sábado, 30 de novembro de 2019

Leituras em novembro de 2019

LEMAN, Kevin. Transforme sua família em cinco dias. São Paulo: Mundo Cristão, 2019. Repleto de testemunhos inspiradores, informações curiosas e abordagens divertidas, o livro traz um apanhado de conteúdos importantes para todo leitor que deseja ser um agente participativo na restauração de seu lar. No livro, Kevin Leman, psicólogo clínico de fama internacional, aborda diversos temas preciosos para a saúde da família e mostra soluções possíveis para os problemas do dia a dia, tudo por meio de uma proposta fácil e altamente prática. Contém 224 páginas. 

NICODEMUS, Augustus. Cristianismo facilitado. São Paulo: Mundo Cristão, 2019. Após a excelente repercussão de suas obras Cristianismo descomplicado e Cristianismo simplificado, Augustus Nicodemus apresenta Cristianismo facilitado, em que o autor prossegue sua jornada de tornar compreensível os principais tópicos da fé cristã e suas aplicações no dia a dia. Seu método é simples, mas não menos eficaz: questionamentos complexos no campo da fé são respondidos de forma leve, objetiva, coloquial e acessível, aproximando a teologia do cristão leigo. Neste terceiro volume, Augustus responde a diversas questões sobre a Trindade; sobre a vida interior, devocional e prática de cada um de nós; sobre relacionamentos familiares, em temas como namoro, casamento e sexualidade; e também sobre a Igreja, abordando a vida eclesiástica e pastoral. Contém 160 páginas. 

NOUWEN, Henri. Conversa espiritual. A beleza e a profundidade da espiritualidade cristã explicadas de maneira simples. Brasília: Editora Palavra, 2009. Saiba que o texto que você tem em mãos é uma ótima introdução ao pensamento e à espiritualidade de Nouwen. A descrição das suas lutas, seu olhar mais poético do que teológico, seus insigths sobre a jornada espiritual revelam algumas das razões por que Nouwen tornou-se um dos mais amados mentores espirituais do nosso tempo. Contém 80 páginas. 

RUSHDOONY, R. J. Rejeição à humanidade. Brasília: Editora Monergismo, 2018. As maiores ameaças ao cristianismo são as que mais passam despercebidas ao cristão comum: são aquelas que, por terem se mesclado à nossa cosmovisão, tornam-se extremamente difíceis de serem discernidas, pois julgamo-las como verdadeiras. As Escrituras nos advertem: “Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas” (Mateus 6.29), isto é, o pior tipo de trevas é aquele que pensamos ser luz. Assim, uma das ameaças mais desconsideradas, não obstante sua difusão na visão cristã da vida e do mundo, é a do neoplatonismo. Esse resquício da filosofia grega antiga fundamenta-se num aspecto dualista da realidade: concebe a forma ou espírito (no caso, a mente) como bons e o físico (a carne) como mau. O neoplatonismo é uma filosofia “dialética” que tenta reconciliar dois conceitos essencialmente hostis e mantê-los dentro de seu sistema. Ora, o neoplatonismo apresenta o dilema do homem como sendo de natureza metafísica, ao passo que as Escrituras apregoam que se trata de um problema moral. Pautar o cristianismo nessa falsa ideia neoplatônica inevitavelmente despojará a fé da perspectiva realmente bíblica. As ideias modernas de espiritualidade acabaram transformando-se em uma forma de oposição ao modelo bíblico, no qual o Espírito de Deus atua no mundo e no indivíduo a fim de realizar a vontade de Deus. Muitos cristãos creem que podem escapar do pecado por meio de uma evasão ao mundo material. As Escrituras, porém, dizem que o homem, em sua totalidade, caiu em pecado, e não apenas sua carne. À vista disso, «Rejeição à humanidade» é um olhar perscrutador sobre a natureza e efeitos do neoplatonismo no pensamento cristão contemporâneo, e apresenta soluções biblicamente fundadas para o crente que deseja servir plenamente a Deus. Contém 160 páginas. 

LEWIS, C.S. Até que tenhamos rostos. A releitura de um mito. Minas Gerais: Editora Ultimato, 2017. Apontada por muitos como a obra definitiva e mais madura de C. S. Lewis, Até que tenhamos rostos apresenta de maneira brilhante e criativa o mito de Cupido e Psique. Um romance sobre a luta entre o amor sagrado e o amor profano, em uma análise fascinante da inveja, traição, perda, ciúme, conversão e outros dilemas do coração humano. Ao mesmo tempo mais humano e também mais mítico do que a “Trilogia Cósmica”, o livro oferece ao leitor uma história rica, com personagens que “conhecemos” diante de escolhas e dificuldades que também “reconhecemos”. A última obra de ficção de C. S. Lewis nos lembra também da nossa fragilidade e da presença de um poder superior sobre a nossa vida. Contém 257 páginas.

