos o quanto ele é imenso e o quanto ele está acima de nós. Quando reconhecemos que ele é o nosso grande e maravilhoso criador, queremos conhecê-lo mais, para descobrir cada momento, um pouco mais da sua majestade e do seu poder. E nos colocamos mais em suas mãos para que Deus nos conduza nos seus caminhos. E oramos mais pedindo uma faxina divina da alma.
O escritor e monge Anselm Grun afirma que “somos chamados à tarefa de tornar Deus perceptível às pessoas, de modo que o anseio espiritual delas seja atendido. Somente através de uma descoberta honesta, as nossas imagens podem ser transformadas e nós podemos nos reconciliar conosco e com Deus”. Acredito que essa reconciliação começa com essa faxina divina da alma. Quando nos abrimos diante de Deus e dizemos quem somos, como estamos e o que precisamos. O salmista Davi vai lá no fundo mesmo quando diz: Investiga minha vida, ó Deus, descobre tudo a meu respeito.
Precisamos aprender esta realidade espiritual para que vivamos uma vida mais sadia, mais humana e mais leve em todos os processos dela.
Que o Senhor nos ajude e faça a faxina divina da alma em nós!
Alcindo Almeida – membro da equipe pastoral da IPAlpha.
O Evangelho das Escrituras
Interessante que vemos muitos meios ditos "evangélicos" que determinam como caminhar com Deus, que ele tem obrigação de fazer por nós. Não tenho dúvidas em dizer que, isso não é o Evangelho genuíno das Escrituras Sagradas. O Evangelho das Escrituras Sagradas tem a ver com o Deus que quer nossa vida por inteiro, não somente uma parte dela. E quando nos rendemos a esse Evangelho, não exigimos nada, apenas recebemos, não decretamos nada, porque não somos os donos de nós mesmos, o nosso dono absoluto chama-se Jesus Cristo de Nazaré. Ele que reina, não nós, ele que tem a direção total para a vida, não nós. Esse "pseudo evangelho" atual desses grupos arrogantes que querem mandar em Deus, é uma tristeza total e não tem a menor concordância com o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo (Alcindo Almeida).
Deus faz tudo
Não podemos permitir que nossas tendências teológicas (que todos possuímos) interfiram no cristalino ensino das Escrituras. É Deus que enxugará toda lágrima. É Deus que fará desaparecer a morte, o choro, a dor e a tristeza. Por que fará tudo isso? Porque ele é um Deus bom e fiel. Como fará isso? Pela força do seu poder. Ele é o Todo-poderoso Soberano do universo. Nada é difícil demais para ele (Stanley, Charles F. A arte de superar problemas. Thomas Nelson).
terça-feira, 26 de abril de 2016
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Ele está no controle
Precisamos descansar no meio das crises, lembrando-nos que Jesus Cristo de Nazaré é a nossa esperança em qualquer situação. Ele está no controle, não as circunstâncias da vida. Ele está no controle do do nosso presente e futuro. Não é por acaso que ele disse: Não tenha medo nem das dificuldades, nem da luta: Não tenhais medo, eu venci o mundo - João 16.33 (Alcindo Almeida).
A nossa âncora divina
O livro de Hebreus 6.19 trata da âncora da nossa esperança. A Bíblia mostra claramente que Jesus é a âncora para a nossa alma. Nossa vida é cheia de correntes perigosas e cheia de tribulações que querem tirar o nosso chão. Nessas horas que percebemos que Jesus é a nossa âncora de esperança. Ele nos guia, ele nos ensina sobre o consolo, ele nos dá paz no meio das dores e tristezas da alma. Confiemos em todo tempo na nossa âncora divina que se chama Jesus Cristo de Nazaré (Alcindo Almeida).
Praticando a misericórdia
Devemos praticar a misericórdia para o nosso próximo, temos que fazer o contrário da sociedade hoje. Ao invés de darmos raiva, temos que dar paciência e amor ao próximo. Ao invés de retribuir com egoísmo, temos que retribuir com humildade. Quando não há esta prática, as pessoas se destroem, elas se envenenam a cada dia. Elas se distanciam, se repelem, voltam-se para si mesmas. Agora quando há o desejo de exercer a misericórdia ensinada pelo Santo Espírito no coração há companheirismo, há solidariedade, humildade afeição, há de fato a realidade ensinada pelo apóstolo Paulo em Gl. 6.2 quando ele diz: Levai as caras uns dos outros e assim cumprireis a Lei de Cristo. E também o que ele diz em Rom. 15.1: Nós que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos (Livro Vida sincera).
