segunda-feira, 31 de julho de 2017

A inteligência humilhada

Hoje comecei a ler esse belo e preciso livro do amigo e parceiro de ministério, Jonas Madureira: A inteligência humilhada. Ele diz que "ela é também a consciência da humilhação da razão que nos faz reconhecer o papel fundamental da fé. A razão não precisa morrer, só precisa dobrar os joelhos. A razão que se sujeita a Deus não deve se envergonhar da sua sujeição, nem se inferiorizar pelo fato de reconhecer sua dependência da revelação. Pelo contrário, a razão, consciente da sua miséria, deveria ser grata pela dádiva da revelação, pois, como aprendemos com nossas mães, quando alguém nos dá um presente, a única reação adequada é a gratidão. É possível ser inteligente e, ao mesmo tempo, piedoso! Todavia, antes de ser piedoso é preciso ser grato. A propósito, não é a razão que faz o teólogo piedoso, mas, sim, a gratidão. A razão faz o teólogo inteligente, mas somente a gratidão torna-o piedoso e inteligente. Portanto, não passa de uma piada de mau gosto a ideia de que “Das duas, uma: ou você é piedoso ou você é inteligente; os dois, ao mesmo tempo, não dá!”. Mesmo porque, para ser inteligente, o teólogo precisa, em primeiro lugar, ser capaz de praticar a intelecção mais profunda que a mente humana pode realizar: a oração. Ora, é indubitável que a oração é a intelecção mais profunda do teólogo; porém, ao orar, o teólogo também oferece o testemunho mais patente de sua piedade". 
Verdade, precisamos dessa somatória para vida, fé, razão, piedade, oração, gratidão e um coração sensível para ver o mover do Espírito Santo na nossa história. Toda vez que tivermos sensibilidade para enxergar a gratidão, a piedade e a fé singela, seremos instrumentos da graça que glorificam a Trindade! 
Que o Eterno Deus transforme o nosso coração a cada dia, nos enchendo de fé com raciocínio santo, puro e verdadeiro. E que a oração e gratidão diária encham o nosso coração na presença do Eterno! (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Morrendo todo dia

Jesus disse em Lucas 9.23: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Seguir a Jesus é morrer todos os dias para nós mesmos e a fim de que a vida dele seja viva em nós. Só podemos seguir os seus passos através da cruz, através da negação de nós mesmos. Não há outro caminho no Reino, a não ser o da negação de nós mesmos. Sem crucificação não tem serviço e sem serviço não tem participação no Reino. 
Sem morrer para nós mesmos não tem cruz, não tem Evangelho. A morte para nós mesmos implica em ter Cristo no centro de tudo. Ele que reina em nós, ele que dirige os nossos passos, ele que governa o nosso coração em tudo. A fala de Jesus não é algo fácil de se fazer. Quem quer vir após ele, precisa de três atitudes cruciais: 

Negar-se a si mesmo. 
Tomar cada dia a sua cruz.
Segui-lo sempre. 

Complicado né? Porque não conseguimos abrir mão do nosso ego por questões mais simples, imagina quando nos deparamos com essa proposta de Jesus. Segui-lo é abrir mão de todo o nosso ego e andarmos com ele tendo-o como centro de tudo! Que ele nos ajude a fazer isso para a glória do seu nome! (Alcindo Almeida).

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Um diálogo com o Eterno

A oração é o caminho que nos conduz à morada de tesouro interior, ao espaço em nós no qual Deus mesmo habita. Toda a riqueza que podemos adquirir está dentro de nós por meio da graça soberana! Através do silêncio e da oração devemos nos voltar para nosso interior e penetrar neste lugar no qual descobrimos em Deus, toda riqueza de nossa vida, Jesus Cristo de Nazaré. 
Oração não é um mantra, ou uma reza divina onde repetimos um pai nosso! Oração é um diálogo com o Eterno quando nós abrimos para ele e dizemos tudo que sentimos! Nesse momento desfrutamos de amizade, de comunhão e relacionamento com aquele que nos sustenta e nos ama! Por isso, Davi disse: Quando tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei - Salmos 27:8. Que aprendamos a buscar a face de Deus através da oração! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 18 de julho de 2017

