terça-feira, 30 de junho de 2009

Leituras no mês de junho de 2009


MACARTHUR, John. A sós com Deus- O poder e a paixão pela oração. Brasília: Palavra, 2009. O Dr. Martyn Lloyd-Jones disse algo precioso sobre a oração:A oração é sem sombra de dúvida a mais elevada atividade da alma humana. O homem se encontra no seu melhor e mais elevado estado quando, de joelhos, fica face a face com Deus (p.07). A essência da oração é simplesmente falar com Deus como faríamos com um amigo querido. Isto sem qualquer fingimento ou medo. Mas, o fato é que o maior problema dos cristãos hoje é que oram pouco. Falam pouco com o dono da vida e da respiração. Isto acontece porque para a vida de muitos a oração foi substituída pela ação pragmática. O autor nos chama a atenção para a necessidade da oração como meio de sobrevivência espiritual. O livro contém 198 páginas.

MAXWELL, John C. A Atitude Vencedora.Descubra a chave do sucesso pessoal e profissional. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2009. Você está cansado de lidar com o sentimento de derrota ou ser o “segundo” melhor em tudo o que se propõe fazer? Você pode mudar esse quadro agora! Em A atitude vencedora, John Maxwell compartilha insights da vida real, mostrando como reconhecer a atitude vencedora e superar as dificuldades da vida, conquistar pessoas e transformar problemas em oportunidades. Você pode desenvolver uma atitude que traz coragem e sucesso! O livro contém 224 páginas.

KIZZIAR, Dennis. Vencendo as crises. Uma abordagem bíblica e objetiva diante das adversidades. Brasília: Palavra, 2006. A crise existencial tem levado inúmeras pessoas ao sofrimento e à desistência da luta contra seus problemas - fato esse causador, até, de danos à saúde física e emocional. Onde, então, encontrar força e fé para vencer essas crises? Como aprender a conviver com elas? Vencendo as Crises, oferece respostas sólidas e práticas a essas anomalias. O autor volta ao passado e navega pela admirável vida do homem de Deus, José, ensinando-nos a suportar as adversidades, a vencer as crises e a lidar com situações envolvendo: * hereditariedade; * mal-entendidos; * adversidade; * tentação; * obscuridade; * prosperidade; e amargura. Este é um livro realista, prático e bíblico. Sua vida será transformada por meio da leitura e estudo de seus conceitos. O livro contém 102 páginas.

GRUN, Anselm. Os padres do deserto - temas e textos. Os Padres do Deserto viveram entre os séculos III e VI. Rio de Janeiro: Vozes: 2008. Apesar de terem conhecimento do perigo que corre a humanidade, os monges primitivos eram otimistas. Acreditavam que não somos condenados a repetir o nosso assado ou sofrer por causa dele. Podemos abandonar nosso passado e caminhar para Deus. Esta obra reúne 20, dentre os mais de 1000 ditos dos Padres do Deserto, que transmitem a sabedoria dos monges. Na segunda parte, Anselm Grün se restringe a Evágrio Pôntico e principalmente a seu livro Praktikos e Sobre a oração. O livro contém 128 páginas.

MANNING, Brennan. Confiança cega. São Paulo: Mundo Cristão, 2009. O livro recupera a contundente mensagem de sua obra-prima para revelar quanto Deus se agrada quando depositamos nele nossa confiança e desistimos do perfeccionismo neurótico que projeta padrões inalcançáveis de santidade. Manning reconhece que confiar beira o heroísmo, pois nada mais difícil do que lidar com nossa impotência diante de certas decepções e certos desafios da vida. Confiar é a solução para o coração maltrapilho. Nas palavras do autor, “a confiança é nossa dádiva que devolvemos a Deus, e ele a considera tão maravilhosa que Jesus morreu por amor a ela”. "O livro é uma combinação que pode nos surpreender à primeira vista. A qualificação “cega” pode referenciar o “absoluto”, o “irrestrito”, o “sem medida”. Mas é bem nesse ponto que vemos pela primeira vez a competente abordagem que Manning faz do assunto, pois, ao nos conclamar a uma “confiança cega”, ele está realmente se opondo à “autopiedade” que contamina a cultura moderna. Ele nos chama a uma confiança que se recusa terminantemente a fazer da autopiedade o maior bem da vida. Este livro é de fato um ataque frontal a todos os pecados egocêntricos de nossos dias: auto-indulgência, vontade própria, serviço em causa própria, louvor dirigido a si mesmo, autogratificação, justiça própria, auto-suficiência e outros do mesmo gênero" (Richard Foster). O livro contém 189 páginas.

PARANAGUÁ, Glenio Fonseca. O crime da letra. Jó – A história da justiça injustificada na salvação da alma justa. Londrina – PR: Ide, 2009. O exame da Escritura sem a revelação da pessoa de Cristo é uma sopa de letras. Há uma multidão de famintos catando exegese sem conseguir matar a fome espiritual. Esta é a proposta de Glenio neste livro, fazer uma exegese no livro de Jó da maneira mais cuidadosa possível. O livro contém 120 páginas.

LOPES, Hernandes Dias. Como enfrentar o sofrimento vitoriosamente. São Paulo: Arte Editorial, 2009. Através do sofrimento vindo de Deus para a nossa caminhada, percebemos mais o quanto a sua graça se multiplica, quando cremos que os espaços vazios da nossa vida, são preenchidos pela ação de Deus, ou quando entendemos que o nada é a substância essencial para Deus fazer algo de especial na nossa vida. Vivendo sob a graça de Deus, nós passamos a compreender que o pouco é necessário para Deus fazer muito na nossa vida mesmo no meio da dor e sofrimento. A verdade é que os espinhos na alma são importantes para vermos a graça do Pai sendo derramada em nosso coração. O livro contém 100 páginas.


Igreja era impugnada em todos os lugares

O evangelho pode se propagar, milhares podem ser convertidos, igrejas podem crescer e o amor pode ser abundante onde o cristianismo é continuamente impugnado? Sim. Isto não somente é possível, mas tem acontecido. Não digo isto para desestimular o encanto, e sim para estimular a esperança. Não suponha que as épocas de hostilidade ou controvérsia serão tempos de declínio, com pouco poder e crescimento.
Podem ser épocas de crescimento explosivo e grande bênção espiritual.Como sabemos isto? Considere a maneira como Lucas relata o estado da igreja em Atos dos Apóstolos. Quando Paulo finalmente chega a Roma, quase ao final de sua vida, ele convida “os principais dos judeus” a virem e ouvirem seu evangelho.
O que esses líderes disseram a respeito da “seita” dos cristãos é bastante significativo. Eles disseram: “É corrente a respeito desta seita que, por toda parte, é ela impugnada” (At 28.22).
Isto não era uma surpresa para os discípulos que conheciam as palavras de Jesus: “Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome” (Mt 24.9); e: “Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos?” (Mt 10.25.)
A igreja primitiva era uma igreja preparada para o combate. Sim, houve épocas de tranqüilidade (At 9.31), mas isso foi uma exceção. Na maior parte do tempo, houve difamações e mal-entendidos, sem mencionar disputas internas sobre ética e doutrina.
Quase todas as epístolas de Paulo refletem controvérsia na igreja, bem como as aflições que vinham de fora. O principal ensino destes fatos não é que tal situação é desejável, e sim que ela não impede o poder e o crescimento da igreja.
Parece que este era o ponto de vista de Lucas, pois, embora tenha mostrado o cristianismo como uma seita impugnada, ele também retratou o seu crescimento permanente em todo o Livro de Atos —
“Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. (At 2.47); “Naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos...” (At 6.1); “Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos” (At 6.7); “A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor” (At 11.21); “A palavra do Senhor crescia e se multiplicava” (At 12.24); “As igrejas... aumentavam em número” (At 16.5); “Dando ensejo a que todos os habitantes da Ásia ouvissem a palavra do Senhor” (At 19.10); “A palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente” (At 19.20).

