quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Deus vê tudo

O texto sagrado de Jó 34.21 afirma: Porque os seus olhos estão sobre os caminhos de cada um, e ele vê todos os seus passos
Essa é uma ideia profunda para termos na caminhada com Deus. Não conseguimos nos esconder de Deus em nenhum momento da nossa vida. Seja onde estivermos, seja o que fizermos, não conseguimos nos esconder ou enganar Deus. 
Deus vê tudo o que fazemos, Ele olha para todas as ações que temos em nossa jornada. Pensando nisso, podemos nos preocupar com a conduta da nossa vida, porque temos algumas atitudes que escondemos das pessoas, omitimos comportamentos e cometemos alguns pecados e pensamos que está tudo bem. Não está! Deus vê tudo o que pensamos, antes de falarmos, Ele vê as acoes que realizamos. Ele sonda o mais intimo do nosso ser. Não adianta nos iludir com essa realidade. Deus conhece tudo, estamos completamente expostos diante da onisciência e onipresença de Deus.  
Tudo o que fizermos de maneira escondida, Deus está vendo. Como Davi nos lembra, se subirmos aos céus, Deus está lá, se descermos no mais profundo abismo, Ele está lá também. 
Deus vê os passos que damos, Deus vê absolutamente tudo o que somos e fazemos. Isso nos dá uma percepção diferente da espiritualidade. Passamos a viver com a realidade de Deus presente em tudo. Ele está presente no nosso jeito de trabalhar, no jeito de tratar a nossa esposa ou esposo. No jeito de falarmos com as pessoas. Ele está presente em tudo, absolutamente tudo. 
Lembremos sempre dessas palavras: Porque os seus olhos estão sobre os caminhos de cada um, e ele vê todos os seus passos. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Formados pelo barro



No livro de Jó temos essas palavras preciosas: Eis que diante de Deus sou como tu és; eu também fui formado do barro. Eliú nesse momento tem mais consciência e fala com humildade. Eliú chama a atenção de Jó que vem dizendo que é puro e que se apegará na sua justiça, que o Todo poderoso que nos fez, e que o sopro dele nos dá a vida. Eliú conduz o pensamento de Jó para uma reflexão enorme. Ele o leva a refletir sobre o verdadeiro estado de Jó e de todos os seres humanos. Ele diz algo profundo: Eu também fui formado do barro.
Que verdade séria para o nosso coração, somos criaturas vindas do barro, do pó, viemos do chão. Como nos ensina o relato da criação em Gênesis somos formados do pó da terra. E a reflexão é para Jó perceber que pó é barro. Pó não tem como questionar aquele que o formou. Pó não passa de pó mesmo!
Como temos uma dificuldade enorme para entender qual é o nosso lugar diante de Deus. Somos pó e cinza, somos fracos, somos limitados, somos seres que não têm a mínima condição de dar um passo sem a ajuda divina. 
Jesus nos ensina essa realidade em João 15 quando afirma que sem Ele nada podemos fazer. Nada mesmo! Precisamos de graça divina para compreender essa verdade. Não somos mais do que pó e cinza, não somos mais do que barros. Eliú dá um nocaute espiritual em Jó dizendo: Eis que diante de Deus sou como tu és; eu também fui formado do barro. 
Aprendamos a lidar com essa realidade e assim clamaremos ao Eterno Deus para ter compaixão de nós, pobres barros e miseráveis pecadores! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

A maldição do Cristo genérico


A maldição do Cristo genérico. São Paulo: Mundo Cristão, 2007

Eugene afirma: “Escrever sobre a vida cristã (chamada aqui de "teologia espiritual") é como tentar reproduzir num quadro um pássaro voando”. Realmente ele escreve uma teologia espiritual tão relevante que nos faz voar mesmo. Ele é profundo na exegese bíblica e na avaliação dos textos sagrados com relevância para os nossos dias. É mais um livro de Eugene que pego para ler e refletir no meu escritório e que marca profundamente o meu coração. Há outra frase dele que ma chamou a atenção: Teologia espiritual é a atenção que damos aos detalhes de viver trilhando esse caminho. É um protesto contra a teologia despersonalizada, transformando-a num conjunto de informações sobre Deus; é um protesto contra uma teologia funcionalizada, convertendo-a num planejamento estratégico para Deus. Contém 400 páginas.

Sem reservas


Uma chef perfeccionista tem sua vida alterada com a súbita chega de sua sobinha de 9 anos e a contratação de um subchef bem alegre. Dirigido por Scott Hicks (Shine - Brilhante) e com Catherine Zeta-Jones, Aaron Eckhart, Abigail Breslin e Patricia Clarkson no elenco.

Aliança com os olhos


No capítulo 31:1 de Jó o texto diz: Fiz aliança com os meus olhos como, pois, os fixaria eu numa donzela?