Ep. 02 - O caráter do rei

Sermos cristãos

Nós devemos viver o que somos e falamos. A existência de sermos cristãos é porque um dia fomos transformados pela regeneração feita pelo Espírito Santo. Agora, a nossa vida é em Cristo Jesus por meio do Espírito que habita em nós. 
A nossa agenda divina é pautada pela direção do Espírito. Ele nos ajuda a vencer o pecado através de uma luta dela contra a nossa carne, como Paulo nos diz em Gálatas 5.17: Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Viver como cristão movido pelo Espírito não é ter um código de ética, mas é viver cheio do fruto do Espírito em cada detalhe do ser. Como Paulo afirma em Gálatas 5.22: Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. 
Ser cristão é viver assim mesmo, com a paz, com o amor, com a fé e com essa bondade que o Espírito Santo nos empresta para que nos pareçamos mais com Jesus Cristo de Nazaré. Que ele nos dê essa graça na vida espiritual sempre! (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 17 de julho de 2017

A verdade divina



C. S. Lewis disse algo precioso demais: O cristianismo não apenas nos diz que somos pecadores; ele nos oferece perdão. Não apenas nos diz que estamos numa prisão; ele abre as portas para que saiamos. A grande realidade que o texto de Gênesis 3 nos apresenta é que o homem caiu, rompeu com Deus. Ele desobedeceu as ordenanças divinas. Agora, todos nós precisamos de redenção do nosso pecado em Adão, precisamos ser restaurados na amizade e comunhão com a Trindade. Por isso, Cristo veio a este mundo e se fez homem, a fim de trazer o perdão de céu para que pessoas voltam a andar com Deus. 
Cristo abre as portas para que entremos no céu da comunhão e da celebração da vida divina. Através de Cristo temos a libertação da prisão do pecado. O texto de João 8:32 afirma: E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Jesus é essa verdade que nos liberta da prisão do pecado e nos coloca no caminho da comunhão eterna com Deus. 
Conhecendo a verdade divina que é Cristo, recebemos o perdão e somos libertos do pecado que nos condena e nos separa da graça amorosa do Eterno Deus. Bendito seja o Deus da graça que nos amou, nos perdoou e nos colocou no caminho da vida por meio de Cristo Jesus! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 11 de julho de 2017

A providência divina

A providência de Deus significa que dirige a nossa vida e que ela não é um amontoado de acidentes como já ouvimos alguns teólogos miseráveis afirmando. Um dia desses, ouvi isso de alguém: "O Deus da providência que o calvinismo explica é um tirano escolado nos manuais de Maquiavel. Ele não passa de um frio executor de uma sórdida agenda". Claro que isso é insano, uma afirmação infeliz e sem base bíblica. 
A providência de Deus é real, ela está em todos os processos da nossa história! Então o propósito de Deus significa que ele nos envolve numa missão irresistível, capaz de transformar todos os processos da nossa jornada, mas não do jeito que queremos, sempre do jeito dele e para a glória dele! Dentro do propósito do Eterno Deus, ele nos aceita, nos aprova e — mais impressionante de tudo — tem prazer em nós pela sua própria graça.
Percebam que ele nos aceita, não somos nós que o aceitamos. Ele que realiza algo em nós, não nós para ele. Tanto que a Bíblia afirma em I João que nós o amamos, porque ele nos amou primeiro. Não somos nós que começamos qualquer relacionamento com Deus, é sempre ele, tudo começa a partir dele sempre! Aprendamos mais essa dinâmica da soberania divina na história humana! (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 10 de julho de 2017

A visão no nosso coração

O texto de Eclesiastes 9.10 afirma: Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças. 