Por conseguinte, não devemos pensar que controvérsia e conflito impedem a igreja de experimentar o poder do Espírito Santo e grande crescimento. Somos ensinados em Romanos 12.18: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens”. Mas não somos ensinados a sacrificar a verdade em favor da paz. Paulo disse: “Ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gl 1.8).

E, se houvesse tanto conflito e hostilidade, que os pregadores do evangelho fossem aprisionados, esse momento de notícias más seria uma ocasião de triunfo do evangelho. Por quê? Paulo disse: “Estou sofrendo até algemas, como malfeitor; contudo, a palavra de Deus não está algemada” (2 Tm 2.9). De fato, se Deus e a verdade forem muito amados, talvez aconteça que nos mostremos dispostos a assumir posturas que incorram em difamação e hostilidade e o Espírito Santo nos mova mais poderosamente do que em tempos de paz e popularidade.

Às vezes, os crentes têm o favor da sociedade; e, às vezes, somos impugnados pela sociedade. Em ambos os casos, Deus pode fazer (e o faz com freqüência) derramar seu poder para um testemunho eficaz. Tanto a paz como a difamação podem ser ocasião de bênção. Por isso, não aceitemos a suposição de que tempos de menosprezo social tem de ser tempos de fraqueza e esterilidade para o evangelho. Podem ser sinais de fidelidade e ocasiões de grande colheita.
A igreja era “impugnada” por toda parte, mas a “palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente” (At 19.20).
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John Piper

domingo, 28 de junho de 2009

O PECADO DOS PECADOS

-Texto de reflexão: Se pequei, que mal te fiz a ti, ó Espreitador dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado? (Jó 7.20)


Como um pecador pode indagar ao Santo: — se pequei? A raça de Adão encontra-se profanada pela descrença. A criança já nasce atéia. O pecado, antes de tudo, é a incredulidade em face da palavra de Javé Elohim ou Jesus Cristo. Jó, como todos os seres humanos, é um pecador, mas o seu problema principal era a justiça própria que o tornava aparentemente auto-suficiente.
Chata’ é a palavra usada no texto hebraico para pecar. Um dos seus significados é cometer erro na pontaria, fazendo com que o pecado seja definido como errar o alvo. Atirar fora da mira.
Jó estava injuriado com tudo o que vinha lhe acontecendo e questionou com aspereza: se errei o alvo, por que fizeste de mim o teu alvo, ó Intrometido na vida alheia? Viver por conta própria é a primeira evidência do pecado. Ele era um autônomo e não enxergava a sua justiça pessoal como o seu entrave, mas percebia que Deus era um bisbilhoteiro. Porque Jó disse: Sou justo, e Deus tirou o meu direito. Apesar do meu direito, sou tido por mentiroso; a minha ferida é incurável, sem que haja pecado em mim. Jó 34:5-6.
Deus fez de Jó o seu alvo porque Jó havia errado o alvo de Deus. O alvo divino para o ser humano é Javé Elohim ou a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Errar o alvo é pecar, e pecado é não crer em Jesus. Quem confia em si mesmo, não confia em Cristo. Quem confia em Cristo Jesus não confia em si mesmo por hipótese alguma. A autoconfiança é o pecado mais perigoso. Jó se baseava em sua justiça, logo ele não precisava ser justificado por Javé.
Quem se defende não carece da defesa de Deus. Aquele que se basta é tolo bastante ao tentar dar um basta em Javé. A descrença em Jesus é, normalmente, a alavanca para a crença em si mesmo. Quem nega a graça da redenção se envolve na desgraça da auto-aceitação. Achas que é justo dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus? Jó 35:2.
O ser humano erra o alvo quando perde de vista a pessoa de Jesus. Todos os que se justificam não podem ser justificados. Davi, na tipologia de Cristo, afirmou o que só Jesus pode assegurar em plenitude: Retribuiu-me o SENHOR, segundo a minha justiça, recompensou-me conforme a pureza das minhas mãos. Salmos 18:20. Na verdade a justiça de Davi aqui é uma flecha em direção ao alvo de Deus que é Cristo Jesus. 
A justiça humana não passa de trapo de imundícia.
Aquele que se justifica peca, errando o alvo. Aquele que é justificado por Cristo, acerta na mosca o alvo de Deus para o ser humano. Se alguém errar o alvo de Deus, que é Cristo, Deus fará dele o seu alvo, a fim de levá-lo a acertar a pontaria. Quando Jó voltou-se para si mesmo, Deus se voltou para ele, enviando-lhe Satã com o objetivo de realizar a obra da desconstrução de Jó. 
O sacrifício do Cordeiro justifica o pecador indigno, mas só o sofrimento pesado pode arrastar o justo em sua justiça para a fonte da justificação em Cristo.
Uma pessoa cheia de si mesmo é um alvo para Deus esvaziá-la na cruz com Cristo. Uma pessoa esvaziada pelo Espírito Santo de Deus tem como alvo a pessoa de Cristo para sua justificação, regeneração, santificação e glorificação. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. 1 Coríntios 1:30-31.
Errar o alvo é confiar em si mesmo. Acertar o alvo é confiar em Cristo. Saulo foi um autoconfiante e sabia disto ao dizer que ele era irrepreensível quanto à justiça da lei. Ele foi um religioso impecável, uma pessoa corretíssima, até considerar tudo como refugo por causa da sublimidade de Cristo, a fim de ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé. Filipenses 3:9.
Jó, Saulo de Tarso e o centurião Cornélio foram homens justos legalmente, embora todos eles precisassem ser justificados pela graça de Deus em Cristo. Ser íntegro não significa ser salvo por Cristo. Há muita gente incorruptível, honrada e moralmente adequada que ainda não foi perdoada do seu pecado de incredulidade em relação à pessoa e obra de Jesus. O que nos leva à perdição eterna não é tanto o pecado da transgressão da lei e sim o pecado de descrença em Jesus.
Como temos visto nesta série de estudos, o pecado dos pecados é não crer em Cristo. Logo, aquele que crê em Cristo não precisa se justificar dos seus pecados, uma vez que já foi justificado pela sua obra no Calvário. Precisa sim, arrepender-se de si mesmo e confessar-se incrédulo. Além disso, não precisa ser aceito pelas suas obras de justiça própria, nem santificado por meio de sua atuação, visto que até as nossas obras são geradas em Deus. Aquele que faz o bem se chega para a luz, a fim de que sejam manifestas as suas obras, que têm sido feitas em Deus. João 3:21 (TB).
Nós não somos salvos pelas obras de justiça praticadas por nós, nem santificados pelas nossas boas obras. No processo da nossa santificação, por meio da vida de Cristo, conduzida pelo Espírito Santo, em nosso espírito, nós manifestamos boas obras, em razão da apropriação da vida divina em nosso novo coração, pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. Efésios 2:10.
Toda a nossa vida espiritual depende de Cristo, do começo ao fim. Errar o alvo é não estar sujeito pela fé à pessoa e obra de Cristo. Enquanto vivermos neste corpo corruptível, nós não obteremos a perfeição em nosso viver. Paulo tinha consciência disto muito bem: Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Filipenses 3:12.
O apóstolo Paulo tinha convicção de que Jesus já o havia conquistado, não obstante ele ainda não se encontrava pronto. Ele se via como uma obra inacabada. Era uma pessoa em processo de construção. Contudo, a sua peregrinação tinha um alvo firme e imutável: Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13-14.
Ainda que Paulo não fosse uma pessoa completa e acabada, era alguém que dirigia sem o olhar fixo no retrovisor, olvidando-se do seu passado, mas avançando sempre para o seu alvo, Cristo. Aqui vemos um pecador vivendo sem pecar, isto é, sem errar o alvo. Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Filipenses 3:15. Parece um paradoxo: Paulo não é perfeito, mas é perfeito. Só parece. Ele não era perfeito em si, todavia o seu alvo perfeito era perfeitamente o seu único alvo.
Ora, se pecar é errar o alvo e o alvo de Deus para o ser humano é Cristo Jesus, então viver no pecado é não crer em Cristo como o seu exclusivo e satisfatório Salvador e Senhor. Aquele que não tem como seu alvo crer e depender apenas de Cristo para sua salvação, santificação e glorificação, vive no pecado, sem a perfeição de Cristo como a sua garantia eterna de perfeição.
Jó era um homem justo em sua justiça de aspecto imaculável, mas não cria suficientemente na justiça legítima de Javé para a sua plena justificação. Ele passou a maior parte do livro se justificando diante das acusações dos seus amigos justíssimos. 
Só quando Eliú, o seu amigo gracioso, começou a falar da misericórdia de Deus, Jó se calou, para depois ouvir Javé falar com ele. Depois disto, o SENHOR, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó: Jó 38:1.
Javé sabatinou aquele justo indignado com setenta perguntas, e ele, justamente, tirou zero como nota de aprovação. Sem mérito para ser aprovado, ele se confessa como indigno e reconhece que falou do que não entendia. Sou indigno; que te responderia eu? Ponho a mão na minha boca. Jó 40:4. Aqui está o boletim de qualificação dos discípulos de Javé. Quando eles são reprovados em seus valores pessoais, então serão aprovados pela graça de Deus em Cristo.
Quando o homem é um nada diante o trono de Deus, Cristo é tudo para ele. Jó não se arrependeu de coisa alguma errada que tivesse praticado, mas arrependeu-se de si mesmo em sua autoconfiança. 
Ele havia errado o alvo crendo em si e afirmou: eu conhecia Javé só de ouvir falar. Toda a sua teologia era teórica e através de terceiros. Eram noções da escola dominical e não de relação pessoal com Deus. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza. Jó 42:6.
Deus fez de Jó o seu alvo porque Jó havia perdido o alvo de Deus de vista. O pecado dos pecados é a autoconfiança evidenciada na justiça própria e esta é pesadíssima. 
A salvação do pecado é olhar para Cristo como o único alvo de Deus e este fardo é de pouco peso. Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. Isaías 45:22.