Vivemos dias muito difíceis no que diz respeito a fidelidade, a honestidade e também com respeito a pureza nessa área da sexualidade. As propostas para relacionamentos superficiais, para os homens e mulheres viverem aventuras momentâneas são enormes.
Sabemos com toda certeza que, para vivermos limpos com os nossos olhos, é necessária uma atitude de santidade na presença do Eterno Deus. Percebam que Jó afirma que fez uma aliança com o seus olhos. Para ele não pecar olhando para uma moça, para ele não ter impureza na sua mente, ele fez uma aliança de santidade, uma aliança na qual ele se guardou de pecar nessa área.
Esse é um assunto que normalmente não gostamos de falar. Porque mexe muito com a nossa vida de santidade. Não é algo fácil nos guardar e preservar a pureza na área da sexualidade. Essa na verdade, é uma luta contra nós mesmos, para sermos fiéis diante do nosso cônjuge. São inúmeras as tentações que se apresentam diante de nós para perdermos a ética, a moral e a santidade. A nossa atitude tem que ser a mesma de José, temos que fugir, olhar para o Senhor e pedir o seu socorro!
Fujamos do pecado de trair a nossa consciência diante de Deus. Tenhamos olhos santos ao olhar para uma donzela. (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Cuidado com as tentações

Hoje fiquei pensando um pouco sobre o processo de pecado na vida de Davi. Quando ele está em casa, no Palácio, está ocioso. Ele não tem nada pra fazer, sendo que ele deveria ter ido por ambas, juntamente com os seus soldados. De repente, no meio de uma tarde ele sai na varanda do palácio e contempla uma bela moça tomando banho. Que momento complicando e cheio de tentações.
Geralmente é assim a nossa vida, quando estamos sem realizar algo de concreto, quando estamos sem pensar nada, sem nos envolver com algo. Sempre surge uma tentação para perdermos o foco.

É exatamente o que acontece na vida de Davi, ele perdeu completamente o foco quando viu essa moça. Assim, ele usa da sua autoridade e manda buscar essa moça para vir ao palácio. Só tem um problema, ela é casada com um soldado seu que está defendendo o seu reinado na batalha. Ele também já tem suas mulheres. Aquela não lhe pertence e ele como rei não poderia fazer tal ato desastroso. Davi cairia no conceito como o grande mentor espiritual da sua nação. Mas, ele deixa esse problema é esse mal entrarem no seu palácio. O servo que foi buscar a Batseba sabia da atitude errada e violenta do seu rei!
Davi cai terrivelmente com essa moça e a engravida! Sabemos o restante da história. Ele adultera, ele mente e vira um assassino traiçoeiro. Sim, isso mesmo, o homem de Deus entra num barco furado e destrói sua reputação de herói, mentor e líder da sua nação.
A dica para nós nesse processo todo acontecido com Davi é que tomemos cuidado com as tentações que vêm sobre nós. Tentação não dá para enfrentar, só conseguimos fugir. Porque somos fracos na estrutura humana e podemos entristecer Deus. 
Fujamos do pecado, fujamos dos lugares perigosos que podem atrapalhar a nossa comunhão com Deus. Não brinquemos com fogo, ele nos queimará. Não brinquemos com a falta de santidade, porque podemos estragar nossa reputação, a nossa conduta e a nossa espiritualidade bíblica! Que Deus nos livre de todo o mal em nome de Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Tratamento divino

O texto de Jó 23:16 e 17 afirma: Deus é quem me fez desmaiar o coração, e o Todo-Poderoso, quem me perturbou, porque não estou desfalecido por causa das trevas, nem porque a escuridão cobre o meu rosto.
Que palavras fortes não? Jó rasga o coração aqui e diz que Deus fez desmaiar o seu coração! Deus que amassou, pisou, machucou, afligiu e atormentou o coração de Jó.
Ele disse que Deus o perturbou, Deus que mexeu com o seu coração mandando todo o processo de sofrimento na vida dele.
Não gostamos de trabalhar isso na nossa espiritualidade porque é um deserto dentro de nós mesmo quando Deus sonda e mexe no coração da gente. Jó teve várias formas de fugir do tratamento divino, ele reclamou, chorou, foi em alguns momentos sem noção na espiritualidade. 
Jó acaba entendendo que Deus estava trabalhando e mostrando para ele os segredos mais profundos que tinham dentro dele. Jó precisava ser lapidado e moldado pelo Senhor.
Deus faz isso em nosso coração, ele esmiúça, quebra, balança e trata divinamente para que sejamos mais verdadeiros, sinceros e honestos!
Quando tivermos esse tratamento no coração, sejamos sensíveis e vejamos as verdades sobre nós mesmos diante do Eterno Deus. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Justiça humana