Atitudes de José
Olhando para o texto de Gênesis percebo algumas as atitudes de José que são marcantes:
Ele não perde a sua fidelidade diante do seu Deus.
Ele não abre mão do seu compromisso com Deus.
Ele não permite que a rejeição mude o foco do coração dele.
José possui uma força e esta é a grande diferença nele.
Ele não se enfraqueceu diante das muitas perseguições e dificuldades da vida, mas o seu arco permaneceu firme e os seus braços se tornaram ativos.
Ele entregou o seu coração ao Senhor. Ele confiou no seu Deus mesmo no meio de momentos de terrível solidão e abandono.
A fé de José não vacila.
Sua obediência é sempre estrita e rápida.
Ele aprendeu pouco a pouco que os planos sobrenaturais têm uma coerência divina.
Nas diversas circunstâncias de sua vida, o Patriarca não renuncia a pensar nem desiste da sua responsabilidade.
José abandonou-se sem reservas nas mãos de Deus.
Ele teve a graça de não se azedar e perdoar os seus irmãos (Alcindo Almeida).
Belo filme: O regresso.
Inspirado em eventos reais, O Regresso é uma experiência cinematográfica imersiva e visceral que capta a épica aventura de um homem por sobrevivência e o extraordinário poder do espírito humano. Em uma expedição pelo desconhecido deserto americano, o lendário explorador Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) é brutalmente atacado por um urso e deixado como morto pelos membros de sua própria equipe de caça. Em uma luta para sobreviver, Glass resiste à dor inimaginável, bem como à traição de seu confidente, John Fitzgerald (Tom Hardy). Guiado pela força de vontade e pelo amor de sua família, Glass deve navegar um inverno brutal em uma incessante busca por sobrevivência e redenção.
Belo filme: Creed: Nascido Para Lutar.
Adonis Johnson (Michael B. Jordan) nunca conheceu o pai, Apollo Creed, que faleceu antes de seu nascimento. Ainda assim, a luta está em seu sangue e ele decide entrar no mundo das competições profissionais de boxe. Após muito insistir, Adonis consegue convencer Rocky Balboa (Sylvester Stallone) a ser seu treinador e, enquanto um luta pela glória, o outro luta pela vida.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Deus nos livra dos abismos da vida
Davi diz no Salmo 40.1-2 que esperou com paciência pelo Senhor e ele se inclinou para ele e ouviu o seu clamor. Ele afirma que Deus o tirou duma cova de destruição, de um charco de lodo e pôs os seus pés sobre uma rocha e firmou os seus passos. Ele passava por perigos terríveis de morte, por isso, ele diz que estava num lodo lamacento. Ele diz que estava na cova da desolação. E esta ideia é derivada da palavra destruição. Aqui há uma ideia de águas profundas que levam a pessoa para um abismo muito profundo. Davi afirma que Deus o livrou deste terror de morte e pôs os seus pés sobre uma rocha e firmou os seus passos. Deus livrou Davi da mais terrível ameaça de morte e desolação. Deus o resgatou e firmou os seus passos. Quantas vezes, Deus faz isto na nossa vida. Quantas vezes ele vem e nos socorre diante das nossas mais terríveis crises e dores da vida. Ele nos ajuda e nos firma os passos para que não pereçamos e para que não desanimemos na caminhada. Ele nos ajuda e nos coloca sobre uma rocha para que os abismos profundos da vida não nos façam fraquejar nesta caminhada (Poesia e Oração).
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Encontrando o Pai
Somente por meio de Jesus Cristo podemos, na oração, encontrar o Pai. O pressuposto para orar é a fé, a comunhão com Cristo. Ele é o único mediador de nossa oração. Oramos com base em sua palavra. Assim nossa oração será sempre oração vinculada à sua palavra (Dietrich Bonhoeffer).
terça-feira, 12 de abril de 2016
Viver é amar
Viver é amar e sem amor murchamos e morremos. Sem o amor dos amigos nós definhamos e morremos. Agostinho dizia que alma é onde ela ama, não onde ela existe. O amor da união das almas é auto doador. A verdadeira liberdade no Reino de Deus é a liberdade para sermos nós mesmos, assim como Deus nos fez e como pretendia que fosse. A grande verdade é que Deus nos fez para sermos amados e amar assim como ele nos amou e a si mesmo se entregou através do seu Filho na cruz do Calvário (Livro Amizade da Alma).
