Precisamos de um lugar seguro para
admitir e explorar nossos desejos, uma comunidade de companheiros de jornada
que acreditem que os nossos desejos não são essencialmente vergonhosos, mas
absolutamente humanos e já satisfeitos em Jesus. Precisamos de espaços para dizer
quem de fato nós somos. Precisamos de amigos com os quais não temos medo de
abrir a nossa pagina interna com todos os dilemas e conflitos do coração. As
nossas comunidades precisam ser espaços de consertar corações que possuem
dilemas, alegrias e histórias das mais diversas formas (Alcindo Almeida).
Tem 52 anos, é casado com Erika e pai da Isabella. É membro da equipe pastoral da IP em Alphaville - Santana do Parnaíba - SP. Ele cuida de pessoas no aconselhamento. É autor de: Provérbios - vida inteligente; Depressão; Silenciando; Descanso no pastor da alma, Coração sábio, Poesia e oração - Vols I a V, Vivendo, Encontros com Jesus, Alegria verdadeira e Simplicidade, fé e oração Série Intimidade com a Palavra. Um jeito doce de viver com seu cônjuge. Ele é fundador do Projeto Timóteo.
terça-feira, 30 de junho de 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Vem aí meu novo livro: Depressão na vida
O livro visa o entendimento da depressão não como algo que nos leva para o buraco, para o desânimo total, mas algo que nos leva a redescobrir a força na fraqueza. Força que pode ser encontrada na graça do Eterno Deus para que enfrentemos da maneira mais honesta e verdadeira situações tão difíceis como a depressão. E assim, restabelecidos, vivamos de maneira sadia e totalmente dependente do Deus criador.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Cultivando a comunhão divina
Davi disse no Salmo 27.4:
Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que eu more na casa do Senhor todos os
dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir
(aprender) no seu templo.
Davi
tem um desejo no seu coração e ele pede para o Senhor o cumprimento deste
desejo. O desejo é morar na casa do Senhor todos os dias da vida dele. E isto
ele quer fazer de uma maneira profunda, ele quer aspirar este desejo, ele quer
procurar e empenhar-se muito para fazer isto. A ideia aqui de morar na casa do
Senhor é de ter um lugar de refúgio, um lugar de convívio com o Deus Pai.
E
Davi quer viver neste lugar de refúgio para contemplar a beleza, a majestade, a
formosura do Senhor. Ele também quer
aprender muitíssimo no lugar de refúgio do seu coração. Ou seja, Davi quer
meditar no Deus que é luz dele, que é a sua salvação, que é a sua fortaleza
total. Ele sabe quem Deus é e o que significa para
Davi, por isso, ele quer morar, habitar no lugar onde ele tem um contato com
Deus, ele quer descansar e meditar neste Deus maravilhoso. Que tenhamos esse desejo de contemplação do Eterno Deus, de estar na presença dele e celebrar essa comunhão profunda no coração (Alcindo Almeida).
Um Jesus diferente
Jesus tinha ternura, ele experimentou na história a amizade e o carinho para com os pecadores. Ele amou crianças e as trouxe para perto na candura e jeito simples delas. Ele trouxe a dignidade de volta para mulheres que eram desprezadas pela sociedade judaica. Ele não deu vazão para um coração duro em nenhum momento das suas relações humanas. Em tudo ele agiu em função do seu amor divino e gracioso (Livro O Jesus da proximidade).
quarta-feira, 24 de junho de 2015
As razões de viver
Talvez seja o distanciamento, um gentil 'abandono', o que permite aos idosos atravessar as ilusões de imortalidade e sorrir para todas as urgências e emergências de sua vida passada. Quando tudo é colocado no devido lugar, há tempo para acolher as verdadeiras razões de viver" (Envelhecer - a Plenitude da Vida. Henri J. M. Nouwen / Walter J. Gaffney).
Somos mordomos
Uma das maiores angústias do ser humano é como agradar a Deus em tudo o que se fizer. É uma angústia porque a nossa natureza humana busca ardentemente o benefício próprio humano sempre. Para agradarmos a Deus precisamos ter um princípio que com certeza se chocará com a nossa natureza humana. Que é o princípio da autonegação, da abnegação. Para agradarmos o nosso Deus, precisamos deixar de lado todo o nosso egoísmo, a nossa soberba, o orgulho e interesses próprios. Precisamos atender a Palavra de Jesus dita aos discípulos em Marcos 8.34 b: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.