O nosso coração é a centelha que nos capacitará para perseguirmos os sonhos. A fala de Salomão expressa uma verdade que a maioria das pessoas não percebe: apenas realizamos aquilo pelo que nos empenhamos de todo o coração. Quando estamos dispostos a colocar toda a energia nisso, então, será algo que marcará a vida sempre.
Esse texto mostra que temos uma missão nessa vida que é decidir fazer algo, que é se envolver com algo de produtivo na vida. Não estamos nessa terra para passar em branco, estamos aqui para realizar algo, para produzir, para somar, para investir, mesmo que haja resistência, oposição e dificuldades. Não importa, precisamos estar dispostos a enfrentar pressão, se desejamos cumprir nossa missão como cooperadores do Reino de Deus. 
Temos que trabalhar para o bem da criação, temos que amar as pessoas, temos que investir em gente, temos que sonhar com um futuro digno para nossas crianças. Temos que nos envolver com a justiça. Isso exige de nós diligência, compotência, compromisso, gana, engajamento, paixão e motivação interna. Precisamos marcar a nossa história como um rei chamado Ezequias que fez tudo quanto tinha possibilidade no Reino de Deus. Restaurou a casa de Deus, restaurou o templo, restaurou o culto, celebrou a páscoa com o povo de Israel. E quando ele partiu, a Palavra diz que os habitantes de Jerusalém lhe prestaram honras na sua morte.
Há um filme que marca demais a nossa vida: O Vôo da Fênix. É a história de um grupo de pessoas que tem uma missão no deserto do Egito e quando o avião está sobrevoando o deserto, vem uma tempestade e cai no meio do deserto. Todos ficam apavorados e não sabem o que fazer. De repente, todos percebem que precisam pensar e um depender do outro, porque a comida e a água só durariam 30 dias. O que o filme nos ensina?

Temos que puxar o avião juntos: mas é Deus quem dá o avião;
Temos que sonhar juntos: os sonhos vêm de Deus;
Temos que pegar a corda para puxar o avião juntos: mas a corda vem de Deus conforme a sua graça;
Temos que unir as forças para o propósito: mas a força vem de Deus;
Temos que ir até o fim sabendo que Deus nos sustentará no propósito.
Não percamos a visão de fazer tudo que está ao nosso alcance com a graça do Eterno na nossa vida!

- Oração: Eterno Deus dá-nos a graça de sermos usados como instrumentos da tua graça. Ajuda-nos marcar a história com o papel que tu tens para nós, como os servos que honram teu nome bendito! Amém!

Minuto de graça # 94 - Os coxos que recebem graça

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Discipulado da cruz

Brenann Manning disse: Ser cristão é ser como Cristo. Devemos perder a vida de algum modo, a fim de encontrá-la. O cristianismo prega não apenas um Deus crucificado, mas também homens e mulheres crucificados. Paulo disse: Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo (Gl 6:14). A grande verdade para nós é que não existe discipulado sem cruz. Não somos seguidores de Jesus Cristo de Nazaré sem a realidade da cruz. 
Somos chamados para um caminho de renúncia radical de tudo na vida. Quando andamos com Cristo, a cruz faz parte do processo da vida, nós entramos num projeto de morte diária do nosso ego. Porque seguir a Cristo, ter o discipulado no coração é viver para ele, é fazer o que ele deseja e não nós. 
Lembro-me do ano 2008, quando estava para mudar de igreja. Eu tinha o grande desejo de ir para uma comunidade que já almejava demais! Um dia, estava no carro, esperando para uma reunião com o Conselho de uma igreja que me convidou para um processo de pastorado no ano 2009. Ali naquele lugar, antes de entrar para a reunião, orei assim: Deus, a minha vontade é ir para essa comunidade que está coração, mas não quero fazer o que quero. Eu quero fazer o que o Senhor quer! O resultado é que Deus não fez o que eu queria mesmo, ele me mandou para outra igreja que nunca imaginei que iria. 
Estar no centro da vontade de Deus é morrer para o nosso ego e vontade. Estar no centro da vontade de Deus, é seguir a jornada da cruz, porque abrimos mão do nosso querer para que o querer divino seja feito em nosso coração. Que aprendamos a nos gloriar em Cristo através do discipulado da cruz! (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Sonhos divinos

