sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Detalhes para 2022


Descanso, confiança e dependência do Eterno Deus sempre.
Exercitemos nossa fé nele, não nas coisas ou nas circunstâncias da nossa vida. Deus é soberano em cada dia da nossa jornada de 2022.
Podemos dormir em paz e pegar no sono sem medos, sem insegurança. Porque morrendo ou vivendo, estamos com Cristo para todo o sempre!
Um 2022 abençoado e dirigido pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo.
Alcindo, Erika e Isabella Almeida.

Descanso, confiança e dependência


O texto sagrado em I Samuel 7.12 afirma: Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor.
Muitos fatos aconteceram nesse ano de 2021, sofremos por causa de problemas, choramos a partida de membros da família e amigos. Tivemos lutas grandes no normal dos dias. Tivemos alegrias e conquistas. Ano de marcas ainda da Covid e algumas tensões. Gente que acabou entrando em pânico por causa de tantos pesares. Gente que teve lutas emocionais profundas. enfim, foram vários momentos que vivemos nesse 2021. Mas, em tudo podemos dizer como o profeta Samuel: Até aqui nos ajudou o Senhor. 
Para o ano de 2022 precisamos nos atentar para algumas atitudes na  caminhada com Deus: 

1. Descanso: que dureza descansar em Deus quando estamos aflitos. O Salmo 37:7 diz: Descansa no Senhor e espera nele. Para que nos desesperamos no meio dos conflitos da vida? Deus está no trono e reina para sempre. O detalhe para passarmos pelos conflitos é descansar em Deus. Faremos o que estiver ao nosso alcance humano, mas sempre descansando em Deus e esperando na solução divina sempre.

2. Confiança: é elementar a prática de confiar em Deus para tudo. Para o hoje e para o amanhã. Salmo 37:3 diz: Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade. Só precisamos confiar no caráter divino. Ele sabe de tudo na nossa vida, até os fios de cabelos que caem estão no controle dele. Confiemos e façamos o bem sempre. Essa é a lógica da espiritualidade.

3. Dependência do Eterno Deus sempre: Exercitemos nossa fé nele, não nas coisas ou nas circunstâncias da nossa vida. Salmo 37:5 diz: Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará. Deus é soberano em cada dia da nossa jornada de 2022. Podemos dormir em paz e pegar no sono sem medo e sem insegurança. Porque morrendo ou vivendo, estamos com Cristo para todo o sempre! Essa entrega exige a fé que tudo acontecerá do jeito divino. Davi sabia que Deus estava no controle absoluto da sua vida. Por isso, ele entregava, confiava e tinha a certeza da ação divina. 
Um 2022 abençoado e dirigido pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Simplicidade ou empáfia?


O significado de empáfia é: comportamento de quem manifesta superioridade, arrogância ou pretensão; arrogância, insolência ou soberba. A empáfia é o excesso de orgulho, de vaidade, demonstração excessiva que alguém faz acerca das suas próprias qualidades ou feitos.
Alguém com empáfia é o que acha que controla a vida sozinho, acha que pode tudo sem a ajuda das pessoas, é o que acha que só ele é capaz e ninguém é mais do que ele. Empáfia é alguém como o fariseu do texto de Lucas 18: O fariseu, em pé, fazia esta oração: Eu te agradeço, Deus, porque não sou como as demais pessoas: desonestas, pecadoras, adúlteras. E, com certeza, não sou como aquele cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo que ganho. Esse rapaz era cheio de empáfia, pois se achava bem melhor que o pecador que falaremos. Esse batia no peito mesmo se gabando das suas ações e da sua oração. Era um coitado mesmo, nem chegava ao céu essa oração arrogante, prepotente e cheia de soberba. 
O significado de simplicidade é: qualidade daquilo que é simples; característica do que não é complexo; desprovido de complicação. Simplicidade é o modo de se comportar espontâneo; falta de pretensão. Modo autêntico e espontâneo de se expressar. Uma pessoa sincera. 
O texto de Lucas 18 continua: Mas o cobrador de impostos ficou a distância e não tinha coragem nem de levantar os olhos para o céu enquanto orava. Em vez disso, batia no peito e dizia: Deus, tem misericórdia de mim, pois sou pecador.  Eu lhes digo que foi o cobrador de impostos, e não o fariseu, quem voltou para casa justificado diante de Deus. Pois aqueles que se exaltam serão humilhados, e aqueles que se humilham serão exaltados.
Esse rapaz é simples, singelo, tem um comportamento bem humilde na presença de Deus. Nem consegue levantar os olhos ao orar, tamanha é a vergonha e reconhecimento do seu estado de pecado. Esse é desprovido de empáfia, de soberba e arrogância diante de Deus. 
Precisamos exercitar a simplicidade na presença de Deus e diante do próximo. Empáfia não agrada a Deus e só nos afasta das pessoas. A simplicidade produz graça e aproxima-nos dos pessoas. Simplicidade tem a ver com o Reino, tem a ver com Cristo. Ele foi simples e humilde de coração, por isso, as pessoas queriam estar perto dele. 
Que Deus nos ajude a cultivar a simplicidade em tudo na nossa vida! (Alcindo Almeida)