Fragilidade na dor

Henri Nouwen afirmou no livro O sofrimento que cura: “Ninguém escapa de ser ferido. Somos todos pessoas feridas, física, emocional, mental ou espiritualmente. A questão principal não é como podemos esconder nossas feridas, para assim não nos sentirmos envergonhados, mas como podemos colocá-las a serviço de outros.” 
Quando nossas feridas deixam de ser uma fonte de vergonha e passam ser a uma fonte de cura, nos tornamos pessoas feridas que curam. No meio das nossas feridas encontramos a pérola do nosso verdadeiro ser interior. Pois, as feridas tiram as máscaras que usamos e a carcaça que colocamos em volta da nossa alma para nos proteger dos outros. As feridas mostram a nossa fragilidade da alma e o quanto precisamos do ombro amigo para chorar as dores do ser. Através das feridas que temos, mostramos que somos mais humanos, mais sensíveis e mais empáticos diante da dor dos outros que sofrem. 
Jesus foi assim, ele veio aqui entre nós, ele assumiu a natureza humana com todas as fragilidades e incapacidades dela. Ele padeceu tudo o que o ser humano pode padecer. Ele sabe o que é dor, por isso pode nos socorrer e nos usa para fazer isso com aqueles que sofrem e são feridos pelas marcas da vida humana. 
Todos nós já sofremos alguma dor, ela nos ensina a resistir e seguir em frente. E quando passa alguém por nós com essa dor, podemos ser uma fonte divina para consolo, abrigo e acolhimento. Olhemos ao nosso redor e vejamos aqueles que sentem a dor e sirvamos de canais de consolo pela graça e amor do Eterno Deus. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Nele vivemos e existimos

O mundo pós-moderno é o mundo do desencanto, da decepção, da desilusão e das incertezas. Emocionalmente, a modernidade refletiu o progresso, o otimismo e a confiança na tecnologia.
O pós-moderno vive o oposto da ideia de depender do ser divino. O pós-moderno acha que tudo é subjetivo e vive pelo movimento dos sentidos. É um movimento que cortou Deus no centro de tudo. A pessoa diz: eu sigo minha vida e determino tudo para mim. Não preciso de ninguém, sou um ser divino e ando com vibrações. Ela só não pensa assim quando está num ofício fúnebre e vê que um caixão é carregado por outros, não pela própria pessoa que é finita, limitada e insuficiente para as realidades da vida humana.
Paulo nos convida a ter a percepção da dependência de Deus, quando afirma em Atos 17: Seu propósito era que as nações buscassem a Deus e, tateando, talvez viessem a encontrá-lo, embora ele não esteja longe de nenhum de nós. Pois nele vivemos, nos movemos e existimos. Como disseram alguns de seus próprios poetas: Somos descendência dele.
Desculpem os adeptos da pós-modernidade, mas é impossível viver sem a realidade do cuidado e providência de Deus porque nele vivemos, nos movemos e existimos. (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Drive thru de oração

Fico pensando como usamos Deus na oração. Usamos Deus para nos socorrer quando estamos precisando de ajuda e a solução dos problemas. Só que ele não é um atendente celestial pronto a responder a nosso aceno e chamada para satisfazer nossos caprichos. As vezes, pensamos que Deus é um drive thru de oração, que chegamos, fazemos o pedido e somos atendidos a hora que sentimos em pedir. Por isso, alguns até acham que temos poder na oração e podemos exigir qualquer coisa da parte dele, que dará. 
Não, mil vezes não! A oração não é para isso! A oração não é algo para usarmos Deus, tratarmos Deus como o nosso serviçal das vontades, necessidades e desejos humanos. A oração é para exercitar nossa dependência daquele que é dono e Senhor da nossa vida. A oração é para o diálogo como o nosso amigo celestial. A oração é para expressar o nosso amor, dedicação, reverência e abertura do nosso ser para Deus. A oração é para dizermos para Deus que o amamos e o servimos, concordando com a vontade e querer dele, para todos os processos da nossa história. 
A oração é para o nosso crescimento espiritual, ela é a ferramenta divina para nos aproximar mais da graça da amizade e comunhão profunda com o Deus Pai, Deus Filho e o Deus Espírito Santo. Jamais usemos a oração como instrumento de barganha divina. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Precisamos de um santuário

