Vivemos no Século da independência, viemos um tempo de autonomia humana. O ser humano faz tudo, projeta tudo e decide tudo. Ele se acha o supra sumo do céu. Gosto do termo usado por Eugene Peterson para identificar essa autonomia humana, então temos uma “trindade substituta”. Eugene diz que esse método é muito pessoal e também bem trinitariano, mas também totalmente antagônico àquilo que é alcançado em submissão à autoridade do Espírito Santo. O pensamento/oração trinitariano diante das Escrituras cultiva um padrão e uma atitude que se submete a ser totalmente formado por Deus, da maneira que Deus se revela, total e pessoalmente, como Pai, Filho e Espírito Santo nas Sagradas Escrituras.
Eugene diz que a alternativa para isso é assumirmos a responsabilidade pela nossa própria formação. A forma mais popular de conceber o ser humano nos nossos dias é procurar entendê-lo de forma trinitariana. Ele sugere que as três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo, foram substituídas pela trindade pessoal dos nossos Santos Desejos, nossas Santas Necessidades e nossos Santos Sentimentos. Vivemos num tempo no qual dependemos de nós mesmos.
Vivemos num tempo em que todas as decisões são nossas, não respondemos como nos ensina Tiago: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Essa trindade humana gosta de reinar mesmo, gosta de se impor. Que tragédia para a vida quando vivemos em função de nós mesmos. Nos esquecemos que nem o nosso ar, temos a possibilidade de controlar. Não somos capazes de decidir nada quanto ao movimento do Universo, que dirá controlarmos a nossa vida.
Não sejamos escravos dessa trindade humana, vacilante e pobre. Não podemos nada, não fazemos nada sozinhos. Precisamos do toque do Criador para todos os passos que dermos. Realmente, Tiago está coberto de razão quando afirma: Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. - Tiago 4:14,15 (Alcindo Almeida)
Nenhum comentário:
Postar um comentário