Minuto de graça # 72 Somos fracos e limitados

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

O degrau da humilhação


O apóstolo Paulo afirma no texto de Filipenses 2.6-8: Embora sendo Deus, não considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar. Em vez disso, esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de escravo e nasceu como ser humano. Quando veio em forma humana, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz. 
O degrau da humilhação, sob o manto de cadáver, um estágio muito mais baixo ainda, do que o esvaziamento aqui nessa terra, Cristo se submeteu. Ele resolveu se encarnar, o Eterno Deus, o dono de toda a riqueza, o dono do Universo, o Senhor dos senhores, o Rei dos reis e o tremendo Deus Filho.
Cristo realmente ficou exposto a encarnação e foi julgado por pecadores e morto num madeiro cruel. O Deus soberano se humilha a tal ponto de ser julgado por condenados ao Inferno! Como compreender isso? Como entender que Deus se rebaixa tanto diante de seres miseráveis e indignos de qualquer consideração da Trindade?
O que mais nos deixa sem entender é que ninguém obrigou a Trindade a dar a segunda pessoa dela para sofrer, padecer e ser tão humilhada assim. Cristo se humilhou por causa da vontade soberana, por causa do amor por pecadores que juntamente com o Pai e o Espírito Santo, escolheram!
Nós só podemos agradecer, só podemos nos curvar e render graças por sermos aceitos por tão grande amor! Amor que sofre, amor que se doa, amor que se entrega numa cruz cruel!
Graças e mais graças por sermos eleitos de Deus, por ter mandado o seu Filho para morrer e ressuscitar por nós! ((Alcindo Almeida)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

A diferença no sofrimento


Em Gênesis 37 encontramos a história profunda do tipo de Cristo - José, uma pessoa que aprendeu a lidar com o sofrimento sem azedar na vida e sem questionar Deus. Ele entendeu a dinâmica da espiritualidade na vida em depender do Eterno em todas as áreas. 
José aprendeu a lidar com o abandono na vida, pois foi jogado num buraco pelos seus próprios irmãos e depois vendido para uma terra distante.
José aprendeu a lidar com a escravidão na vida, ele chega no Egito e lá vira um serviçal que lava os pés do seu senhor Potifar, oficial de Faraó, capitão da guardaJosé lava os animais e cuida das finanças de Potifar no Egito. 
José aprendeu a lidar com a prisão na vida. Ele foi acusado de tentativa de estupro da mulher de Potifar. Ela mente de maneira hipócrita e diz: Vede, meu marido trouxe-nos um homem hebreu para escarnecer de nós; veio a mim para deitar-se comigo, e eu gritei com grande voz. O texto de Gênesis 39:20 afirma: E o senhor de José o tomou, e o entregou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; assim esteve ali na casa do cárcere.
Que luta, que sofrimento, que angústia na vida de um jovem de aproximadamente 17 anos.
Tudo o que José passou na sua juventude era para desanimar, viver desapontado e triste demais. Só que não! José tem forças em esperança em Deus. Essa frase fazia toda a diferença no ser de José: O Senhor, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade.
A diferença no sofrimento de José é que Deus estava ao seu lado, Deus o consolava, Deus o fortalecia, lhe dava ânimo e coragem para prosseguir na vida. Deus estava ao lado no meio do sofrimento, da escravidão, do abandono e da prisão. 
Nunca esqueçamos dessa verdade, Deus está conosco na hora da dor, do sofrimento e de todos os processos difíceis que passarmos nessa vida. Ele nunca nos deixará sós. Ele estará conosco nos amparando e nos ajudando. Louvado seja o Eterno pela vida de José, um modelo para nossa caminhada espiritual! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

O que acontece em nossa casa! Temos lutas e alegrias!