A verdade é que podemos agradar a Deus com tudo o que nos dá praticando alguns itens na vida crendo que tudo é dele e somos apenas servos, mordomos seus:
· Dízimo é um ato de compromisso:
O dízimo é uma prescrição divina. O verbo trazer que aparece no texto de Malaquias 3.10 é imperativo! Ele é resultado de relacionamento com Deus. Entendemos essa questão como um mandamento sem peso ou obrigação. Sabemos que Deus nos dá 100% dos proventos e nos pede que devolvamos como ato de compromisso 10% do que recebemos demonstrando assim um compromisso com seu Reino aqui na terra.
· Dízimo é um ato de fé:
Quando acreditamos na aliança divina, temos fé em devolver os 10% ou mais que são dedicados ao Senhor para a manutenção da casa dele e da pregação do Evangelho. Quando dizimamos, exercitamos nossa fé no Eterno Deus. Isso tem a ver com um coração entregue ao Senhor com total confiança. Os 10% de dízimo é só o início do exercício dessa fé que temos na provisão e cuidado divinos.
· Dízimo é um ato de gratidão:
Dízimo é compromisso, também o exercício da fé que culmina no ato de gratidão como Davi nos ensina em I Crônicas 29. Ele dá graças ao Senhor porque tudo vem dele e o louva por tanta bondade na vida dele e do povo. Damos graças ao Senhor pelo sustento, pela saúde, pela paz e bondade na vida. Gratidão diante de tudo aquilo que Deus nos dá: paz, saúde, disposição, amor cuidado, provisão e graça na vida.
___________
Pr. Alcindo Almeida – membro da equipe pastoral da IPAlpha.
terça-feira, 23 de junho de 2015
Jesus e sua proximidade
Estou escrevendo um livro sobre Jesus e sua proximidade com a compaixão e como curador da vida. Confesso que as minhas páginas são traduzidas numa linguagem do Jesus acessível, que tem um toque profundo na vida humana. Estou escrevendo no Evangelho de Mateus sobre o Jesus compassivo, inigualável e que dá todo o sentido à vida de pecadores.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
A gramática do ser
Experimentar o amor de Deus de uma forma verdadeira e não ilusória é, portanto, experimentá-lo como uma entrega às suas exigências; nossa conformidade para com o seu desejo. A experiência contrária significa, por assim dizer, um atentado contra a gramática do ser (Um ano com C. S. Lewis - Leituras diárias de suas obras clássicas).
Mais humanos
Somos pessoas chamadas para abraçar os outros, para servir os outros na dinâmica da vida, quando agimos assim, nos tornamos cada vez mais humanos (Um jeito doce de viver com seu cônjuge).
A glória de Deus
A adoração coloca nosso coração na realidade de Deus, e a realidade das nossas motivações e necessidades. Então tudo passa a ser visto a partir da glória de Deus (Timothy Keller).
sexta-feira, 19 de junho de 2015
O Jesus da vida
O fato é que Jesus cura
pessoas seja na alma ou no corpo. Ele liberta vidas das amarras, dos
sofrimentos e das crises mais profundas da alma (O Jesus da vida. Olhando para Jesus em Mateus).
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Amados e aceitos em Cristo
O Evangelho — a mensagem de que somos piores do que jamais ousamos acreditar, porém mais amados e aceitos em Cristo do que jamais ousamos esperar — cria uma nova dinâmica radical para o crescimento pessoal, para a obediência, para o amor (Timothy Keller. Gálatas para você).
terça-feira, 16 de junho de 2015
O sonho não morre
O sonho encheu a noite. Extravasou pro meu dia. Encheu minha vida. E é dele que eu vou viver. Porque sonho não morre (Adélia Prado).
Equilíbrio na vida
(Provérbios 30.7-9)
Essa oração contida é a única do livro. Não é por acaso que o pedido vem logo após a afirmação de Deus como o grande Criador e vem seguido de uma promessa: a fidelidade divina. A grande percepção na vida é que não podemos enganar a Deus. Ele nos vê como somos, por isso, precisamos pedir tudo para o Eterno com sinceridade.