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Por Glenio Fonseca Paranaguá 14/06/2009.

Fotos da Isabella....







sexta-feira, 26 de junho de 2009

Vivamos um dia de cada vez

- Texto para reflexão: Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo para o que fui também alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante (Filip. 3.12 a 13).

Todos nós temos lutas e batalhas da vida por apenas um dia. Quando olhamos para as batalhas e fardos terríveis que carregamos, ontem, amanhã e depois é que tememos.
A grande verdade é que não são as experiências de hoje que nos distraem, mas é a amargura por algo que aconteceu ontem com o temor do que o amanhã poderá trazer. Por isso, que muitos vivem em função do passado até hoje. E vivem remoendo no coração as derrotas do passado. Alguns dizem: Ah se eu não tivesse fechado este negócio, não estaria assim hoje. Ah seu eu não tivesse comprado tal coisa, se eu não tivesse casado, se eu não tivesse perdido a oportunidade com aquela moça...hoje estaria casado!
O convite da Palavra é que aprendamos a viver um dia de cada vez confiando na graça e no amor do Pai eterno. A Palavra ensina que a eficácia do hoje é determinada pelo esquecimento de ontem. O ontem já passou e o que está adiante de nós é o alvo: Reino de Deus. Ele queria fazer isto se esquecendo das coisas que para trás ficavam. Ele se considerava um atleta de Cristo e o mesmo, na corrida, não volta para pegar coisas deixadas. Então, o seu orgulho antes de Cristo, o seu farisaísmo, suas alegrias e tristezas, suas vitórias, derrotas e seus fracassos na vida (CHAMPLIN, R. N. Comentário do Novo Testamento. São Paulo: Candeia, 1995, Vol. 5, 53).
Todas estas coisas não faziam mais sentido serem lembradas. Ele queria saber daqui para frente na sua jornada de servo de Cristo, conhecedor de Cristo.
Acredito que muitos podem pensar: Eu não tenho condição alguma de caminhar com tranqüilidade. Eu pequei de maneira terrível e não sou digno nem de estar aqui hoje. A minha vida espiritual foi um verdadeiro fracasso. Não li a Palavra, não orei quase nada. Não contribuí com nada. Não fiz absolutamente nada para Deus. Eu vou desistir de tudo!
Eu quero dizer para você que há esperança nessa palavra profunda de Paulo. Ele afirma que quer conquistar porque foi conquistado por Cristo. Ele quer buscar algo que sozinho ele não conseguiria, mas com a graça de Deus na vida, ele tinha forças para tal.
No desejo profundo pela vida eterna por meio da ressurreição em Cristo Jesus, Paulo quer se esquecer das lutas, das tristezas, das dores, de tudo que ele tinha e quer seguir para um propósito por amor a Cristo. Pelo conhecimento de Cristo. Para a ressurreição em Cristo Jesus.
Vejam a coragem e vontade de Paulo no serviço a Cristo. Ele quer avançar porque foi conquistado por Cristo. Ele quer olhar para adiante e não para o passado.
Faça isto diante de Deus. Pegue as lutas e as transforme em experiência para hoje. Para você se fortalecer na presença do Pai sem desanimar, sem achar que você está derrotado. Isto não é uma mensagem de prosperidade material, emocional. Mas, uma mensagem de encorajamento espiritual. Uma mensagem para viver em função do Reino de Deus, da graça de Deus, das riquezas de Cristo Jesus.
Vivamos um dia de cada vez olhando para o nosso alvo que é Jesus Cristo de Nazaré!
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Alcindo Almeida - pastor na IP Lapa.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Não tenhamos medo!

- Texto para reflexão: Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria (Josué 1.5-6).

A cada dia temos novas razões para sentir medo. Quando olhamos para os noticiários ficamos sabendo sobre demissões em massa, crise na economia, intolerância no Oriente Médio, aumento do aquecimento global, doenças incontroláveis, violência urbana, fome, miséria e etc. O medo nos aprisionou em uma cela e jogou a chave fora. Esta é a grande verdade que nos assalta hoje.
Provavelmente o jovem Josué dever ter morrido de medo e pavor quando lhe veio a missão de dar continuidade ao trabalho de mentor do povo de Israel. O medo deve ter sido porque, simplesmente o mentor do povo era o maior líder que a nação tinha na época, Moisés. Ele teria de ser o sucessor deste profeta de Deus.
Quando abrimos o livro de Josué vemos a conquista de Canaã e a divisão da terra entre as tribos de Israel. Visto que este livro é a continuação de Deuteronômio, Deus se encarrega de animar Josué, da mesma maneira como agiu com Moisés. Ele diz ao jovem:Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés (1.3). E o texto continua nos mostrando as dicas de detalhes e verdades para o coração de Josué não ter medo!
Deus lhe diz que ninguém poderá resisti-lo todos os dias da vida. Ele será com ele da mesma forma que foi com Moisés, assim seria com ele. As palavras de encorajamento foram:
Não te deixarei;
Nem te desampararei;
Esforça-te, e tem bom ânimo;
Porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
Diante de uma promessa como esta não há o que desconfiar das incertezas e medos que venham sobre o coração. Aqui tudo depende desta palavra que tem o seu segredo: a promessa da presença e fortaleza de Deus na vida.

