quarta-feira, 26 de junho de 2019

Crendo em Deus


Ter fé é crer que Deus nos visitará e entrará na nossa vida mesmo quando achamos que Ele está distante ou alheio ao nosso sofrimento e dor. Ter fé é permanecer aguardando os acontecimentos para saber aceitar neles o Reino de Deus. 
Ter fé é crer que Deus agirá na nossa vida não do jeito que achamos que Ele deve agir, mas do jeito e da forma dele. Ter fé é crer que Deus está reinando no seu trono para sempre. 
Ter fé é crer que Deus tem o melhor em todos os acontecimentos da nossa vida, inclusive os tristes, porque sabemos que Ele tem um propósito em tudo o que faz. Ter fé é descansar diante do Deus que sabe de todos os processos da criação e das nossa história. 
Exercitemos a nossa fé no Deus da graça, aprendendo a ver o plano divino em todos os aspectos da nossa história. Tendo fé, crendo em Deus e na sua vontade eterna, viveremos de maneira mais sábia e serena. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 25 de junho de 2019

Histórias da vida

A mentalidade dogmática deseja prender a verdade na malha das suas palavras, entendo que ela se equivoca. Acredito que nós aprendemos, falamos e escrevemos interpretando cada ponto da nossa história de vida. Na interpretação passam verdades, mas nunca absolutas, nossa história tem várias facetas. 
Temos um quadro da nossa história e ela vai acontecendo com várias interpretações e olhares dentro de nós mesmos. Gosto demais de relembrar a história da minha vida. Lembro-me sempre dos momentos bons e ruins dela. Eu tive momentos de profunda tristeza, mas neles, vi o mover de Deus me ensinando a passar pelos vales dela, com a percepção da graça divina em mim sempre. Vi amigos chegados morrendo, vi amigos conquistando e perdendo. Vi histórias de vidas sendo tocadas por Jesus Cristo de Nazaré. Como é bom poder enxergar o passado com graça e com a noção no íntimo de que Deus esteve presente em cada detalhe. 
As histórias serão sempre histórias contadas por nós dentro da alma e do coração. Cada um tem a sua e cada um pode ver o toque da graça de Cristo, alimentando, orientando, amparando e amando. Louvado seja Deus porque ele no permite viver as histórias da vida e contar com sua graça sempre! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Silêncio na alma

No silêncio, desligamos nossa alma dos sons, sejam eles ruídos, cânticos ou palavras. “O silêncio total é raro, e o que chamamos de quieto significa geralmente um pouco menos de barulho. Muitas pessoas jamais experimentaram o silêncio, nem se dão conta de que não sabem sequer o que ele significa. Nossos lares e locais de trabalho estão repletos de zumbidos, apitos, murmúrios, tagarelices e sonidos dos vários dispositivos supostamente idealizados para tornar a vida mais fácil.” 
Henri Nouwen observa que “o silêncio é a forma de tornar a solitude uma realidade”. Entretanto, o silêncio é assustador porque ele nos desnuda como nenhuma outra coisa, nos confrontando com a realidade crua de nossa vida. Ele nos lembra a morte, a qual nos cortará deste mundo, deixando apenas nós e Deus. 
O som sempre irrompe de modo profundo e importuno em nossa alma. A grande verdade é que temos de buscar momentos em que desligamos das atividades para ouvir a voz silente de Deus lá no fundo do nosso ser. Precisamos mais do que nunca, nesses dias de muita tecnologia, aquietar nosso mundo interior. Precisamos de silêncio lá dentro de nós mesmos para cultivar comunhão, intimidade e reverência diante de Deus. 
No meio do barulho da nossa alma, agitada pelas falas do mundo, agitada pelas correrias desse Século será impossível ouvirmos Deus e cultivarmos a profundidade da comunhão com Ele. Paremos e silenciemos a nossa alma para ouvir a doce voz do Deus Eterno. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 20 de junho de 2019

A igreja centrada na Palavra

Hoje estava lendo o livro de Jonathan Leeman. E me chamou a atenção da fala de Leeman: Quero falar para cristãos e não cristãos. Quero me dirigir tanto aos acomodados como aos necessitados. Quero pregar tanto para os legalistas quanto para os hedonistas. Cada uma dessas categorias requer um desafio diferente. Os acomodados precisam ouvir as advertências de Deus, ao passo que os necessitados precisam ouvir suas promessas. Os legalistas precisam ouvir sobre a graça, ao passo que os licenciosos talvez precisem ser confrontados por imperativos. (Jonathan Leeman. A igreja centrada na Palavra. Como as Escrituras dão vida e crescimento ao povo de Deus)