Vejam que o escritor pede que Deus não lhe dê nem pobreza e nem riqueza. Ele pede apenas o básico para Deus em termos de sobrevivência. Temos ao mesmo tempo dois pedidos visando certo equilíbrio na vida humana. Ele não quer pobreza, para não questionar Deus, e não quer riqueza, para não se esquecer do Eterno Deus na vida. A lógica é se tivermos pouco podemos insultá-lo, se tivermos muito podemos achar que não temos necessidade dele.
Esse homem que provavelmente seja Agur precisava da providência divina para ser resguardado da mentira e da falsidade, para que aquilo que ele sabia, estivesse de acordo com a Palavra de Deus. Ele desejava a integridade e a verdadeira espiritualidade, livre das corrupções que os homens promovem. Ele queria fugir da falsidade que no original hebraico significa “vazio”, mas também mentiras, destituídas da verdade divina. Ele queria ter dinheiro suficiente para continuar a vida, mas não queria cair na armadilha que as riquezas trazem. Ele queria estar simplesmente numa boa situação. Ele precisava de alimento adequado e do suprimento de suas necessidades básicas. Agur buscava na vida apenas a moderação sem privações da pobreza e sem excessos das riquezas.
Eu fico pensando que oração oportuna para nós hoje que vivemos no meio da correria louca desse planeta. Temos que produzir, temos ganhar mais, ter mais e galgar cada vez mais espaços numa sociedade absolutamente consumista. Agur é nosso herói do equilíbrio da espiritualidade sadia e prudente diante do Criador. Precisamos pedir para o Senhor o suficiente, o necessário para sobrevivermos. Pedir o que é realmente digno para qualquer ser humano sobreviver. Podemos perceber que esse pedido sensato reflete muito a oração do Senhor a qual traz a mesma preocupação: O pão nosso de cada dia dá-nos hoje e não nos deixes cair em tentação.
A toada espiritual deve ser essa, Senhor dá-nos o pão para sobreviver, dá-nos o suficiente. E livra-nos dessa ganancia de que querer galgar mais, querer mais poder, mais conquistas. Dá-nos da tua graça para não negarmos ao Senhor, não nos rebelarmos e nem esquecermos de tua graça e bondade sempre presentes em nossa vida. Aprendamos com Paulo na sua afirmação em Filipenses 4.11: Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho (Alcindo Almeida).
Nos aposentos
Deus é encontrado nos aposentos dos seus servos e não no palco (Wayne Cordeiro - Jesus puro e simples).
Gratidão no coração
Nossa visão é restaurada somente quando renovamos a gratidão no coração (Wayne Cordeiro - Jesus puro e simples).
domingo, 14 de junho de 2015
Orai sem cessar
A essência da oração está em simplesmente falarmos com Deus como faríamos com um amigo querido. E isso sem qualquer fingimento ou medo. No entanto, o maior problema dos cristãos hoje está no fato de orarem pouco. Falam pouco com o dono da vida e da respiração. Isso acontece porque, para a vida de muitos, a oração foi substituída pela ação pragmática. A função colocou de lado a comunhão com Deus. As nossas atividades diárias têm congestionado a comunhão intensa com Deus. No texto precioso de 1Ts 5.17, Paulo nos convida a ter o nosso coração focado em Deus de modo que a nossa comunhão com ele seja uma atividade transformada no modo de vida natural. Paulo mostra que não há uma ocasião definida em termos de oração. A ideia de orar sem cessar é de estarmos profundamente conectados na comunhão com a Trindade. A oração se torna uma força poderosa vinda de Deus e não de nós mesmos como produto imediato de largas horas passadas com Deus (Alcindo Almeida).