São estas promessas que produzem as transformações para o nosso crescimento espiritual e para termos as experiências para melhorarmos nas emoções mais equilibradas sabendo que não estamos sós. Sabendo que Deus nuca nos deixa, nunca nos desampara e nos ajuda nos dando o ânimo dele.
Imagino o motivo pelo qual a fama de Josué corria toda a terra (6.27). Deus era com ele em todo tempo, ele poderia até ter algum medo, mas logo se dissipava porque o Deus de Moisés lhe dava forças e ânimo na vida.
Não precisamos ter medo de aceitar os desafios e nem ter medo de viver! Creio que o ímã para o medo sobre o nosso coração e a extração da insegurança e da dúvida que nos persegue está nestas palavras ditas ao coração de Josué e que são para nós também: Não te deixarei; Nem te desampararei;Esforça-te, e tem bom ânimo.
Você consegue imaginar a vida sem medo? O medo sempre vai bater à nossa porta. E sabe como você pode não convidá-lo para o seu jantar?
Preenchendo o coração do poder do amor de Deus na sua vida e mantendo a fé viva na promessa no Deus de Moisés e Josué que garantiu que seria com a vida deles como é com a nossa hoje.
Não precisamos temer o amanhã porque temos o Deus da aliança que diz para nós hoje:Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
Que o Deus de toda graça nos ajude!
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Alcindo Almeida - pastor na IP Lapa

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Prescrevendo dieta balanceada


Texto para refletir: Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação, 1 Pedro 2:1-2.

O apóstolo Pedro começa este capítulo com uma exclusão. Para ele a eliminação de certos costumes é básica no sentido do progresso espiritual. Pode-se fazer uma analogia aqui. Não há crescimento adequado quando uma criança está contaminada de vermes. Uma boa alimentação não é suficiente para um organismo parasitado.
Antes de cuidar da nutrição precisamos prestar a atenção na verminose. Um organismo bichado não tem um bom apetite. Além disso, os parasitos minam o vigor do organismo. Sendo assim, devemos considerar os vermífugos tão importantes como uma boa alimentação. Descontaminar o organismo é indispensável para o desenvolvimento saudável de uma criança.
Antes de falar da nutrição o apóstolo aborda essa questão do purgante. É preciso limpar o corpo das lombrigas. Sem um laxante apropriado não é possível expurgar esses endoparasitos que consomem a energia da vida. Despojar é retirar de um morto os seus pertences. Aliás, depois que alguém morre já não é proprietário de coisa alguma. Pedro fala desse espólio do velho homem que deve ser removido do novo homem: maldade e fraude, fingimentos e invejas e todo tipo de difamação. Esses parasitos precisam ser banidos daqueles que foram crucificados com Cristo.
É mister que se faça um desapossamento destes helmintos sugadores.Por que muita gente não cresce na vida espiritual? Porque há vermes demais roubando o entusiasmo. Tiago também mostra a necessidade da expurgação antes da nutrição e implementação da Palavra. Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tiago 1:21.
A Palavra já foi implantada em nós, mas é preciso promover o desentupimento do lixo entulhado na alma, bem como o amontoamento da maldade através dos anos da vida no pecado. Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Romanos 8:13.
Como é que nós podemos mortificar, pelo Espírito, os feitos da carne? Creio que esta obra de mortificação é por meio do levar em nosso corpo os efeitos da morte de Cristo. Veja como o apóstolo Paulo apresenta esse tópico: levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. 2 Coríntios 4:10.
E como é que podemos levar o morrer de Jesus em nosso corpo? Entendo que é uma operação do Espírito Santo em nossa vida, com a instrumentalidade da Palavra. No momento em que recebemos a revelação da Palavra de Deus pelo Espírito Santo, que a morte de Jesus foi de fato a nossa morte, ganhamos uma experiência que nos capacita a levar as implicações da morte de Cristo em nosso corpo.O Espírito de Deus é quem opera na vida do crente mediante a Palavra de Deus. Como é que nós nos despojamos de todos esses vermes que sugam a vida espiritual inserida em nós, por meio do Espírito Santo, através da Palavra de Deus?
É pela mortificação desses feitos, operada por intermédio do sacrifício de Cristo, que o Espírito Santo realiza em nós, pela revelação da Palavra de Deus. O que estou dizendo é que por meio da Palavra de Deus o Espírito Santo realiza em nós tanto a purificação do entulho da alma, pelos efeitos da cruz, como a alimentação do espírito regenerado. A Palavra de Deus é comparada ao leite materno, que ao mesmo tempo em que alimenta o filhote, o defende dos parasitos e vírus.
A Bíblia é o tipo de um peito que faz brotar o genuíno leite que satisfaz as necessidades orgânicas do bebê e também o imuniza contra os agentes adoecedores. Ela é o colostro do El-Shadai, isto é: o Deus Todo-poderoso que amamenta e que, além de vacinar naturalmente contra as seqüelas do pecado, ainda alimenta os renascidos com o puro leite espiritual. A quem, pois, se ensinaria o conhecimento? E a quem se daria a entender o que se ouviu? Acaso, aos desmamados e aos que foram afastados dos seios maternos? Isaías 28:9.
O leite materno é a principal alimentação para os recém-nascidos. Na verdade deve ser o único alimento deles. Tudo aquilo que a criancinha carece para o seu desenvolvimento está contido no leite de sua mãe, tanto em nutrientes como na defesa por meio dos antígenos. Leite materno é alimento só para crianças. O primeiro estágio da alimentação espiritual é o leite da Palavra. Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Hebreus 5:13.
Uma mulher emocionalmente acalorada pretende valorizar o aleitamento da mãe de Jesus acima de qualquer estimativa, dando a entender que aquela era a sua maior felicidade, quando grita: Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Lucas 11:27.
Não há dúvida que a amamentação é fundamental para os nenês e todas as mães devem ter o privilégio de poder amamentar os seus filhos com grande alegria. Mas Jesus responde àquela mulher mostrando onde reside a verdadeira felicidade. Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam! Lucas 11:28. Ouvir a Palavra de Deus e cumpri-la é mais importante do que amamentar.
O leite materno tem importância vital para o crescimento físico e emocional das crianças. É algo esplêndido para uma mãe dar de mamar ao seu filho. Porém, segundo Jesus, é algo mais extraordinário alguém poder ouvir a Palavra de Deus e pô-la em prática. Aleluia! Bem-aventurado o homem que teme ao SENHOR e se compraz nos seus mandamentos. Salmos 112:1.
A Palavra de Deus é também comparada em doçura ao mel, sendo este o alimento mais completo da natureza para crianças e adultos. O salmista afirma que os juízos do Senhor São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos. Salmos 19:10.
O mel como fonte de energia, extrapola a todos os alimentos naturais. É benéfico para todas as pessoas, desde os bebês até os idosos, principalmente para quem está desempenhado atividades físicas. Além da nutrição, o mel transmite ao homem os princípios ativos contidos nas flores, assim sendo, os seus efeitos terapêuticos são determinados pelas plantas visitadas pelas abelhas. O mel é alento e também alívio.
A Palavra de Deus é alimento. Quando Satanás tentava Jesus no ermo, querendo que transformasse pedras em pães, Jesus respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Mateus 4:4.
Fica claro aqui que a Palavra de Deus é comparada a mantimento. Ela é o sustento espiritual de todos os filhos de Deus. Como o pão, o leite ou o favo de mel ela tem o poder de nutrir a vida do espírito. Curioso é que Jesus ressuscitado comeu um favo de mel. Então, lhe apresentaram um pedaço de peixe assado e um favo de mel. Lucas 24:42.
É extraordinária a idéia do corpo glorificado se alimentar. Jesus havia perdido o seu sangue na cruz e ressuscitou em carne e osso, mas sem sangue. Como esse corpo faz o processo digestivo? Mas ele comeu. Comeu peixe, símbolo da fé cristã, e mel, uma boa alegoria da Palavra de Deus. Alguém disse que leite é alimento de gente miúda, enquanto mel é bóia de gente madura. A Palavra de Deus é leite para os recém-nascidos e comida sólida para os adultos. Mas em ambos os casos ela é mais doce do que o mel. Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca. Salmos 119:103.
Além de o mel ser um excelente alimento, ele também é remédio. A própolis é uma goma-resina vegetal, que misturada à cera e pólen, é utilizada pelas abelhas como antibiótico dentro da colméia. O mel com própolis é medicinal. Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo. Provérbios 16:24.
A palavra de Deus é comparada ao leite e ao mel. O leite é tanto alimento como defesa. O mel ao mesmo tempo em que é comida é também remédio. A Palavra de Deus igualmente sustenta e cura. Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal. Salmos 107:20.A fome do espírito só é satisfeita pelo manjar celeste. Somente a Palavra de Deus pode abastecer a vida espiritual. A grande carência dos filhos de Deus é a nutrição por meio das iguarias de Deus. Já entrei no meu jardim, minha irmã, noiva minha; colhi a minha mirra com a especiaria, comi o meu favo com o mel, bebi o meu vinho com o leite. Comei e bebei, amigos; bebei fartamente, ó amados. Cantares 5:1.Nada fora do menu bíblico pode ser correspondente ao apetite do espírito. A crise da igreja atual é uma anormalidade na apetência. Há muita gente comendo os quitutes fora do cardápio de Deus. Por isso o Chefe celestial exorta ao profeta. E me disse: Filho do homem, dá de comer ao teu ventre e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou. Eu o comi, e na boca me era doce como o mel. Ezequiel 3:3.
O maná era uma comida para cada dia. A cozinha do céu não requenta as sobras. Precisamos do pão diário. Jesus foi claro ao dizer: o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; Mateus 6:11. Não é bom comer pão dormido. Pão duro é sinônimo de miserabilidade e todos nós precisamos sentar à mesa, para participar da fartura desse banquete espiritual, em que o maná, com o seu sabor de pão de mel, tipifica a palavra de Deus. Deu-lhe a casa de Israel o nome de maná; era como semente de coentro, branco e de sabor como bolos de mel. Êxodo 16:31.
Só uma dieta equilibrada pode garantir um crescimento saudável. Há muita gente obesa hoje em dia no meio cristão. Elas comem todas essas guloseimas do fast-food religioso, tentando compensar a carência, que somente a Palavra de Deus pode suprir. A mãe, as abelhas e o Pai celeste nos dão dietas balanceadas. Comamos do cardápio de Deus cada dia. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares. Filho meu, saboreia o mel, porque é saudável, e o favo, porque é doce ao teu paladar. Isaías 55:2 e Provérbios 24:13.Cristo é o pão que desceu do céu.
Ele é a dieta balanceada que satisfaz a nossa alma. Ele é o único alimento que verdadeiramente atende às necessidades humanas. A Escritura é o livro de receita que revela a nutrição de nosso ser. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá. João 6:57.
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Pastor Glenio Fonseca Paranaguá
Primeira Igreja Batista em Londrina - Arapongas/Paraná

