quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A consciência de quem somos

Tornar-se criança não é transformar-se em um adulto infantilizado; é aprender o significado da humildade, sem a qual ninguém entrará no reino dos céus. Tornar-se como criança é reconhecer a condição de filho e de filha. Ser humilde como uma criança é reconhecer-se como criatura. A natureza humana frequentemente inverte esta relação. O prazer mais natural de uma criança é agradar seus pais. Humildade é agradar aquele (ou aqueles) a quem amamos. Não se trata de uma virtude que se conquista com atitudes modestas ou com a negação de elogios. Ela se desenvolve na medida em que cresce em nós a consciência de quem somos diante do Criador (Ricardo Barbosa de Sousa).

A vida de Helen Keller

(II Coríntios 12.9)

O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão?
Helen Keller (1880-1968), uma mulher extraordinária, cega, surda e muda desde bebê, nos chama a atenção para a apreciação de nossos sentidos, algo que normalmente não percebemos. Apenas de posse do sentido do tato e uma perseverança inigualável, sob a orientação de Anne Sullivan Macy, Keller pôde aprender a ler e escrever pelo método Braille, chegando mesmo a falar, por imitação das vibrações da garganta de sua preceptora, as quais captava com as pontas dos dedos.
O esforço de sua mente em procurar se comunicar com o exterior teve como resultado o afloramento duma inteligência excepcional, considerada a maior vitória individual da história da educação. Ela foi uma educadora, escritora e advogada de cegos. Tinha muita ambição e grande poder de realização. Ao lado de Sullivan, percorreu vários países do mundo promovendo campanhas para melhorar a situação dos deficientes visuais e auditivos. É considerada uma das grandes heroínas do mundo. Essa mulher alterou a percepção do deficiente.
Em seus escritos Helen disse muitas palavras que quero compartilhar com vocês.
Ela disse em alguns momentos: Talvez seria uma bênção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no principio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silencio lhe ensinaria as alegrias do som. De vez em quando testo meus amigos que enxergam para descobrir o que eles veem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. “Nada de especial”, foi à resposta.
Como é possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tato encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro. Na primavera, toco os galhos das árvores na esperança de encontrar um botão, o primeiro sinal da natureza despertando após o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando.
Às vezes meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias. Interessante olhar para essa moça nascida em Tucscumbia, Alabama, EUA, em 1880, Helen Keller teve febre aos 18 meses, o que a deixou cega e surda.
Ela disse que dividiria esse período em três partes.
No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas “janelas da alma”, os olhos. Só consigo “ver” as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos.
Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver, perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo, a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita?
Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos? Como experiência, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram, encabulados, que não sabiam. Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!
O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães, o pequeno scottie terrier e o vigoroso dinamarquês.
À tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que nessa noite não conseguiria dormir. No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado o magnífico panorama de luz com que o sol desperta a terra adormecida.
Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali meus olhos, veriam a história condensada da Terra -- os animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaças de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso, dominaria o reino animal.
Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Já senti pelo tato as cópias dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e barbadas de Homero me são caras, pois também ele conheceu a cegueira.
Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria então o que conheci pelo tato. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas, eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.
À noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso. Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento. Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora.
O terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino. Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.
Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres – interessada demais na moda para dar atenção ao esplendor das cores em meio à massa.
Da 5ª Avenida dou um giro pela cidade – vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. Viajo pelo mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto as de tristeza, de modo que eu descubra como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor.
Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas aço que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.
À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar. Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Nas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual. Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você. Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que veem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos. Vejam as dicas profundas de Helen:

ü    Ouçam a música das vozes,
ü    Ouçam o canto dos pássaros,
ü    Ouçam os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos.
ü    Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o tato.
ü    Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos.
ü    Usem ao máximo todos os sentidos;
ü    Gozem de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contato fornecidos pela natureza.
ü    De todos os sentidos, estou certa de que a visão deve ser o mais delicioso.

