segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Um palavra chamada traição


O texto sagrado afirma no 
Salmo 41:9: Até o meu melhor amigo, em quem eu confiava e que partilhava do meu pão, voltou-se contra mim. A palavra traição provoca experiências que tem a ver com a falsidade, a mentira, a quebra de confiança e omissão de defesa quando nosso nome está envolvido em intrigas ou fofocas. 
A traição é uma coisa terrível, porque destrói a confiança. A traição deixa cicatrizes. Olhar nos olhos da pessoa que traiu é algo extremamente difícil. Traição tem sido um processo complicado hoje nas relações de marido e mulher, também nas relações de amigos e profissionais. 
A traição é um dos processos que causa muita dor para quem sofre, porque mexe com a estima e fibra da pessoa. É uma dureza enorme sentir isso no coração. Quem faz isso, não imagina os danos que provoca lá dentro da alma do outro.
Davi fala do amigo que estava perto dele, aquele em quem ele confiava e sentava na mesa com ele, o traiu. Quem partilhava de uma caminhada com ele se voltou contra ele. Como isso é duro, como machuca a gente ver pessoas que estavam sempre conosco, viviam nos mesmos espaços, comiam conosco, tinham os mesmos gostos e amizade conosco. De repente, nos dão uma punhalada pelas costas nos ferindo lá dentro.
A traição é algo para que tem falhas no caráter, para quem não leva a sério a hombridade, a honestidade e a sinceridade. Nós como cristãos precisamos valorizar sempre a verdade e tomarmos cuidado com a traição. 
Os cônjuges e amigos são um presente de Deus para zelarmos e tratarmos com honra, respeito, afeto e sinceridade. Aqueles que andam conosco devem receber consideração da nossa parte, jamais traição ou abandono.
Peçamos graça ao Eterno para que sejamos leais para com os que nos cercam, e que nunca demos vazão a essa palavra terrível chamada traição. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Somos pó e cinza


O texto de Gênesis 18:27 afirma: E Abraão respondeu e disse: Eis que agora me atrevo a falar ao Senhor, eu que sou pó e cinza.
As palavras de Abraão demonstram uma humildade profunda e um reconhecimento de sua própria humanidade, a sua pequenez e o quanto ele é barro mesmo. Quando ele se diz como pó e cinza, Abraão admite sua mortalidade e insignificância na criação e ao mesmo tempo, Abraão demonstra coragem ao falar com o Eterno Deus. Abraão mostra para nós o quanto somos pequenos, finitos, pó, frágeis, barros e limitados na nossa humanidade. Mas, apesar de tudo isso que somos, o Eterno Deus, por graça e a misericórdia, ouve as nossas orações. Deus ouviu seu servo Abraão, apesar de ser pó e cinza.
Creio que precisamos de uma postura diante de Deus, a postura de reconhecimento de quem somos e quem Deus é. Somos pó e cinza diante de Deus e Deus é o soberano, altíssimo e tremendo, mas que é o Deus do relacionamento com pecadores.
Toda vez que acharmos que somos alguma coisa, que podemos alguma coisa, lembremos que somos pó e cinza diante de Deus. (Alcindo Almeida)

Coração sensível


Tomemos cuidado com o nosso coração, ele pode nos enganar como diz o profeta Jeremias. Precisamos do joelho no chão pedindo ao Senhor para que guarde o nosso coração, para ele ser perfeito diante do Eterno Deus. 
Um coração que o busca de maneira sincera, verdadeira e quebrantada. Um coração que ouve a sua voz e direção para a vida. Precisamos orar como Davi no Salmo 139:23-24: Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.
Que o Eterno Deus nos dê esse coração sensível, honesto e verdadeiro na presença dele. (Alcindo Almeida)

Cuidado com o ódio!