No texto de 1 Samuel 21.1-6, percebemos que Davi vai ao Santuário para se fortalecer. Lá ele recebe o pão para matar sua fome, e a espada para se manter na luta diante da perseguição do rei Saul. Eu acredito desde criança que, o santuário é fundamental para o crescimento e alimento espiritual da nossa vida cristã. Não é por acaso que o salmista afirmou: Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor. 
Precisamos de um santuário para nos voltar quando estamos cheios de lutas, tribulações e as dores na alma. Precisamos de um santuário para nos sustentarmos na presença de Deus. Precisamos de um santuário para demonstrar a nossa alegria e singeleza de coração diante de Deus. 
Precisamos de um santuário para aprender a viver nesse mundo perigoso e hostil aos valores da nossa fé. Os lugares santos são necessários para vivermos. Mas, não quero me expressar aqui que o santuário para nós, seja apenas a ideia do templo. O templo somos nós, a casa de Deus somos nós. Mas, me refiro ao lugar da casa de Deus onde oramos, onde cantamos e onde ouvimos a pregação da Palavra. Confesso que tenho uma certa dificuldade em ver a celebração de um encontro com Deus pelas redes sociais. E parece que um bom número de pessoas prefere esse canal para celebrar a vida. 
O santuário representa o lugar sagrado onde nos conscientizamos que existe mais vida do que nossos olhos podem contemplar e de que essa vida é Deus. A casa de Deus é o lugar onde abraçamos, sentimos o calor do outro, ouvimos uma palavra que traz conforto e compreensão dos sentidos. O santuário é o lugar onde cultivamos a presença do Eterno Deus. 
Davi ficava feliz demais estava no santuário de Deus. Lá ele encontrava alento, proteção, vida e comunhão com o Deus da graça. Não percamos de vista a necessidade do santuário no processo da nossa vida. Vamos à casa de Deus para buscar sua graça, amor, bondade e misericórdia. (Alcindo Almeida)

sábado, 23 de novembro de 2019

Vida em comunhão

Henri Nouwen certa vez disse que vida cristã é vida em comunhão. Ele diz mais: o Deus que vive em nós faz com que reconheçamos o Deus em nossos semelhantes. O nosso Deus se manifesta em formas concretas em nós: através do perdão, da reconciliação, do gesto de amor, compaixão, preocupação com o outro. Através da repreensão, da intimidade, da amizade, do partir do pão. Segundo Nouwen, mais do que a eucaristia, a “vida eucarística” é que faz a diferença no dia-a-dia, a cada gole, a cada gesto, como uma celebração constante no seio da graça e na casa de Deus, que existe onde quer que pessoas estejam reunidas em seu nome. 
Comunhão é algo divino mesmo, porque nela aprendemos mais sobre os outros, sobre as necessidades de uma pessoa e sobre afetos. Comunhão é dividir a alma com o outro, é abrir o coração e dizer como estamos. 
Não foi sem pensar que Paulo disse que deveríamos amar cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-nos em honra uns aos outros. Ele disse que deveríamos compartilhar as necessidades dos santos; praticar a hospitalidade; abençoar os que nos perseguem, abençoar e não amaldiçoar. Paulo disse que deveríamos nos alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram. Isso é buscar a graça de dividir o amor divino que foi emprestado a nós com aqueles que nos cercam. 
Aprendamos essa dinâmica divina em nosso coração. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Um jeito divino de amar

Pensando na criação, Deus rompeu o silêncio diante do homem com as obras poderosas da sua graça amorosa e resolveu também por graça e amor mostrar a redenção na história. Ele fez tudo isso simplesmente para revelar a si mesmo como Senhor tanto do espaço, como do tempo. Que Deus maravilhoso e relacional não? 
Deus resolveu se relacionar criando o ser humano e demonstrando o seu jeito de amar gente através da Cruz de Jesus Cristo de Nazaré! Ele criou Adão e Eva para refletir neles um pouco da sua graça, inteligência, bondade, criatividade, amor, justiça, compaixão, arte em ver o belo, misericórdia, companheirismo, felicidade e os afetos. 
Deus nos dá a graça de imitá-lo na sua comunhão e amor. Deus nos dá o privilégio de sermos os jardineiros da sua criação. Evidentemente que o pecado manchou o belo dentro do decreto divino, temos mais dificuldades de expressar os atributos comunicáveis de Deus, por causa da nossa natureza pecaminosa. Mas, ainda assim, sendo restaurados no interior do coração, refletimos o jeito divino de amar e de ser em Deus! 
Agradeçamos a Eterno Deus amoroso e gracioso que nos permite andar com ele e refletir na vida os seus atributos comunicáveis! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Sinceridade na vida