Ao iniciar a obra literária, o leitor será envolvido com a temática e abordagem tão simples e profunda de cada capítulo, olhando para as Escrituras, identificando a raiz do tema, nutrindo um olhar interno da vida e aplicando de forma clara e assertiva os desafios atuais sem abrir mão da vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável.
O livro nos motiva a rever os valores basilares da família à luz das Escrituras, pois a cultura que nos cerca, a saber, o hedonismo, o individualismo e o consumismo, nos levam a focarem nosso interesse pessoal e flexibilizar valores absolutos.

O Livro de Provérbios. Inteligência para a vida.


Precisamos não apenas aprender sobre o conhecimento da sabedoria, mas devemos internalizá-la dentro do coração para que tenhamos uma visão do mundo de Deus na vida. Para que tenhamos a visão das realidades bíblicas, para que agrademos e sirvamos ao Eterno Deus com coração sábio.
O texto é importante demais para a nossa vida porque ele traz os objetivos da sabedoria e serve para se conhecer e entender. Ele serve para nos instruir em sábio procedimento, retidão, em justiça e em equidade. A sabedoria serve para nos trazer a maturidade espiritual, para nos fazer crescer, para se adquirir habilidade e para entender provérbios, parábolas, adágios e enigmas dos sábios.
No livro de Provérbios - inteligência para a vida vemos vários ensinamentos sobre a vida de sabedoria e prudência para a vida. Viaje no aprendizado da sabedoria divina para o coração!
Ótima Leitura!

VIDA DE DISCÍPULO - 1 E 2 TIMÓTEO.


No momento histórico atual da igreja evangélica brasileira, temos visto diversos ensinamentos tortuosos. Ensinamentos que não passam de apelos humanos. Uma pregação humanista que joga fora a dependência do caráter de Deus, isso visando um ministério humano.
Há muita gente que tem pregado o ensinamento diferente daquele que Paulo propôs para o jovem pastor Timóteo.Muita gente tem pregado uma “teologia mundana”, termo que uso para mostrar o quanto ela é concentrada no esforço humano. Há muitos que fizeram da pregação um movimento para apenas ganhar dinheiro. E os tais, não têm vergonha alguma de usar o púlpito para, literalmente, extorquir o pouco que muita gente assalariada ganha com muito suor. E por acreditar numa promessa falsa de barganha com a fé, infelizmente essa gente dá o que não tem para os “mercenários da fé”.
Temos que observar com seriedade o que Paulo exortou ao jovem Timóteo, que não ensinasse jamais uma doutrina diferente daquela que é a de Jesus Cristo de Nazaré. A nossa doutrina é sempre essa: Cristo veio ao mundo salvar pecadores miseráveis, indignos e que não merecem absolutamente nada do Eterno Deus. E para isso, Deus enviou seu único Filho para a cruz em nosso lugar.
Naquela cruz, ele morreu e no terceiro dia ressuscitou para trazer vida e vida com significado para o nosso coração. A nossa pregação é: vivamos para o Senhor que viveu e morreu por nós. Louvemos a ele todos os dias que ele mesmo nos dá. Isso não tem nada a ver com barganha, com a negociação de fé. Isso tem a ver com graça divina. Acredito que nessa cultura religiosa rasa e sem doutrina séria, precisamos influenciar mais com a verdade do Evangelho.
Precisamos mostrar que a mensagem da cruz não tem a ver com dinheiro, não tem a ver com a negociação da fé. Tem a ver com o sangue de Jesus derramado na cruz do Calvário para nos resgatar dos pecados e nos levar para o Reino da graça! Esse livro trata desse Evangelho da cruz de Cristo, o Evangelho real e profundo na vida dos cristãos. 
Tenha uma ótima leitura!

CORAÇÃO SÁBIO LIVRO DE ECLESIASTES.


Lutero afirmou: “A verdade é que a leitura de muitos livros pode ser semelhante a ajuntar pedaços de madeira, mas as chamas brilham de uma única sentença. A marca é deixada na mente não pela queima de muitas páginas, e sim pelo calor de uma sentença aquecida por Deus.” (Lutero, Epístola aos Romanos)
A leitura deste livro simples de Alcindo Almeida é como ajuntar pedaços de madeira, e com toda certeza mais tarde as chamas brilharão pela graça de Deus. Também a marca de frases e diversos textos será deixada na mente, não pela queima de muitas páginas, e sim, pelo calor de uma sentença aquecida por Deus. 
Os ensinos de Salomão em Eclesiastes são fortes e nos fazem até “perder o chão” porque estamos envolvidos demais com a perspectiva do terreno ao invés da perspectiva que tem a ver com a eternidade.
Neste livro Alcindo Almeida nos leva a ver que Salomão nos ensina sobre a vida. A vida é uma peregrinação de aprendizado, uma viagem de descobertas, na qual nossa visão errada é corrigida. 
Nossa noção distorcida é corrigida. Isto acontece quando entendemos que a vida é como um vento e que tudo diante de nós não passa de vaidade. Nos ensinos de Salomão nossa opinião superficial sobre o temor de Deus é aprofundada. E um pouco de nossa ignorância é diminuída na medida em que a graça de Deus opera em nosso interior. Não dá para ler este livro e continuar vivendo sem o aprofundamento no tempo de Deus.