O DESEJO DE CRESCER


Texto para reflexão: Aplica o teu coração ao ensino, e os teus ouvidos às palavras do conhecimento (Provérbios 23:12).

Temos que admitir: não somos bons em tudo. A menos que estejamos inundados de soberba, essa é uma constatação fácil de fazermos em nossa vida.
E se a soberba (orgulho) é o seu caso, o grande rei e sábio Salomão nos adverte de que “a soberba precede a ruína, e a vaidade faz cair na desgraça” (Provérbios 16:18).
Se pensarmos no ser humano como corpo (físico), alma (emoção, desejo, intelecto) e espírito (o que nos une a Deus), e as diferentes áreas da natureza humana (ser social, político, relacional) essa constatação torna-se ainda mais evidente.
Por isso, não é raro vermos pessoas que são capazes de comandar dezenas, centenas e até milhares de pessoas e tê-las sob suas ordens, e não ser capaz de administrar o relacionamento com um filho. Outros são capazes de construir impérios, mas não de construir uma família. Ou ainda ser capaz de montar e estruturar uma complexa operação comercial ou empresarial e não perceber ou se organizar para a festinha da escola do filho, ou o dia do aniversário de seu casamento, ou um telefonema ou uma visita aquele que insistimos em dizer que amamos.
Podemos comumente desenvolver neuroses que são capazes de nos roubar o próprio prazer do realizado, em detrimento do desejo e ambição do que ainda não alcançamos.
Pare e pense nisso:

I – NÃO DEIXE O FUNDAMENTAL PELO SECUNDÁRIO.
Lembra-se da semana passada?
Estabeleça as prioridades – prioridades são pessoas, não coisas.
Acontece que nossas vidas são ocupadas demais e facilmente nos desviamos do foco ou deixamos de priorizar o que é fundamental.
“O maior líder não é aquele que é capaz de governar o mundo, mas aquele que é capaz de governar a si mesmo. Alguns realizam com grande habilidade suas tarefas profissionais, mas não têm habilidade para construir relacionamentos profundos, abertos, flexíveis e desprovidos de suas angústias e ansiedades”. Augusto Cury, em “O Mestre dos Mestres”, Ed Academia da Inteligência, pág 65.
Deixe de gastar energia e seu tempo precioso naquilo que não é fundamental.

II– NÃO SE ACOMODE NA MEDIOCRIDADE.
“Nem toda mudança é boa, mas não mudar pode ser péssimo”. Charles Swindoll, “Dia a dia com Charles Swindoll”, Ed Mundo Cristão, pág 21
Esteja disposto a mudança. Identifique os problemas ou dificuldades. Escolha algo que você deseje atacar primeiro.
Não fantasie. Encare a realidade. Importe-se com ela.
“O maior perigo que enfrentamos não é o de que estabelecemos um alvo muito alto e não o alcançamos; o perigo está, isto sim, em estabelecermos um alvo muito baixo e o alcançarmos”. Michelangelo
Não seja preguiçoso para mudar. Não se torne uma vítima de seus próprios hábitos (ou más hábitos).
Não racionalize seus fracassos.
Quantos projetos inacabados você guarda em suas gavetas?
Não abra mão de princípios éticos em detrimento de modismos, libertinagens, vulgaridades.
“O que pode causar o enfraquecimento dos valores éticos numa sociedade? A ética é um exercício diário, precisa ser praticado no cotidiano. Só assim ela pode se afirmar em sua plenitude numa sociedade. Se uma pessoa não respeita o próximo, não cumpre as leis de convivência, não paga seus impostos ou não obedece às leis de trânsito, ela não é ética. Num primeiro momento, pequenas infrações isoladas parecem não ter importância. Mas, ao longo do tempo, a moral da comunidade é afetada em todas as suas esferas. Chamo isso de circulo ético”. Trechos da entrevista de Peter Singer, filósofo australiano, revista Veja, edição 21/02/2007.