Quando lemos a biografia dessa moça, sabemos da fala dos especialistas: Helen está condenada à vida eterna de escuridão e silêncio. Eles estavam errados porque o Deus de toda graça, amor e cuidado colocou um anjo na vida de Helen, a jovem Anne Sullivan Macy. Ela a ajudou a fazer associações entre objetos e letras que eram colocados em suas mãos. No meio da fraqueza, ela encontrou forças. E percebeu o que poderia fazer. Com as aulas de fonética aprendeu a falar inglês, francês e alemão. Fez os cursos de Latim, grego e história romana. Em 1900 entrou para a Faculdade Radcliffe. Ela chegou a fazer um filme sobre sua própria vida.
Ela se tornou uma célebre e prolífica escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiência. Keller viajou muito e expressou de forma contundente suas convicções. Membro do Socialist Party of America e do Industrial Workers of the World, participou das campanhas pelo voto feminino, direitos trabalhistas, socialismo e outras causas de esquerda. Ela foi introduzida no Alabama Women's Hall of Fame em 1971.
Encerro a reflexão citando essa heroína da vida: “Mantenha seu rosto voltado para o sol e você não conseguirá ver a sombra”.

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Alcindo Almeida: membro da equipe pastoral da IPALPHA.

Marcos Almeida na IPALPHA - CampusTamboré

Marcos Almeida é nosso convidado especial de dezembro na#IPALPHACampusTamboré.
Dia: 06.12
Horário: 19 hs.
Venha e traga seu amigo para este tempo de louvor e reflexão! https://www.facebook.com/ipalphaoficial/videos/936038416431596/

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A riqueza da verdadeira humanidade

A graça divina não apaga a nossa pobreza, mas a transforma na riqueza da verdadeira humanidade (James Houston).

Café com as mulheres da IPALPHA


Data: 28./11/15.
Peletora: Patrícia Medici.
Louvor: Fernanda Cortella.
Horário: 9 hs.
Local: Campus Tamboré.
Teremos aquele café delicioso para momento de comunhão!!!

Um bate-papo com Ney Franco.


O Ministério de Homens da IPALPHA realizará uma bate-papo com o técnico de futebol Ney Franco. 
Será no próximo sábado às 08h30. 
Local: Mackenzie Tamboré. 
Venha participar conosco desse tempo precioso!

Um desastre total

Hoje na devoção da manhã li sobre o reinado de Acaz em Judá. Ele tinha 20 anos quando começou a reinar, e reinou 16 anos em Jerusalém. O texto diz que ao contrário de Davi, não fez o que o Senhor aprovava. Na verdade, ele foi um desastre total e andou nos caminhos dos reis de Israel. Ele fez coisas terríveis e ofendeu a santidade da casa de Deus. E mesmo nos momentos de apuros, ele tornou-se ainda mais infiel diante de Deus. E no fim da vida, foi sepultado, mas não nos túmulos dos reis, porque a vergonha da sua conduta foi grande. Que Deus tenha compaixão da nossa vida para que não ofendamos a sua santidade como Acaz fez diante do Senhor (Alcindo Almeida).