Há um livro muito precioso do meu amigo Glenio Paranaguá: O crime da letra. Nele, Glenio trabalha de forma corajosa a vida de Jó em termos de justiça própria. Porque todos nós ao longo dos anos na interpretação bíblica, olhamos para Jó com muita compaixão, e como alguém que, não fez nada de errado para merecer tanto sofrimento. É só olharmos para o tanto de pregações que são feitas para retratarem a perfeição e justiça do servo de Deus Jó.
No livro crime da letra, Glenio nos ajuda a perceber que Deus queria salvar Jó de sua justiça humana. Para isto, ele trabalha a tese de Deus usando até Satanás como um instrumento divino de desmantelamento dessa terrível inimiga da verdadeira santidade. 
Glenio entende que a justiça própria é imprópria para o desenvolvimento de uma personalidade sadia. O peso da vaidade é uma carga insuportável para qualquer pessoa carregar com alegria verdadeira em seu íntimo. Trabalhando esta realidade da justiça humana, ele afirma: “A justiça divina é uma realidade espiritual imputada. A justiça humana é uma virtude extremamente pesada, ao mesmo tempo exigente de reconhecimento”. 
Isto é algo que precisamos levar a sério porque somos campeões em dizer que merecemos algo, ou que Deus tem de nos ajudar em algo. Haja vista, esta empáfia no meio protestante dizendo que Deus tem de nos dar o que é de direito. 
Jó realmente tem um processo delicado no seu coração quanto a essa justiça humana. Ele diz: Mas eu falarei ao Todo-Poderoso, e quero defender-me perante Deus. 
Como podemos nos defender diante de Deus? O que temos para falar diante do Deus de toda glória e majestade? Jó está bem equivocado mesmo no meio da sua dor. Não há como questionar ou exigir algo em defesa diante de Deus. Somos limitados e não temos essa autonomia. Diante de Deus só podemos nos inclinar e dizer: Seja feita a tua vontade para sempre! (Alcindo Almeida) 

Processo divino

Nos capítulos 1 e 2 do livro de Jó temos um homem para lá de temente a Deus. Um homem, cuja sensibilidade espiritual é notória é impactante para todos nós! 
Até colocamos Jó num patamar muito elevado em termos de compreensão do plano divino! Parece sonho ver um homem ver Deus assim e sem questionar nada do que foi feito. 
Opa! Chegou o capítulo 3 gente, complicou um pouco! Caiu a ficha da situação vivida por Jó. E o texto começa assim: Passou Jó a falar e ele amaldiçoou o seu dia de nascimento. Vejam as palavras amargas dele: Pereça o dia que eu nasci e a noite em que se disse: um homem nasceu. Converta-se aquele dia em trevas e Deus, lá de cima, não tenha cuidado dele, nem resplandeça sobre ele a luz.
Que estranho não? O mesmo Jó que agradece a Deus mesmo na dor, que louva ao Criador pela situação que passa no momento. Ele começa a tratar tudo como completa escuridão na sua vida. Jó vê tudo de maneira desastrosa, lamenta seu dia de nascimento e o transforma em trevas, e agora, não trata mais a luta como um processo soberano de Deus, mas como uma perturbação para a vida.
Essa é a realidade de filhos de Adão, vemos as crises e perdas como algo ruim. A maioria de nós questiona Deus por causa da dor. Era bom demais para Jó permanecer com sanidade na sua dor. Ele começou tão bem, mas cedeu ao processo natural de filhos de Adão em buscar a justiça própria e rejeitar o tratamento divino. Jó pisou na bola com essa atitude! Ele questionou Deus, e colocou o plano do seu nascimento nas trevas! 
Precisamos tomar muito cuidado para não cometermos esta falha. Deus tem os seus planos, embora os consideremos estranhos. Como no caso de Jó, que ele perdeu tudo, mas Deus está no controle e trabalhando pelo projeto de redenção na vida dele. 
Tem algo no meio da dor que Deus transformará em redenção. Assim como aconteceu na cruz do Calvário, antes do terceiro dia era tudo estranho, havia muita dor para Cristo, muita rejeição e muita angústia. Mas, o terceiro dia chegaria e a vitória do Senhor seria marcante e notória no plano da redenção.
Esperemos os processos divinos mesmo Jó meio da dor e sofrimento. Deus tem a direção certa e o rumo certo para a nossa trajetória de vida! (Alcindo Almeida)

sábado, 17 de novembro de 2018

Somos limitados

No capítulo 8 do livro de Jó temos as palavras: Porque somos de ontem e nada sabemos, porquanto os nossos dias sobre a terra são com uma sombra. Bildade nos lembra a situação de todos os seres humanos sobre a face da terra. Somos pó e cinza, somos frágeis, somos limitados em termos de sobrevivência humana. Não conseguimos dar um passo na vida sem a direção do alto.
Somos bem passageiros em termos de estrutura humana. Como diz Tiago, a nossa vida voa e somos como a nuvem. E além de tudo, não sabemos nada. Tiago diz mais: Agora dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, ficaremos ali um ano, comerciaremos e tiraremos o nosso lucro.
E, entretanto, não sabeis o que acontecerá amanhã! Pois que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um instante e depois se desvanece.
Não sabemos o que acontecerá, não sabemos de nada! Até nos achamos bem capazes para algo na vida, mas não somos tudo isso! Somos limitados nessa vida! Por isso, Tiago continua dando dicas para nós: Ao invés de dizermos: Se Deus quiser, viveremos e faremos esta ou aquela coisa.
Porque a vida é como um fio, ela passa rápido e Deus está no controle absoluto dela. E quanto a nós, temos dias breves e não conseguimos dominar nenhum aspecto da vida!
Tomemos cuidado com a empáfia de achar que dominamos os projetos e dinâmica da nossa vida. Não dominamos e não controlamos nada. Como diz Bildade: Porque somos de ontem e nada sabemos, porquanto os nossos dias sobre a terra são com uma sombra. (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

