quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Leituras em agosto de 2017



1.  KELLER, Timoty. Ministérios de misericórdia. O chamado para a estrada de Jericó. São Paulo: Vida Nova, 2016. Por que alguém arriscaria a própria segurança, cancelaria a agenda, gastaria suas economias e ficaria todo sujo de terra e sangue para ajudar uma pessoa de outra raça e classe social? E por que Jesus nos diz: “Vai e faze o mesmo” (Lucas 10.37)? O Bom Samaritano não ignorou o homem espancado na estrada de Jericó. Assim como ele, tomamos ciência de pessoas necessitadas à nossa volta: a viúva que mora ao lado, a família afundada em dívidas médicas, o sem-teto que fica do lado de fora da igreja. Deus nos chama a ajudá-los, precisem eles de abrigo, assistência, cuidados médicos ou simplesmente amizade. Tim Keller mostra que cuidar dessas pessoas é tarefa de todo cristão, tarefa tão fundamental ao cristão quanto o evangelismo, o discipulado e a adoração. Mas Keller não para por aí. Ele ensina de que maneira podemos realizar esse ministério vital como indivíduos, famílias e igrejas. Contém 272 páginas. 

2. MADUREIRA, Jonas. Inteligência humilhada. São Paulo: Vida Nova, 2016. Inteligência humilhada é fruto de uma cuidadosa reflexão sobre como se relacionam o conhecimento de Deus e os limites da razão humana. Além disso, é o resgate de uma tradição do pensamento cristão que sempre se recusou a reduzir o debate entre fé e razão nos termos do racionalismo ou do fideísmo. A finalidade do conceito de “inteligência humilhada” é despertar o interesse por uma razão que ora e uma fé que pensa. Seguindo o conselho de João de Salisbúria, Jonas Madureira subiu nos ombros de cinco gigantes da tradição cristã: Agostinho de Hipona, Anselmo da Cantuária, João Calvino, Blaise Pascal e Herman Dooyeweerd. Todos eles serviram de ponto de partida e fundamentação do conceito. Ao longo deste livro, essas cinco vozes, sobretudo a de Agostinho, são ouvidas nos mais diversos assuntos: teologia propriamente dita, revelação natural, problema do mal, gramática da antropologia bíblica, formação de um teólogo entre outros. Contém 336 páginas. 

3. MOURA, Lisânias.  Cristão homoafetivo? Um olhar amoroso à luz da Bíblia. São Paulo: Mundo Cristão, 2017. A Bíblia deixa claro que o amor de Jesus não depende de cor, nível social, escolaridade e, muito menos, orientação sexual. Cristo quer dar a todos, vida plena e abundante no mais amplo sentido da palavra, a despeito de qualquer circunstância. Assim, desejo encorajar cada um a descobrir essa vida que Jesus oferece e que só existe quando há um relacionamento pessoal e íntimo com ele. E, para ajudar você, peço-lhe que complete a caminhada descrita neste livro. Etapa a etapa, as peças serão unidas de modo a alcançar, no final dela, unidade de sentido. Contém 208 páginas. 

4. DOUGLAS, Wilson, Hitchens, Christopher Eric. O cristianismo é bom para o mundo? São Paulo: Garimpo Editorial, 2010. Em 2007, uma revista norte-americana de circulação nacional promoveu um interessante debate entre dois pensadores brilhantes. O tema: até que ponto o cristianismo contribuiu para o progresso ou para o atraso do mundo? Que legados deixou para a sociedade moderna? Ele a ajudou no desenvolvimento da sociedade ou serviu apenas como obstáculo? De um lado da discussão estava Douglas Wilson, apologista cristão, pastor da Christ Church, nos Estados Unidos, e acadêmico da Nova Faculdade Saint Andrews, além de bacharel em Estudos Clássicos e mestre em Filosofia. Do outro lado, Christopher Hitchens, jornalista britânico e analista político de prestígio, considerado um autêntico representante do movimento chamado 'neoateísmo', autor de diversos livros, além de artigos para revistas como Harper's e The New Yorker.  As principais polêmicas, desde a simples existência de Deus até a explicação para o mal no mundo, estão registradas e sintetizadas em O cristianismo é bom para o mundo? Uma autêntica e contemporânea colisão de ideias e conceitosContém 80 páginas. 