A história da vida de Davi é uma história cheia de humanidade. Mostra um servo de Deus que não busca ser super espiritual, nem quer bancar o santarrão. Ele não procura se deter na moralidade quando compartilha sobre Deus, mas que apenas vive, como humano que é, na comunhão com Deus diária, reconhecendo seus erros, suplicando por misericórdia e se sentindo acolhido por Deus. 
Eu gosto demais da sinceridade de Davi, ele não esconde quando está triste, alegre, ele é pontual quando precisa. Às vezes, ele pega pesado na vida, quando fala com Mical, depois de ser questionado porque dançou para Deus. Ele responde dando um recado duro e sério para ela: Eu reinarei no lugar do seu pai. E quem me colocou nisso tudo foi Deus, não você! Então tome o seu lugar mulher! Ele é sincero na relação com Deus e pede humildemente para Deus não tirar a alegria da salvação quando ele peca. Ele peca feio ao matar Urias e adulterar com sua mulher. Ele reconhece de maneira séria a sua miséria e a sua podridão de pecado. 
Como precisamos ser sinceros como esse homem de Deus foi. Precisamos abrir o coração e dizer para Deus quem somos, o que fazemos e o quanto necessitamos da sua graça em nós. Precisamos falar como ele assim: Inclina, Senhor os teus ouvidos e ouve-me, porque estou necessitado e aflito. Guarda a minha alma, pois sou santo; ó Deus meu, salva o teu servo, que em ti confia. Tem misericórdia de mim, ó Senhor, pois a ti clamo todo o dia. Alegra a alma do teu servo, pois a ti, Senhor, levanto a minha alma. Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam. Dá ouvidos, Senhor, à minha oração e atende à voz das minhas súplicas. No dia da minha angústia, clamarei a ti, porquanto me respondes. (Alcindo Almeida)

Rasguemos a alma na oração

Como é bom viver na confiança da dependência de Deus através da oração. Pois, ela é o encontro que faz parte da vida cristã, como um fenômeno de transformação. Este encontro nos torna diferentes do que éramos antes. Este encontro nos coloca diante daquele que nos faz vislumbrar o ser da nossa identidade e o quanto precisamos dele.
Davi entende isso e afirma que todo homem procurará a Deus em oração. Porque na oração temos o privilégio de conhecer a Deus. Na oração acontece o encontro entre o criador e a criatura. Na oração conhecemos mais sobre provisão, graça, cuidado e amor*.
Na oração somos transformados em nosso ser, aprendemos mais sobre comunhão com a Trindade. Na oração crescemos na espiritualidade porque aprendemos a abrir a nossa página interna diante do nosso Senhor. Na oração rasgamos a nossa alma diante dele e dizemos sem medo quais são as carências, fraquezas e dilemas da nossa alma.
Não tenhamos medo de ir para o tempo de quietude e lá abrirmos o nosso coração diante daquele que sabe de tudo o que se passa lá dentro de nós, mas deseja que nos abramos com ele sempre. (Alcindo Almeida)

sábado, 16 de novembro de 2019

É lá que vou morar

Há um paraíso preparado para nós povo de Deus. O ladrão da Cruz está ao lado de Jesus e é tocado pela graça divina e faz um pedido profundo: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
Que resposta maravilhosa e marcante de maneira eterna para esse homem. Ele foi aceito por Jesus e foi livre o inferno terrível que o separaria do céu para sempre. Nós somos os ladrões que ganhamos um lugar na família do Deus Eterno. O Senhor Jesus deu a graça daquele ladrão compreender mesmo que por um momento, o Reino de Deus e o Paraíso. Como um rei estaria numa cruz? E como ele poderia prometer um paraíso? Isso é a fé que esse ladrão recebeu e nós também recebemos em Cristo Jesus. 
Temos um Senhor que é dono do Reino e ele nos promete redenção nele, que é a comunhão do céu e da casa dele. Temos de presente a morada do Pai na terra redimida. Para quem? Para pecadores como nós, para pessoas miseráveis que são aceitas pelo Senhor Jesus. Como diz uma canção que o grupo Candeia canta: Lá no céu há um paraíso e é lá que vou morar.
Que alegria no coração, somos os ladrões espirituais que são amados, escolhidos e aceitos pelo Senhor Jesus Cristo de Nazaré. Louvado e engrandecido seja o seu nome para sempre! (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Rejeição e desapontamento

Quando sofremos algum tipo de rejeição ou desapontamento, ficarmos tão desencorajados que paramos na vida. Travamos o nosso passo para frente, porque a rejeição vai lá dentro mesmo e nos entristece profundamente. A rejeição acaba com a nossa motivação e destrói parte dos sonhos que temos na nossa vida. 