REDENÇÃO GRACIOSA - ROMANOS.


A confissão cristã não consiste no conhecimento conceitual ou simplesmente numa visão intelectual; ela implica algo que é complicado, difícil e absolutamente nobre: obediência. Somente os chamados eficazmente por Jesus Cristo são levados à obediência da fé.
Somos chamados pela graça de Jesus Cristo, somos escolhidos pelo seu amor para carregar a sua paz no coração porque o Eterno Deus nos ama com um amor eterno. Somos amados d’Ele, chamados para o projeto da santidade, da vida de comunhão com o Eterno todos os dias da nossa vida. É disso que Paulo trabalha na Epístola como toda seriedade, profundidade e compromisso.
Esse é um texto da mais profunda sabedoria de Paulo e nele Alcindo preserva sua característica pastoral ao comentar e caminhar nele refletindo o que Paulo disse e ensinou de maneira bem prática, profunda e relevante. Entre nas páginas de Redenção graciosa e seja edificado no seu coração!
Boa leitura!

RECONSTRUÍDOS POR DEUS.


Um dia Carlos Wesley declarou: “Alegrem-se na gloriosa esperança! Nosso Senhor Jesus, o juiz, virá e os seus servos ao seu lar eterno ele levará”. 
Parece-me que essas palavras não soam mais com tanta alegria para a nossa realidade. Pois bem, diante das crises que os crentes da época de Pedro estavam passando, ele os envolve com a realidade da eleição em Deus, da regeneração e dos seus profundos efeitos como algo que gera uma esperança convergida para o porvir, para o eterno, para a glória de Cristo. E é nessa perspectiva que Pedro convida os crentes para viverem a vida cristã. 
Essa é uma epístola denominada católica, que é a comunicação original e autoritativa para as igrejas cristãs primitivas, espalhadas em várias áreas do mundo romano, que lhes era hostil. E a Primeira Epístola de Pedro foi escrita para crentes de regiões que atualmente são classificadas como pertencentes à Ásia Menor – ocupadas pela moderna Turquia.
O apóstolo Pedro escreveu essa epístola aos forasteiros da dispersão. Os cristãos de lá foram espalhados pelo mundo, embora a maioria fosse predominantemente de gentios e não de judeus. A situação dos cristãos era de grande sofrimento e muita perseguição.
Sendo assim, o pastor dessa igreja escreve essa epístola para que ela fique firme em sua lealdade cristã e mostra os exemplos do Senhor Jesus. Pedro mostra que os crentes deveriam lutar por viver uma vida diferente de outrora, pois havia muitos crentes novos que precisavam aprender acerca da nova vida em Cristo Jesus. Boa leitura!

A VIDA DE DEUS EM NÓS.

 


João nos ensina que Jesus é o Filho do Homem. Ele é o homem perfeito, mas é também o eterno Deus-homem, Salvador do seu povo. Jesus é a Palavra da vida. Toda a vida física e espiritual procede Dele, que é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim de tudo.
O Senhor Jesus é aquele com quem podemos falar, aquele ao qual os discípulos ouviam e nós também podemos ouvir, pois ele fala conosco. Essa Palavra da vida está ao nosso lado todos os dias. O Senhor Jesus é a fonte de vida. Ele traz vida eterna para aqueles que são seus. O Senhor Jesus Cristo é a nossa única esperança. Ele é o logos, a Palavra, nossa segurança de felicidade eterna.
Deus nos dá um extraordinário privilégio em Cristo Jesus. Era necessário que o Senhor habitasse entre nós e obedecesse aos preceitos da lei para que tivéssemos vida nele. Portanto, a vida eterna é para o povo de Deus uma grande e inigualável bênção, um presente dado por Deus a pessoas não merecedoras, mas que creem.
João nos ensina que o amor verdadeiro se traduz em atitudes práticas, em ações que se manifestam em socorro e ajuda aos irmãos carentes. Esse amor revela que, de fato, a pessoa conhece a Deus. Por isso, aqueles que amam não dão motivos para que outros vejam tropeços neles. Quem ama não escandaliza seu próximo, pois dá um testemunho vivo do amor de Deus. Estas e outras verdades você encontrará nesta obra.