Os sonhos são pensamentos ainda não vivenciados por todos nós! Eles podem ser chamados de desejos ainda não realizáveis. Todos nós precisamos sonhar com algo. Sonhadores vão longe nas ideias. Pensamentos geram sentimentos e os mesmos comportamentos. Através dos nossos sonhos entramos no ciclo: pensar - sentir - agir. 
Olhando para Neemias, vemos um homem que sonhou com algo no seu coração. O sonho foi de ver os muros da sua cidade restaurado, reconstruído. Esse sonho virou sua motivação, o combustível para ele seguir adiante no seu propósito, o reconstruir os muros de Jerusalém. Para isso, ele pensou, sentiu e agiu na vida. Ele usou todos os recursos que tinha ao seu redor, ele contou com o apoio do seu chefe, que confiava nele. Ele contou sobretudo, com a graça divina no seu coração. 
Neemias colocou esse sonho diante do Eterno Deus e em todo tempo pediu a direção dele para a realização desse sonho precioso. E podemos ver que esse sonho abraçaria um povo, uma nação. Esse sonho alimentou o coração de Neemias, o manteve motivado, centrado, ele deu um sentido precioso para a sua vida diante do povo de Israel. Então, não deixemos de sonhar na vida, principalmente os sonhos que abraçam os outros ao nosso redor. Sonhemos com a restauração de vidas, com a reconstrução de corações, tudo para a glória da Trindade em nós (Alcindo Almeida).

terça-feira, 4 de julho de 2017

Não passamos de pó e cinza



Olhamos para o homem desse Século e ele vive como se não fosse morrer. A soberba vive no seu interior e faz planos para conquistar, para o amanhã e se esquece do que Tiago diz no capítulo 4: Se Deus quiser faremos isto ou aquilo. 
O homem tem a fome de ser conhecido, de criar um nome para si mesmo. Inclui a perseguição do melhor lugar, o aperto de mãos certas, a batida nas costas certas, estar nos ambientes certos manipulando e cavando habilmente. 
O tempo todo há uma preocupação jamais pronunciada em torno de uma agenda egocêntrica, oculta: que o seu nome fique lá em cima, sob o foco dos holofotes. O grande problema é que esse homem do Século XXI se esquece que os seus dias são passageiros. Ele se esquece do que Salomão afirma em Eclesiastes 3: Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão. 
Algumas pessoas são atiradas no centro do palco independentemente de seus próprios desejos. Elas acham que podem tudo, conquistam tudo, mas não se lembram da realidade bíblica de que somos como a nuvem que vem e vai embora. Muitos se esquecem que o fôlego da vida está nas mãos do Eterno Deus. Alguns vivem como se fossem verdadeiros deuses. Eles buscam o poder, desejam controlar, governar os outros. Querem reinar, dominar tudo e todos conforme a vontade própria. Quando somos confrontados pelas Escrituras, percebemos o quão frágeis somos. Somos pó, somos limitados no ser, somos insuficientes. 
Então precisamos tirar a cada dia essa empáfia de querer brilhar mais que os outros, de querer estar no centro de tudo! Que o Eterno Deus nos dê a graça de entender essa fala profunda sobre o nosso limite humano: Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Sendo perfeitos