Das profundezas clamo a ti, Senhor

Por Ricardo Barbosa


A superficialidade nos afasta de Deus e da oração. No entanto, toda a busca por significado, aprofundamento dos desejos e consciência da beleza ou do sofrimento nos aproxima de Deus e da oração. A verdadeira oração não é simplesmente aquilo que nossos lábios dizem, mas o que o coração clama. É o grito das profundezas, pois existe uma correspondência entre o interior do coração e as alturas do céu. João Crisóstomo disse: “Por oração, não entendo a que está apenas nos lábios, mas a que brota do fundo do coração. De fato, assim como as árvores de raízes profundas não são quebradas nem arrancadas pelas tempestades, […] as orações que vêm do fundo do coração, assim enraizadas, sobem ao céu com toda a confiança e não são desviadas pelo assédio de nenhum pensamento. Por isso, o Salmo 130 diz: ‘Das profundezas clamo a ti, Senhor’”.
Muitos resistem à prática da oração porque são superficiais. Evitam entrar em contato com os desejos mais profundos da alma, fogem da dor e do sofrimento, são insensíveis à beleza, impacientes com o silêncio, temem a transformação e insistem em permanecer no controle de todas as coisas. Aprendem a usar Deus e não a amá-lo. Querem um Deus que resolva seus problemas, mas não desejam submeter-se a ele. Não reconhecem suas fraquezas e seus medos. C. S. Lewis disse: “Eu oro porque não posso me ajudar. Eu oro porque estou desamparado. Eu oro porque a necessidade flui em mim o tempo todo, dormindo ou acordado. Isso não muda Deus. Isso me muda”.
A oração envolve uma escuta silenciosa daqueles que buscam sentido e orientação. Pode ser também um grito de desespero clamando por socorro em meio à angústia. Muitas vezes ela se mostra numa celebração gloriosa diante da contemplação da beleza. Ou pode ser um lamento triste diante do mistério da perda e da morte.
A oração brota das profundezas da alma e desperta nossa consciência para a presença, o amor, o cuidado e a bondade de Deus. Santo Agostinho disse que Deus é “mais interior a nós do que nós mesmos”. A oração nos atrai para ele.
Precisamos da oração para entrar e participar desta comunhão gloriosa com nosso Senhor. Dionísio Areopagita apresenta uma imagem muito rica para esta união com Deus. É como “se estivéssemos num barco e nos tivessem jogado, para socorrer-nos, cordas presas a um rochedo. É evidente que não puxaríamos para nós o rochedo, mas nós mesmos, com o nosso barco, é que seríamos puxados até ele. […] Por isso […] é preciso começar pela oração, não para atrair para nós esse Poder […] mas para colocar-nos em suas mãos e unir-nos a ele […]”.
Nossas orações nascem de um coração “compungido” e “contrito”, é o suspiro da “corça pelas correntes de águas”, é o anseio da alma que tem sede de Deus, a busca da “ovelha” por pastos verdejantes e águas de descanso. Ao orar, precisamos lembrar que “aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?”. Se Deus nos deu o que tem de mais precioso, seu Filho unigênito, haveria alguma coisa que ele nos negaria? “Das profundezas clamo a ti, Senhor.”
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• Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de, entre outros, A Espiritualidade, o Evangelho e a Igreja.

Direção divina

A vida é complicada demais para ser vivida sem a direção divina (James Houston - livro O Criador).

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Minuto de graça #26 - Amemos a sabedoria e não o dinheiro

https://www.youtube.com/watch?v=WHxBfLP5zuQ&feature=em-upload_owner

Rompendo o silêncio

Pensando na criação, Deus rompeu o silêncio diante do homem com obras poderosas da sua graça amorosa e mostrou redenção na história. E fez tudo isso simplesmente para revelar a si mesmo como Senhor tanto do espaço quanto do tempo. Que Deus maravilhoso e relacional não?(Alcindo Almeida).

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Minuto de graça #25 - Admiração sim, inveja não

https://www.youtube.com/watch?v=q3VBV6NyHZ0&feature=em-upload_owner

Deus olha o coração

Puxa vida! Nós avaliamos as pessoas e olhamos as suas cabeças, seus pensamentos legais, suas formas de falar. Nós olhamos para as aparências e estilos. Geralmente uma pessoa bem vestida sempre nos chama a atenção. Isso é engraçado, porque o nosso Deus sempre olha o nosso coração, ele olha para a nossa página interna e vai bem lá dentro. Por isso, ele avisou a Samuel na escolha do sucessor de Saul: Não atentes para a aparência, porque eu vejo o coração! 
Imagino que o recado foi sério, porque Samuel olhou para os filhos mais fortes e de presença para a seleção do reinado de Israel. Jessé pai de Davi idem, tanto que o moço do campo e pastor de ovelhas, foi o último a ser chamado. E justamente ele foi o escolhido para ser o sucessor de Saul, porque tinha um coração de Deus, um coração de temor e caminhada espiritual com o Eterno. As pessoas olhavam para ele e não viam nada. O profeta Samuel não via aparentemente nada, mas Deus via, porque ele vai lá dentro de nós e sonda o mais profundo do nosso ser. Pensemos sobre isso! (Alcindo Almeida).

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Um Deus crucificado

A fé cristã revela um rosto diferente de Deus. Revela um Deus crucificado. E crucificado pelo amor. Num mundo de pecado e violência, o amor não pode matar e destruir sem ao mesmo tempo se desmentir a si mesmo como amor (J. Moltmann). 