São inúmeros os sentimentos que passam em nossa mente quando alguém nos desqualifica, quando alguém nos menospreza e fala de algo que não sabemos fazer, ou algo da nossa fraqueza. Geralmente dizemos: Talvez eu não tenha talento mesmo! Acho que nunca conseguirei fazer algo bom mesmo! Nunca farei algo certo na vida!. 
Quando o desapontamento ou a rejeição atacarem, voltemos para Deus. Ele que nos conhece, ele que nos formou, ele que conhece todos os detalhes da nossa existência. Claro que diante do desânimo, desistimos facilmente dos sonhos. É verdade que Deus fecha algumas portas em trajetórias da nossa vida, mas não porque nos rejeita ou porque se esqueceu de nós, mas porque tem algo melhor para nós. 
Busquemos ânimo divino e passemos por cima da rejeição e dos desapontamentos. Deus nos dará graça para passarmos por esses momentos difíceis de rejeição e desapontamento. Deus pode fazer com que uma grande rejeição se torne numa grande direção. Entendamos que Deus está nos direcionando para um lugar melhor e para algo precioso que ele mesmo fará. Lembremos de Davi no meio do deserto por causa da perseguição injusta do rei Saul. Deus estava forjando o caráter de Davi no meio da rejeição e da tristeza. Ele se tornaria um rei compassivo, um rei amoroso e atencioso com seus súditos. Davi, no meio de tantas rejeições se tornou um grande homem de Deus. 
A rejeição dói na alma, mas Deus está conosco em todos os processos que passamos e está traçando cada item da nossa história com graça, amor e bondade!

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Sigamos confiantes

O famoso arquiteto Frank Lloyd Wright criou vários prédios e tudo muito bonito, além de outras estruturas extraordinárias. No final de sua carreira, um repórter perguntou: De todos os seus lindos projetos, qual é o favorito? Ele respondeu: O próximo. Frank capitou o princípio de continuar lutando até o limite, de constantemente seguir tentando, de nunca ficar satisfeito com os sucessos do passado. 
Muita gente está vivendo bem abaixo do potencial. Alguns pararam no tempo e estão desanimados na toada da vida. Eu lembro quando cheguei a editar meu livro, simples e numa editora totalmente desconhecida. Lembro que antes de editar, recebi 51 respostas negativas. Batia na porta pedindo para editarem meu projeto. Era doloroso e poderia ter desistido fácil daquele sonho de editar meus livros. 
A vida é cheia de desafios, ela é cheia de processos duros, tão duros que parece que não teremos forças para continuar. Isso me lembra o texto de Hebreus 11: Os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. 
O que chama demais a atenção é: Da fraqueza tiraram força. A grande pergunta é: de onde vem essa força no meio das fraquezas? Claro que vem de Deus, ele nos dá forças, motivação e ânimo para prosseguir na vida. Não deixemos de olhar para os desafios da nossa vida, metas e sonhos. Deus nos dará forças. Deus nos ajudará a passar por todos os obstáculos e dificuldades da vida! (Alcindo Almeida) 

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Ervas daninhas da amargura


Nós sabemos que os psicólogos observam que o cultivo das ervas daninhas da amargura e do rancor tem um custo muito alto. São as traições feitas por cônjuges infiéis. São os pais negligentes e insensíveis, pais que violentam os seus próprios filhos. São aquelas lembranças dolorosas de abuso sexual sofrido na infância pelo próprio membro da família. São os parentes cruéis que nos trataram de maneira cruel e desumana. Há muitas dores no coração e relacionamentos profundamente afetados e que trouxeram tristezas profundas e há uma enorme dificuldade em perdoar. 
Eu vivi uma história muito triste com uma pessoa que me humilhou na frente de todos. Estava cumprimentando as pessoas ao final do culto, numa das comunidades que fui pastor. Essa pessoa me colocou para baixo, disse que eu não era pastor e nunca seria aceito como pastor. Disse que eu era um desqualificado total. Confesso que fiquei remoendo durante alguns meses aquelas palavras malditas e desumanas. Quase fui azedado pelas ervas daninhas da amargura. Quase perdi a leveza da vida com aquelas palavras más. Eu era novo no ministério pastoral e fiquei extremamente triste e em várias noites, lembrava das palavras daquela pessoa. Só quem passa por esses momentos, pode explicar isso.
A Bíblia afirma: Ficar desgostoso e amargurado é loucura, é falta de juízo, que leva à morte. Nosso sofrimento não se tornará nem um grama sequer mais leve se acumularmos, mágoas, feridas e ressentimentos profundos dentro de nós. A grande verdade é que somente o perdão divino nos trará uma libertação de qualquer erva daninha da amargura. Afirmo que pela graça divina, passei por esse processo, porque a pessoa me fazia mal, e me provocava irritação só de vê-la perto de mim. O perdão é o caminho da libertação desse negócio chamado amargura. 
Como diz Nancy Leigh DeMoss: O perdão não é um método a ser aprendido, mas, sim, uma verdade a ser vivida. O autor de Hebreus afirma: Cuidado para que ninguém se abstenha da graça de Deus. Que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe e muitos sejam contaminados por meio dela. 
Sei que esse assunto não é algo fácil para lidarmos, mas precisamos mexer nele e tirar essas ervas daninhas que adocem a nossa alma por dentro, nos atrapalham a viver com a graça do perdão em nossa vida. Portanto, vençamos essa erva daninha chamada amargura. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Alegria e tristeza