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Um desafio na cultura

Viver a vida plena que é oferecida pelo Evangelho é sempre um desafio quando estamos imersos numa cultura secular. Nossa cultura brasileira tende a viver imersa em práticas que afastam Deus de cena. 
Vivemos numa cultura onde se valoriza mais o corpo do que o ser. Vivemos numa cultura onde se valoriza mais o dinheiro do que o ser humano. Vivemos numa cultura onde os jovens estão se perdendo e se entregando profundamente às drogas, bebidas e vida dissoluta. O que dizer, o que fazer, como nos comportar no meio de tudo isso? 
Paulo nos responde dizendo para os cristãos de Corinto: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. 
Calvino comentando esse texto diz que "Paulo está tratando de coisas externas que Deus deixou para a discrição dos cristãos. Paulo ou censura sua excessiva licenciosidade de um a forma indireta, ou louva a infinita generosidade de Deus, a qual é o melhor meio de mantermos nossas paixões sob controle. Paulo adverte a não favoreceremos a fornicação em qualquer extensão. As palavras “todas as coisas me são lícitas” devem ser tomadas como se ele fosse antecipar o que os coríntios poderiam dizer, ou como se fosse falar por eles. É como se dissesse: Estou a par do tipo de resposta que geralmente apresentais quando quereis evitar uma reprimenda pelos vícios que afetam a outrem. 
Numa cultura, cujo o valor é bem secular, somos convidados a ter domínio próprio e a prática firme de santidade, pureza e honestidade. Porque nem tudo nos convém, nem tudo é comum para nós. Somos templos de Deus, convidados a andar de maneira sadia, sóbria e verdadeira. Tudo aquilo que fere os princípios de vida correta, deve estar longe de nós. Que Deus nos dê a graça de vivermos o desafio da santidade, pureza e caráter honesto sempre. (Alcindo Almeida)

sábado, 15 de junho de 2019

Dor é para ensinar a gente a viver!

Adélia Prado afirmou num dos seus poemas: "Dor não tem nada a ver com amargura. Acho que tudo que acontece é feito pra gente aprender cada vez mais, é para ensinar a gente a viver. Desdobrável. Cada dia mais rica de humanidade." A dor humana é algo que faz parte mesmo. Não adianta fugir quando alguém da nossa família morre, sofremos a dor da perda e não tem como encarar de outra forma. Sofremos a dor quando terminamos um relacionamento de namoro. Temos dor quando somos esquecidos por alguém, quando pecamos ou ofendemos alguém. 
Na jornada com Cristo somos convidados a viver assim, no meio das feridas, das dores e das decepções. Não há como negar a dor da alma em momento algum. No meio da dor somos moldados e lapidados pelo Senhor Deus e nos sentimos mais perto dele. 
Não tenhamos medo da dor, ela é parte de nós, ela caminha ao lado de seres limitados como nós. O fato é que todos as temos em momentos da vida. Mas, com a paz que vem do céu, vem do Deus da graça, nos ajuda a passar pela dor sem nos azedar, sem nos fechar e romper com a vida. Dor é para ensinar a gente a viver! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 13 de junho de 2019

O verdadeiro valor da vida

Quando nos voltamos para o nosso individualismo, para o envolvimento com o nosso ego, nos esquecemos de que quem faz tudo em nós é o Senhor. Quem cura é Jesus, não nós. Quem fala palavras de verdade e poder é o Senhor e não nós. Quem supre as necessidades da vida é Deus e não nós. 
O valor da vida é nos dedicar nas demandas do Reino de Deus. Então não deixemos de crescer neste valor espiritual. Porque a vida é assim como esta baforada de fumaça, a qual é vazia e não passa de um nada. (Coração sábio. Série Intimidade com a Palavra - Livro de Eclesiastes)

sábado, 8 de junho de 2019

A experiência da oração

Como precisamos ser verdadeiros diante de Deus, reconhecer que não sabemos orar. E é fato que a oração começa no nosso coração quando percebemos esta realidade. Percebemos que se Deus não for santificado em nosso coração, se ele não abrir as portas da graça, nunca entenderemos que ele é o Senhor majestoso, glorioso e grandioso. 
Creio que só na experiência do nosso quarto é que aprenderemos a orar assim. Aprenderemos a glorificar o Pai e dizer que queremos depender exclusivamente da sua vontade e desejo para o nosso coração.(Alcindo Almeida)

