Algo que chama a nossa atenção é o fato de muitos viverem na letargia da vida. Penso que temos uma geração bem parada e que espera tudo nas mãos. Uma geração que não conquista os desafios. Na maioria das vezes, recebe tudo pronto. Talvez, seja por isso, que vemos jovens com 30 anos dependendo ainda dos pais, e não saem da cola deles. Os jovens assim ainda não aprenderam a viver!
Na cultura da espiritualidade monástica, os monges não devem ser lentos e o termo usado por Anselm Grun para “lento” no latim é: non tardus. Ele diz que “a descoberta da lentidão como virtude é hoje um importante contrapeso para a inquietação e a aceleração do tempo”. Ele adverte que o monge deve trabalhar calmamente e concentrado naquilo que faz no momento. Em latim tardus significa vagaroso, desanimado, hesitante, apático e tolo. Existe uma forma de lentidão que está ligada a um bloqueio da alma. Algumas pessoas são lentas em suas ações exatamente por causa da letargia na vida.
Jesus nos convida para uma vida ativa, viva, centrada nele. Ele nos chama para uma vida vibrante e intensa. Ele diz que quem põe a mão no arado não pode olhar para trás. Em outras palavras, precisa produzir, precisa ter responsabilidade de que a missão no Reino é para lá de séria e urgente.
Não podemos ser vagarosos, desanimados, hesitantes e apáticos no Reino de Deus. Devemos ser pessoas vibrantes, cheias de vida, compromissadas e absolutamente envolvidas. Porque carregamos no nosso coração a verdade de quem Cristo é: Ele é o Senhor, Salvador e dono da nossa vida, aquele que morreu e ressuscitou para nos trazer a vida divina. Servimos a ele, o amamos e o glorificamos em nosso viver! Sejamos vibrantes e alegres no Reino de Deus! (Alcindo Almeida)
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