Não tem jeito, temos alegria e tristeza nessa vida. Várias vezes pensamos que a alegria não pode conviver no mesmo lugar que a tristeza está. Assim, a alegria significaria ausência de tristeza e a tristeza, ausência de alegria. Quando olhamos para a vida em sua complexidade, vemos que muitas vezes elas andam juntas e estão até misturadas.
A alegria que se vive se torna mais profunda quando se conhece o que é tristeza. Jesus foi o homem das dores, mas também o homem da alegria radiante. Ele disse: A minha alegria é completa em vocês. Ele teve alegria mesmo quando sofreu por nós na Cruz do Calvário. Jesus nos ensina a conviver com esses dois processos da vida sem desespero.
Não ficamos loucos quando acordamos tristes e no mesmo dia, somos invadidos pela alegria divina em nós. Henri Nouwen disse: O cálice da vida é o cálice da alegria tanto quanto é o da tristeza. É o cálice no qual tristezas e alegrias, dor e felicidade, luto e dança nunca se separam. Se as alegrias não pudessem estar onde as tristezas estão, o cálice da vida jamais poderia ser bebido. 
Alegria e tristeza são dois sentimentos bem normais na vida humana, temos alegrias que nos levam a um pico enorme de felicidade e prazer, mas temos tristezas também que nos levam ao grande pesar e dor na vida. 
Qual o segredo no meios dos dois sentimentos? É saber que na alegria, Deus nos dará um coração grato e satisfeito e na tristeza, ele nos dará um coração dependente e voltado para ele. Porque quando estamos tristes, experimentamos o seu consolo e a sua amorosa graça! (Alcindo Almeida)

sábado, 9 de novembro de 2019

Aceitação da fragilidade

A vida do ser humano não é só sofrimento, mas envolve sofrer também. É evidente que é impossível eliminar o sofrimento nesta vida, pois esse é inerente a ela, como uma das consequências da nossa natureza adâmica (natureza pecaminosa). Mas, sempre que possível e por meio correto, devemos tentar reduzir ou até mesmo suprimir o sofrimento, seja o nosso ou seja do nosso semelhante. Para isso servem os tratamentos diversos como ferramentas da graça de Deus. E com tudo isso, podemos devemos aceitar o que do sofrimento restar e for inevitável na jornada que seguimos. 
Esse é o ensinamento das Escrituras e seria loucura qualquer conduta diversa. Sei que não é fácil lidar com essa realidade, mas o sofrimento pode nos fazer mais humildes ou mais amargos. Claro que isso dependendo de como encaramos o sofrimento. O sofrimento nos ensina a aceitar a fragilidade da nossa condição de humanos caídos como já falado. 
O sofrimento nos aproxima do Eterno Deus e nos faz vê-lo como Todo-Poderoso em nós. O salmista afirmou: Foi bom eu ter sido afligido para que aprendesse a tua lei. Percebemos nessa verdade expressa no texto que a aflição é coisa de gente mesmo, gente que respira, gente que chora e que ri também. Sofrimento não é coisa para estranhos nesse planeta, é para gente que é ferida e experimenta a dor. 
Não sabemos bem explicar a dor do outro ou como eliminá-la. Como conversava com uma amiga que sofria dores terríveis, depois de um tratamento. O seu noivo relatou os momentos mais terríveis de dores e sufoco. Não sei ao certo o grau que ela teve de dor, mas sabia que foi forte e duro demais. E sei que de alguma maneira, Deus estava trabalhando nela através da dor, da aflição e do sofrimento. 
Como diz Henri Nouwen: O sofrimento pode ser um convite a depositar nossa ferida em mãos maiores, e para ver Deus sofrendo por nós e nos chamando a compartilhar este sofrer de seu amor por um mundo ferido.
Claro que podemos chorar na dor, sofrer no meio dela e clamar a Deus pelo alívio, mas no meio da dor, podemos experimentar sempre o amor gracioso que nos consola, nos fortalece e nos ajuda a passar por ela com graça e amparo divino. (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Histórias do coração

