quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Lectio divina em Isaías 43

Deus bendito obrigado porque tu me formaste e criaste-me. Tu deste a graça de pertencer a ti. E ainda diz para não temer tendo a certeza do resgate e do chamado em teu nome. Obrigado porque minha identidade está em ti e isso traz segurança para o meu coração.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Completamente vulnerável

Amar é ficar completamente vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente seu coração ficará apertado e possivelmente se partirá. [...] O único lugar além do céu onde você está completamente imune a todos os perigos e preocupações do amor é no inferno (C. S. Lewis).

Somos pecadores carentes

Deus nos chama a pararmos de nos esconder e, abertamente, nos aproximarmos dele. Uma forma de fazermos isso, é dizermos para ele quem somos. É dizermos que somos pecadores, necessitados e carentes do amor e da graça dele.

Canções de amor

O amor exige que o ser amado seja obrigatoriamente amado. O amor celebra o ser amado. E por isso que o amor sempre foi e sempre será expresso com mais intensidade nas canções de amor (Amor além da razão de J. Ortberg - Editora Vida).

O que abala o silêncio

Nossas mentes perdem a tranquilidade diante de nossa vida agitada. Compromissos e atividades em excesso, poucas horas de sono, estímulos demais, conversa demais, tudo isso abala o silêncio e não nos permite enxergar a ondulação, a "voz interior", que é o sinal de que Deus quer nos falar (Amor além da razão. J. Ortberg).

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Pessoas volúveis



Esse Arão foi uma figura mesmo. Imitou direitinho o que realmente somos em Adão. Só porque houve uma certa demora de Moisés em descer do monte, o povo começou a ficar inquieto. Ele se reuniu em torno de Arão e disse para ele tomar uma atitude! E a proposta foi para abandonar o Deus de Israel e fazer deuses para que o povo então fosse conduzido.
Tudo que aconteceu através de Moisés desde o Egito caiu por terra e foi completamente esquecido. E o bobão caiu na fala do povo mesmo e na construção da imagem surgiu um bezerro. A reação do povo foi de entusiasmo: São esses os seus deuses, ó Israel, que tiraram vocês do Egito! Que seres humanos ingratos e rebeldes que somos nós. Pessoas volúveis e que se esquecem bem fácil da graça e bondade de Deus na vida! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Potencialidade da criação

O Deus bíblico cria por amor uma criatura capaz de participar do eterno fluxo de amor entre as três pessoas da Trindade sobre a terra, desenvolvendo em liberdade a potencialidade da criação (Freston, Paul. Nem monge nem executivo. Ultimato).
 

A imagem de Cristo

“Se não fosse a preciosa imagem de Cristo ante os nossos olhos, estaríamos totalmente perdidos” (Dostoievski). 

A disciplina espiritual

“A vida diária é a disciplina espiritual na qual Deus contínua e graciosamente nos encontra” (Paul Stevens). 

Somente a graça eterna

“Não podemos conseguir sozinhos o ideal que amamos. Em um dado momento, chegamos ao limite de nossas possibilidades e ali comprovamos que, sozinhos, fracassaremos irremediavelmente e que unicamente a graça de Deus nos pode mudar” (Anselm Grün).

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Uma vida abençoada em Deus - Gênesis 12.2


A fé não se baseia em sentimentos, apesar de, sem duvida, as emoções fazerem parte da experiência de fé em certas ocasiões (Hb 11.7). A verdadeira fé baseia-se na Palavra de Deus (Rm 10.17). Deus falou a Abraão e disse o que faria para ele e por meio dele, se ele confiasse e obedecesse. A aliança de Deus concedeu-lhe a fé e as forças que precisavam para uma vida toda de peregrinação. Foi Deus que na sua graça deu sua aliança a Abraão, e ele respondeu com fé e obediência. Deus disse para Abraão: Farei de você uma grande nação e o abençoarei. Tornarei você famoso; você será uma bênção.
Deus prometeu mostrar- lhe uma terra, fazer dele uma grande nação e usar essa nação para abençoar o mundo. Deus nos abençoa para que sejamos bênçãos para outros e sua grande preocupação é que obedeçamos ao chamado de ser bênção para as pessoas. Somos abençoados para que sejamos uma bênção para todos ao nosso redor. A palavra bênção no hebraico (barach) possui alguns termos derivativos, como: berech (ajoelhar); b’rekah (tanque ou reservatório). Esta raiz da palavra abençoar ocorre centenas de vezes na Bíblia. O sentido hebraico dessa palavra é: conceder poder a alguém para alcançar prosperidade, longevidade, fecundidade e ter muitos frutos. Então por meio de Abraão, todos os cristãos são abençoados com essa graça da aliança.
Abraão pela fé seria o pai de nações, seu nome seria grande e muito abençoado para anunciar a aliança divina para pessoas. A graça do Evangelho divino estaria no seu coração todos os dias. Assim como é conosco hoje, pela fé anunciamos o Reino da graça que salva, que restaura e renova vidas trazendo bênção e frutos na caminhada com Deus (Alcindo Almeida).