5. JÚNIOR, Fábio Coronel Gagno. C. S. Lewis e o ensino religioso. Uma possível contribuição. São Paulo: Fonte Editorial, 2016. Este trabalho se propõe a identificar uma possível contribuição da crítica/produção literária do escritor C. S. Lewis para a área acadêmica das Ciências das Religiões, particularmente para o ensino religioso. Destarte, num primeiro momento ressalta a importância de lewis como escritor e crítico literário, sobretudo pelo tratamento filosófico-pedagógico dado ao gênero fantasia. Posteriormente, desdobra a relação indicada entre fantasia e sentido religioso justificando-a por caminhos da filosofia da religião e da linguagem. O esforço concentra-se em investigar os prováveis motivos epistemológicos que levaram Lewis a representar narrativamente (e fantasiosamente) o conceito de numinoso e, assim, o cerne da experiência religiosa. Por fim, o trabalho, mediante determinadas aberturas didáticas, aproxima a visão lewisiana de propostas metodológicas concretas para o Ensino Religioso. Procuram-se meios de valorização da imaginação, da fantasia e da atividade no processo dos objetivos referentes ao componente curricular mencionado. Contém 142 páginas.

As noites escuras da alma

Houve um dia que conversava com uma pessoa num atendimento pastoral. E ela fez o seu relato de vida em 8 horas. Havia muita dor, muita angústia e muita chateação por causa das marcas e dificuldades da vida. Enquanto a ouvia, percebia a fisionomia dela, chorava, ria, ficava brava e demonstrava vários tipos de emoções. Não é algo fácil passar pelo sofrimento na vida, as marcas são muito fortes. Há lágrimas e angústias profundas quando sofremos algo na jornada da vida. 
Quero dizer que Deus transforma as noites mais escuras em demonstrações majestosas e esplendorosas de glória. No meio das noites escuras da nossa alma sempre há momentos de paz e graça que o Eterno nos dá. Como diz o salmista Davi: Em me vindo o temor, hei de confiar em ti. No meio das crises e dessas noites terríveis, Deus é a nossa confiança e alento no coração. Ele olha para nós e nos traz tranquilidade. No dia que conversei com essa pessoa, eu disse essas palavras para ela. Disse que Deus estava ouvindo cada suspiro da sua alma. E que Deus andaria com ela a cada momento. Nos meio das noites mais escuras da alma, confiemos no Eterno Deus, porque Ele está conosco (Alcindo Almeida).

terça-feira, 29 de agosto de 2017

O Cristo de Deus

Jesus disse em Lucas 9.20: Perguntou-lhes então: E vós, quem dizeis que eu sou? - O Cristo de Deus, respondeu Pedro. 
Uma geração extremamente confusa é a dos anos 60 e 70. Ela sempre procurou uma resposta para o significado da existência. Em agosto de 1969 houve o Festival de Música “Woodstock” nos EUA e dias depois houve na Inglaterra. Este foi um evento marcado por inúmeras tragédias como, por exemplo: os jovens atraídos pela música de Jimi Hendrix foram parar no hospital por causa do uso de LSD . 
Havia 200.000 jovens que deliravam e gritavam. Cinquenta mil almoçaram cigarros de maconha, a maioria jantou cápsulas de LSD. Cerca de 30 mil foram hospitalizados por causa do excesso de drogas. Nesta geração dos anos 60 e 70 havia uma busca pelo significado da vida. A busca se concentrava nas drogas exageradas, na bagunça e no sexo. Esta geração não encontrava o significado para a existência. O problema era existencial.
Lucas nos mostra qual é o único vivificador da vida, o único que nos conduz ao Pai. O único que satisfaz o vazio do coração trazendo esperança, alegria e paz. Pedro é usado pelo Deus eterno para a resposta da pergunta: E vós, quem dizeis que eu sou? A resposta é uma só: O Cristo de Deus. Esta é uma das respostas mais teológicas, mais profundas acerca de Jesus de Nazaré. Pedro reconhece aqui a sua limitação como homem pecador, reconhece a sua miséria como homem. Ele reconhece que Jesus é o único que pode trazer algo de concreto para o coração do homem. 
Pedro viu Jesus acima de Moisés que foi instrumento de Deus para a providência do maná. Pedro teve uma compreensão absolutamente espiritual acerca de Jesus. Por isso, ele afirmou de maneira profunda: O Cristo de Deus.
Jesus é o Cristo de Deus para nós, ele é a fonte para a nossa vida espiritual, ele é o nosso Senhor e Salvador. Sem ele não temos vida eterna, vida em comunhão plena com a Trindade. Vivamos para o Senhor Jesus Cristo de Nazaré!