Gosto muito de Henri Nouwen e sem sombra de dúvidas, ele foi um artista da vida. Ele foi alguém profundamente fascinado pela vida e pelas pessoas. Nouwen resolveu trabalhar com a conexão de pessoas e também se relacionar com as pessoas mais carentes na vida. Parte de sua veia artística está em ter conseguido pintar de modo tão brilhante, sensível e inspirador sua teia particular de relações com a vida e com Deus. 
Eu li pausadamente o Diário de seu último ano sabático e sabem que me identifiquei com várias partes da vida dele porque ele gostava de fazer três coisas: escrever livros, fazer amigos e partilhar histórias. Parte do meu tempo de vida, gosto de colocar no papel o que penso sobre os textos bíblicos, sobre a vida e sobre o que acontece ao meu redor. Gosto demais de fazer amigos e cultivar os antigos amigos, aqueles que viveram partes profundas da minha história. Gosto de sentar com eles e recordar o tempo da juventude que passou a algumas décadas. E gosto de partilhar histórias de alegrias e tristezas. Gosto de conversar com os casais sobre suas lutas e dificuldades na caminhada. 
Deus nos convida para partilhar a vida com os outros, dividir um pouco do que somos e fazemos. Isso faz bem para a alma, alimenta o nosso coração e traz empatia diante daqueles que nos rodeiam. O mestre Jesus era versado nisso. Ele queria conhecer as histórias das pessoas e seus dilemas da vida. Hoje, ele nos convida para escrever, fazer amigos e partilhar as histórias da nossa vida aos outros. Contemos então as histórias do coração! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Caráter e integridade na vida

Caráter é o termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo; esta qualidade é inerente somente a uma pessoa, pois é o conjunto dos traços particulares, o modo de ser; sua índole, sua natureza e temperamento. Caráter é o conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo lhe determinam a conduta e a concepção moral; 
Integridade significa a qualidade de alguém ou algo ser íntegro, de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, imparcial, brioso, pundonoroso, cuja natureza de ação nos dá uma imagem de inocência e pureza. 
Pensando aqui nessas duas palavras: caráter e integridade lembro do que Steve Lawson relata sobre Jonathan Edwards. Ele diz que Edwards se propôs a examinar a si mesmo, a fim de desarraigar o pecado interior, de modo a cultivar a piedade. Edwards, em sua resolução escreveu: Resolvi indagar todas as noites, quando estiver indo para a cama, em que fui negligente, que pecado cometi e em que situações neguei a mim mesmo; e fazer o mesmo ao final de cada semana, mês e ano. É mole ou queremos mais? Caráter e integridade são processos que precisamos valorizar em todos os momentos da vida. Algumas vezes dizemos, fulano não tem caráter, tem sim, só que ele pode ser ruim ou bom. 

Olhando para a visão das Escrituras, o texto de Pv 4.23 afirma: Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. O texto tem a ver com a pureza de motivos e com o coração integro. Um caráter honesto nos faz viver de maneira pura. Um coração sincero nos faz agir com integridade em todos os momentos da vida, no casamento, na família, nos negócios e na vida em geral. Então não tem como um cristão dizer que é cristão e ser um malandro nos negócios e na vida. Uma faceta não se separa da outra. Ser cristão é ser uma pessoa de caráter honesto e vida íntegra. Pecamos ao Eterno Deus que o nosso nome reflita a glória dele em palavras, ações e conduta. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

A prática de ouvir Deus

Fiquei emocionado com o texto sagrado de Deuteronômio 6. Deus dá os mandamentos, os estatutos e os juízos para que haja ensinamento no meio do povo escolhido por ele. E tudo tem como resultado: temor diante do Senhor. E a grande ênfase do capítulo 6 está no versículo 4: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Porque quando ouvimos, tememos, quando ouvimos Deus o amamos e o servimos com alma, coração e entendimento. 
Ouvir a voz do Eterno dentro de nós tem um efeito profundo na dinâmica da vida espiritual. Henri Nouwen no livro precioso chamado Renovando todas as coisas, disse: Através da prática de uma disciplina espiritual nos tornamos sensíveis à voz tranquila de Deus e ficamos prontos a responder quando a ouvimos. Esse é o grande ponto para o povo de Israel, dar atenção ao ouvir Deus. Para ouvir Deus necessitamos de tempo, de reverencia, de atenção e silêncio. Podemos perceber que no livro de Deuteronômio o verbo ouvir aparece várias vezes, para dar ênfase mesmo, quanto a grande necessidade que o coração humano tem para ouvir Deus no coração. 
Levemos muito a sério essa prática de ouvir Deus dentro de nós, sobre quem ele é, o que ele faz e o que deseja de nós como os seus servos. Que ouçamos a voz do Eterno dentro de nós e assim pratiquemos os mandamentos dele em nome de Jesus! (Alcindo Almeida) 