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Transforma meu pranto

Henri Nouwen escreveu um livro extraordinário que se chama: Transforma meu pranto em dança. Nouwen trata sobre um movimento do ser humano, que normalmente não gostamos muito, o sofrimento. Ele diz que “muitos de nós somos tentados a pensar que, se sofremos, a única coisa importante é o alívio da dor. Queremos escapar a qualquer custo. Mas quando aprendemos a nos mover através do sofrimento, em lugar de tentar evitá-lo, o aceitaremos de modo diferente. Estaremos dispostos a deixá-lo nos ensinar. Começaremos, até mesmo, a perceber como Deus pode usá-lo. O sofrimento deixa de ser aborrecimento ou maldição de que temos de fugir sem poupar esforços, para se tornar um caminho para uma realização mais profunda.”
Nouwen diz também “que lamentar significa enfrentar o que nos fere na presença daquele que pode curar. Isso não é fácil! Esse processo não incluirá passos que não exijam esforços. Teremos que praticar, com certeza.” 
Esse livro do Nouwen realmente cria um impacto em nós diferente para o enfrentamento do sofrimento na vida. Porque temos a tendência óbvia de rejeitá-lo em nosso processo de vida. Quando olhamos para a vida de José, percebemos um homem que sofre, sofre e sofre muito. Ele tem que ser peneirado num processo de vida dolorida em quase todo o tempo. No meio dessa peneira ele aprende demais com Deus.
Davi é outro modelo de dor e sofrimento. Ele passa por momentos em que pede para Deus tirar sua vida, tamanha é sua dor e sofrimento. Nosso Senhor Jesus passou pelo maior sofrimento que um ser humano pode passar. Nada se compara com a dor do nosso mestre!
Quando o sofrimento vier sobre nós, aprendamos no meio dele. Algo de precioso e marcante terá para a nossa vida. E poderemos dizer como o salmista: Este é o meu consolo no meu sofrimento: A tua promessa dá-me vida. (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Uma dança graciosa

C. S. Lewis afirmou: “No cristianismo Deus não é algo estático, mas sim dinâmico, uma atividade pulsante, uma vida, quase que uma espécie de drama. Quase que, se você não me achar irreverente, uma espécie de dança”.
Tem gente que diz que somos um bando de doidos, um bando de gente que fica num lugar cultuando alguém que não vê e não toca. Alguns dizem que os crentes são uns caretas que vivem presos em todos os finais de semana. 
Que pena pensarem assim de nós, porque não somos isso. Somos doidos por Cristo. Somos ligados em Jesus e ao contrario do que pensam sobre nós, somos livres nessa dança divina. Essa dança alegra, preenche e edifica o nosso coração. Porque andamos na presença da Trindade que nos alimenta na alma e no coração. Servimos a Trindade que é viva, amorosa, dinâmica e que nos atraiu para viver para ela. 
Servimos ao Deus que nos dá a vida, o significado para a vida. O Deus que ama gente, abraça gente e escolhe gente para andar com ele. Se somos doidos, somos os doidos mais sãos do mundo, porque servimos e amamos um Deus dinâmico, verdadeiro, poderoso, amoroso e que nos leva para a dança da graça e da sua bondade eterna. Louvado seja o Eterno Deus por essa loucura santa! Alcindo Almeida)

terça-feira, 4 de junho de 2019

Deserto e transformação

Olhando para a vida de Moisés e toda a história que ele viveu, percebemos que não é sempre no palácio que alguém é trabalhado por Deus, geralmente somos lapidados e transformados no deserto mesmo. Somos levados nos lugares mais complicados da vida e é lá que Deus remodela o nosso coração do jeito que Ele deseja. Prestem bem atenção nisso, Ele nos remodela do jeito, da forma, do modo que Ele deseja e ponto final.
Moisés sai do palácio e vai para um tratamento divino durante oitenta anos. No deserto, Deus trata com Moisés preparando-o para enfrentar os desafios de ser o líder do povo de Deus no Egito. Ele só enfrentará o Faraó depois de aprender com Deus lá no deserto e com todas as dificuldades que ele se apresenta.
Quantas vezes Deus trata conosco no meio dos desertos da vida, Ele nos leva para os tempos de dor e sofrimento para que aprendamos a depender e confiar nele. Nos desertos, Deus remodela o nosso coração. Nos desertos, experimentamos a graça divina, neles percebemos a necessidade de não andar por nós mesmos, mas de andarmos centrados em Cristo. 
Quando estivermos nesses momentos de deserto, fora do palácio e dos confortos da vida, não reclamemos, mas vejamos os processos divinos de lapidação, remodelagem divina e transformação do nosso caráter.(Alcindo Almeida)

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Leituras em maio de 2019


1.   TRIPP, Paul. Desafio aos pais. Os 14 princípios do evangelho que podem transformar radicalmente sua família.  São Paulo: Cultura Cristã, 2018. Paul Tripp sempre nos faz voltar ao poder vivificador do evangelho e da infalível graça de Deus. Criar filhos é um de nossos maiores desafios na vida e Paul nos direciona à única coisa que pode fazer a diferença: um encontro genuíno com o Deus vivo. Contém 176 páginas.