A alegria eterna da Trindade

Na alegria eterna da Trindade, os padecimentos não são excluídos, mas sim assumidos e transformados em glória (J. Moltmann)

A história de Deus com os homens

A Bíblia é o testemunho da história de Deus com os homens e ao mesmo tempo o testemunho da experiência dele com os homens (J. Moltmann).

O Deus que sofre em nós

Andamos com o Deus presente que sofre conosco, o Deus que sofre em nós e o Deus que sofre por nós numa cruz terrível (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Minuto de graça #17 - A mágoa nos destrói

Julgados loucos

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados loucos por aqueles que não podiam escutar a música" (F. Nietzsche).

Invertendo as prioridades

Hoje na minha devoção pela manhã lendo o livro de II Reis me deparei com esse texto: Eles adoraram ao Eterno, mas não exclusivamente. Também nomearam todo tipo de pessoa, mesmo sem qualificação sacerdotal, para conduzir os rituais nos altares idólatras. Eles adoravam ao Eterno, mas também mantiveram a devoção aos deuses de onde eles vieram. Que coisa não? Passam os anos e as gerações e a falta de exclusividade para com Deus, continua sempre a mesma. Quantas vezes servimos a Deus, mas ao mesmo tempo a nós mesmos. Invertemos as prioridades na relação com Deus e não o  reverenciamos na vida. Penso que o Eterno Deus se entristece com esse nosso jeito de criaturas caídas e volúveis na espiritualidade (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Comunicando o nosso amor

O amor que sentimos por nossos filhos não é transmitido naturalmente por osmose. Os filhos não sabem que sentimos amor por eles. Temos que comunicar nosso amor pelos filhos para para eles se sintam seguros dele (Como realmente amar seu filho - Ross Campbell).

O lar é o lugar da influência

O lar é mais forte do que qualquer outra influência para determinar quão seguro, feliz e estável é o adolescente; como ele se relaciona com os adultos, com os de sua idade ou as crianças;  quanta confiança tem em si mesmo; e como ele responde a situações novas ou estranhas. Apesar das muitas distrações na vida de um adolescente, o lar tem a influência mais profunda sobre ele (Como realmente amar seu filho adolescente -
Ross Campbell).

Cuidado dos adolescentes

À medida que os pais sofrem uma crescente tensão física, emocional e espiritual, torna-se cada vez mais difícil cuidar de nossos adolescentes. Acredito que a criança, especialmente na idade da adolescência, é quem paga o maior preço nestes tempos difíceis. Os adolescentes são as pessoas mais vulneráveis em nossa sociedade e o que eles mais precisam é de amor (Como realmente amar seu filho adolescente. Ross Campbell).

As crianças querem a gente.

A verdade é simples: as crianças querem a gente. Elas querem nosso tempo. Mas tempo é muito valioso e muita gente parece ficar sem esse bem depressa demais. Às vezes pensamos que podemos recuperar esse tempo com eles mais tarde (12 lições para ser um pai ideal - Kevin Leman).

Pais permissivos

Criar um filho sem atender às suas necessidades de estímulo e treinamento é criar um pequeno monstro que controlará sua família inteira. Uma casa com pais permissivos, os filhos têm a autoridade, e os pais são os servos (12 lições para ser um pai ideal - Kevin Leman).

Uma pessoa que fala conosco

O Evangelho de Marcos transmite algo importante sobre Jesus. Ele não é apenas uma figura histórica, mas uma realidade viva, uma pessoa que fala conosco, nos dias de hoje. Já na primeira sentença de seu Evangelho, Marcos nos conta que Deus entrou no curso da história. Seu estilo comunica um sentido de crise, de que o status quo foi rompido. Não podemos mais pensar na história como um sistema fechado de causas naturais. Não podemos mais pensar em nenhum sistema, tradição ou  autoridade humanos como inevitáveis ou absolutos. Jesus veio; tudo pode acontecer agora. Marcos quer que vejamos que a vinda de Jesus pede uma ação decisiva. Jesus é visto como um homem de ação, que se move de acontecimento para acontecimento de forma rápida e decisiva. No Evangelho de Marcos há relativamente pouco do ensino de Jesus — nele vemos, principalmente, Jesus em ação (Keller, Tim. A cruz do rei: a história do mundo na vida de Jesus).