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Uma revolução interior
A verdade é que vivemos a realidade do sofrimento na vida. E no meio dele sempre desejamos conscientemente que o Eterno Deus faça algo para nos tirar dele. Só que não é assim, porque na verdade, enquanto sofremos Deus está nos conduzindo para as profundezas de nosso ser, para o centro de nossa alma, onde sentimos nossas paixões mais ardentes. É exatamente no meio do sofrimento que descobrimos nosso anseio por Deus. E como Larry Crabb diz: começamos a sentir um desejo de conhecê-lo que não apenas sobrevive à toda nossa dor, como também cresce em meio a esse sofrimento até tornar-se um desejo mais intenso do que nosso anseio por todas as coisas boas que ainda queremos. Através da dor dos sonhos destruídos, despertamos para a compreensão de que querermos um encontro com Deus mais do que almejamos pelas bênçãos da vida, e isso dá início a uma revolução interior. Então, sofrimento nos ensina mais do que pensamos e ele é um grande instrumento para nosso crescimento no caráter e dependência do Eterno (Alcindo Almeida).
quarta-feira, 10 de junho de 2015
A práxis da fé
Estou lendo Convulsão
protestante, o novo livro de Antônio Carlos Costa. O livro fala de muitos dos
que acompanharam as criativas e contundentes manifestações contra a violência e
a desigualdade social e em favor dos direitos humanos, em especial na cidade do
Rio de Janeiro, cuja eloquência e impacto alcançam a mídia em todo o planeta.
Ele não fazia ideia de que, por trás desse movimento, ele sofria uma guinada
espetacular em termos de envolvimento com a sociedade.
Em Convulsão protestante, ele
relata por que decidiu dar uma reviravolta na carreira ministerial e lançar-se
na desconhecida e imprevisível jornada em favor da massa empobrecida deste
país. Ele é muito articulado e atento aos textos bíblicos e confrontado por
Deus, lendo as Escrituras percebeu a necessidade de compreender a sociedade e o
desejo de vê-la mais justa e digna para todos em nosso país.
Por falar numa sociedade mais
justa e digna para todos no país, olho para ela e choro, choro pelo povo
carente dessa nação, que vive para ganhar apenas o pão, e explorado por não ter
acesso às oportunidades melhores. Choro pelos meninos e meninas dessa terra que
não têm perspectivas do futuro mais sólido e com ideais profundos! Porque a
estrutura do nosso país está comprometida por causa de um punhado de
"políticos da pior espécie" que enriquece à custa do patrimônio do
nosso Brasil.
Antônio Carlos fala sobre a necessidade de uma mobilização entre os cristãos para melhorar a sociedade. Com isso, ele afirma que o livro visa ajudar no movimento de "diminuir a desigualdade social, atacar violações dos direitos humanos que são praticadas contra os menos favorecidos. E pressionar as autoridades públicas no sentido de implementar políticas que criem oportunidade de vida para moradores de comunidades pobres".
Ele fala da indignação em relação à capacidade do Estado, da Sociedade e de algumas igrejas lidarem com tamanha indiferença o sofrimento de tantas pessoas. Ele pondera: "O que eu espero é mostrar o quanto a Igreja e a sociedade devem interferir nesse controle social sobre o poder econômico e político, a fim de que estes não usem do poder de que dispõem para oprimir, mas se envolvam com o trabalho de viabilização da vida do pobre".
Antônio Carlos fala sobre a necessidade de uma mobilização entre os cristãos para melhorar a sociedade. Com isso, ele afirma que o livro visa ajudar no movimento de "diminuir a desigualdade social, atacar violações dos direitos humanos que são praticadas contra os menos favorecidos. E pressionar as autoridades públicas no sentido de implementar políticas que criem oportunidade de vida para moradores de comunidades pobres".
Ele fala da indignação em relação à capacidade do Estado, da Sociedade e de algumas igrejas lidarem com tamanha indiferença o sofrimento de tantas pessoas. Ele pondera: "O que eu espero é mostrar o quanto a Igreja e a sociedade devem interferir nesse controle social sobre o poder econômico e político, a fim de que estes não usem do poder de que dispõem para oprimir, mas se envolvam com o trabalho de viabilização da vida do pobre".
Lendo
o livro de Tiago vemos o que ele diz sobre a fé: Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma. O que é fé? Fé é a confiança,
um sentimento de total de crença em alguém. Como nos informa o texto de Hebreus
11.1: A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova
das coisas que não se veem. A fé cristã implica
crer na Bíblia Sagrada, crer em todos os ensinamentos contidos nela.
