terça-feira, 15 de setembro de 2020

O único remédio


Lya Luft afirmou no seu livro A riqueza do mundo: “Somos todos pobres humanos, somos todos frágeis e aflitos, todos precisamos amar e ser amados, mas às vezes laços inconscientes enredam nossos passos e fecham nosso coração. A balança tem de ser acionada: prevalecem conflitos ásperos e a hostilidade, ou a ternura e aqueles conflitos que ajudam a crescer e amar melhor, a se conhecer melhor e melhor enxergar o outro? O olhar precisa ser atento: mais coisas negativas ou mais gestos positivos? Mais alegria ou mais sofrimento? Mais esperança ou mais resignação?”
Bom, somos isso mesmo, somos pobres, somos frágeis, somos necessitados de amor, somos carentes de atenção. O que houve lá no Éden em termos de contaminação por causa do pecado, afetou tudo no ser humano. A queda dos nossos pais gerou uma ruptura profunda em nosso ser, ficamos ocos por dentro, por isso, a Bíblia diz que o pecado afetou toda a estrutura do ser humano, ou seja nos tornamos corruptos no ser mais profundo. Por isso, nos fechamos quando estamos tristes, nos entristecemos com o desprezo, com o abandono. 
Sofremos com as perdas, sentimos as dores de seres frágeis e humanos. Sofremos com a dor da morte, corta a nossa alma, tira o nosso chão, dói lá dentro mesmo quando perdemos alguém que amamos e dedicamos a vida. 
O único remédio para esse buraco que há em nós como seres frágeis e carentes, é Jesus Cristo de Nazaré. Ser tocado por Ele é ser encontrado, é ser amado e restaurado no ser. Ainda continuaremos como pecadores, mas somos restaurados e renovados a cada dia da nossa vida. Recebemos sentido, significado e alegria nele. Recebemos paz e graça vindos dele. Quando somos encontrados pelo Senhor Jesus continuamos frágeis no ser, porque ainda somos humanos, mas frágeis que são alcançados pelo amor e pela bondade de Cristo. Daí, os conflitos são administráveis e as dores da vida, são trabalhadas com a ajuda e a graça de Cristo a cada momento da vida. (Alcindo Almeida)

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