No maravilhoso livro: A volta do filho pródigo, Henri Nouwen fala sobre a figura profunda do pai que trata os dois filhos, o mais novo e o mais velho. Ambos precisam do toque e da manifestação da graça amorosa do pai. Ambos estão perdidos, um fora e um dentro de casa.
Henri Nouwen diz que a alegria pela volta dramática do filho mais jovem de maneira alguma quer dizer que o mais velho é menos amado, menos considerado, menos favorecido. O pai não compara os dois filhos. Henri Nouwen diz que o pai ama-os com amor total e expressa esse amor de acordo com os percursos de cada um. Conhece-os intimamente porque ele é onisciente. Compreende suas qualidades ímpares e suas imperfeições. Ele vê com amor a paixão do seu filho mais jovem, mesmo que lhe falte a vitalidade da paixão. Para o filho mais jovem não há pensamentos de melhor ou pior, mais ou menos, da mesma maneira que não há termos de comparação para o filho mais velho. O pai responde a ambos de acordo com as suas peculiaridades por causa da sua eterna graça.
Henri Nouwen diz que a volta do filho mais jovem o faz convocar para uma comemoração cheia de alegria. A volta do filho mais velho, o faz estender um convite para total participação nessa alegria.
Vejam o que Deus faz conosco, nos ama incondicionalmente, apesar das falhas e do jeito volúvel de vivermos. Ele trabalha em todo tipo de gente por graça profunda! Ele trabalha nos esbanjadores, nos legalistas, nos mais fechados e nos mais abertos. Ele trabalha nos corações que deseja e não depende de ninguém. Ele atua em quem ele quer e ama quem ele decide amar.
Graças ao bom Deus que resolveu no amar por causa da sua graça e misericórdia! (Alcindo Almeida)
Nenhum comentário:
Postar um comentário