Somos todos chamados a ser perfeitos na visão das Escrituras Sagradas. Toda vez que vemos essa ideia exposta quando Jesus afirmou para os seus discípulos: Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus (Mateus 5:48). Nós ficamos com uma pergunta no ar: Será que é para sermos impecáveis e super seres? Não, não!!! 
A palavra “perfeito” é uma tradução do original grego “teleios”, que significa literalmente: “plenamente desenvolvido”, “amadurecido”, “completo”, “maduro” e “adulto”. Jesus nos convida para sermos perfeitos nesse sentido de excelência sem mácula. Ele não nos chamou para ser perfeccionistas. Não há como ser um perfeito nesse sentido e nem no sentido de santidade total como Deus é na verdade essência, porque somos seres humanos falhos. Erramos, pecamos e somos filhos de Adão na natureza humana caída. A ideia é de sermos completos e maduros no Reino. 
Perfeitos é lutarmos para que a glória de Cristo se reflita em nosso viver. Sendo mais amorosos, mais justos, mais sadios, mais pacientes, mais simples e humildes, mais cuidadosos com as pessoas que nos cercam. Sermos mais gentis, éticos, verdadeiros e sinceros na vida. Ser perfeito é se parecer cada vez mais com Jesus Cristo de Nazaré, através das palavras, vida e coração! Que sejamos perfeitos (completos) para a glória do Eterno Deus! (Alcindo Almeida).

sábado, 1 de julho de 2017

Sem azedar a alma

Como precisamos imitar o José de Deus. Uma pessoa que soube lidar com os traumas e abandonos da vida sem azedar a alma. O nome de Manassés é: Deus me fez esquecer de todo meu trabalho. Efraim: Deus me fez prosperar sobre a terra da minha miséria. Deus reverteu o veneno mortífero diante da dor e abandono que José sofreu diante dos seus irmãos. Ele considera tudo o que passou como algo divino, como o cumprimento da vontade de Deus. Quando ele se revela aos seus irmãos, afirma: Para preservação da vida é que Deus me enviou adiante de vós. 
A confiança de que Deus está acima do mal que os seus irmãos lhe fizeram, torna possível suportar e suplantar o que aconteceu com ele no passado. José mostra que o seu relacionamento com Deus é efetivo e o impulsiona a ter uma resposta de perdão, graça e amor para com todos aqueles que o feriram profundamente na alma. 
Somos convidados a agir assim também como José, a amar e perdoar aqueles que nos feriram, nos abandonaram, nos magoaram, nos deixaram para trás, nos humilharam e nos ofenderam de alguma maneira. Deus nos chama para tratar as pessoas que nos ofenderam com a graça dele. José fez isso e foi um instrumento da graça para salvar sua família e dar continuidade no plano de redenção eterna! Que sejamos graciosos e amorosos na vida! (Alcindo Almeida)

Leituras em junho de 2017


 WONDRACEK, Karin Maria Aparecida S. Brigido, Nilton E. Herbes, Thomas Heimann. Perdão: Onde saúde e espiritualidade se encontram. São Leopoldo RS: Editora Sinodal, 2016. O “perdão como caminhada espiritual” insere a rica dimensão do sagrado nessa discussão. Já o “perdão como encontro relacional” dialoga com o importante e elucidativo campo da psicologia. O “perdão como destino comunitário” é o ponto de chegada que finaliza nossa caminhada teórica, na perspectiva de que o perdão sempre precisa ser vivido coletiva e comunitariamente. Que esta leitura seja um tempo de escuta e diálogo, consigo mesmo e com os diferentes autores e autoras, resgatando memórias, contemplando outros saberes e desenvolvendo novos recursos para o mundo das relações. Perdão, tema atual, existencial em sua essência. Mas isso não o torna mais fácil de ser abordado. Afinal, o perdão nunca poderá ser tomado levianamente. É preciso caminhar junto a ele com sensibilidade, empatia, respeito, evitando juízos apressados, especialmente em relação a ciscos alheios. Contém 344 páginas.