III- DESEJE CRESCER.
Esteja disposto a mudar para crescer.
“O maior pecado do homem não foi o orgulho, antes, a preguiça e a pouca disposição para ser tudo aquilo que o homem foi destinado a ser”. Harvey Cox
“O potencial nunca é o que você já fez. Sempre será o que você ainda pode fazer”. Wayne Cordeiro, em “Liberador de Sonhos”, Ed Habacuc, pág 35
É preciso investir. Deixar-se ser possuído por uma esperança, por um desejo de vida.
Estamos na batalha do viver cotidiano. Faça o seu melhor.
“Aplica o teu coração ao ensino, e os teus ouvidos às palavras do conhecimento.”(Pv 23:12)
“A vida é um enigma. Quer seja a vida física, quer seja a espiritual, sua natureza é tão desconcertante quanto sua origem. Não podemos defini-la nem afirmar de onde ela vem. Só podemos considerá-la um dom divino. E é esse dom que Jesus veio nos conceder”. John Stott, em “Cristianismo Básico”, Ed Ultimato, pág 36.

Concluindo,
Quando a vida lhe parecer cinza demais, sem graça e vazia de sentido, creia em Deus e saiba: Ele ainda não terminou a história dele na sua vida.


Que Deus o abençoe rica e abundantemente.
Rev. Hilder C Stutz



Encontro da vida IP Lapa

No próximo sábado - dia 27.06 - teremos uma celebração dos jovens e adolescentes.
Será as 19:30 min na IP Lapa.
Receberemos o Pr. Laércio Rios.

(Pastor da igreja Presbiteriana do Parque São Domingos)
Louvor : Jader Gudin e Flávio R. S. Cunha. Todos estão convidados para este momento!
________________________________
IGREJA PRESBITERIANA DA LAPA
R. Roma, 465.

sábado, 20 de junho de 2009

Encontro da vida na IP Lapa em junho.....

Convidamos todos irmãos para celebrarem conosco este precioso momento!
____________________________________________________
IGREJA PRESBITERIANA DA LAPA
R. Roma, 465
e-mail:
iplapa@uol.com.br
Site:
www.iplapa.org.br

terça-feira, 16 de junho de 2009

Lectio Divina a nossa escola de oração

Quando lemos a história dos padres do deserto, percebemos que eles desejavam viver fielmente todos os preceitos da Escritura. E nelas o primeiro preceito concreto que encontraram sobre a freqüência de oração não era o de que deveriam orar nesta ou naquela hora do dia ou da noite, mas que deveriam orar sem cessar.
Creio que esta é uma das propostas da Lectio Divina.
O que significa isto?
Lectio divina vem da palavra latina lectio em sua primeira acepção significa ensinamento, uma lição. Num segundo sentido, derivado, lectio também pode significar um texto ou um grupo de textos que transmitem tal ensinamento. Assim falamos de lições (lectiones) da Escritura lidas na liturgia.

Finalmente, num sentido posterior e mais ainda derivado, lectio pode também significar leitura. Este último sentido é obviamente aquele no qual esta expressão é entendida hoje. Em nossos dias, de fato, lectio divina é mencionada como uma observância específica; e nos dizem que é uma forma de leitura diferente de todas as outras.
Trata-se de uma forma de ler a Bíblia nascida em meio à tradição dos Pais do Deserto e chamada Lectio Divina (Leitura Divina) que poderia também se chamar Leitura Espiritual. A Lectio Divina é uma maneira de ler o texto bíblico na qual o silêncio e a meditação da palavra lida, mastigada, comida exige de nós uma ressonância, uma resposta pessoal, um compromisso na primeira pessoa.
Lectio Divina se constitui de 4 pontos importantes demais para o nosso coração:

· Leitura:

Consiste em ler devagar a Palavra da Escritura não para ampliar o conhecimento, mas para nos encontrar com Deus na Palavra Santa. Como diz Gregório Magno: Lemos a Palavra para descobrir o coração de Deus (GRUN, Anselm. Bíblia – Reflexões e meditações. Rio de Janeiro: Vozes, 2009, p. 12). Neste primeiro momento experimentamos a presença do Pai que nos serve na sua palavra um eterno banquete; de Jesus, o Filho, a palavra que se fez carne, pão e vinho; e do Espírito Santo, o Deus que habitando em nós é capaz de saciar nossa fome mais primitiva de amor e significado.

· Meditação:

Entendendo que a Bíblia existe primordialmente para revelar a Trindade. O escritor e pastor Eugene Peterson nos fala de uma leitura formativa da Bíblia, aquela na qual a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo vai nos formando espiritualmente em sua imagem. Na verdade, nesta leitura formativa, nós é que somos lidos e formados pelo texto e não ao contrário, sendo a Lectio Divina o meio por excelência através do qual podemos exercitá-la. Sendo assim, nossa vida é formada por um texto além e acima de nós e não por nós mesmos.
A meditação faz com que caiamos na Palavra e ela caia em nosso ser mais íntimo. Esta é a arte de ruminar o livro santo.

· Oração:

É a resposta ao Pai daquilo que recebemos na Palavra e na meditação dela. É o meu coração falando ao coração do Pai.

· Contemplação:

Este ponto é o estar quieto diante do Pai. A Palavra e a oração nos levam a quietude e silêncio. É o tempo de ver a ação da palavra dentro de mim.
A Lectio Divina pode ser então resgatada das areias quentes do deserto e atualizada no nosso cotidiano, como um dos mais vivos e poderosos meios pelos quais a Trindade pode ir nos formando espiritualmente (PEDREIRA, Eduardo Rosa. A Lectio divina e a nova Trindade). Ela tem como base nos ajudar no encontro com o Deus da Palavra Santa.
Daí tudo ficará mais claro e mais amplo na nossa caminhada com Deus na Palavra!
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Pr. Alcindo Almeida

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A dor de um pai que ama


- Texto para reflexão: “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim” (ISAÍAS 49.15-16).

Nesta semana eu e a minha esposa estamos sofrendo pela nossa pequena filha de 4 meses: Isabella. Ela está com muita gripe e o peitinho bem congestionado. Ela chora de dor e expressa a sua dificuldade de respirar por causa da forte gripe. Já fomos em vários hospitais e nada de solução. Na manhã de quarta-feira eu chorei a manhã inteira e a mama também!! Aliás, como minha esposa sofre pelo amor que ela deedica a nossa querida filhinha.

Não sabia como é sentir a dor de pai que sofre ao ver o seu filho sofrendo. Como dói ver uma criança tão pequenina chorando de dor. A grande verdade é que a gente sofre em dobro. Ainda mais a Isabella pequena que não sabe dizer nada. Isto é muito dolorido para o coração!

Lembro que ontem a peguei no colo e orei ao Pai pedindo a ajuda dele e a graça dele em favor da nossa pequena. Daí imaginei Deus chorando por nós como seus filhos. Imaginei Deus, o nosso Pai, chorando quando sofremos ou quando pecamos contra a santidade dele. imaginei imediatamente o quanto ele nos ama e jamais no abandona na nossa dor profunda. Como diz o próprio texto de Isaías: Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim.”

A verdade é que Deus tem amor incondicional para com a nossa vida. É a idéia da canção do Jorge Camargo que diz: Maravilhoso amor. É o amor de Deus por mim. Que meu coração conhece, que perdoa e esquece. Eterno e sem fim...maravilhoso amor. Maravilhoso amor. É o amor de Deus por ti. Que não mede sacrifícios, que não poupa benefícios. Eterno e sem fim...maravilhoso amor. Maravilhoso, maravilhoso. Maravilhoso amor, maravilhoso amor! Maravilhoso amor. É o amor de Deus por nós. Que nos olha como santos, nos recebe como somos. Eterno e sem fim...maravilhoso amor.