O texto de Gênesis 4.8 afirma: Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou. 
Caim e Abel tinham interesses únicos, como se vê nas suas ofertas ao Senhor. O fato é que Deus não se agradou da oferta de Caim. 
Quanto a oferta de Abel é bem parecida com o tipo que é prescrito em Levítico 3.16. Diante do quadro, Caim foi rejeitado na sua oferta e a do seu irmão foi aceita por Deus. O texto mostra que Caim ficou muito irritado e consumido por uma inveja terrível pelo seu irmão. E essa inveja se transformou em ódio contra Abel que foi Deus favorecido por Deus.
Diante desse ódio cruel, Caim se tornou escravo do seus próprio pecado. E Deus disse para ele tomar cuidado com seu ódio e indiferença para com seu irmão. O que ele fez? Matou seu próprio irmão, sua ira, inveja e ódio, seja como quisermos enxergar esse ato cruel, resultou numa catástrofe para a família de Adão. 
Vemos então o primeiro homícidio nas Escrituras. Um irmão mata o outro irmão de sangue. Percebemos claramente os efeitos do pecado original na mente e no coração do ser humano. A incapacidade de lidar com o problema da rejeição de uma oferta gera morte, gera derramamento de sangue inocente. Detectamos que esse problema de tirar a vida do outro não é de agora, começou lá no Éden. Hoje vemos essa história se repetindo, irmão mata irmão. Pai mata filho, filho mata pai. Vemos o problema da morte por causa da inveja, do ódio e da rejeição. Filhos adotivos tiram a vida dos seus pais, por causa de ódio e indiferenças. 
Vivemos um tempo de violência tão grande que a vida é desprezada. Vemos homens matando crianças inocentes, pessoas matando por causa de dinheiro, de herança e interesses. Precisamos clamar ao Senhor para que tenha misericórdia de nós e nos ajude a amar o nosso próximo, mesmo que sejamos feridos ou rejeitados. Precisamos respeitar a criação divina. Caim é uma lição profunda para não deixarmos o pecado nos dominar no ser, se ele fizer isso, tiramos a vida das pessoas, as humilhamos e as tratamos com ódio. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Leituras em setembro de 2024


1. OWEN, John. A morte da morte na morte de Cristo. Tratado sobre a redenção e a reconciliação presentes no sangue de Cristo. São Paulo: Editora Vida Nova, 2024. John Owen examina a expiação de Cristo de uma forma abrangente e clara. É considerado por muitos como o melhor livro já escrito sobre a expiação de Cristo. Owen vai além da compreensão calvinista muitas vezes polêmica acerca da expiação limitada. Ele destaca que a obra de Cristo na cruz foi perfeita e que o propósito do Deus trino é glorificar a si mesmo e salvar os pecadores. A morte da morte na morte de Cristo é essencial àqueles que têm interesse na teologia bíblica — tão importante para testar a tradição, pesquisar as Escrituras e para pensar por meio da fé. É uma ferramenta que não pode faltar em uma das tarefas mais urgentes enfrentadas pela igreja evangélica hoje: a recuperação do evangelho. Todo cristão deve se aprofundar na doutrina da expiação! Este livro é fruto de sete anos de trabalho refletindo sobre questões teológicas de primeira necessidade e não irá decepcioná-lo. Contém 416 páginas.

2. BRITO, Rennan. Homo religiosus: Razões de um coração em busca de sentido. Maringá: Editora Viseu, 2024. As boas novas do Reino de Deus são precisamente sobre isso: Deus está restaurando toda a criação e toda a vida da humanidade para prosperar e florescer novamente sob o bom governo de Deus. Não se trata de Deus nos limpar para nos levar para viver com ele no céu. É sobre Deus limpando e curando este mundo e nós como parte dele para que ele possa vir e viver novamente conosco aqui. Trata-se de restaurar a vida nesta criação para ser o que era no início; o que Deus originalmente pretendia. Trata-se de nos renovar para sermos mais uma vez plenamente humanos da maneira como ele nos criou. Se isso for verdade, é realmente uma boa notícia. E é o ponto de partida para uma vida que oferece total lealdade e fidelidade a este homem Jesus, encontrando nele o que é a vida verdadeira e satisfatória. Ninguém concordará com tudo o que é dito neste livro — ou em qualquer outro livro! Mas o que é esboçado aqui desafiará cada um de nós a considerar o homem que Jesus nos chamou para ser. Irá desafiar-nos a lidar com as questões mais profundas e fundamentais da vida humana. Se Jesus é quem disse ser e fez o que afirma ter feito, então nada é mais importante do que isso! Contém 174 páginas.


