terça-feira, 21 de janeiro de 2020

O Século das distâncias


Todos nós sentimos lá dentro o desejo de sermos amados, compreendidos e aceitos pelos outros. Como pais de alguma forma, tentamos expor a necessidade de amar os filhos em quaisquer circunstâncias. Queremos amar os filhos em todo tempo e desejamos que eles nos amem também. Palavras nesses momentos quando demonstramos afeto, são muito importantes. 
Os homens em casa com suas mulheres desejam ser amados e aceitos. As mulheres, dentro da grande sensibilidade que possuem, desejam ser amadas, ouvidas e lembradas. As crianças são as mais frágeis, porque cedo demonstram a necessidade de serem amadas e assistidas em cada momento do seu crescimento. 
Vivemos no Século das distâncias, dos celulares que ocupam o espaço maior do nosso tempo. Temos visto menos afetos, menos carinho e menos papos ao redor da mesa. A nossa vida é tão corrida que não temos mais tempo para dividir nem com a família o que sentimos e desejamos. A carência afetiva tem gerado filhos mais secos, insensíveis e solitários na vida. 
Algo realmente está errado e sem um ajuste relacional. Falta mais amor em nós, falta mais sentimentos, falta mais abraço, falta mais relacionamento no meio da sociedade. Precisamos romper com o medo de nos doar para os outros em amor e graça. Precisamos daquela sensibilidade de Jesus em estar com as pessoas. Ele senta para comer com Marta e Maria, ele visita a casa de Lázaro. Ele toma café com o publicano Zaqueu, ele conversa do lado de poço com a mulher samaritana. Ele conversa com as pessoas e ouve as suas histórias. 
Pensemos sobre isso e procuremos as pessoas que amamos e falemos mais com elas e dividamos um pouco mais do que somos e fazemos.



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