O livro “Das boas obras” é a primeira das obras
programáticas clássicas de Lutero do ano 1520. Lutero mostra que a fé
transparece na vida cotidiana do cristão e lhe indica o rumo a ser tomado. É
exatamente da sua fé que a pessoa justa tem sua vida. Ele entende que a fé se
concretiza em diversos setores e nas múltiplas situações do dia-a-dia do
cristão, seguindo a sequência dos dez mandamentos. Lutero entende que uma
conduta que procede da fé, é cristã e boa. A fé nos capacita e nos impele a
praticarmos boas obras.
Lutero defende que a vida
cristã é a práxis da fé. Ele avalia que a fé sem obras é um absurdo, é um cadáver. Portanto, ele argumenta que a
fé e as obras são inseparáveis. Não é suficiente proclamar a fé com palavras.
Para ser cristão, não é suficiente acreditar, tem que praticar a fé dentro de
nós mesmos.
Fico
pensando no que Tiago diz sobre a fé no sentido da prática e vejo que
nossa vida implica em mente, coração e mãos. Somos movidos a pensar, sentir e
agir em tudo da vida e do cotidiano. Nossa fé tem que ser prática e não
egocêntrica. Vivemos uma realidade triste no país, das injustiças, do abuso de
poder, da violência infantil, da desigualdade, do preconceito racial e riquezas
ilícitas. O que nossa fé tem a ver com isso?
Tem a ver quando mostramos uma fé
que demonstra compaixão. Uma fé que se traduz numa atitude sincera e não medíocre
para com o que está nu, para com aquele que está passando fome. Uma fé que
jamais tem a coragem de dizer para os necessitados: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos.
Tiago afirma que esse tipo de fé sem obras de amor é morta em si mesma, esta
fé não tem eficácia, não tem efeito algum no Reino de Deus. É uma fé de teoria
distante da essência do Reino de Deus. Tiago fala de uma fé que tem que ser
viva e não morta. Uma fé que se importa com a necessidade do próximo. Não uma
fé gelada, inútil e inativa. Ele mostra a necessidade de demonstrarmos uma fé
consoladora, uma fé amiga, com a verdade, com amor no coração para com os
aflitos e a fé que olha compara com graça e compaixão para os sofridos na vida.
A nossa fé não pode ser morta, sem evidências de um compromisso com
milhões de famintos na nossa sociedade brasileira. A nossa fé tem de ser
demonstrada de maneira viva para com as moças que estão destruindo sua vida na
prostituição.
Temos que demonstrar nossa fé de maneira viva para com os milhares de meninos
que estão se destruindo nas drogas, nos roubos e na bebida aí fora. Uma fé que
tem a ver não somente com palavras bonitas, mas com atitudes concretas de amor
e de carinho com gente que tem dor na alma e no coração!
A única esperança para essa
nação é se voltar para o Deus da criação e pedir compaixão, pedir por um povo
mais consciente de sua natureza pecaminosa e a necessidade que esse Deus
gracioso nos perdoe e nos molde pela sua graça. Para que ele nos dê a graça de
praticarmos a tão sonhada justiça social, o cuidado com os menos favorecidos
porque vivemos num país de desigualdades enormes e que nos assustam
profundamente.
A
minha alma chora e clama por isso, para que sonhemos com um país onde as
pessoas entrem e saiam de suas casas sem medo das balas perdidas e sem medo de
ser tratadas com violência. E isso acontece através do exercício da fé genuína
que crê e age, a fé que se identifica com as pessoas e seus dilemas mais
profundos da alma. Gosto demais do que Henri Nouwen diz no seu
livro Envelhecer: Para cuidar de alguém é preciso oferecer o próprio e valioso
ser aos outros como uma fonte de cura pela graça divina. Como isso acontece?
Através da prática de uma fé bíblica e cristã.
Deixo algumas dicas para essa
prática da fé bíblica e cristã:
1. Lembremos que o ser humano é a revelação viva do ser de Deus. Então,
devemos cuidar dele exercitando nossa fé com ação.
2. Invistamos tempo naqueles que estão em estado de privação e
vulnerabilidade.
3. Respeitemos e zelemos pelos nossos pais, avós e idosos em geral da
nação.
4. Lembremos que fé significa algo profundo que precisa desembocar em algo
concreto. Ela implica em ouvir as vozes do desespero e da dor.