Seja feita a tua vontade


Há uns anos, assisti a um documentário sobre os mosteiros no Brasil e me chamou atenção a conversa entre o repórter e um jovem monge. O repórter perguntou qual era a maior dificuldade que ele enfrentava no dia a dia dentro de um mosteiro. O jovem respondeu que não era o voto de castidade, como muitos pensavam, mas o voto de obediência.
Jesus nos ensina a suplicar dizendo: “Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”. Essa súplica implica o reconhecimento e a aceitação da revelação de Deus nas Escrituras, uma vez que a vontade de Deus é o conteúdo daquilo que nos foi revelado na Palavra dele. Não se trata de saber se é a vontade de Deus que eu faça este ou aquele curso, ou se devo mudar para esta ou para aquela cidade. Trata-se do conteúdo moral, ético e espiritual dos mandamentos e dos propósitos de Deus que constituem a norma de vida e conduta.
Quando oramos com essa súplica em mente, entramos num conflito entre a nossa velha e corrompida natureza, com suas vontades e caprichos, de um lado, e a vontade boa, perfeita e agradável de Deus, de outro. A aventura da oração é o longo caminho que nos leva a submeter a nossa vontade à de Deus. Nesse caminho, aprendemos a dizer sim para Deus e não para nós. É a aceitação de que Deus é quem tem a iniciativa para a nossa vida. É a abertura do coração e da mente para a entrada do céu na terra.
Quando oramos assim, em vez de virar as costas para o mundo, voltamos nosso rosto para ele. Essa oração nos ajuda a ver a vida com grande realismo. Aprendemos a olhar para o mundo e o ser humano como o Criador olha para eles. Sem essa oração, o que vemos é apenas um mosaico de desejos e escolhas de indivíduos voluntariosos e rebeldes. O pecado é a grande realidade que nos mantém cegos. Quando negamos o pecado, nós nos tornamos vítimas de um otimismo frágil, inconsistente e, muitas vezes, desesperador em relação ao ser humano, à sociedade e à vida.
Jesus certa vez disse: “Não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou”. Por que era tão decisivo para Jesus compreender e realizar a vontade do Pai? A resposta está na oração do jardim do Getsêmani: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero e sim como tu queres”. A vontade de Deus trouxe grande sofrimento e, finalmente, a morte ao Filho de Deus. Porém, a obediência dele realizou a libertação e a salvação de todo o que nele crer. Foi a vontade de Deus e a obediência do Filho de Deus que trouxeram ao mundo a grande verdade do propósito divino.
Santo Agostinho dizia que “Deus é como o médico: não atende aos desejos do doente; atende apenas às exigências da saúde”. Para ele, a vontade é a força por meio da qual se erra, ou se vive em retidão. Submeter-se à vontade de Deus é viver a partir da realidade do mundo de Deus, um mundo de justiça, verdade e amor.
Por isso, o jovem monge reconheceu que a obediência é a virtude mais difícil. Porém, é por meio dela que nos tornamos verdadeiros. Nas palavras de C. S. Lewis, “Só há duas espécies de pessoas no final: as que dizem a Deus: ‘Seja feita a tua vontade’, e aquelas a quem Deus diz: ‘A tua vontade seja feita’”.
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Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de, entre outros, A Espiritualidade, o Evangelho e a Igreja.