VIDA SINCERA - MATEUS.



No livro Vida Sincera, o autor Alcindo Almeida esmiúça a complexidade dos paradoxos das bem-aventuranças, das parábolas e da vida de Jesus no Evangelho de Mateus e as traduz em linguagem para gente de verdade, que se senta nos bancos de uma comunidade e espera aprender do Senhor como a criança que olha para o pai na expectativa de ver sua mão estendida.
Para os gostos mais refinados, o texto do autor também não deixa a desejar. Ele é um leitor ávida, seleciona trechos de sua leitura devocional e os compartilha com o seu leitor, dosando cada capítulo com porções de obras consagradas. No entanto, é provável que a característica mais marcante de seu livro seja a maneira reverente como trata o texto bíblico, decorrente da sua própria vida de reverência ao Eterno Deus.
Mas, atenção essa característica não deve ser apenas do livro, ela é a marca que as próprias bem-aventuranças e as demais partes do evangelho desejam imprimir em nosso ser e na vida daqueles que são chamados a uma dinâmica de sinceridade no reino de Deus. Portanto, estão estampadas na vida do autor e certamente serão em você também.

Vivendo na presença do Pai



Vivendo na presença do Pai, é um livro que nos faz refletir e exercitar a nossa intimidade com Deus. Quando temos consciência de que precisamos viver na presença de Deus, sentimos de maneira impressionante o seu toque no nosso coração. E este toque é precioso demais porque é íntimo e tão pessoal que revoluciona a nossa maneira de amá-lo e servi-lo.
Quando andamos na presença de Deus somos tocados nos mais profundo do nosso coração e somente Deus é capaz de chegar lá e discernir todas as nossas emoções. Na presença de Deus somos conhecidos por ele em todas as facetas do nosso coração. E neste processo acontece uma conexão tão verdadeira que a cada detalhe da vida percebemos e sentimos a presença de Deus em nós. Somos também influenciados por um toque divino que vivemos com a realidade e sentido da santidade dentro de nós. Daí a mentira não é a nossa prática de vida.
Quando andamos na presença de Deus somos encharcados com a graça de Cristo e passamos a refletir minimamente o caráter e a vida de Jesus. Assim, as pessoas olharão para nós e perceberão algo diferente porque a nossa atitude é a de Jesus, o nosso amor é o de Jesus, a nossa palavra é a de Jesus e a nossa postura é a de Jesus. Ao ler este livro busquemos andar a cada dia sentindo o toque da presença de Deus em nosso viver!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Significado para a nossa história


Segunda à noite vimos um filme muito bom: Edição de Natal. Jackie, uma promissora jornalista, ganha a oportunidade de comandar o jornal de uma pequena cidade no Alasca e decide publicar uma série de artigos natalinos para tentar salvá-lo. 
É época de Natal e Jackie encontra uma oportunidade que não esperava, desenvolver seu talento e ver nessa cidade o valor do seu trabalho. O filme parece bem café com leite, mas quando assistimos percebemos algumas lições profundas para a nossa vida.

1. Nem todo sucesso compensa: Jackie descobre o sentido do seu trabalho e o valor dele fora do grande centro de Chicago. Numa cidade pacata e sem barulho do Universo global, ela se descobre e percebe que faz a diferença no meio das pessoas.

2. As pessoas são mais importantes que a nossa carreira: Jackie vai percebendo o valor das pessoas quando começa a escrever sobre o trabalho e a vida delas. Jackie entra na história de cada pessoa.

3. As pequenas coisas da vida trazem significado para o coração: Jackie aprende a fazer os trabalhos do dono do jornal. Ela coloca a mão na massa, vê como tudo é feito e ouve as histórias dele. As pequenas coisas levam Jackie a refletir sobre sua própria vida e sentimentos. Ali no Alasca, Jackie encontra um sentido novo na sua vida. Pessoas e pessoas são a marca dela. O jornal, edição e sua escrita são o resultado do investimento nas pessoas.