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Leituras em outubro de 2019


TITUS, Larry. Liderando como Jesus. Princípios de sucesso do maior líder de todos os tempos. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2019. Liderança é mais que um dom. É questão de atitude. O senso geral considera a liderança como um status garantido apenas a pessoas com alto grau de capacitação, cheias de talento ou abençoadas com dons especiais. E no ambiente das igrejas cristãs evangélicas há, pelo menos, dois fatores que contribuem para essa concepção: a hierarquia — especialmente simbolizada na figura do pastor — e o próprio exemplo de Jesus, o Verbo feito carne e Líder perfeito. O que Larry Titus procura mostrar neste livro é que a liderança não é um bicho-de-sete-cabeças, e menos ainda uma prerrogativa limitada a uma minoria privilegiada, embora exija certas disciplinas e atitudes para ser exercida com sabedoria, responsabilidade, eficiência, fé, integridade, paixão e compaixão. Liderando como Jesus oferece a orientação bíblica segura e o modelo divino para se tornar o tipo de líder que qualquer pessoa deseja seguir. Contém 304 páginas. 

LUCADO, Max. Um coração igual ao de Jesus. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2019. Este livro mostra como o Salvador é capaz de transformar o nosso coração para torná-lo mais parecido com o dele. O resultado dessa mudança é surpreendente, pois as bênçãos decorrentes afetam não apenas a vida de quem se propõe a aceitar esse desafio, como também a de todos os que nos rodeiam. Número de Contém 88 páginas. 

WILSON, Dave e Ann. Casamento vertical. São Paulo: Editora Vida, 2019. Escrito em formato de diálogo bem-humorado, Casamento vertical orientará você na construção de um relacionamento vibrante em todos os níveis, incluindo comunicação, solução de conflitos, intimidade e romance — embora Dave ainda não tenha decifrado o último. Com perspectivas singulares, eles compartilham uma narrativa íntima, às vezes hilariante, outras profundamente comovente, da jornada de um casal para se reconectar com Deus e descobrir a alegria e o poder de um casamento vertical. Contém 256 páginas.

GONDIM, Ricardo. A presença imperceptível de Deus. São Paulo: Editora Doxa, 2012. Um livro muito gostoso em que o Gondim abre o coração para falar sobre os momentos difíceis da sua vida em que ele viu a presença de Deus. Nos detalhes, Deus estava agindo na sua vida. Contém 60 páginas. 

ELLUL, Jacques. Cristianismo revolucionário. Brasília: Editora Palavra, 2012. Já é recorrente a crítica à Igreja por sua inércia perante um mundo cujas demandas por paz, justiça e esperança se multiplicam, com as honrosas exceções de praxe, são muitos, de fato, os cristãos que, mesmo diante da admoestação bíblica, se furtam a demonstrar o amor de Jesus perante a sociedade, contudo o filho de Deus tem uma função delegada pelo próprio Cristo, a de ser sal da terra e luz do mundo. E essa missão é decisiva pois dela dependem a vida ou a morte espiritual de muitos. Essa tarefa incomparável não pode ser compreendida pelo mundo, já que as coisas espirituais, conforme as Escrituras, só podem ser discernidas espiritualmente. Contém 123 páginas. 

CARDOSO, Amauri e Layla Cardoso. Parceria conjugal. Reflexões cristãs sobre o casamento. Minas Gerais: Editora Ultimato, 2001. A conquista de uma relação de parceira possibilita a satisfação dos desejos e necessidades humanas nem sempre atendidos nos modelos conjugais encontrados em nossa cultura. Sua construção requer dos cônjuges, além do amor em seus múltiplos aspectos, a vontade de crescer, expressa na disposição de desenvolver a própria personalidade, e a coragem, indispensável para enfrentar os obstáculos naturais dessa caminhada que certamente não confere menos do que promete, porém pede mais do que se imagina. Parceria Conjugal tem o propósito de pontuar questões e ideias para a discussão e reflexão entre cônjuges e grupos de casais a respeito de aspectos da policromática realidade-mistério que cerca a vida a dois. Em nenhum momento os autores buscam estabelecer regras ou fórmulas, mas procuram despertar o interesse pelo inegável potencial criativo dos casais. Contém 72 páginas.