- Oração: Senhor nos ajuda a reconhecer que só em ti temos vida em plena comunhão com o Pai. Só tu és o alimento espiritual. Só tu és satisfação para a nossa vida porque tu és o Cristo de Deus (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O caminho de Jesus

Paulo afirma em Filip. 2.7b-8: E apresentando-se como simples homem, humilhou-se, feito obediente numa cruz.
Vivemos dias em que a busca pelo poder é marcante e angustiante. As pessoas buscam todos os dias um meio de alcançar glória e status. Só que diante de tudo isto aprendemos com Deus, que ele revela a sua glória se voltando para a simplicidade. É o Deus da glória, das riquezas e de todo poder, se voltando para aquilo que é simples e pequeno. O Deus da glória se volta para baixo. E se queremos realmente ver a glória de Deus precisamos caminhar com Jesus para baixo. Esta é a razão mais profunda de viver em função da cruz e não de nós mesmos. Queremos ter humildade e buscar a felicidade do outro sem egoísmo? 
Sigamos o exemplo do nosso Senhor Jesus Cristo. Paulo mostra que o caminho de Jesus é o da humildade. Jesus vai pelo caminho da humildade e não aparece com grande ostentação como um poderoso Salvador. É difícil entendermos esta trajetória de Jesus, mas, é a que ele segue e se despoja da sua própria glória como o Deus-Filho, para ser o Jesus de Nazaré. Jesus segue o caminho da discrição e da pequenez em nome da humildade no ministério. Conosco parece ser um pouco diferente, pois, vivemos em busca do espetacular e do sucesso. 
Precisamos de reconhecimento na vida para que nos afirmemos como pessoas. Só que com Jesus não é assim, ele aparece como o servo, que se humilhou e se despojou de glória para que pudéssemos ter vida nele. Aprendamos que o caminho do cristão não é o caminho da auto-afirmação, este caminho é para o mundo. O nosso caminho é o descendente que termina na cruz. Este é o verdadeiro caminho que nos conduz a alegria perene e a paz que o mundo não pode ter. Que sejamos imitadores deste caminho sempre! (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Refletindo a glória de Cristo

O texto de Lucas 6:40 afirma: O discípulo não está acima do mestre; bem preparado, será como o mestre. Interessante que Jesus diz aos discípulos aquilo que choca qualquer ser humano que visa à independência na vida. 
A palavra se apresenta em três formas equivalentes: 
• O discípulo não está acima do seu mestre. 
• O servo não é maior do que seu senhor.
• Nem o enviado maior do que aquele que o enviou. 

