John V. Taylor disse certa vez: “Nenhum homem é uma ilha” tem uma voltagem cinquenta vezes maior do que “Nenhum homem é auto-suficiente.” O ser chamado homem, ou seja, ser humano, é cheio de loucuras e ações estranhas. Na verdade, algumas vezes, ele não é uma ilha, e em outras vezes ele é auto-suficiente. Calma, deixe eu tentar explicar esse processo doido envolvendo esse ser chamado homem.
Olhemos para as loucuras dentro da própria história bíblica. Abraão, o homem escolhido por Deus para ser um patriarca e aquele que encabeçaria uma nova nação denominada como pode de Deus, tentou empenhar a própria esposa Sara diante de um Faraó, que nem conhecia Deus. Essa mesma senhora, quando soube na sua plena velhice, que Deus estava disposto a lhe dar um filho como promessa da aliança com seu esposo, riu dentro de sim mesma.
Olhando para Salomão, o homem mais sábio que a terra já teve, escreveu milhares de provérbios declarando o tamanho da sua sabedoria, mas se inclinou diante dos deuses falsos da sua época, ofendendo a santidade de Deus.
Temos no relato bíblico homens e mulheres que sabiam quem Deus era, o que Ele realizava no coração humano e mesmo assim, se confundiram na caminhada com Deus. Eles agiram como se não fossem uma ilha e agiram como se fossem auto-suficientes. Pois bem, é com esse tipo de gente que Deus faz aliança, faz um pacto eterno. Mesmo sendo meio volúveis nas ações e nos sentidos, Deus ainda quer dialogar e manter sua aliança eterna conosco. Opa! Conosco? Isso mesmo, porque falávamos dos personagens bíblicos, parece que estávamos fora dessa lista de estranhos e cheios de mudanças no ser.
Somos iguais a Abraão, Sara e Salomão, temos os mesmos defeitos e, por vezes, queremos ser auto-suficientes na vida e nos detalhes dela. Que Deus tenha compaixão de nós e nos ajude a melhorar diante dessa empáfia, de que podemos fazer algo sozinhos. Podemos tomar as decisões da vida sozinhos, podemos andar e dirigir todos os detalhes da nossa vida sozinhos. Não podemos, somos seres complexos e precisamos a cada dia da graça, da sabedoria e da direção do Eterno Deus. (Alcindo Almeida)
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