Essa é exatamente a proposta do Evangelho, Cristo vem e traz significado para a nossa história. Cristo se importa com a nossa vida, com o nosso coração e com tudo que acontece dentro de nós. Ele redime a nossa história! Foi para isso que Ele veio habitar em nosso meio, para trazer perdão, restauração e graça! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

A sublime arte de envelhecer


Não tem jeito, nós nascemos, crescemos, ficamos adultos e passamos por vários estágios da vida e chega um tempo em que começamos a envelhecer automaticamente. Tenho percebido isso no desenrolar da minha vida. Percebo que não corro mais como antes, não pedalo mais como antes, não trabalho com o mesmo pique de quando tinha 30 anos.
Percebo varias mudanças em meu corpo e percebo que não posso mais andar com a forma de 30 ou de 40 anos. Sendo assim, precisamos aprender a envelhecer de forma bem-sucedida. Na verdade, é uma grande arte envelhecer de maneira saudável e reconhecendo os limites do ser.
Acredito que precisamos ter sensibilidade para entendermos os desafios de envelhecer. Um deles é aceitar a realidade de que as forças não são as mesmas. Precisamos abrir a página da experiência e perceber que a fase da vida é de maturidade, de convergência. Passamos da fase adulta para a fase da experiência e ter 50 anos é um tempo de maturidade, de reflexão e de ajuste.
Outro desafio é evitar o desânimo. e a depressão. Muita gente percebe os desgastes, percebe as forças se esvaindo, percebe que a mão não vai do jeito que queremos mais. Percebe que precisa de acompanhamento médico e sofre com o desânimo. Diante de Deus e dependendo sempre dele, precisamos aprender a aceitar os limites perceptíveis em nosso ser. E o grande exercício no coração é praticar a gratidão, a paciência, mansidão e a serenidade.
Chegamos no estágio de maturidade na vida, Deus nos trouxe até aqui, mesmo com as fraquezas e carências dessa fase. Deus nos sustentou até aqui e por isso, somos eternamente gratos. Não soframos, não deixemos o desânimo tomar conta do nosso ser, temos fôlego da vida dado pelo Eterno Deus. Vivamos, sorrindo, trabalhando, produzindo e amando! Vivamos com os limites da vida reconhecendo que Deus nos guiará em todos os momentos da nossa vida! (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Ser pastor: uma arte divina!


Na IPB, comemora-se o dia do pastor em 17 de dezembro, data em que José Manoel da Conceição, o primeiro pastor presbiteriano brasileiro foi ordenado! 
Falar sobre a arte de ser pastor é algo super difícil porque não envolve status, poder, não envolve um grau que vamos adquirindo ao longo dos anos, não!
A arte de ser pastor é algo realmente divino, porque somos dotados pelo Eterno Deus para servirmos como auxiliares do Senhor Jesus Cristo de Nazaré. Sendo assim, deixo alguns detalhes sobre a arte de ser pastor:

- Ser pastor é chorar com os que choram. Não é só chorar, é sentir a dor das pessoas que sofrem.

- Ser pastor é se alegrar com os que se alegram. Não é algo superficial, mas o que sai de dentro mesmo. Nos alegramos quando aqueles que amamos. Nos alegramos porque as pessoas estão felizes pela graça marcante na vida.

- Ser pastor é ser ouvinte com ouvidos atentos. Ouvimos as histórias e os dramas das pessoas e guardamos no ser com reverência, amor e respeito.

- Ser pastor é nos doar por inteiro para as pessoas. Quantas vezes, deixamos o nosso lazer, o nosso tempo em casa, para nos doar discipulando, ensinando, pregando o Evangelho e cuidando do coração das pessoas.

- Ser pastor é ser fiel às Escrituras nas palavras, nas ações e no testemunho. Pastor de verdade ama as Escrituras e as trata com fidelidade. Por isso, fugimos da desonestidade, da mentira e do pecado todos os dias!

- Ser pastor é lutar para não perder Cristo como centro da vida e do ser. Precisamos orar e meditar sempre, ter uma vida de santidade em Cristo. Todos os dias olhamos e imitamos a Cristo! 

Bom, arte de ser pastor é algo sério demais! É como ser médico que não tem hora e sempre precisamos dar uma receita para os dilemas da alma. É como ser um enfermeiro que facultativos na alma. É como ser policial que busca a ordem no ser e a justiça nas Escrituras. É como ser bombeiro, apagamos os incêndios dos lares em guerra de emoções e sentimentos.
Ser pastor é a arte de sermos auxiliares do supremos pastor Jesus Cristo de Nazaré que deu sua vida por nós para que tivéssemos significado, identidade e a eternidade no ser!
Que Deus nos ajude a sermos pastores de alma e do ser que glorificam o nome do grande pastor da alma: Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

