segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Transformação divina

No livro O senhorio de Cristo, Vern Sheridan Poythress trabalha o fato de que não podemos mudar a nós mesmos por nosso próprio poder. Somente Cristo pode nos transformar e nos libertar de nós mesmos. Como Paulo afirma em Colossenses 1, Cristo nos liberta do império das trevas e nos transporta para o Reino através da redenção feita na cruz. 
Cristo nos liberta e muda o nosso status de culpados para perdoados. Em Adão quebramos a lei e desonramos o seu nome. A única sentença que todos nós merecíamos era a morte eterna mesmo. Cristo suportou a nossa penalidade na cruz e nos tornou pessoas justificadas pela graça e amor dele. Não somos mais os mesmos, não somos mais escravos do pecado, não somos mais separados da Trindade. Agora experimentamos as mudanças divinas em nós todos os dias. Agora crescemos no amor de Cristo e no reflexo dele em todo o nosso procedimento. Não odiamos mais, não somos dominados pela nossa inveja interna, não somos mais vencidos pelo ego que quer reinar sempre. Não somos mais secos nos relacionamentos. 
Somos transformados no ser inteiro, estamos em processo de tratamento espiritual em todo tempo. A nossa velha natureza foi derrubada na cruz do Calvário, agora somos uma nova criação, embora ainda sejamos pecadores. Claro que de vez em quando, erramos e entristecemos o Eterno Deus. Mas, a nossa vida é bem diferente porque o Espírito Santo habita dentro de nós. As atitudes são controladas pela graça divina em nós. Como Vern diz: “Ser radicalmente cristão significa não aceitar mais ingenuamente a mensagem cultural da secularidade. Nós pertencemos a Cristo. Cristo é o Senhor não apenas sobre almas individuais, mas também sobre o Universo.” Cristo governa todas as áreas da vida humana. É o princípio redescoberto por Abraham Kuyper, isto é, “que cada centímetro quadrado do Universo pertence a Jesus.” 
Agradeçamos à Trindade porque experimentamos essa transformação divina por causa do grande amor dela por meio de Cristo Jesus em nós. (Alcindo Almeida)

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