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Meditando no Salmo 37.5
Quando Davi exorta para que entreguemos ao Senhor, confiemos nele, ele quer mostrar que Deus não é apenas o ponto de partida de nossa vida: Deus é a fonte dela. Para descobrir o propósito para a vida devemos nos voltar para a Palavra de Deus e não para a sabedoria secular. Devemos edificar a vida sobre verdades eternas e não sobre a psicologia popular, histórias inspiradoras e estímulos para alcançarmos o sucesso. Davi diz para entregar, ou seja, pedir a Deus para que leve o nosso fardo segundo o querer dele. A ideia do verbo é exatamente esta, a de deixar um barco andar, de deixar algo rolando para um lugar. Temos uma lição preciosa para o nosso coração, precisamos aprender a nos agradar e entregarmos tudo nas mãos do nosso Deus porque ele trabalha em nosso favor. Ele realiza os seus intentos e propósitos para a nossa vida segundo o seu bem querer (Alcindo Almeida).
Exegese contemplativa
Eugene Peterson chama a leitura espiritual de “exegese contemplativa”. Para ele, trata-se de uma leitura bíblica usada pela igreja em sua história. A exegese contemplativa não diminui o lugar da exegese técnica e teológica, porém nenhuma técnica produz alimento ou cura, bem como nenhuma informação produz conhecimento. Segundo ele, existe algo vivo em um livro, algo mais do que palavras ordenadas, existe uma alma. A descoberta da exegese contemplativa começa com a percepção de que toda a palavra é basicamente e originalmente um fenômeno sonoro e não impresso. Palavras são faladas antes de ser escrita, são ouvidas antes de ser lidas. As palavras de Jesus que ficaram e que são necessárias para a nossa salvação, são aquelas que foram ouvidas, saboreadas, digeridas, repetidas e pregadas, num processo dinâmico, envolvendo a comunidade dos crentes. “Lectio divina” é uma leitura para transformação.
São quatro os estágios pelas quais passamos ao nos dedicarmos à leitura devocional: silêncio, leitura, contemplação e oração. Cada um nos conduz inevitavelmente ao outro. A leitura, quando feita repetidamente e com reverência, conduz à reflexão que muitas vezes vem acompanhada de uma visualização da cena bíblica. Por exemplo, podemos tomar o conhecido Salmo 23 e deixar que por algum momento nossa mente crie uma imagem do pasto verdejante e tranquilo para onde o pastor leva suas ovelhas. Essa atitude de permitir que o texto nos conduza imaginativamente é que os antigos chamavam de meditação. Se nos encontramos tensos, apressados, buscando alguma resposta urgente; se a leitura devocional é algo que precisa ser feito como mais um item em nossa apertada agenda diária, perdemos o significado da devoção que nos leva à meditação (Ricardo Barbosa).
Meditando e contemplando
Leitura devocional é uma forma disciplinada de devoção e não mais um método de estudo bíblico. Não me refiro aqui à leitura indutiva que fazemos quando procuramos investigar o texto bíblico, ou àquela na qual buscamos respostas mais imediatas para conflitos diários, nem mesmo a leitura de onde saem os sermões e estudos bíblicos. Pelo contrário, a leitura devocional nunca deve ser usada para algum outro propósito utilitário ou pragmático. É feita pura e simplesmente para conhecer a Deus, colocar-se diante da Sua Palavra e ouvi-lo. Esta atitude de silêncio, reverência, meditação e contemplação define a postura de quem deseja aproximar-se da Palavra de Deus. O exemplo bíblico desta postura encontramos em Maria, irmã de Marta, que “quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos” (Lucas 10:39), “enquanto sua irmã agitava-se de um lado para o outro, ocupada em muitos serviços” (Lucas 10:40). Há muitos outros exemplos de devoção que encontramos na Bíblia, de pessoas que simplesmente se punham diante do Senhor, sem esboçar uma única palavra, sem apresentar um único pedido, apenas ouvindo, meditando e contemplando (Ricardo Barbosa).