O Evangelho é graça

Temos um encontro meio complicado, pelo menos ao olhos humanos, entre Deus e o Coisa Ruim, expressão usada pelo grande escritor C. S. Lewis. Satanás rodeia a terra e quando está na presença do Criador de tudo, tem um dialogo e nele, Deus dá o grande testemunho sobre Jó: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal. O Coisa Ruim questiona se realmente Jó teme a Deus e diz que Deus abençoou a sua vida, por isso, ele o temia. O Coisa Ruim propõe para Deus tirar o que Jó tem para ver se continua com essa atitude de temor e caminhada com Deus.
Olha só que coisa gente! Deus libera o Coisa Ruim para tocar em tudo que Jó tem. Agora, percebemos claramente que o Coisa Ruim desconfia de que haja segundas intenções por detrás de toda a fidelidade de Jó. A doutrina da retribuição está presente nesse processo todo. aqui. O Coisa Ruim acha mesmo que Jó permanece na vida de fidelidade por causa da proteção e da bênção de Deus na sua própria vida.
O mais impactante é que Séculos se passaram, e hoje vemos essa prática no meio “evangélico”. O amigo escritor e teólogo Ricardo Barbosa diz: “A teologia da retribuição, que pouco difere da teologia da compensação, é utilizada por muitos no relacionamento com Deus e o próximo - particularmente na vida religiosa onde o culto público assume, quem sabe, uma maior expressão desse relacionamento”.
Tem gente que acha que servir ao Eterno Deus é uma troca. Tipo: dê isso para Deus que Ele lhe dará tanto! Isso é uma grande falácia! Deus não pede nada em troca. Ele apenas nos dá graça, amor e perdão. Claro que a nossa resposta será um coração grato e obediente a Ele. Na jornada com Ele, temos a exigência da obediência na vida e coração. 
A doutrina da retribuição não tem nada a ver com Deus. Isso é para legalistas e oportunistas que usam o Evangelho como um meio humano de sobrevivência. O Evangelho é graça, graça não se compra, graça se recebe sempre! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Não temos respostas

Pensando na vida de Jó, vemos uma ação impressionante que é muito difícil fazermos quando estamos no meio das crises da vida. O texto afirma no capítulo 1 que Jó não pecou e nem atribuiu a Deus falta nenhuma. E quando vemos mais acontecimentos ruins na vida dele, no capítulo 2, temos as palavras ditas de que Jó não pecou com os seus lábios.
Meu Deus! Esse Jó é alguém para lá de surpreendente. Qualquer um faria mesmo o que sua esposa pede para ele fazer: Meu amigo, vai contra Deus e morre sozinho. Acaba com qualquer graça na sua história de vida. 
O precioso na vida é quando não deixamos o pecado da murmuração afetar o nosso coração. Não temos respostas para as crises e problemas da nossa existência. Alguns deles trazem um monte de duvidas na nossa cabeça. Mas, Jó nos convida a enxergar a soberania de Deus em meio ao caos e tristezas da vida. Podemos ver Deus mesmo sofrendo e não murmurar, não blasfemar, não desconfiar do caráter dEle. 
Vemos esse Jó tendo sua mente e coração limpos diante de Deus no meio da dor. Ele não culpa Deus no meio da dureza da sua vida dizendo palavras imprudentes, pelo menos no momento em que ele não se baseia na sua própria justiça. Ele permanece intacto e não peca com seus lábios diante de Deus. Ele tem um entendimento divino da sua dor. 
No meio de todos os desastres, dores, sofrimentos, angústias, padecimentos, perdas, tribulações e marcas duras da vida, aprendamos a ver Deus no trono! Ele está cuidando de cada detalhe e não nos deixará. Assim, não teremos palavras e nem uma atitude de pecado em nosso coração. (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