Quando olho para a nossa filha, lembro do amor do Pai para conosco e isto me traz esperança em meio a dor. Isto me faz acreditar cada vez mais que não estamos sozinhos, não estamos abandonados em nenhum momento. Deus olha para nós com o seu maravilhoso amor. Uma mulher pode até se esquecer de seu filho que cria, mas o Pai eterno jamais se esquece de nós. ele nos tem gravado nas palmas das suas mãos.

Louvado seja este amor maravilhoso do Pai, dio Filho e do Espírito Santo para conosco!

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Alcindo Almeida

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Louve Lapa no dia 14 de junho


Não deixem de marcar na agenda o dia 14.06 - O Louve Lapa será com a Banda Ágape...
Um grupo de grande qualidade musical e de profundo compromisso com o Reino de Deus.
Josias, Ane, kika, Alex e outros têm primado por valorizar a qualidade e seriedade nas letras.
Eles resgataram cânticos como:

Cantai ao Senhor;
Faze-me chegar nos teus rios;
Se confessarmos os nossos pecados e outros.

A Banda tem 5 albuns e 3 prontos: Ágape ao vivo 3; Ágape ao vivo 4; Ágape ao vivo 5.
Ela completa em 2009 os seus 30 anos..Vale a pena mesmo!!!
O horário será as 18:00 horas.Todos estão convidados para este tempo de adoração.
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IGREJA PRESBITERIANA DA LAPA
R. Roma, 465.

A Bíblia do rei virou Bíblia do povo!


Para quem ama a Bíblia, conhecer várias versões é um prazer e tanto. Comparar versículos, perceber as tônicas, as palavras semelhantes e as diferentes, enfim, tudo tem um sabor especial. Há quem opte por uma determinada versão para suas devocionais, mas para a preparação de estudos prefere outra.
Com isso em mente, gostaria de falar da Bíblia King James. Ela é conhecida como a Bíblia mais poética do mundo. Sua primeira publicação deu-se no ano de 1611, na Inglaterra, por ordem do Rei James I e impactou toda a literatura da época. Alguns historiadores, inclusive, apontam-na como uma das fontes inspiradoras da revolução inglesa do século XVII e também de obras escritas por autores famosos como John Bunyan, John Milton e outros.
Gutemberg já havia inventado a imprensa com os tipos móveis, então o custo da impressão passou a cair cada vez mais, possibilitando assim que o povo inglês, de todas as camadas sociais, pudesse lê-la.
A Abba Press preparou uma nova tradução do Novo Testamento da Bíblia King James, com a inclusão dos livros de Salmos e Provérbios, utilizando os melhores e mais antigos originais bíblicos. Cada capítulo traz notas de auxílio interpretativo que faz o leitor perceber novos e encorajadores “insights”. Oswaldo Paião Jr. editor da Sociedade Bíblica Ibero-Americana & Abba Press do Brasil, apaixonado por livros e especialmente pelo Livro dos Livros, dá, no site da Abba Press (www.abbapress.com.br), detalhes do processo de tradução e preparação dessa jóia preciosa, agora à nossa disposição.
Vale a pena conferir!

Sobre o texto: "A ética de Bonhoeffer":

"A ética de Bonhoeffer":

Querido, irmão...Achei importante essa matéria, por ser admiradora de Bonhoeffer e entender que ele marcou a sua geraçao,cumprindo o propósito de Deus para a sua vida e só. Ele me inspira. Gostei do seu blog, Deus o abençoe.
Sady

quinta-feira, 4 de junho de 2009

SUA ALTEZA, O MENDIGO. VIII


Bem-aventurados os mendigos de espírito, porque deles é o reino dos céus. Foi assim que Jesus ini­ciou o seu ensino aos discípulos.
Os mendigos espirituais são pobres das ambições mundanas, mas são ricos da suprema aspiração: anseiam acima de tudo pela santificação do nome de seu Aba.
A súplica do pedinte devoto é o estabelecimento do reino divino no mundo dos humanos. Por isso, Sua Alteza, o mendigo, que é nobre nos céus, mas miserável na terra, clama pela direção do Pai em todas as suas decisões e fica profundamente satisfeito com os propósitos designados para ele. Não se lamenta se a esmola é miúda, quando esperava alguma coisa mais graúda.
Eles não têm muitas pretensões, apenas um gosto: seja feita a tua vontade, ó Pai. São po­bres de desejos, mas riquíssimos da volição soberana.
O que querem é contentar-se com a única vontade que é boa, agradável e perfeita. Nesta culinária de menus variados, o Mendigo dos mendigos deu a receita do seu cardápio: Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra. João 4:34. Viver em Cristo é ser tomado pela vontade de Aba.
Quando os nossos desejos são conquistados pela vontade divina, nós passamos a ter uma única vontade, fazer a vontade de Deus com boa vontade. Os mendigos de espírito são sujeitos satisfeitos com as migalhas que caem da mesa na casa de Aba.
Eles sabem que nada está além de suas realizações, se estiver no âmbito da vontade de seu Pai. E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. 1 João 5:14.
“A vontade de Deus é a lei da natureza universal”. Mendigar segundo a sua vontade é reinar triunfantemente no palácio da oração. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito. 1 João 5:15.
O apóstolo amoroso foi claro: se os pedintes solicitarem algo segundo a vontade do seu Soberano Pai, ele os ouve e, conseqüentemente, terão como certa a petição já atendida.
Se vivermos descontentes em razão das preces não recebidas, é por uma destas causas: ou não pedimos segundo a vontade do Pai, ou não pedimos como verdadeiros mendigos. A vontade de Aba governa satisfatoriamente o coração dos mendigos que sabem esperar.

Do mendigo-padrão, Glenio Paranaguá.

Fotos da nossa baby.......Isabella




terça-feira, 2 de junho de 2009

Vem aí

O caminho de Jesus e os atalhos da igreja de Eugene Peterson:
Antes de começar a ler O caminho de Jesus e os atalhos da Igreja acerte seu relógio. Faça-o trabalhar em ritmo mais compassado, lento mesmo. Definitivamente, esta não é uma obra para ser consumida com avidez despretensiosa.
O texto de Eugene Peterson tem de ser saboreado pouco a pouco, de modo a ganhar significado e relevância. Há, contudo, um senso de urgência que não pode ser negligenciado: estamos muito distantes do padrão bíblico de santidade, até mesmo porque ser santo não está na moda.
Como que numa conversa tête-à-tête, Peterson explica o significado da metáfora caminho (muito mais do que uma estrada para o Céu), e suas diferentes implicações na construção de um estilo de vida cristocêntrico, ao revelar como Abraão, Moisés, Davi, Elias e Isaías ajudaram a preparar o caminho de Jesus.
Para quem reduz o significado do "caminho" à estrada para o Céu, novas e estimulantes descobertas estão disponíveis nestas páginas.
Eugene Peterson é daqueles mestres da escrita que precisa ser saboreado paulatinamente. Biblista renomado, especialista em hebraico e grego, nosso artesão esculpiu para você esta obra essencial. Nela, revela por que ainda temos um importante caminho a trilhar se consideramos Jesus a máxima referência em santidade.
A amplitude de significados se descortina à medida que Peterson nos auxilia na interação com o texto bíblico, traduzindo em sua totalidade o real significado da metáfora caminho.
Neste ponto, seguir a Jesus é muito mais que adotar um manual de boas maneiras com direito a passaporte para a vida eterna. Transformou-se na construção de um estilo de vida fundamentado nos valores do Reino, e livre da influência conceitual de certo e errado imposto pela sociedade contemporânea.

