quinta-feira, 20 de março de 2025

Casamento: uma invenção da sociedade?


A nossa sociedade tem desvirtuado o casamento. Os votos matrimoniais são transgredidos por meio do adultério e do divórcio. A santidade do casamento tem sido banalizada por causa do ego e da individualidade de cada um. O compromisso da união do casal em fidelidade tem ficado em segundo plano.
A corrupção humana tem manchado o sagrado matrimonio e vivemos dias em que o casamento virou algo descartável. Até nas nossas igrejas, temos convivido com o efeito separação, seja pela questão de adultério ou de simplesmente, um se cansar do outro. Algumas pessoas entram no meu gabinete e dizem que não querem mais o casamento porque não suportam o temperamento do outro. Como se isso fosse motivo para tal separação.
A Bíblia afirma algo sério: E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
Quando o casamento é visto apenas como uma invenção da sociedade, as pessoas se sentem livres para redefinir o contrato de casamento de modo que preencha suas necessidades do ser. O casamento é uma ordenança da criação estabelecida e explicada no sexto dia quando o Senhor afirmou: Não é bom que o homem esteja só; eu lhe farei uma ajudadora que lhe seja adequada. (Gn 2.18) 
O texto sagrado nos ensina que casamento é uma aliança entre o homem e sua mulher. Ele dedica seu coração e ser para sua amada. Ele se une a sua mulher e se torna uma só carne com ela. Separação? Só na morte ou na segunda vinda de Jesus. 
Do contrário, não existe separação, a prática no casamento é viver até o fim, até o dia da morte de um dos cônjuges. Nós cristãos somos os modelos de casamentos duradouros, porque carregamos o temor de Cristo no coração. Carregamos a visão da aliança e por isso, amamos o nosso cônjuge da mesma forma que Deus nos ama. 
Se tivermos problemas de relacionamentos, oremos, conversemos e busquemos ajuda pastoral e dos amigos. Somos família, somos casais unidos no Senhor e para sua glória sempre. (Alcindo Almeida) 

O que a vida contemplativa significa?


Para mim, significa a procura da verdade e de Deus. Significa encontrar o verdadeiro significado da vida, e o lugar certo na criação de Deus. Significa renunciar à maneira como se vive no mundo. E a única maneira de termos este momento de contemplação é reconhecermos a grandeza de Deus em nós e experimentarmos o momento de contemplação dele no tempo de devoção, isso nos faz depender do nosso criador e não de nós mesmos.(Meu livro Poesia e Oração)

terça-feira, 4 de março de 2025

Leituras em fevereiro de 2025


1. LELOUP, Jean-Yves. A elegância do self: Pequeno tratado sobre a nobreza. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. A elegância do Self é a elegância do nosso ser interior alinhado em seu eixo, conectado pela respiração ao céu e à terra. É a emoção vital do homem nobre, nossa natureza essencial. É a nobreza do coração. Essa elegância e nobreza nunca se perdem, elas exigem apenas nossa atenção e o exercício necessário para a sua revelação. Essa “revolução” de elegância e nobreza é a única que ainda não experimentamos, a revolução-revelação da consciência e do amor incorporados. Jean-Yves Leloup nos convida a esta aventura, guiando cada ser humano em suas metamorfoses em direção às melhores possibilidades. Contém 102 páginas.

2.  GRÜN, Anselm. Desenvolver a autoestima. Rio de Janeiro: Vozes, 2023. O caminho da fé pode nos ajudar a desenvolver um sentimento de autoestima saudável e a conviver com nossa impotência de forma a fazer com que ela se torne uma fonte de fantasia e criatividade. Em nosso caminho de fé nós precisamos trilhar todos caminhos humanos, sem encurtá-los espiritualmente. Contém 183 páginas. 

3. CHAN, Francis. O Deus esquecido: Revertendo nossa trágica negligência para com o Espírito Santo. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 2010. A irrelevância da Igreja em muitos lugares e a apatia de seus membros pode ser creditada, em boa medida, ao desprezo pela ação do Espírito Santo. Igrejas que se renderam ao mero ativismo e à espetacularização do culto, no fundo, não passam de mero agrupamento de pessoas cuja aparência esfuziante oculta a ausência de Alguém que não está sendo convidado para a festa. Não é por falta de livros que o povo de Deus ignora o Espírito Santo. Muito já se escreveu e se falou sobre a terceira pessoa da Trindade. Contudo, a visão estereotipada e falsa do Espírito persiste num grande número de cristãos. Mas a questão não para por aí. O puro desinteresse pelo compromisso com Deus e o próximo tem alimentado a negligência para com o Espírito. Contém 144 páginas.

4. TRUEMAN, Carl. Ascensão e triunfo do self moderno. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2024. A revolução sexual é tanto um sintoma quanto uma causa da cultura que agora nos rodeia em todos os lugares que olhamos, dos seriados ao Congresso dos EUA. Em suma, a revolução sexual é simplesmente uma manifestação da revolução mais ampla do self que ocorreu no Ocidente. O livro de Trueman não é, de forma alguma, uma polêmica cristã conservadora, padrão, contra a modernidade. Essas estão por toda parte. Tampouco é uma exortação pietista à oração, ao estudo e à vida sóbria, das quais temos incontáveis exemplos. Em vez disso, esta obra é uma pesquisa e análise sofisticada da história cultural por um professor brilhante que não é apenas um cristão ortodoxo, mas também um pastor que entende as reais necessidades do rebanho – e que, ao contrário de tantos intelectuais, pode escrever de forma ricamente imaginativa. Não consigo enfatizar o suficiente como este livro é prático e como será útil para pastores, sacerdotes e cristãos intelectualmente engajados de todas as denominações. Contém 448 páginas. 

5. ARGUELLO, Bruna. Vender ou morrer, eis a questão. São Paulo: Editora Andrade, 2023. Uma obra motivadora que desafia os paradigmas estabelecidos e incentiva os leitores a encontrarem seu próprio caminho para o crescimento. Com uma linguagem cativante e uma história de superação inspiradora, Bruna mostra que a venda é um meio para alcançar a liberdade, a realização pessoal e a conquista de metas audaciosas. Este livro é um convite para desafiar os limites, sair da zona de conforto e abraçar o potencial ilimitado que existe dentro de cada um de nós. Ao longo do livro, Bruna trata dos pontos: Acreditar, Dominar e Agir. Esses são os pilares fundamentais para alcançar crescimento, independentemente de possuir um diploma ou não. Através de exemplos práticos, dicas valiosas e insights motivacionais, Bruna inspira os leitores a dominarem suas habilidades e agirem de forma determinada para buscar o crescimento pessoal e financeiro. Contém 140 páginas.