As metáforas até mudam, mas a mensagem delas é sempre a mesma: devemos imitar aquele que é maior do que nós. Devemos nos render com humildade diante daquele que é o Senhor dos senhores. Daquele que é o dono absoluto da nossa vida. Quando olhamos para a vida de Paulo percebemos que ele é um imitador de Jesus Cristo. James Houston afirma: Se você não imita a Cristo, você imita a quem? Precisamos entender que não existe uma vida em si mesma, fomos criados e gerados por Deus Pai. A vida é reflexo daquilo que amamos e os nossos desejos refletem o que somos. 
Paulo afirma em I Coríntios 11.1 que a sua identidade é a luz da Imago Dei (Imagem de Deus). Fomos chamados pelo Pai para refletirmos a glória de Cristo na direção do Espírito. 
Paulo reconhece que é comprado, a vida não é sua. Ele reconhece a quem adora e qual é o desejo maior do seu coração. Diante da realidade deste texto quando Jesus afirma que o discípulo não está acima do mestre, surge uma pergunta para nós: Será que a nossa ambição é Cristo, ou nós mesmos, o nosso status,o nosso reconhecimento das pessoas? 
Não fomos chamados para andar por nós mesmos e sim, por Jesus Cristo que é o nosso mestre e Senhor por excelência. Fomos chamados para refletir a glória de Cristo que é o cabeça da igreja. Que tenhamos a graça de vermos Cristo como Senhor e mestre do nosso coração! (Alcindo Almeida).

Suportando os fracos

Paulo disse em Col. 3.13: Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente toda vez que tiverdes queixa contra alguém. Ele nos convida a viver de maneira séria com Deus no capítulo 3. O convite é que nos revistamos como eleitos de Deus. Ele usa a metáfora do despir que é trabalhado bastante no livro. A ideia é de uma revolução moral na vida, uma experiência que vem como fruto da regeneração, da nova natureza em nós. 
Ele deseja que os cristãos nesta nova vestimenta do Evangelho andem como santos, de coração compassivo, com benignidade, humildade e mansidão (Col. 3.12). Esta maneira de viver é suportando uns aos outros e perdoando toda vez que houver alguma queixa contra alguém. Paulo nos ensina em Efésios 4.27: Nem deis lugar ao diabo (difamador). Não deis ao diabo um ponto de apoio. Dar o lugar ao diabo é permitir que ele tenha oportunidade de agir em nossa vida. Devemos resistir ao diabo e não dar a ele qualquer lugar. Tiago no capítulo 4.7 diz que devemos nos sujeitar a Cristo e o diabo, nosso inimigo, fugirá de nós. Logo ser cristão é sair do estado de rebelião e vir para o de submissão a Cristo. 
A nossa conversão é para sermos submissos a Cristo o que nos leva a perdoar e suportar o nosso próximo diante de todas as situações da vida. Graças ao ato de Cristo na cruz o perdão de Deus nos cobre e Deus nos perdoa no seu Filho. O seu sacrifício possibilitou que sejamos restaurados e perdoados. Assim devemos perdoar aos que nos ofenderam, porque, graças ao ato de Cristo fomos perdoados e podemos perdoar. Então podemos orar: E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores (Mt 9.12). 
Devemos suportar os mais fracos e não agradar a nós mesmos e buscar a preservação da paz nos relacionamentos. Sei que não é fácil fazer isso, mas é o que devemos fazer sempre com todos os que estão ao nosso redor (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Salmos para o coração

Eugene Peterson no seu livro A oração que Deus ouve - Os Salmos como guia básico de oração - diz algo muito importante sobre a questão da oração e da fé nos Salmos:

"As pessoas de fé tomam posse dos Salmos com a mesma atitude e pela mesma razão que os jardineiros empunham a enxada e o ancinho em sua jornada à horta de vegetais, e que os estudantes carregam papel e lápis quando adentram uma sala de leitura. Adquirir tais ferramentas para executar o trabalho humano de modo mais fácil e eficiente é apenas uma questão de ordem prática. Duas coisas são admiráveis com respeito aos Salmos. Uma é que, na prática da oração, eles têm sido marcados por uma extravagante afirmação. A outra é que, na história da oração, eles se colocam com uma singularidade desconcertante".