5. Aprendamos a exercitar a nossa fé doando um pouco mais de nós mesmos
para os outros.
6. Pratiquemos nossa fé olhando para pessoas que estão bem perto de nós.
7. Não amemos o dinheiro, apenas o usemos como meio e não como um fim em si
mesmo.
_____________
Alcindo Almeida é membro da equipe pastoral
da Igreja Presbiteriana da Alphaville em São Paulo.
terça-feira, 9 de junho de 2015
Examinando as afeições
Amar o dinheiro significa fixar as afeições em algo que é tido como importante, desejável e até mesmo imprescindível; é um sentimento que define o pensar e determina a ação (Convulsão Protestante: Quando a teologia foge do templo e abraça a rua. Antônio Carlos Costa).
A minha alma chora
Eu choro pela nossa nação, choro pelo povo carente desse país que vive para ganhar apenas o pão e é explorado por não ter acesso as oportunidades melhores. Choro pelos meninos e meninas dessa terra que não têm perspectivas do futuro mais sólido e com ideais profundos! Porque a estrutura do nosso país está comprometida por causa de um punhado de "políticos da pior espécie" que enriquece as custas do patrimônio do nosso Brasil. A única esperança para essa nação é se voltar para o Deus da criação e pedir compaixão, pedir por um povo mais consciente de sua natureza pecaminosa e a necessidade que esse Deus gracioso nos perdoe e nos molde pela sua graça. Para que ele nos dê a graça de praticarmos a tão sonhada justiça social, o cuidado com os menos favorecidos porque vivemos num país de desigualdades enormes e que nos assustam profundamente. A minha alma chora e clama por isso, para que sonhemos com um país onde as pessoas entrem e saiam de suas casas sem medo das balas perdidas e sem medo de ser tratado com violência. Em nome de Jesus, sonhemos e peçamos isso para o dono da criação, o Eterno e soberano Deus (Alcindo Almeida).
sábado, 6 de junho de 2015
Preparando o coração
“Para me tornar como o Pai de quem a única autoridade é a misericórdia, tenho de verter inúmeras lágrimas e assim preparar meu coração para receber qualquer pessoa, não importa qual tenha sido a sua jornada, e perdoá-la com esse coração” (NOUWEN, Henri. A volta do filho pródigo).
Tornar a viver
Estar morto é viver longe da casa do Pai, da sua misericórdia, do seu perdão e do seu amor. Tornar a viver é recuperar a intimidade e comunhão com o Pai (NOUWEN, Henri. A volta do filho pródigo).
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Silenciando o coração
No silêncio da alma somos levados ao deserto onde podemos nos retirar e nos livrar das nossas compulsões e habitar na bondosa presença do Eterno Deus. Sem este momento, perdemos noção da reflexão na alma. Quando silenciamos o coração ganhamos a experiência e comunhão com o Pai a quem servimos e amamos (Alcindo Almeida).
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Somos amados dele
Nós somos chamados pela graça de Jesus Cristo. Somos escolhidos pelo amor dele para carregar a sua paz no coração porque o Eterno Deus nos ama com um amor eterno. Somos amados dele chamados para o projeto da santidade, da vida de comunhão com o eterno todos os dias da nossa vida.
O Evangelho da glória de Cristo
O Evangelho está contido em Cristo e ele é o Evangelho da glória de Cristo, porque seu grande objetivo é que vejamos, provemos e mostremos sua glória que nada mais é do que a glória do Pai (Livro: Redenção graciosa).
Leituras em maio de 2015
NOUWEN, Henri M / Gaffney, Walter J. Envelhecer a plenitude da vida. São Paulo: Paulinas, 1998. Este livro traz ao leitor pensamentos comoventes e inspiradores sobre o significado do envelhecer, seja para quem está passando pelo processo ou mesmo para os jovens. O texto do renomado autor de obras de espiritualidade é realçado por 85 fotografias que reproduzem diversas cenas da vida e da natureza, mostrando como fazer dos anos tardios uma fonte de esperança em vez de uma época de solidão. Envelhecer - a plenitude da vida é um livro notável, que oferece muitos temas para meditação, para benefício da vida espiritual. Será uma fonte de alegria e otimismo para muitas pessoas. Contém 152 páginas.