A Biblia é a fonte do nosso ser


Domingo celebramos o dia da Biblia. E a pergunta que tem surgido é: A Biblia precisa de atualização? Somente para rir mesmo né? Nós é que precisamos de um atualização divina para compreender a Palavra que é eternamente profunda. A Biblia é a Palavra viva do Eterno Deus, Ela é a voz presente de Deus.
A Biblia é a fonte do nosso ser. A fé vem pelo ouvir da Palavra de Deus no nosso coração e por ela temos acesso ao conhecimento de quem Deus é e aquilo que faz em nosso ser!
A Biblia é viva, eficaz e penetrante em nosso coração. Por ela, conhecemos o plano da redenção em Cristo Jesus e o significado da comunhão com a Trindade. Que Deus nos dê graça para viver em função dessa Palavra que é eternamente atual em nosso coração. (Alcindo Almeida)

Não sabemos perdoar direito


Ontem vimos um filme simplesmente espetacular e muito marcante: Imperdoável. Ruth Slater  cumpriu toda a sua pena por um crime violento. No entanto, ao ganhar a liberdade e reingressar na sociedade, ela encontrou grandes dificuldades e olhares desconfiados porque foi acusada de matar um xerife na sua cidade. Ela estava morando numa casa com a sua irmã caçula e deveria ser despejada da casa. 
Depois de 20 anos presa, Ruth Slater sai da cadeia e tem que recomeçar tudo de novo. E ainda tentar de alguma maneira, rever sua querida irmã. Ela percorre o seu caminho de redenção, começa a trabalhar numa peixaria e também de marceneira num local. Logo percebe que a rejeição e o preconceito são enormes e ela tem que lutar para ser aceita numa sociedade que a rejeita completamente. O problema sério é ser acusada de matar um policial.
Muitos momentos acontecem no filme e nos surpreendemos com a coragem e fibra dessa moça. Ela tenta superar tudo por amor a sua irmã. Fico pensando na realidade do cristianismo, diante dos que caem na vida. A retomada da caminhada, a volta para uma comunidade. Como fazer? As pessoas aceitam mesmo? Perdoam mesmo? 
A Bíblia diz na oração do Pai Nosso: E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. A pergunta é: será que perdoamos mesmo? Será que acolhemos mesmo? Porque muitas vezes medimos as pessoas e as colocamos de escanteio depois das suas falhas. A grande verdade é que não sabemos perdoar direito. Não sabemos acolher direito. Temos medo e receio em aceitar os caídos. Temos medo que nos ofendam de novo, nos traiam de novo, nos maltratem de novo. 
Eu levei anos e anos para perdoar o que meu pai fez comigo. Confesso que tive uma dificuldade enorme no peito. Foi duro passar pelo que passei. Quando meu pai foi convertido por Cristo, fiquei com medo de ser mentira. Levou um tempo para o meu coração! Tive que aprender a perdoar de verdade mesmo. E só vi que perdoei quando o que ele fez não me feria mais.
Ruth Slater é um belo modelo para nós, mesmo porque ela sofre os danos na pele e quando vemos o filme, entendemos a razão dela sofrer tanto. Que Deus nos ajude a perdoar mesmo e acolher aqueles que erraram e os que nos feriram na vida! Da mesma forma que em Cristo Jesus, Ele nos perdoou e nos amou! (Alcindo Almeida)

Somente a Trindade


Algumas igrejas confiam mais nas estruturas do que em Deus. Alguns ministérios dependem das estrelas. Jesus não aparece, quem brilha são os seus líderes. As campanhas são: venham ver fulano de tal com um a palavra de poder. 
Na época de João Batista a sua pregação era: importa que ele cresça e que eu diminua. Na de Paulo era: sofro dores de parto até que Cristo seja formado em vós. Que Século egoísta e do estrelato nós vimos não? 
Saibamos dessa verdade, somente a Trindade é dona de toda glória e poder. Seres humanos não possuem glória, a única função deles é se renderem diante daquele que era, que é e que será para sempre, o Deus de glória e honra! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Oração: deleite em Deus