Nos Salmos aprendemos a abrir o nosso coração e dizer para Deus o que sentimos. Ao orarmos nos Salmos dizemos ao Eterno Deus o que está se passando na nossa alma e coração. Na condição humana a oração é básica à nossa existência. Eugene Peterson nos mostra que oração alcança o desconhecido seja o que for que sentimos, bem dentro de nós, proverá integridade ou, muito mais que esperamos, nos trará salvação. Há mais no ser humano que simples instinto de sobrevivência: há Deus.
Leiamos os Salmos para vermos os movimentos da alma, para sentir Deus em cada toque da nossa respiração. Leiamos os Salmos para nos abrir diante da Trindade e dizer a ela o que somos e o quanto necessitamos da graça divina na vida! (Alcindo Almeida).

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Sejamos íntegros na vida

Davi afirma no Salmo 26:11:  Quanto a mim, porém, ando na minha integridade; resgata-me e tem compaixão de mim. O meu pé está firme em terreno plano, nas congregações bendirei ao Senhor. 
No final do Salmo ele pode dizer com toda a tranquilidade que anda na sua integridade e que seu pé está firme em terreno plano e que poderá bendizer ao Senhor na presença dele sempre. A ideia desse pé firme em terreno plano, é uma referência ao piso plano do templo no qual o salmista se encontra quanto ao caminho da integridade no qual ele está firme. Este é o desejo de Deus para a nossa relação com ele. Ele quer que tenhamos um coração e mente totalmente provados por ele. Deus quer que sejamos achados fiéis e sinceros, na comunhão e caminhada com ele.
O salmista entende que deste caminho ele não sai nunca, mesmo que ele passe pelas tribulações mais extremas da sua vida. Ele acredita que seus pés nunca vacilarão. Que Eterno Deus nos dê a graça de andarmos em integridade e isto com os pés firmes na presença dele sempre! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Provados e examinados pelo Eterno

Davi diz no Salmo 26:1 a 3: Julga-me, ó Senhor, pois tenho andado na minha integridade; no Senhor tenho confiado sem vacilar. Examina-me, Senhor, e prova-me; esquadrinha o meu coração e a minha mente. Pois a tua benignidade está diante dos meus olhos, e tenho andado na tua verdade. 
Eu gosto demais do jeito que Davi fala, se expressa e ora diante do Senhor. Ele pede para que Deus o examine provando-o e esquadrinhando seu coração e mente. Ele quer ter um coração limpo e reto diante de Deus. Ele quer andar de maneira honesta e verdadeira diante daquele que o ama e cuida dele. Davi pede para que o Senhor prove as suas afeições mais profundas.
Como precisamos fazer isto na relação que temos com Deus. Necessitamos pedir que nos prove e veja se há algum caminho ruim, que atrapalha a comunhão com o nosso Senhor. Precisamos pedir para que ele examine o nosso coração, pois, como a Bíblia diz, o coração é corrupto, enganoso e muitas vezes não dá atenção aos princípios das Escrituras Sagradas. 
Precisamos pedir para que o Senhor prove e examine a integridade do nosso coração. Pedir para que ele esquadrinhe, ou seja, vá até no mais íntimo do nosso ser, para que tudo seja limpo e fique transparente diante dele. Percebemos no texto que, depois de fazer esta oração, Davi entende que a benignidade de Deus está diante dos seus olhos e percebe que ele tem andado na verdade de Deus. Ele percebe que não tem se assentado com homens falsos, nem se associado com os dissimulados. Ele entende que tem lavado suas mãos na inocência. Ele tem um coração voltado para o louvor e para contar todas as maravilhas do Senhor. 
Com este coração limpo e moldado pelo Senhor, Davi tem amado o recinto da casa e o lugar onde permanece a glória do Senhor. Não deixemos de buscar este coração limpo e que pela graça divina, ele fique transparente diante do criador. E peçamos para que o Eterno sempre examine, sonde e faça uma ressonância diária no nosso coração! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 1 de agosto de 2017

O coração é enganoso


Em Col 3.8 Paulo afirma: Mas agora deixai de lado todas estas coisas: ira, raiva, maldade, maledicência e palavras obscenas. Esta é uma questão muito problemática no meio cristão. Somos pessoas cujo coração possui uma maldade interna. A nossa estrutura interna é envolvida pelos traços do pecado. Não é por acaso que Jesus disse em Mateus 15.18-20: Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos, isso não o contamina. 