O sentido da vida


Hoje cedo parei um pouco para ler o livro de Jó. Percebo que temos três momentos para a vida de Jó no capítulo 1 do seu livro. O primeiro momento, é o que Jó recebe a notícia de todo o desastre na sua história de vida e não se revolta e nem se atemoriza. Ele entrega toda problemática da sua história nas mãos do Criador. A percepção sobre Deus na sua soberania está intacta até aqui. Sabemos que Deus recebe a Satanás. Deus conversa com o servo dele, no sentido de execução dos seus planos eternos. E dentro direção divina, Ele permite que Satanás toque na vida e nas posses de Jó. Então, de um momento para o outro, Jó perde absolutamente tudo. Perde os seus servos, perde os seus dez filhos, perde o seus gados, perde os seus celeiros. Perde suas ovelhas e camelos. 
Esse homem perde tudo o que tinha na vida, o chão saiu de si mesmo. Assim como acontece na vida da gente. Está tudo bem, de repente, chega a notícia que um membro da família morreu, que o outro perdeu o emprego. O outro descobriu um tumor e não sabendo que fará!
O segundo momento é a postura de Jó depois das notícias, ele reconhece seu estado deplorável e se lança na terra! Porque não tem o que fazer mesmo. O negócio agora é chorar, rasgando as vestes. Agora é momento de experimentar o sofrimento, a dor e a angústia da alma mesmo. 
O terceiro momento é a uma segunda postura de Jó, ele adora dizendo: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor! Meu Deus! Que atitude profundamente sensível e ao mesmo tempo extraordinária! Como alguém que perde tudo pode adorar!? Como alguém pode reconhecer Deus na vida?
Jó reconhece Deus como o sentido da sua vida na hora da dor e das perdas dela. Jó verbaliza que o sentido da sua vida vai além da riqueza e do trabalho e ultrapassa até a comunhão de sua família. Jó toma uma atitude interior singular, contrária ao que normalmente se poderia esperar. Jó age bem diferente do que Satanás esperava que reagisse. Ele reconhece a Deus como Senhor soberano sobre a vida e os bens. Reconhece também a situação de nudez humana ao nascer e ao morrer. Como diz Viktor Frankl: No intervalo entre a alvorada e o ocaso da vida, bens e riquezas, familiares e amigos são acrescentados como aconchegante roupagem à fria nudez humana. Mas nada mais e nada menos que isso!
Não nos esqueçamos de Deus na hora da nossa dor, Ele continua lá no seu trono, Ele continua vendo tudo o que se passa em nossa história. E uma hora dessas, veremos o que Ele deseja quando passamos pelas perdas e sofrimentos da vida! (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

A depressão existe

Andrew Solomon escreveu um livro simplesmente extraordinário chamado O demônio do meio-dia: uma anatomia da depressão. Andrew trabalha a questão da depressão que é a imperfeição no amor. Para poder amar, temos que ser capazes de nos desesperar ante as perdas, e a depressão é o mecanismo desse desespero. 
Quando ela chega, destrói o indivíduo e finalmente ofusca sua capacidade de dar ou receber afeição. Ela é a solidão dentro de nós que se torna manifesta e destrói não apenas a conexão com outros, mas também a capacidade de estar em paz consigo mesmo. Embora não previna contra a depressão, o amor é o que tranquiliza a mente e a protege de si mesma.
Andrew fala da falta de significado de cada empreendimento e de cada emoção, e diz que a falta de significado da própria vida se torna evidente. O único sentimento que resta nesse estado despido de amor é a insignificância.
Andrew diz que a vida é repleta de tristezas: pouco importa o que fazemos, no final todos vamos morrer; cada um de nós está preso à solidão de um corpo independente; o tempo passa, e o que passou nunca voltará. 
Andrew diz que a dor é a nossa primeira experiência de desamparo no mundo, e ela nunca nos deixa. Ficamos com raiva de sermos arrancados do ventre confortável e, assim que a raiva se dissipa, a depressão chega para assumir seu lugar. 
Ele diz que vivemos numa época de paliativos crescentes, nunca foi tão fácil decidir o que sentir e o que não sentir.  
Bem, como lidar com esse negócio que afeta tanto a gente como a depressão?
Primeiro, busquemos a graça de Deus nessa hora. Peçamos a direção dele no meio dessa crise. Abramos o nosso coração diante dele e falemos sobre essa aflição que nos incomoda.
Segundo, reconheçamos que a depressão existe agora tanto como um fenômeno pessoal quanto social. Para tratar a depressão é preciso entender a experiência de um colapso mental, o modo de ação dos medicamentos e as formas mais comuns de terapia falada. 
Terceiro, façamos um tratamento com um psicólogo e psiquiatra. Depressão se trata com medicamentos sim. Não achemos que isso é doença de louco. Já vi muita gente dizendo que a depressão é um loucura, ela não é.
Depressão é uma realidade na vida, não dá para tratar de maneira superficial. Não brinquemos que essa fraqueza do ser! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Alegria pelos feitos que Deus faz

Lendo o texto hoje de Neemias 4, me deparei com a inveja enorme desse cara chamado: Sambalate. Nome de uma pessoa que vivia na cola de Neemias, no sentido absolutamente negativo. Ele faz de tudo para desanimar Neemias na obra de reconstrução dos muros de Jerusalém. Ele chega até a humilhar o povo de Israel dizendo que estava completamente destruído e que nunca reedificaria os muros. Era algo absolutamente impossível de ser feito. Havia um sujeito junto com ele que se chamava Tobias, que também colocou obstáculos para o povo e Neemias reconstruírem os muros. 
O texto diz que Neemias ora ao Senhor e diz que ele e povo foram desprezados. Ele pede a ajuda divina. Ele busca forças em Deus e vai para a luta. Os muros são edificados até a metade de sua altura. O que isso gera em Sambalate e Tobias? Eles ficam sobremodo irados.
Meu Deus! Que coisa louca não? Como podemos ficar irados com o sucesso e restauração da sorte de uma nação? Como podemos nos irar por causa da conquista dos outros? Por que esses caras ficaram desse jeito?
Porque são miseráveis pecadores e filhos de Adão. Pessoas que dão vazão para a natureza pecaminosa dentro de si mesmas. Inveja é realmente a podridão dos ossos, ela não nos permite ver a vitória dos outros com alegria. A inveja gera esse sentimento que esses infelizes tiveram diante do sucesso de Israel. Eles não conseguiram enxergar Deus em tudo isso.
Precisamos aprender a ver Deus nas alegrias e conquistas dos amigos, da família e dos irmãos. Precisamos celebrar quando vidas são restauradas na presença de Deus. Jamais podemos deixar a inveja e a ira tomarem conta do nosso ser. Elas impedem de termos contentamento pelas grandes coisas que Deus faz na história de vida das pessoas. 
Que Deus cuide do nosso coração para ser alegre e feliz quando os outros alcançarem a felicidade! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Alegria divina no coração