Leituras importantes!!!!


MUELLER, Enio. Teologia cristã em poucas palavras. São Leopoldo - RS: Teológica, 2005. O propósito deste livro é ser uma pequena introdução à teologia cristã. Tem um capítulo para cada uma das divisões clássicas da Teologia Sistemática. Tentei me concentrar naquilo que, a meu ver, é fundamental e mais necessário. Os três textos aqui reunidos foram originalmente preparados para ocasiões bem concretas e específicas, e posteriormente retrabalhados numa perspectiva de conjunto. No processo, perderam também parte de seus contornos intraeclesiais, assumindo um horizonte de ecumenicidade a partir do fundamento comum do evangelho. É sempre um risco para a teologia, se perder nos meandros de uma multidão de detalhes e obscurecer a percepção do que é realmente essencial. Por isso, vale a pena fazer o exercício de tentar captar este essencial e dizê-lo em poucas palavras. O livro contém 110 páginas.

BOFF, Leonardo. O Senhor é o meu pastor. Rio de Janeiro: Vozes, 2009. "O Senhor é meu pastor" trata-se de um dos salmos mais conhecidos. Nesta obra, Leonardo Boff analisa os versos desse salmo dando-lhe uma nova dimensão, que nos ajuda na assimilação dessa inspiradora mensagem. O Senhor é meu Pastor mostra que o medo e a insegurança fazem parte da nossa natureza, mas que a fé pode transformar esses sentimentos, pois como Deus está ao nosso lado para nos amparar não há o que temermos. O livro contém 224 páginas


PARANAGUÁ, Glenio Fonseca. O meu cálice transborda. Londrina - PR: Ide, 2006. Muita gente vive, hoje em dia, com peso em excesso na sua bagagem espiritual. Há uma crença de halterofilista provocando desistência da marcha cristã em muita gente fraca e, ao mesmo tempo, arrogância naqueles estivadores que conseguem algum desempenho. A religião do peso pesado é responsável pelo sofrimento de uma multidão que não obtém bom resultado, bem como a soberba dessa turma que parece ter alcançado o primeiro lugar no pódio. Vida cristã, todavia, é de pouco peso. Segundo Jesus, ainda que se tenha muita tribulação neste mundo, o seu jugo é suave e a sua carga é leve. O fato principal desta caminhada sem contrapeso é a plenitude da graça que abastece a experiência dos filhos de Deus. Por mais lutas que se nos deparem e por mais dificuldades que passemos aqui e agora, nada pode exceder à provisão da graça que nos foi dada em Cristo com fartura. O Meu Cálice Transborda é um desfrutar maravilhoso dessa supreendente graça de Deus revelada através da pessoa sublime de Cristo Jesus. Este é um livro que você não pode deixar de ler, a fim de se deleitar nesta multiforme graça do nosso Pai celeste. A Bíblia mostra que onde houve o excesso arrogante do pecado, houve a efusão da graça transbordante. No reino de Deus não há escassez de suprimento. Além disso, a vida que leva a esse reino não passa por um posto de pedágio, mas pelo Arco do Triunfo, onde os peregrinos recebem seu passaporte sem qualquer ônus e com todas as vantagens de um cidadão celestial. Todavia, não há graça permissiva, muito menos encabrestada. Ainda que sejamos inteiramentes livres, ela nunca financia a lascívia. O Meu Cálice Transborda é uma exposição estimulante da graça surpreendente que equilibra os dois lados da questão: a graça protegida pelo medo da libertinagem com a graça escancarada em que tudo é permitido. É uma leitura desafiadora. O livro contém 93 páginas.

RENA, Lili. Luther King - Peregrino da Liberdade. São Paulo: Paulinas, 1997. Numa linguagem simples e ascessível, a obra narra a vida de Martin Luther King. Mostra a procura incansável pela paz, promovendo a não-violência e pregando a igualdade de direitos entre as raças. Contém 80 paginas.

GRÜN, Anselm. Bíblia – Reflexões e meditações. Rio de Janeiro: Vozes, 2009. Através de uma seleção das mais significativas histórias extraídas dos livros bíblicos, o leitor vai conhecer a mensagem central da Sagrada Escritura. Para Anselm Grün, o segredo para uma leitura prazerosa da Bíblia é deixar que as palavras simplesmente caiam em nossos corações e degustá-las mesmo quando não podemos, à primeira vista, compreendê-las completamente. Para ler a Bíblia não é necessário conhecer todo o contexto teológico nem histórico de seu surgimento. O importante é confiar na Palavra! A palavra de Deus. O livro contém 160 páginas.


ALMEIDA, Alcindo. Conselhos para uma vida sábia - Reflexões no Livro de Eclesiastes. São Paulo: Editora Fôlego, 2008. Numa época em que somos desafiados pelo “Senhor Mercado” a levarmos uma vida ‘fast”, vazia de significados e sem tempo para reflexões mais profundas, eis que aparece um pastor, comprometido com Deus, como o seu Reino e a sua justiça, disposto a desafiar uma nação inteira a parar, pensar e ter, sim, uma vida mais sábia. Alcindo Almeida é meu amigo de longa data. Já choramos, sorrimos, brigamos, brincamos e, sobretudo, servimos juntos ao Senhor dos senhores. Fiquei extremamente feliz pelo fato de ele ter coragem para abordar o livro mais instigante da Bíblia Sagrada, o livro de Eclesiastes, que foi escrito pelo sábio rei Salomão. O livro de Eclesiastes, por si só, trata-se de um grande desafio, pois, apesar de ter sido escrito há muito tempo atrás, é absolutamente atual nas suas considerações e conclusões. Salomão trata das questões simples da vida cotidiana até questões mais inexoráveis como a morte. Ele não se intimida e nos coloca contra a parede para que busquemos uma vida com sabedoria e entendamos melhor o sentido dela própria. Contém 232 páginas.

BORNKAMM, Günther. Jesus de Nazaré. São Paulo: Editora Teológica, 2005. Após o lançamento da Teologia do Novo Testamento, de Bultmann, a comunidade teológica tem bons motivos para saudar o relançamento deste livro, escrito por um de seus discípulos mais importantes. Diferentemente de Bultmann, Bornkamm não despreza a base histórica do querigma, mas postula a necessidade hermenêutica de perguntar retroativamente pela prática e mensagem de Jesus, para possibilitar um novo e espontâneo encontro com sua figura e mensagem. Deriva daí a tarefa que constitui o programa deste livro: buscar a história no querigma dos evangelhos e procurar o querigma nesta história. Para a teologia latino-americana, que tanto enfatiza a importância da práxis para a fé, trata-se de uma persperctiva essencial. Verner Hoefelmann. Professor de Novo Testamento da Escola Superior de Teologia (EST) São Leopoldo RS. Contém 400 páginas.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Lançamento em Ermelino...











Jantar dos namorados em junho

Todos os casais estão convidados para o jantar de namorados no dia 13 de junho as 19:00.
Será em parceria com a Igreja Presbiteriana de Ermelino Matarazzo.
Estará conosco o cantor Gerson Borges compartilhando canções para o coração.
Para inscrição e maiores informações procurem os irmãos: pb. Carlos Alberto, Dani e Pr. Alcindo e dêem seus nomes.
O valor por casal é de: 30,00.
Tb podem ir noivos e todos os namorados!!!
Saíremos da frente da igreja as 18:00.
Um ab e boa semana para vocês....
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IGREJA PRESBITERIANA DA LAPA
R. Roma, 465

VII Encontro da UPA na Lapa....