O texto de Provérbios 25:15 afirma: Com muita paciência pode chegar-se a convencer até mesmo um magistrado; e as palavras brandas são capazes de quebrar ossos duros. Tenho pensando nesses dias sobre a nossa prática da paciência. Essa palavra tem a ver com a compreensão e aceitação das imperfeições dos outros.
Paciência é permitir a alguém ser imperfeito. É entender o que se passa dentro do outro, acolher os seus sentimentos e os motivos de suas atitudes. Paciência não é concordar, é compreender; paciência é quando não julgamos e não condenamos os outros mesmo no meio das fragilidades deles. Nossa paciência permite ao outro crescer, mudar e ter nova chance para melhorar.
Quem tem consciência das próprias imperfeições e cultiva um espírito positivo, tem condições de ser paciente. A humildade nos torna pessoas dotadas de paciência, porque saímos de nós mesmos, sofremos com a situação dos outros e os acolhemos.
Ser paciente com alguém não faz parte da nossa cultura, porque queremos tudo para ontem. Não temos paciência para esperar na fila, não temos paciência com as compras, nem com a internet lenta.
Não temos paciência nem para ouvir as pessoas com mais atenção e cuidado. Ontem dirigindo um fusca de um amigo, alguém passou por mim e disse: Sai da frente moleza ambulante! Acenei com um sinal de positivo!
As pessoas não conseguem ter paciência nessa vida! Salomão mostra que essa palavrinha pode nos ajudar até na presença de um príncipe. E quando somos pacientes nas palavras, edificamos vidas.
Quando demonstramos paciência em nosso relacionamento, lembramos a nós mesmos que todos podemos nos tornar melhores e podemos edificar a vida das pessoas que nos cercam. Exercitemos a paciência em tudo o que fizermos! (Alcindo Almeida)

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