O texto de Atos 16.34 afirma: Depois os fez subir à sua casa, pôs-lhes a mesa e se alegrou com toda a família por ter crido em Deus.
Alguns hoje não acreditam mais na eficácia do Evangelho e do poder dele na vida de um ser humano. É claro que alguns eventos que aconteceram no primeiro Século do cristianismo, foram para evidenciar a marca histórica dele. Foram para marcar a presença viva do Reino de Deus e aquilo que ele faria na vida das pessoas que o seguiam. Por exemplo, aqui os homens da autoridade romana, ficaram constrangidos e incomodados com a pregação de Paulo e Silas em Filipos. E pessoas revoltadas, rasgaram as suas vestes e açoitaram-nos com varas. Depois os prenderam e prenderam os pés deles nos troncos.
O texto afirma que perto da meia-noite Paulo e Silas oravam e cantavam louvores ao Senhor e todos escutavam. De repente, sobreveio um terremoto que abalou os alicerces da prisão, todas as portas foram abertas e as cadeias deles foram soltas. Isto marcou a vida destes homens e este milagre evidenciou aquilo que Deus queria fazer na pregação do Evangelho da graça.
O carcereiro vendo toda aquela situação quis dar fim a sua vida. Quando Paulo pediu para que ele não fizesse nada porque todos os presos estavam ali. E aquele milagre foi tão precioso que o homem pergunta para Paulo e Silas: O que devo fazer para que seja salvo. Eles responderam: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo tu e a tua casa.
O texto diz no versículo 32 que eles pregaram a Palavra de Deus a ele e todos da sua casa. E lá na sua casa, o carcereiro provavelmente ofereceu um jantar e contou com alegria tudo para ele e demonstrou a sua profunda alegria por ter recebido Jesus Cristo de Nazaré no seu coração por meio de um milagre quando dois homens foram parar na sua prisão e lhe falaram do Evangelho da graça.
Esta alegria precisa fazer parte da nossa caminhada para que influenciemos outros com a verdade do Evangelho de Jesus Cristo. Os da casa dele viram a sua alegria e o Evangelho chegou lá. Ele teve a alegria de ser salvo e de ver os seus familiares também com o Evangelho no coração. Deus quer isso em nossa vida. Ele quer que tenhamos a alegria dele em nosso interior. Ele quer realizar este milagre da salvação na vida dos nossos familiares. (Alcindo Almeida)

A identidade verdadeira

O sentimento de identidade é o lugar que o indivíduo experimenta sua singularidade e sua diferença. O sentimento de identidade é o reservatório do sentido que rege a relação com o mundo do indivíduo. 
A identidade é com um diamante de múltiplas facetas, cada um lhe dando uma visão particular. Como diz C. Levi Strauss: A identidade é uma espécie de abrigo virtual ao qual nos é indispensável reportar, mas sem que ele tenha existência real.
Bom, no livro Identidade perdida, meu amigo e teólogo, Ricardo Barbosa afirma: O chamado para ser discípulo de Cristo como diz o Dr. Houston, é um chamado para sermos transformados de indivíduos para pessoas em Cristo. O indivíduo é o ser fechado em si mesmo, inseguro, que insiste em fabricar sua própria realidade. 
Toda identidade do ser que não é pautada pela cruz de Cristo, não encontra significado verdadeiro. O sentido da identidade jamais pode ser concentrado em nós mesmos, porque viveremos buscando o sentido em realidades humanas e elas são imprecisas, fugazes e passageiras. A propósito, nem sabemos se amanheceremos vivos.
A identidade verdadeira é aquela que nos faz ver Cristo, respirar Cristo. Paulo tinha esse sentido profundo no seu coração. Ele dizia que estava morto para si mesmo e vivo para Cristo.
Ele dizia que considerava tudo como fulgaz por amor a Cristo. Ele dizia que trazia as marcas de Cristo em si mesmo. Ele dizia que se fortalecia em Cristo, vivia Cristo e sentia Cristo. Qual era a identidade de Paulo? Jesus cristo de Nazaré sempre!
Qual é a nossa identidade? Nossa carreira brilhante de mestres ou de doutores? O dinheiro que tanto buscamos para sobrevivência? O nosso orgulho de ser? Nada é melhor do que Cristo Jesus como nossa identidade verdadeira! Pensemos sobre isso! (Alcindo Almeida) 

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Tirando as máscaras do coração

Jacques Lacarrière disse as seguintes palavras: Desaprender, descondicionar seu nascimento, esquecer o seu nome, estar nu. Despojar-se de suas velhas roupas. Desvestir sua memória. Desfazer suas máscaras.
O desaparecimento de si e alguns estratagemas são essenciais para tomarmos cuidado com o coração. Não é por acaso que o profeta Jeremias afirma no texto sagrado: Enganoso é o coração do homem, quem o conhecerá? Uma forma de nos despojar de nós mesmos é perceber que o nosso coração é enganoso mesmo. Nós mesmos somos surpreendidos por ele. Como precisamos dessa nudez no coração para não ser iludido por ele, ludibriado por ele. Esse coração nos leva para caminhos estranhos e misteriosos.