2.  PORTE, Wilson Jr. Unidos pela cruz. A mensagem de Efésios para a igreja de hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017. É urgente conhecermos a obra de Cristo na cruz. É urgente também que a igreja de hoje conheça a mensagem da cruz. Só ela é capaz de nos unir em torno daquilo que é central em nossa fé fazendo que nossa luz brilhe diante dos homens. A Bíblia diz que a igreja, o povo da cruz, é a luz deste mundo, tal como uma cidade sobre um monte, com povoados em trevas à sua volta. Mas, olhando para a igreja de hoje, a impressão que se tem é que a luz tem se apagado. O que fazer para que a igreja de Cristo volte a brilhar? O que fazer para que ela não se fracione cada dia mais, não se esconda em guetos e becos, nem se envergonhe, mas suba no mais alto monte a fim de que todos vejam o poder de Deus?  Sem a busca pela verdade do evangelho da cruz, a luz do povo da cruz continuará a se apagar até que as trevas triunfem sobre o mundo. Em Unidos pela cruz, Wilson Porte Jr. nos convida a essa reflexão, partindo da mensagem de Paulo aos cristãos em Éfeso. Que a antiga e rude cruz nos una para a glória de Deus e nossa alegria. Contém 342 páginas.

3.  MILLER. Donald. A difícil arte de ser você mesmo. Será que podemos confiar que as pessoas nos amam como realmente somos? São Paulo: Mundo Cristão, 2019. Escritor consagrado e aclamado pelo público e pela crítica, Donald Miller adotava um estilo de vida marcado pela introspecção e pelo distanciamento das pessoas à sua volta. A dificuldade de relacionar-se exigia a adoção de diferentes posturas, na tentativa de agradar os interlocutores. Os relacionamentos com o sexo oposto, especialmente, sempre causavam sofrimento e constantes decepções. Nada era mais difícil para ele do que ser autêntico. Mas um novo amor em sua vida acaba se tornando a razão para mudar seu jeito de ser. Escrito com sinceridade intelectual e absoluta transparência, A difícil arte de ser você mesmo oferece os riscos e os benefícios de buscar relacionamentos saudáveis. É uma história real sobre como tirar a máscara e enfrentar inseguranças e sentimentos de culpa que nos afastam de experimentar a liberdade de ser quem de fato somos. Contém 208 páginas. 

4.  CAMPO. Josué. Pastorear, liderar, administrar. Como ser um servo dos servos de Cristo. Rio de Janeiro: Editora Betel, 2018. A verdadeira Administração Eclesiástica é o exercício da misericórdia, é a defesa da verdade, é a apologia da fé e do amor. É evidente, portanto, que a administração eclesiástica só existe nas mãos dos administradores cristãos. Em seu livro, que podemos considerar como um Manual de Estudos, o autor nos conduz ao lado de dentro da administração. Como quem contempla as engrenagens de um relógio, você verá expostas as rotinas da igreja. Porém, esta obra não se limita a fazer com que você veja a igreja como uma máquina, mas sim como corpo de Cristo. Durante a leitura, permita que Deus trabalhe em seu coração. Agindo assim, é possível que você venha a ser constrangido pelo Seu amor a confessar determinadas falhas e erros. Quando isto vir a acontecer, ajoelhe-se diante de nosso Senhor, pedindo graça e misericórdia. Isso é importante, pois o administrador forma-se através do estudo, mas a cristandade somente através da oração. Quem sabe, ao final de tudo, estejamos um pouco mais perto do ideal de servo, pois, afinal, administrar é servir! Contém 229 páginas.