O Desespero Humano

Soren Kiekegaard no seu livro O Desespero Humano afirmou: É normal o coração humano criar sua identidade em torno de algo que não seja Deus. Orgulho espiritual é a ilusão de que temos competência, sem Deus, para conduzir a vida, desenvolver nosso próprio senso de valor pessoal e descobrir um propósito grande o bastante para dar sentido à vida. E ele continua, o ego humano natural é fundamentado em algo além de Deus. O ego busca algo que lhe dê senso de valor, de singularidade e de propósito, e nisso ele se apóia.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Os filhos pertencem ao Senhor

Precisamos lembrar que nossos filhos pertencem ao Senhor. Ele nos emprestou os filhos que temos, com orientações específicas na Palavra dele, para que aprendessem e tivessem uma vida preciosa (12 lições para ser um pai ideal - Kevin Leman).

Os Arrais - O Bilhete e o Trovão

https://www.youtube.com/watch?v=xAUjCOGBQs8

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Do eu para o outro

Em Cristo temos a possibilidade de partir do eu para o outro. A única maneira de estar em Cristo é abraçar pessoas. Esse é o veneno divino para o narcisismo. Essa é a maneira divina de ser cristão (James Houston).

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Minuto de graça #23 - Deus está no comando da história

Vida de gratidão

A nossa vida toda é de gratidão - uma contínua resposta à ajuda do Deus Eterno, que a cada momento nos é concedida (Thomas Merton)

Soren Kierkegaard faz recomendações para ser leitor fiel da Bíblia


1. Fique a sós com a Palavra de Deus, isto é, não permita que comentários interfiram na leitura do texto em si.
2. Crie um ambiente de silêncio para a Palavra de Deus. Se não o fizermos, nos esqueceremos de que se trata da palavra de Deus ou nos veremos incapacitados de ouvi-la por causa dos "ruídos" de nossas próprias inclinações culturais.
3. Considere a Bíblia como o espelho em que vemos e respondemos àquilo que vemos de nós mesmos enquanto pecadores.
4. Essa leitura deve nos levar a um profundo sentimento de convicção e de arrependimento pessoal e a uma atitude de contrição e humildade na leitura da mensagem de Deus para nós, permitindo sua internalização de forma pessoal.
5. Faça uma leitura responsiva, para obedecê-la e praticar a verdade.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

As cartas de amor de um Deus apaixonado

As Escrituras devem ser vistas como expressão de amor de um Deus sequioso por estabelecer vínculos de intimidade com sua criatura. Imersos nesse amor, lemos a Bíblia com olhar diferenciado. As Escrituras deixam de ser listas de doutrinas ou regras, tornando-se cartas de amor de um Deus apaixonado, como o noivo que ansiosamente aguarda a noiva (Meditatio-Osmar Ludovico). 

terça-feira, 3 de novembro de 2015

O grande criador

Deus planejou o homem de modo extraordinário. Deus, o grande criador, o tirou do nada, do pó da terra e o colocou na realidade de criatura, claro que diferente de Deus em essência, mas igual como imagem e semelhança, por assim dizer, no caráter e na inteligência. Como seres humanos nós somos a grande expressão da graça do Deus criador. Ele amou a criação e resolveu criar seres parecidos em caráter e capacidade de pensar (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Criando filhos

Criar filhos que sejam esperançosos e que tenham a coragem de ser vulneráveis significa recuar da superproteção e deixá-los experimentar a decepção, lidar com os conflitos, aprender a se impor e ter a oportunidade de falhar (Brené Brown).

Alegria divina

A alegria divina nos visita em momentos comuns. Basta atentarmos para o fato de abrirmos os olhos todas as manhãs pela graça do Eterno Deus (Alcindo Almeida).

Os três estágios do ser

Kierkegaard constatou, em sua análise dos três estágios do ser, a presença de um homem que se escora no outro. Possuindo um vazio existencial aterrador, ele procura na observação do outro, do que o outro possui, do que o outro aparenta, uma forma de saber quem é e como sentir-se pleno. Portanto, para ser ele mesmo, este homem necessita tomar conhecimento do outro, como no mecanismo do desejo mimético, onde este desejo somente se faz possível pela intermediação do que é e deseja um outro.