Beleza em toda parte
O deserto ensinou Davi a ver beleza em toda parte. O deserto foi a escola que ensinou a Davi quanto à preciosidade da vida; por inicio das provações que ali viveu, Davi aprendeu a encontrou Deus em lugares onde antes jamais imaginaria. O deserto mergulhou Davi em belezas tão profundas que a pequenez de uma vingança pessoal se tornou impensável. O deserto treinou Davi em lealdade tão profunda que seria impossível a quebra de um juramento. O deserto mostrou a Davi a presença de Deus até mesmo numa lasca de rocha insignificante, para que nada, e evidentemente ninguém,viesse a ser tratado por ele com escárnio ou desdém (Eugene Peterson. Transpondo Muralhas: Reflexões sobre a vida de Davi).
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Rembrandt para Nouwen
O quadro de Rembrandt esteve muito perto de mim durante
todo este tempo. Mudei-o de sítio vezes sem conta: do escritório
para a capela, da capela para a sala de estar de Dayspring
(a casa de oração de Daybreak) e da sala de estar de Dayspring
outra vez para a capela. Falei dele milhares de vezes, dentro e
fora da comunidade de Daybreak: aos doentes mentais e aos
que os atendem, a ministros e aos sacerdotes; a homens e mulheres
de todas as condições. Quanto mais falava sobre O Filho
Pródigo, mais o considerava como se fosse a minha própria
obra: um quadro que encerra, não só o essencial da história que
Deus quer que eu conte, mas também o que eu próprio quero
contar a Deus e aos homens e mulheres de Deus.
Nele está todo
o Evangelho. Nele está toda a minha vida e a dos meus amigos.
Este quadro converteu-se numa misteriosa janela através da
qual posso pôr um pé no Reino de Deus. É como uma entrada
imensa que me dá acesso ao outro lado da existência para daí
Encontro com um quadro contemplar a estranha variedade de pessoas e acontecimentos
que enchem a minha vida diária.
Durante anos procurei ver Deus na diversidade das experiências
humanas: solidão e amor, dor e alegria, ressentimento e
gratidão, guerra e paz. Tentei compreender os altos e baixos da
alma humana para conseguir perceber a fome e a sede que só
um Deus cujo nome é Amor pode saciar. Procurei descobrir o
duradouro para além do passageiro, o eterno para além do temporal,
o amor perfeito para além dos medos que nos paralisam,
e a consolação divina para além da desolação provocada pela
angústia e desespero humanos. Procurei projetar-me, para
além da condição mortal da nossa existência, numa presença
mais duradoura, mais profunda, mais aberta e mais maravilhosa
do que podemos imaginar; e tentei falar dessa presença como
de uma presença que, desde agora, pode ser vista, ouvida e palpada
por aqueles que querem acreditar (A volta do filho pródigo de Henri Nouwen).
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Vivemos por fé
Acreditar é algo que faz parte do ser humano. Vivemos todos os dias movidos por essa habilidade de crer em algo e ela é primordial para as relações humanas: se cada pessoa fosse alheia aos sentimentos das outras, a sociedade como a conhecemos não existiria, seria apenas uma multidão de psicopatas. todos nós precisamos de um sentido e ele passa pela crença em algo. Nós cristãos, cremos que não somos originários de nós mesmos. Cremos que Deus é o criador de todas as coisas e nele existimos. Dessa premissa parte toda a nossa fé. Cremos em Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. A Trindade é a nossa fonte para crer que a vida tem um sentido, Deus o criador que nos convida para um relacionamento diário com ele. Isso é possível por meio da fé, nós acreditamos nisso e é algo extraordinário. Por isso, a Bíblia diz: Vivemos por fé e não pelo que vemos! (Alcindo Almeida).
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Os limites da razão
A fé não contradiz a razão, mas a transcende por meio de uma jubilosa libertação divina dos frios e austeros limites da razão e da lógica humanas (Surpreendido pelo sentido. Alister McGrath).
O sentido divino .
Ansiamos por encontrar o sentido das coisas. Ansiamos por ver o quadro completo, por conhecer a história na sua totalidade, da qual nossa história é uma pequena parte, mas ainda assim importante. Confrontados com um excesso de informação que não conseguimos processar, encontramo-nos vivendo no limite da incoerência e da falta de sentido. Por isso, precisamos do sentido divino dentro de nós, Jesus Cristo. Precisamos das suas narrativas que são divinas e humanas no coração (Alister McGrath).
sexta-feira, 1 de abril de 2016
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