5.  DULCI, Pedro. Fé cristã e ação política. A relevância pública da espiritualidade cristã. Minas Gerais: Ultimato, 2018. Entender como acontece essa relação é a principal contribuição do livro. Com prefácio de James K. A. Smith a obra apresenta as mais recentes contribuições para a participação e presença pública dos cristãos, e aponta para a militância política centrada no discipulado. O que os pensadores do passado e também do presente sugerem e quais as possibilidades de atuação da igreja local para o bem público da sociedade? Dizer que “Igreja” e “Estado” são espaços independentes e regidos por leis próprias não é o mesmo que dizer que a religião se limita aos templos, ao domingo e aos cristãos, nem que a esfera política é restrita aos partidos, à Câmara Municipal ou à Assembleia Legislativa. Para Pedro Dulci, as instituições sociais são “incubadoras de virtudes”: elas nos mostram o poder político da família, da escola, da empresa e, acima de tudo, da igreja. E, mais do que ocupar determinado espaço, a presença pública cristã diz respeito às nossas ações, diante de Deus, em tudo o que fazemos para o bem comum e o florescimento do ser humano. Contém 204 páginas. 

6. VANHOOZER, Kevin. A Trindade, as Escrituras e a função do teólogo. Contribuições para uma teologia evangélica. São Paulo: Vida Nova, 2016. A doutrina de Deus tem alguma relevância para a adoração e o cotidiano da igreja? Como a igreja evangélica deve reavaliar o que pensa a respeito de Deus? De que forma as Sagradas Escrituras podem nos ajudar nessa questão? Qual é a importância delas para nossa formulação doutrinária? Kevin Vanhoozer apresenta uma análise dessas questões com uma abordagem trinitária. Propõe que o Deus trino e uno deve ser o paradigma para pensarmos a respeito de Deus, das Escrituras e da função pastoral-teológica. O autor coloca a Trindade no centro da discussão teológica. É a respeito desse Deus trino e uno que teólogos devem falar bem, ajudando os discípulos a se tornar uma ilustração viva do reino de Deus. Neste livro, Vanhoozer relembra que a ortodoxia é fundamental para a ortopraxia. Sem doutrinas corretas, jamais teremos práticas corretas e agradáveis ao Senhor. Contém 128 páginas.

7.  MCMANUS, Erwin. Uma força em movimento. A espiritualidade que transforma a cultura. São Paulo: Editora Garimpo, 2013. O autor sugere uma nova arquitetura cultural, cujos componentes estruturais podem (e devem) ser encontrados em um cristianismo contextualizado, que mantém seus valores, mas continua sensível aos movimentos da comunidade, do povo, do tempo e das circunstâncias que o cercam. Uma força em movimento mostra o poder de uma espiritualidade que transforma a história humana de dentro para fora à medida que se envolve com a cultura em todos os níveis – pessoal, comunitário, étnico, nacional e universal. Contém 256 páginas.

8. GLADEN, Steve. Liderança de pequenos grupos com propósitos. São Paulo: Editora Vida, 2019. Liderança de pequenos grupos com propósitos é um livro sobre pequenos grupos que você precisa fazer chegar às mãos de cada líder de pequeno grupo de sua igreja. Bíblica, baseada nos propósitos de Deus e focada, esta obra é recheada de conselhos verdadeiros sobre a praticidade de liderar um pequeno grupo. Depois de quase trinta anos de ministério, Steve Gladen oferece aos líderes a informação de que necessitam não apenas para liderar pequenos grupos, mas também para capacitar seus participantes a transformarem-se em pessoas maduras e saudáveis. Você quer uma igreja mais saudável? Organize pequenos grupos saudáveis. Contém 268 páginas.

Conhecendo a si mesmo

Lendo Leila Navarro, Talento à prova de crise, vi algumas ideias bem interessantes sobre nosso autoconhecimento. Ela diz que somos frutos do que pensamos, sabemos, sentimos e fazemos. Concordo numa perspectiva calvinista e agostiniana de olhar para nós mesmos e quanto mais nos conhecemos, também conhecemos ao Eterno Deus. Assim temos a grande eficácia de nos reavaliar, refletir sobre nós mesmos e a dinâmica do divino dentro de nós. 
Quanto mais nos conhecemos, tanto percebemos como Deus é dentro de nós. Ele é o cuidador, o orientador do nosso coração. Quando o conhecemos, olhamos para nós mesmos e percebemos que somos pecadores que são redimidos pela graça e bondade dele. Percebemos que todo nosso talento, propósito como criação dele, missão e crescimento na vida, vêm da provisão divina. Quanto mais conhecimento de nós mesmos, mais percebemos quão benignamente o Eterno Deus continua derramando sua graça para conosco. Isso é bom demais! 
Então, como diz o texto sagrado: Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor. A cada momento que conhecermos esse Deus maravilhoso, perceberemos quem somos e o que Ele é. (Alcindo Almeida).