3. PARANAGUÁ, Glênio Fonseca. As parábolas de Jesus. Londrina: Editora Ide, 2022. Em Mateus 13:10-11, os discípulos vieram e lhe perguntaram: “Por que o senhor usa parábolas quando fala ao povo?” Ele respondeu: “A vocês é permitido entender os segredos do reino dos céus, mas a outros não. Santo Agostinho disse com muita propriedade: “Nossa fé é alimentada pelo que está claro nas Escrituras e testada pelo que é obscuro.” As parábolas de Jesus são janelas para os que creem e muros para os incrédulos. O Senhor abre nossos olhos, tanto para as glórias dos céus, como para o vazio deste mundo e firma os nossos passos na Tua Palavra. Contém 162 páginas


4. MERTON, Thomas. Diálogos com o silêncio: Orações & Desenhos. Rio de Janeiro: Editora Fissus, 2009. Thomas Merton amava a vida com a paixão de um poeta romântico. Aos 26 anos de idade, ele resolveu tornar-se monge trapista e começou a seguir sua última paixão que durou sua vida toda. A partir da sua moradia austera no mosteiro de Getsêmani, em Kentucky, Merton trabalhou para mudar a sociedade e chegar mais perto de Deus. Os desenhos e orações deste livro são um belo testemunho do seu itinerário íntimo - o diálogo de Merton com Deus. As orações foram recolhidas de todas as obras de Merton - seus livros diários e cartas - e são apresentadas no livro junto com seus desenhos bastante desconhecidos, pela primeira vez. Contém 270 páginas.


5. GAMA, Antonio. O Mapa do dinheiro. Brasília: Editora Palavra, 2023. Este livro nasceu depois de muita reflexão sobre as conversas, aconselhamentos e mentoras que pude realizar com diversas pessoas no Brasil, sobre como poderiam alcançar resultados extraordinários na vida financeira. O mapa do dinheiro traz cinco passos essenciais que irão dirigir você para uma vida próspera e saudável nas finanças pessoais e no preparo para os investimentos futuros. Um último ponto que quero enfatizar é o fato de que esse livro não foi elaborado para você apenas ler. Ele foi escrito para ser um processo de ativação e para te ensinar a colocar em prática a gestão/inteligente do dinheiro. Isso quer dizer que diferente da maioria dos livros, esse é para interagir em todo o processo de leitura-ativação, Somente assim poderá assumir protagonismo de sua vida nas finanças pessoais e sair de vez da estagnação financeira que a realidade tem fixado, E só o começo dessa jornada. Você está pronto? Contém 190 páginas.

A ansiedade da pressa


Vivemos numa época que esperar se transformou num palavrão. Ninguém consegue esperar numa fila, num restaurante ou no trânsito. Está tudo rápido e dinâmico na vida, rápido até demais! Somos acelerados demais. Tudo na vida tem que ser para ontem.
Quem diria que veríamos os nossos filhos ansiosos antes dos 15 anos de idade? Somos tão impacientes que usamos a velocidade 2x no zap. O que na verdade, é uma falta de respeito com o nosso próximo. Falo no geral, porque detesto usar essa velocidade. Preciso de tempo para ouvir o que as pessoas dizem. 
O fato é que esperar hoje é para lentos e ultrapassados. Na Bíblia temos um texto que quebra toda a ansiedade da pressa e do urgente. Davi disse: Esperei com paciência no Senhor, e Ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. (Salmo 40.1) 
Calma, calma, tranquilizemos o nosso coração e esperemos mais pelo Senhor, as coisas que acontecem em nossa jornada têm um propósito e uma dinâmica divina, não humana. A humana quer velocidade, a divina sempre trabalha com calma, paciência e vontade soberana. (Alcindo Almeida)