Precisamos despojar esse coração das velhas roupas e buscar nos lugares secretos, ou seja, no tempo a sós com Deus, uma limpeza desse coração que é traiçoeiro e sagaz.
Na presença de Deus temos o exame e a modelagem desse coração. Por isso o salmista afirma: Sonda-me o Deus e prova-me e vê se algum caminho mal estar conduze-me pelo caminho Eterno. Como é necessário esse exame divino para limpar, purificar e renovar esse coração! (Alcindo Almeida)

sábado, 3 de novembro de 2018

Apoio dos amigos

Afirmo algo precioso para vocês: não podemos ficar sozinhos. O fato de cultivarmos as amizades faz com que passemos pelas noites escuras da alma com graça, sabendo que temos alguém do lado enquanto sofremos esses momentos. Porque a dor é algo que todos nós experimentamos em algum momento da nossa vida.
Jó passou por um momento de dor profunda em sua alma. O servo de Deus Moisés teve momentos de lutas e de igual modo, Davi, Jonas, Elias, Pedro, Ana, Maria e outros tiveram dores profundas na vida.
Nós precisamos das pessoas, precisamos do apoio de amigos para enfrentarmos as crises da vida. Na hora da dor não podemos ficar em hipótese alguma sozinhos.
Emílio Durkhein escreveu um clássico sobre o suicídio e ele descobriu que as pessoas cristãs têm menos tendência para se suicidar do que aqueles que são seculares. A razão disto é porque as pessoas cristãs se integram em grupos, possuem muitas amizades sólidas e preciosas. Na hora do pânico, da dor, na hora da depressão, elas podem receber o apoio, a força e o encorajamento dos amigos, então, a possibilidade do fim a vida, vai embora.
Não podemos deixar de valorizar as amizades com os amigos. Precisamos da mutualidade na amizade para que suavizemos o trauma das crises e tenhamos da parte de Deus o suprimento das necessidades da vida.
Quando percebemos que não estamos sozinhos, resistimos melhor o momento da dor e da angústia da alma. Amigos são presentes de Deus para o refrigério do nosso coração nas horas de turbulência na vida. (Alcindo Almeida) #reflexao #amizadeverdadeira #amigos #amigoss#comunhão

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Aliança divina


O texto sagrado de Gênesis 15:6 afirma: Ele creu no Senhor e isso lhe foi imputado para justiça.
Abrão pensou que Eliézer o damasceno (seu servo) seria o herdeiro da sua casa porque não recebera nenhuma descendência da parte do Senhor. Ele não tinha parado para pensar no processo do milagre divino em conceder a graça de Abrão ser pai com mais de noventa anos de idade. Deus guia a Abrão para fora e mostra-lhe o céu e pede para contar as estrelas se de fato ele pudesse. E Deus diz que assim seria a sua posteridade e o texto nos afirma que Abrão creu e isto lhe foi imputado para justiça.
O convite para a nossa caminhada espiritual é que olhemos para o céu e vejamos a graça da aliança do Pai conosco. O convite é para olharmos a graça de Deus presente em nossa vida por meio de Jesus Cristo de Nazaré. Ele é a resposta da imputação da justiça de Deus Pai em nosso coração.
Deus fez uma aliança conosco através da justiça de Cristo realizada na cruz do Calvário. A Bíblia diz que éramos filhos da ira por natureza, éramos separados do amor e da graça de Deus. Estávamos preparados para a perdição eterna, destinados para a condenação por causa de outra imputação, a da culpa de nossos primeiros pais – Adão e Eva. Eles pecaram no Éden, entristeceram ao Senhor e foram separados de Deus, foram expulsos do relacionamento de comunhão que tinham com o Senhor da aliança. Agora, não havia mais a harmonia entre Deus e sua criação. O pecado separou o criador e a criatura. Mas, Deus que é rico em misericórdia e graça nos deu Jesus, o justo, o imaculado, o santo, o puro, separado de pecados, o nosso verdadeiro advogado.
Ele usou o seu próprio Filho para nos justificar e fazer com que crêssemos nele de novo. Ele na cruz traz Deus de novo pra perto de nós. Ele abre a possibilidade de poder olhar para o céu e crer na graça, na sua aliança eterna. Abrão, no Velho Testamento, já tem um vislumbre da obra de Cristo em favor do seu povo, para que o seu povo tenha de novo acesso ao trono da graça.
Abrão crê que o Deus da aliança pode fazer algo de extraordinário na sua vida. Ele crê que ele pode lhe dar um filho ainda na sua velhice. Isto é resultado da justiça de Deus em seu próprio coração. É resultado do amor dentro da aliança que o Deus dela tem pelos seus eleitos. Ele acredita que Deus fará algo por ele, ele confia no caráter do Deus da aliança.
Deus nos convida para este encontro com ele para que olhemos para o céu e vejamos as marcas da sua graça profunda e preciosa! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Leituras em outubro de 2018



