terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

A melancolia

A doença chamada melancolia se encontra formalmente no estado de espírito, cuja indisposição nos tira a capacidade de trabalho, de lazer e de produção em todas as áreas da vida. Ela influencia a imaginação, o entendimento, a memória, o coração e todas as afeições que temos. 
Os sintomas da chamada melancolia, tão apreciada pelo romantismo, pode ser na verdade um grave problema de saúde, um tipo de depressão que, boa parte das vezes leva à perda da capacidade de sentir prazer na vida, com grande sofrimento.
O psiquiatra Teng Chei Tung diz que em transtornos do humor, é preciso distinguir a tristeza, uma emoção universal, do sofrimento representado pela depressão melancólica, que tem características incapacitantes e não pode ser controlada pelo paciente sozinho, necessitando de tratamento clínico. O especialista enumera cinco tipos principais de depressão: a melancólica, a atípica, a psicótica, a sazonal e a ansiosa. Destas, uma das menos conhecidas e debatidas entre a população é a depressão melancólica.
Quantas vezes, diante de situações diversas, nos encontramos com esse processo. Sofremos e ficamos melancólicos e perdemos o prazer naquilo que fazemos. O grande rei de Judá, um dia ficou assim. Davi se encontrou num estado de melancolia. Ele chegou numa encruzilhada da vida e disse que era melhor que Saul o encontrasse e ele morresse. A sua melancolia era tão grande que desejou a morte. Mas, ainda no meio desse caos do coração, ele correu para Deus e disse: Dá ouvidos, Senhor, à minha oração e atende à voz das minhas súplicas. No dia da minha angústia, clamarei a ti, porquanto me respondes. (Alcindo Almeida)

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