Quando falamos sobre a oração vemos que ela não é uma máquina, oração não é mágica. Oração não é um conselho oferecido a Deus. A eficácia da oração está em Deus mesmo, quando Ele nos ouve, está atento em tudo que falamos para Ele. A oração é um processo que acontece em nosso ser. Falamos para Deus o que sentimos. Expressamos dor, alegria, petição, anseios, sentimentos, clamor, súplica e adoração.
Oração não é para usarmos Deus diante das necessidades e confusões do nosso ser. Oração é para Deus nos ouvir, para termos diálogos divinos com o Eterno Deus. Oração é para abrir a alma e rasgar o peito diante daquele que sabe de tudo o que se passa no nosso ser. Oração é aprendermos mais com Deus, sobre sua soberania e amor.
Como diz C. S. Lewis: A oração só pode ser uma de duas coisas: ou uma ilusão completa, ou um contato pessoal entre pessoas embrionárias e incompletas (nós mesmos) e a Pessoa totalmente concreta. Oração no sentido de petição, de pedir coisas, é uma pequena parte disso; confissão e penitência são seu princípio; a adoração, seu santuário; a presença e a visão e o deleite de Deus, seu pão e vinho. Nela Deus se mostra a nós.
Oração é um presente divino para nos envolver com a graça e o amor do nosso Eterno Deus. Como diz a Escritura em 1 Tessalonicenses 5:17: Orai sem cessar. (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Minha lectio divina no Salmo 63.1


Deus amado, tu és a minha fonte, anelo, socorro, abrigo, segurança, amparo e meu amigo leal. Posso buscar-te de todo o meu coração. Posso rasgar a minha alma no meio das crises e desertos do meu ser. Tenho muita sede de ti lá dentro de mim. Aproxima-me de tua graça sempre. Mesmo no meio da sequidão e escassez de mim mesmo, ajuda-me! Em nome de Jesus, amém!

Leituras em novembro de 2021


1. PETERSON, Eugene. Memórias de um pastor. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 2011. A história do livro apresenta como Eugene Peterson se tornou pastor e de como a vocação de pastor fez dele o que ele é. Eugene Peterson, para muitos um subversivo, cresceu vendo pastores profissionais, religiosos preocupados com planos de marketing e estratégias de crescimento. Como vários de nós, ele gostava da igreja, dos louvores e de quase todas as pessoas, mas detestava os pastores, tão distantes e orgulhosos. Ele sempre teve horror ao pensamento de se tornar um burocrata religioso. Agora ele conta com detalhes inéditos como aceitou o chamado divino, encontrou seu lugar sagrado de adoração e se tornou um "pastor de almas". Você já leu e aprendeu muito com o pastor Eugene Peterson mas neste livro memórias de um pastor. Agora você vai poder conhecer melhor sua vida dedicada à obra e sua história de fé e reencontro com o chamado. Memórias de um pastor é a biografia inédita de um dos mais conceituados e celebrados pastores e teólogos contemporâneos, o relato de como ele se tornou a pessoa e o pastor que é. Contém 343 páginas.

2. WRIGHT, N. T. Paulo para Todos. I Coríntios – Parte 3. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2020. A coleção é composta em seu conteúdo, de aspectos peculiares das cartas enviadas pelo apóstolo às igrejas, compilados a partir dos diversos estudos feitos pelo autor. São textos que, de forma acessível, enriquecem o estudo daqueles que se dispõem a compreender melhor esses textos bíblicos. De um jeito contemporâneo, Wright consegue transmitir a profundidade e a riqueza desses escritos transformando a experiência de leitura enriquecedora. Contém 287 páginas.

3. FERGUSON, Dave. Bless: Alcançando Vizinhos. Transformando o mundo. Brasília: Editora Palavra, 2021. O objetivo desse livro é que esse acróstico BLESS fique gravado na sua mente e coração de forma que seja aplicado no seu cotidiano. Jesus ensinou a amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos. Precisamos intencionalmente nos aproximar de nossos vizinhos e amá-los. Certamente esse método ensinado por Dave e Jon Ferguson serão de grande ajuda. Busque primeiro em oração. Lendo o outro com a escuta. Encontrando o outro à mesa. Servir como um privilégio. Seguindo compartilhando histórias. Pense no poder transformador dessas simples ações sobre os seus vizinhos e creia no que o Senhor fará através de você como agente transformador do mundo. Contém 192 páginas.

4. WRIGHT, N. T. O dia em que a revolução começou. Reinterpretando a crucificação de Jesus. São Paulo: Editora Chara, 2017. O renomeado estudioso da bíblia N . T. Wright, bispo anglicano e autor de best – sellers ( Simplesmente Cristão, Simplesmente Boas Novas ) acredita que a igreja tem reduzido e distorcido a história central que é o núcleo da fé cristã: a morte de jesus na cruz. Ele argumenta que os escritores do Novo Testamento falavam sobre algo maior, mais ameaçador e muito mais explosivo do que imaginamos. Na verdade, eles estavam fazendo um convite para sermos parte de uma revolução que começou em uma tarde de sexta- feira sobre colina nos arredores de Jerusalém. Contém 453 páginas.