terça-feira, 28 de dezembro de 2021

O degrau da humilhação


O apóstolo Paulo afirma no texto de Filipenses 2.6-8: Embora sendo Deus, não considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar. Em vez disso, esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de escravo e nasceu como ser humano. Quando veio em forma humana, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz. 
O degrau da humilhação, sob o manto de cadáver, um estágio muito mais baixo ainda, do que o esvaziamento aqui nessa terra, Cristo se submeteu. Ele resolveu se encarnar, o Eterno Deus, o dono de toda a riqueza, o dono do Universo, o Senhor dos senhores, o Rei dos reis e o tremendo Deus Filho.
Cristo realmente ficou exposto a encarnação e foi julgado por pecadores e morto num madeiro cruel. O Deus soberano se humilha a tal ponto de ser julgado por condenados ao Inferno! Como compreender isso? Como entender que Deus se rebaixa tanto diante de seres miseráveis e indignos de qualquer consideração da Trindade?
O que mais nos deixa sem entender é que ninguém obrigou a Trindade a dar a segunda pessoa dela para sofrer, padecer e ser tão humilhada assim. Cristo se humilhou por causa da vontade soberana, por causa do amor por pecadores que juntamente com o Pai e o Espírito Santo, escolheram!
Nós só podemos agradecer, só podemos nos curvar e render graças por sermos aceitos por tão grande amor! Amor que sofre, amor que se doa, amor que se entrega numa cruz cruel!
Graças e mais graças por sermos eleitos de Deus, por ter mandado o seu Filho para morrer e ressuscitar por nós! ((Alcindo Almeida)

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