FERNANDES, Elke Oliveira. Sonda-me. Como lidar com os conflitos da alma à luz da Palavra de Deus. Editora Esperança, 2016. Existem muitas pessoas em sofrimento à nossa volta e tantas vezes não percebemos. Talvez esteja acontecendo algo com você ou alguém de sua família que afete sua vida emocional e dificulte, inclusive, seus momentos de oração e busca de Deus. E pode ser que você ainda não tenha compartilhado com outras pessoas, seja por medo, vergonha, senti mento de culpa, ou até por pensamentos distorcidos, como “isso só acontece comigo”, “ninguém vai me entender” ou “acho que meu caso não tem jeito mesmo”. Enquanto lê este livro, você perceberá que a Palavra de Deus nos ensina sobre nossas emoções e pensamentos e nos dá direções claras sobre como lidar com as dores da alma. Precisamos estar atentos e disponíveis para essa caminhada de restauração, pois, algumas vezes, Deus nos solicita mudanças de postura ou tomadas de decisões e atitudes que temos adiado. Corpo e alma constituem o ser humano e estão intimamente relacionados entre si. Falar sobre cada uma dessas partes de maneira individualizada facilita o entendimento do processo de restauração e santificação. Contém 256 páginas.

KUYKENDALL, David. Da semelhança de Caim, à semelhança de Cristo. Londrina: Editora Ide, 2016. Nesta segunda discussão de uma série a respeito do tema da vitória cristã mediante a nossa unidade com Cristo, David Kuykendall apresenta o personagem veterotestamentário Caim – primeiro representante da raça humana a herdar a natureza pecaminosa – como ilustração notável do nosso “velho homem”. Ele revela claramente que podemos ser libertos das peculiaridades do caráter de Caim, para possuir as qualidades do caráter de Jesus Cristo. Nos primeiros capítulos, o autor escreve a respeito da possibilidade dessas mudanças, por causa da nossa união com Cristo. No entanto, a maior parte da obra é usada para discutir as qualidades específicas das mudanças da semelhança com Caim para a semelhança com Cristo. Alguns dos títulos dos capítulos são: Da Depressão para a Alegria; Da Autopiedade para a Paz; Da Ira Pecaminosa para a Paciência Divina; Do Ódio e da Malícia para o Perdão; Da Obstinação para a Complacência; Do Medo para a Fé; Da Ambição para a Mansidão. Desta forma, o autor nos mostra que, devido à nossa união com Cristo, todo crente pode ser transformado da semelhança de Caim à semelhança de Cristo. Contém 192 páginas.

BORDA, Pablo. Quebre o silêncio. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2016. Muitos jovens começam a consumir drogas por sentirem um profundo vazio em sua vida, o que provoca sentimentos de solidão, desesperança e falta de forças para enfrentar os conflitos próprios da idade e do processo de amadurecimento. Neste livro, Pablo Borda compartilha sua experiência e seu encontro com Jesus, que foi sua companhia e fortaleza para enfrentar esse vazio. Por meio de sua história de vida, o livro destaca a importância de o jovem ter um relacionamento com Jesus e mostra que o amor de Deus é a melhor companhia em todas as fases da vida. Contém 136 páginas.


ORTBERG, John. O Deus que abre portas. Como identificar e agarrar as melhores oportunidades.  São Paulo: Mundo Cristão, 2017. Permanecer estático e acomodado não é algo que o Deus da Bíblia costuma ordenar a seu povo. Pelo contrário, ele muitas vezes nos abre portas e nos convida a atravessá-las e caminhar rumo a algo novo e desconhecido. Saber reagir ao chamado é a diferença entre viver de acordo com a vontade de Deus ou recusá-la. Ele nos incentiva e nos encoraja a abraçar o desconhecido e a desfrutar as maravilhosas experiências que o Senhor deseja nos proporcionar, pois a porta que Deus abre ninguém é capaz de fechar. Siga em frente, atravesse essa porta e experimente oportunidades que terão repercussões eternas A porta aberta é a grande aventura da vida, pois significa a possibilidade de ser um instrumento na mão de Deus. Mais que isso. Significa abandonar a mesmice, renovar o pensamento, dar significado à vida e responder positivamente ao chamado de Deus. Descubra e surpreenda-se com os cuidados de Deus com você. Aproveite as oportunidades que ele lhe concede de fazer a vida valer a pena. Contém 281 páginas.