O ensino é que do nosso coração saem: ira, raiva, maldade, maledicência e as palavras obscenas. Jeremias também nos ajuda a entender este processo dentro de nós. Para Jeremias, o nosso coração é enganoso e corrupto, ou seja, seus sentimentos e emoções não são confiáveis. O coração do homem é miseravelmente mal, corrupto, sujo, insensível quanto aos preceitos de Deus. Não temos nenhuma bondade no nosso coração. 
Temos que pedir para o Senhor que esquadrinhe o nosso coração. A oração de Davi no Salmo 139.23-24 é: Sonda-me, ó Deus e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno. Ele se lembra do mal que pode sair do coração e termina o Salmo pedindo para que o Senhor o ajude a viver uma vida de santidade. Uma vida que combina com o Deus santo, poderoso, onisciente e onipresente.
Davi diz para Deus ser o seu psicanalista, o seu psicólogo, o seu psiquiatra. Davi expõe os seus pensamentos, suas preocupações, suas ansiedades diante de Deus. Precisamos pedir ao Senhor para que veja as nossas atitudes e se houver problemas em que ela faça as mudanças em nós! 

- Oração: Senhor dirige o nosso coração para que não nos desviemos dos teus caminhos eternos. Cria em nós um coração puro ó Deus e renova em nós um espírito reto para que não demos vazão para a maldade! (Alcindo Almeida).

Leituras em julho de 2017


1. MANNING, Brennan. A implacável ternura de Jesus.  São Paulo: Naós, 2011. Deus é um juiz irado? Aquele que cura bondosamente? Um pai? Irmão? Amigo? Brennan leva você a um entendimento mais profundo da verdadeira natureza de Deus. Por meio de histórias comoventes e inesquecíveis e de observações desafiadoras, Manning o ajuda a ampliar sua mente e a rejeitar explicações simplistas de quem Deus realmente é. Com discernimentos ricos, você verá como Deus pode ser ao mesmo tempo um leão que ruge, andando compassadamente sobre o globo e procurando você, e um cordeiro terno, alerta para confortá-lo sempre que precisar. Uma experiência única, este livro mudará para sempre o modo como você pensa sobre Deus. Contém 175 páginas.

2. PETERSON, Eugene. A grande busca. São Paulo: Editora Vida, 2015. Espiritual, mas não religioso. É assim que você se descreve? Você está buscando conhecer mais acerca de Deus — o que quer que você pense que Deus seja — com suas condições e de seu próprio jeito? E, acima de tudo, está buscando alguma coisa real, estando disposto a obter todas as informações e insights honestos que conseguir? É isso que este livro oferece a você: a coleção de histórias e informações espirituais apresentada aqui visa ajudar você em sua busca por Deus. Você descobrirá que a sabedoria antiga é imprescindível para sua vida hoje. Contém 383 páginas. 

3. STANLEY, Charles. Nas mãos de Deus. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2011. A oração é essencial para qualquer pessoa que tem fé. Através dela, podemos nos conectar com Deus, mudar a história e tomar decisões acertadas. No entanto, muitas pessoas não aproveitam esse presente divino. Com o livro Nas mãos de Deus, Charles Stanley, experiente conselheiro espiritual, elabora um guia definitivo para quem deseja colocar a oração em prática na própria vida. Contém 222 páginas.