O aconselhamento na vida

O aconselhamento na vida serve para nos vermos na perspectiva de Deus. Ajuda-nos a olhar para dentro de nós mesmos e perceber o quanto carecemos da ação divina em nosso coração (Alcindo Almeida).

Propósito supremo

O propósito supremo da Palavra de Deus não é informação teológica e sim transformação de coração e vida (Paul Tripp).

Confissão humilde

Ter um ministério que seja alimentado pela devoção pessoal tem suas raízes na confissão humilde e profunda do coração (Livro Vocação perigosa).

O Evangelho verdadeiro

Ou pregamos para nós mesmos um Evangelho de solidão e inabilidade, ou pregamos para nós mesmos o Evangelho verdadeiro da presença, das provisões e do poder de Cristo sempre presente (Paul David Tripp​).

domingo, 1 de novembro de 2015

Leituras em outubro de 2015




BROWN, Brené. A coragem de ser imperfeito. Rio de Janeiro: Sextante, 2013. Brené ousou quando propôs uma discussão renovada sobre assuntos que costumam ser evitados por causarem grande desconforto. Sua palestra a respeito de vulnerabilidade, medo, vergonha e imperfeição, ministrada numa conferência da TED – organização sem fins lucrativos do universo da Tecnologia, do Entretenimento e do Design que organiza eventos com os pensadores e ativistas mais fascinantes do mundo –, já teve mais de 10 milhões de visualizações.  Neste livro, ela desenvolve suas principais ideias e estratégias bem-sucedidas, toca em feridas delicadas e provoca grandes insights, desafiando-nos a mudar a maneira como vivemos e nos relacionamos. Contém 248 páginas.

MOLTMANN, Jürgen. Ética da esperança. Rio de Janeiro: Vozes, 2012. A presente obra é esperada há muito tempo. Nela Jürgen Moltmann mostra, na perspectiva da teologia da esperança, como se entrelaçam os pontos de vista éticos, os juízos éticos e o agir concreto. Após um capítulo fundamental sobre a relação entre escatologia e ética, seguem-se três passos: Moltmann indaga por uma ética da vida que se diferencia de uma ética da morte, por uma ética da terra em face dos desafios ecológicos da atualidade e, finalmente, por uma ética da justiça em face das crescentes disparidades sociais e globais na convivência social. Contém 320 páginas.

ORTBERG, John. Venha andar sobre as águas Saia do barco e dê o passo para a maior aventura espiritual de sua vida. São Paulo: Vida, 2002. Ele nos convida a experimentar os desafios e as recompensas de uma vida dirigida pela fé. As possibilidades são imensas quando deixamos o comodismo e saímos do barco. Sobre as águas agitadas da fé, Jesus está nos esperando para transformar a nossa vida sempre. Essa experiência inesquecível é um divisor de águas na vida de todo aquele que se propõe a obedecer ao Senhor. Contém 248 páginas. 

OMARTIAN, Stormie. Escolha o amor. E mude o curso de sua vida. São Paulo: Mundo Cristão, 2015. Stormie conta sua própria experiência sobre o que Deus lhe revelou quando ela se debruçou na leitura atenta desse texto de Paulo. Com seu jeito simples e acolhedor, Stormie deseja que você escolha mudar o curso de sua vida. Afinal, fé é também prática. E aprender a amar pode fazer toda a diferença entre sobreviver e viver plenamente. A única questão que achei complicada no livro é a ideia de termos a autonomia para aceitar Cristo. Não temos isso, não podemos isso. Somente Deus pode vir e tocar no coração para que sejamos aceitos por Cristo. Contém 304 páginas. 

TRIPP, Paul. Vocação perigosa. São Paulo: Cultura Cristã, 2015. Este é um livro diagnóstico. Ele foi escrito para ajudá-lo a olhar para si mesmo no espelho expositor da vida e do coração, que é a Palavra de Deus – para ver coisas que estão erradas e precisam ser corrigidas e para ajudá-lo a colocar-se, mais uma vez, sob o poder curador e transformador do evangelho de Jesus Cristo. Contém 192 páginas.