Creio que nada retire tanta capacidade como as feridas emocionais que temos em nós mesmos. Podemos considerar feridas emocionais, todas as memórias que disparam os acontecimentos negativos.
A verdade é que a página interna aciona um gatilho do passado e traz lembranças duras para a mente. As feridas emocionais têm a ver com frustrações, expectativas, mágoas, rancores, ciúmes, medos, situações, cenários, acontecimentos como estupros, abusos, violência doméstica, abortos, pessoas, conversas duras que mexeram conosco e que nos alteraram o nosso humor. Enfim, as feridas emocionais de certa forma nos deixam desestruturados.
O fato é que todos nós temos feridas e no meio delas, podemos viver como
vítimas, culpando a Deus ou alguém mais por causa da nossa ferida. Mas, as feridas podem nos fazer depender mais de Deus. Somos transformados no meio das feridas que tivemos na alma.
No seu livro Estrada para a paz, Henri Nouwen diz que orava, mesmo sem saber como orar. Descansava, mesmo quando se sentia impaciente. Ele tinha paz quando estava sendo tentado; sentia-se seguro em meio à ansiedade. Ele era cercado de uma nuvem de luz, mesmo quando estava no meio das lutas; em amor, enquanto ainda tinha dúvidas. Acredito que esse é o segredo para não deixarmos que as feridas da alma, as emocionais nos atrapalhem de seguirmos em frente na vida.
Deus nos traz descanso no meio de todas feridas emocionais. Como disse o profeta Jeremias: Sara-me, Senhor, e sararei; salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor. (Alcindo Almeida)
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