SANTOS, Delci Esteves. Deus sabe o que faz. Assim obedeci as suas ordens sem discutir. São Paulo: Editora Vale da Bênção, 2014. Essa é uma
biografia absolutamente sincera da amiga e também missionária Delci, uma mulher
de fibra, coragem e muita sensibilidade espiritual. Ela realiza uma missão
profunda na Casa das Formigas em Moçambique e no livro ela nos traz todo o
relato do preparo dela para chegar lá, lutas, perdas, vitórias, mover de Deus e
direção para ela chegar lá. Contém 150 páginas.
SCAZZERO, Peter. Igreja emocionalmente saudável.
São Paulo: Editora Vida, 2014.
A igreja New Life Fellowship em Queens, Nova York, possuía
tudo: um ensino poderoso, ministérios dinâmicos, uma impressionante taxa de
crescimento e a visão de fazer grandes obras para Deus. As coisas pareciam
estar bem, mas, abaixo da superfície, a situação estava fervilhando. As coisas
estavam prestes a explodir, forçando Peter Scazzero a confrontar as
necessidades da igreja e as suas próprias, que eram bem mais profundas do que
ele poderia ter imaginado. O que ele aprendeu sobre a ligação vital entre saúde
emocional, profundidade de relacionamentos e maturidade espiritual pode trazer
luz a problemas dolorosos em nossa própria igreja. Contém 302 páginas.
VOSKAMP, Ann. Vida
simples, vida plena. São Paulo: Mundo
Cristão, 2015. Há uma promessa divina que aponta para a
possibilidade de vivermos uma vida abundante. E é essa vida plena, que satisfaz
os desejos mais íntimos do coração, que cristãos e não cristãos vêm buscando
nos últimos dois mil anos. Com rara beleza poética, Vida simples, vida plena
redescobre a força sobrenatural que existe no ato de agradecer e nos abre os
olhos para a importância de aprender a ver, a sentir e a valorizar as pequenas
e as grandes realizações, e a perceber que aí residem a plenitude e o
verdadeiro contentamento. Vida simples, vida plena nos convida a reconhecer,
diariamente, as incontáveis bênçãos de Deus. Contém 256
páginas.
HUNTER, James C. De volta ao mosteiro. Rio de Janeiro:
Sextante, 2014. Em De volta ao mosteiro,
Hunter retoma a história do monge e do executivo, dois anos depois do retiro
onde se conheceram. Eles se reúnem com os outros cinco participantes do
primeiro seminário em busca de uma compreensão mais profunda sobre a formação
de grandes líderes. O reencontro traz à tona uma dura
constatação: só um dos integrantes do retiro anterior conseguiu colocar em
prática os poderosos princípios aprendidos. Enquanto revela as razões para
isso, Hunter nos convida a refletir sobre nosso comportamento. Será que estamos
agindo como verdadeiros líderes em casa, no trabalho e com os amigos? Com novas percepções a respeito de como
as pessoas podem vencer suas barreiras internas e fazer mudanças significativas
em suas vidas, este livro ensina os passos necessários para o desenvolvimento
das habilidades de liderança. Além disso, aborda um tema rico e ainda pouco
explorado: a construção de comunidades de alto desempenho. Contém 190
páginas.
SELEGATO, Antonio Lucas
Minighelle. Aramil - O Mensageiro. São Paulo, 2014.
Esta é a história da própria vida de Selegato em forma de poesia, e personagens
criados em que ele desfruta as mais incomparáveis experiências da jornada
humana. Dos mais distantes rumores, das mais tristes histórias, sempre há algo
a se aprender. Porque a vida pode nos oferecer muito mais do que vemos ou
imaginamos. Cada momento pode ser mais uma preciosa surpresa, a cada decisão
uma nova oportunidade. Muitos querem coisas, mas não têm nenhuma iniciativa,
pois quando o medo, seja ele qualquer, domina, diz o autor: Você está acabado.
E foi por isso que eu não me deixei dominar. Porque não há trevas, há falta de
luz. Não há ódio, há ausência de amor. Não há tristeza, há falta de alegria.
Não há tédio, há falta de iniciativa. Não há medo, há ausência de coragem. Contém 244
páginas.
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