1.   STROBEL, LeeEm defesa da fé. São Paulo: Editora Vida, 2012. Livro Em defesa da fé, após examinar minuciosamente em seu livro Em defesa de Cristo diversos argumentos favoráveis e contrários à pessoa de Jesus, Lee Strobel apresenta agora um trabalho ainda mais instigante sobre um dos fundamentos do cristianismo: a fé. Em mais uma obra imprescindível para os nossos dias, o autor confronta os questionamentos que muitas pessoas ainda têm a respeito de Deus. Strobel trata de objeções como: Se Deus é amor, por que existe tanto sofrimento no mundo? Se Jesus é o caminho para o céu, por que há tantos milhões de pessoas que nunca ouviram falar dele? Se Deus se preocupa com todas as pessoas, por que permite que algumas sejam eternamente torturadas no inferno? Livro Em defesa da fé foi produzido graças à larga experiência de Strobel no jornalismo investigativo. Ele responde às dúvidas mais comuns e persistentes sobre a fé, baseado no que classifica de "As Oito Grandes" barreiras do coração. Este livro foi escrito para as pessoas que se sentem atraídas por Jesus, mas encontram no caminho uma série de barreiras intelectuais que as impedem de avançar. Uma obra excelente para cristãos que desejam aprofundar suas convicções e adquirir confiança ao dialogar sobre sua fé com os amigos mais céticos. Contém 368 páginas. 

2.  POYTHRESS, Vern S. Milagres de Jesus. Como os atos poderosos do Salvador servem de sinais da redenção. São Paulo: Vida Nova, 2018. Jesus caminhou sobre as águas. Curou cegos. Transformou a água em vinho. Mais do que apenas demonstrar o poder divino do Mestre, os milagres de Jesus têm significados mais profundos: são janelas da grandiosa história da redenção de Deus que prenunciam o milagre maior da morte e da ressurreição de Cristo. Ao explicar o significado e a importância dos 26 milagres registrados no Evangelho de Mateus, Vern Poythress, estudioso e pesquisador do Novo Testamento, mostra-nos a importância desses milagres para a nossa vida hoje. Poythress elucida como o entendimento do significado dos milagres de Cristo nos ajudará a também compreender melhor a salvação que Deus trouxe ao mundo. Contém 304 páginas. 

3.  ANSELM, Grün e Halík Tomás. Livrar-se de Deus? Quando a crença e a descrença se encontram. Rio de Janeiro: Vozes, 2017. A fé não é uma ideologia, mas um caminho e, decerto, um caminho que nunca acaba. Começar a crer não significa poder apoiar-se em pilares de certezas, mas entrar na nuvem do mistério e aceitar o desafio: mergulha fundo! Aprendemos a compreender que na senda de uma fé viva há “noites escuras” – e que há momentos, historicamente perceptíveis, em que também as pessoas atravessam “noites escuras da alma coletiva”, nas quais a pergunta “Onde está Deus?” Está muito longe de ser insana e estapafúrdia. Contém 224 páginas.

4.   BRETON, David Le. Desaparecer de si: Uma tentação contemporânea. Rio de Janeiro: Vozes, 2017. Às vezes o indivíduo não quer mais se comunicar, perde as perspectivas, foge do presente, não tem mais projetos, tampouco desejos, e quer ver o mundo de outra margem: eis o que neste livro David Le Breton denomina "branco". O branco pode afetar homens e mulheres comuns que chegam a um esgotamento total tentando assumir seu personagem. É esse estado particular fora dos movimentos do vínculo social em que desaparecemos por um tempo do qual, paradoxalmente, temos necessidade para continuar a viver. David Le Breton oferece um livro capital que nos ajuda a compreender por que tantas pessoas hoje se deixam levar, são tomadas por "uma paixão pela ausência" face a um mundo que tudo tenta dominar e marcado por uma busca desenfreada de sensações e de aparência. Contém 249 páginas. 

5 SOUZA, Noidy Barbosa. Pastor, pessoa comum com chamado incomum. São Paulo: Z3 Editora, 2018. Este livro revela a verdade e sinceridade do seu autor. Passa seriedade e autoridade ministerial. De linguagem simples, mas profunda, na medida em que nos faz identificados com os desafios propostos e nos leva para os "porões" da alma pastoral. Possivelmente alcance mais os pastores, porém os membros e líderes mais comprometidos poderão se beneficiar, compreendendo o coração do pastor e sendo transformados em melhores ovelhas e melhores líderes, gente mais sensível, cuidadosa e prestativa aos seus pastores. A bagagem ministerial, cultural e espiritual do autor é bastante clara, o que lhe dá credibilidade. Na medida em que o ler as pessoas sentirão parte do processo pastoral, ora compreendendo seus próprios sofrimentos, ora encorajados e em muitos casos, orientados. Contém 160 páginas.