4. JUNIOR, Manuel Alexandre. Aconselhamento bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2016. O modelo de aconselhamento bíblico proposto nessa obra tem por objetivo: Encorajar a igreja local e seus membros, a começar pelos líderes espirituais, a assumir, como verdadeiros “médicos de almas”, a plenitude de sua missão como comunidade terapêutica. Promover na igreja local o exercício dos dons espirituais para um serviço comunitário mais solidário e eficaz, tanto no cultivo de relacionamentos saudáveis quanto na administração saudável das emoções que acompanham os mais diversos quadros de enfermidades e disfunções mentais. Aconselhamento Bíblico tem como propósito contribuir para uma vida de plenitude harmonia, palavras que refletem bem a razão de ser dessa obra, pois sugerem percursos de sucesso espiritual, a despeito dos problemas e contradições da vida, e apontam para patamares crescentes de vitória interior, relacional e espiritual. Seu maior propósito é a fascinante superação de nós mesmos como predestinados de Deus para nos realizarmos e sermos cada dia mais felizes, ajudando todos aqueles que, em agonia de alma, cruzam o nosso caminho. Contém 251 páginas.

5. STANLEY, Charles. A obra do Evangelho. Como o Senhor me guiou. São Paulo: Editora: Verdades Vivas 1994. Inglaterra, século dezenove. Em meio a ruína da cristandade professa ouve-se um clamor: "Aí vem o noivo!" E, como se despertassem de um longo sono, muitos são levados, pelo Espírito, a compreender verdades há muito encobertas, como a segurança eterna, a unidade do corpo de Cristo e o arrebatamento da Igreja. Em meio a tudo isso, um fervor evangelístico começou a cobrir toda a Grã-Bretanha, e espalhou-se por todo o mundo levando as boas novas da salvação. Contém 344 páginas.

6. CHIANG, Alex. E agora, o que eu faço? Descubra como superar uma desilusão amorosa. São Paulo: SBB, 2016. Há momentos na vida em que os jovens enfrentam situações onde necessitam de muito apoio e esclarecimento. Situações como: amor não correspondido, desilusão amorosa e término de relacionamentos. Esta é a temática deste livro que tem importante questionamento como título - E agora, o que eu faço? Contém 134 páginas.

7. BARBER, Cyril. Neemias e a dinâmica da liderança eficazSão Paulo: Editora Vida, 2011.  Planejamento do trabalho, administração do tempo e recursos, integração de tarefas, motivação de equipes, avaliação de resultados, estabelecimento de alvos realistas. Estas são algumas lições que Cyril Barber aprendeu ao estudar a vida de Neemias. A inspiração sublime desse livro da Palavra de Deus também auxiliará você a lidar com outras questões importantes: Como solucionar problemas da média administração. Como lidar com a oposição. O que fazer ao assumir um novo cargo. Como proceder em situações delicadas e a importância e o valor prático das convicções religiosas na administração eficazA aplicação dos princípios encontrados no livro de Neemias proporcionará a você uma vida profissional bem-sucedida e abençoada! Contém 215 páginas.

8. DUARTE, Noélio. O incrível poder da motivação.  United Press, 2007. Pessoas produzem mais quando estão envolvidas em projetos regidos pela motivação pessoal. Duas pessoas exercendo a mesma função podem apresentar resultados diferentes: um produz mais e a outra menos. Porque isto? A resposta pode estar no fato de que uma age regida pela motivação e a outra, não! A motivação ainda é revestida de grandes mistérios para a maioria das pessoas. E, apesar de tantos livros, artigos, estudos dissertações, teses, pesquisas, ainda continua pouco compreendida. Mas um fato não se pode negar: é uma ferramenta essencial e necessária para produtividade humana. Contém 239 páginas.

9. QUEIROZ, Sergio. Gloriosas ruínas. São Paulo: Mundo Cristão, 2015. Um livro feito sob medida para quem está sedento por uma mensagem reconfortante e não menos desafiadora. Ele foi escrito para pessoas que desejam restaurar qualquer aspecto de sua vida que se encontre em ruínas. Com carinho pastoral, sua marca distintiva, Sérgio Queiroz revisita a experiência de Neemias, um simples assistente do rei da Pérsia que assumiu para si a tarefa de reconstruir os muros de Jerusalém e restaurar a dignidade do povo judeu após décadas de exílio na Babilônia. O texto comovente de Sérgio revela-se um guia seguro e gratificante em processos de restauração pessoal, relacional ou social. Contém 173 páginas.