Amigos que cativam

“Amigos são tão amigos que voltam. São tão fraternos que se unem. São tão simples que cativam. São tão desprendidos que doam. São tão dignos que amam, compreendem e perdoam” (Livro A amizade da alma).
 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Jardim de oração

Nós precisamos dos lugares a sós, dos lugares onde entramos em solitude, um lugar onde seja um jardim de oração, de contemplação perfeita do Pai (Livro Poesia e Oração-Volume I).

O dono de toda história

Jesus é o Senhor e dono de toda a nossa história. Jesus é o Deus que se tornou homem para habitar em nosso meio como ser humano. Jesus é aquele carpinteiro de Nazaré que entalhava madeira com as mãos. Ele é ao mesmo tempo Deus e homem! (Livro Vida sincera).

Quem é Jesus?



Ele é aquele que nos coloca em contato com a nossa própria história. Jesus é aquele que resgata as páginas da nossa vida que dificilmente folheamos. Jesus é aquele que nos ama apesar da nossa condição humana de pecadores absolutamente imerecedores do seu amor e graça (Livro Vida sincera).

A doação de Cristo

Somos livres  por causa da entrega, da doação de Cristo numa cruz (Livro Vida sincera).

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Vasos de barro

Paulo diz em II Coríntios 4.7: Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Algo muito sério que nós aprendemos é que no Reino de Deus somos apenas vasos de barro que devem servir no Reino para a glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Ao barro não tem opção a não ser se render à vontade soberana do oleiro. Se não reconhecermos nossa fragilidade e nos quebrarmos na presença do Senhor, passamos a buscar uma glória tão somente humana e jamais a divina. O vaso de barro tem como tesouro Cristo. Então quem aparece é ele. E um vaso trabalhado por ele visa outra glória, a de Deus. Esse é o verdadeiro sentido no Reino de Deus, vasos usados para a glória do Deus Eterno sempre! (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

The Global Leadership Summit 2014 na IPAlpha



Dias 06, 07 e 08 de novembro.

Encontro com pessoas

Não podemos viver sozinhos. Precisamos conviver e nos encontrar com as pessoas aprofundando a nossa relação com elas. Precisamos nesses encontros levar as pessoas a olharem para dentro de si mesmas. Precisamos levar as pessoas nesses encontros a se perguntarem: quem sou eu? (Livro Amizade da alma).

No meio das limitações

Helen Keller afirma que seus amigos construíram a história da vida dela. De mil e uma formas, eles tornaram as limitações dela em privilégios maravilhosos e a capacitaram para caminhar de maneira serena e feliz na sombra produzida pela sua deficiência (Livro Coração sábio).

Avaliando a espiritualidade


Olho para o passado, por exemplo, na idade média construíam catedrais porque olhavam para as realidades espirituais com mais profundidade e apreciavam o belo do divino. Hoje constroem shoppings gigantes para explorarem cada vez mais o consumo e para levarem as pessoas a viver no mundo do virtual, do glamour. É estranho esse jeito nosso no meio dos séculos. Um tempo damos valor para aquilo que é essencial e em outro tempo para o que é superficial e passageiro.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O amor do Pai

No livro A volta do filho pródigo, Henri Nouwen trabalha a ideia do amor do Pai quanto a volta do filho mais velho e demonstra o seu amor irrestrito que elimina qualquer possibilidade de que o mais jovem seja mais amado do que o mais velho.

Amar e perdoar

Tenho que deixar de lado a rivalidade, o egoísmo, todo e qualquer tipo de rancor mediante a confiança e gratidão pelo pai que está sempre disposto a amar e perdoar e entregar o melhor a seus filhos, pai que responde a ambos de acordo com suas peculiaridades (A volta do filho pródigo. Henri Nouwen, p.89).

A figura paterna

O amor do Pai é demonstrado por Rembrandt com profundo carinho, misericórdia e perdão, pela maneira que ele abraça seu filho e cada característica desta cena é vista pelo autor com muita profundidade, as características físicas do pai dá à figura paterna por Rembrandt uma força inexplicável é que o essencialmente humano (Henri Nouwen. A volta do filho pródigo, p. 103).

Sensibilidade no olhar

Não devemos perder a sensibilidade de olhar a sacralidade, ou seja, a beleza de Deus na criação, reconhecer que o ser humano é a imagem e criação de Deus, nós erramos e perdemos a capacidade de amar ficando insensíveis e cruéis (Henri Nouwen. A volta do filho pródigo).