Tem 52 anos, é casado com Erika e pai da Isabella. É membro da equipe pastoral da IP em Alphaville - Santana do Parnaíba - SP. Ele cuida de pessoas no aconselhamento. É autor de: Provérbios - vida inteligente; Depressão; Silenciando; Descanso no pastor da alma, Coração sábio, Poesia e oração - Vols I a V, Vivendo, Encontros com Jesus, Alegria verdadeira e Simplicidade, fé e oração Série Intimidade com a Palavra. Um jeito doce de viver com seu cônjuge. Ele é fundador do Projeto Timóteo.
segunda-feira, 31 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
Suportar não é se dobrar
Já dizia Kant: "Mede-se a
inteligência de uma pessoa pelo número de incertezas que ela é capaz de
suportar" Logo, podemos dizer que suportar não é se dobrar, não é ser derrotado
pela incerteza. Incertezas, eu penso que todos nós as temos, mas sempre continuamos nossa vida na
busca pelo sentido em Deus. E é exatamente no meio das incertezas da vida e
coração que encontramos o foco em Deus. Porque nele temos sentido e razão para
todas as facetas ilógicas da nossa jornada. É isso gente, só estou filosofando
um pouco na espiritualidade bíblica! (Pr. Alcindo
Almeida).
Homenagem na Betsaida
Hoje eu, a Gabriela Devechi Rocha, o Anderson Bernardes Venancio e a D. Lourdes representamos a família da Arleide na homenagem feita a ela na Betsaida. Foi uma honra representar e lembrar de uma moça para lá de especial. Alguém que nunca sairá da nossa mente e coração. Valeu demais para o coração. Também nos lembramos do mestre Aroldo que doou seu coração e sua vida pela Betsaida, da Cristina Queiroz que sonhou tanto na Betsaida, da Lusimara e da Luciene que o Humberto e Lilian Barbosa. Priscilla Dias Lacerda, parabéns pela iniciativa e respeito por essas pessoas tão especiais na vida e caminhada da Betsaida.
quarta-feira, 26 de março de 2014
Estudo 26: A mulher sunamita: generosa e hospitaleira - (II Reis 4.8-37)
Há um cântico que nos ensina muito é o Salmo 37.4-
“Agrada-te
do Senhor e ele fará aquilo que deseja o teu coração. Entrega o teu caminho ao
Senhor, e o mais ele fará. Descansa no Senhor e espera nele. Pois, ele é a tua
salvação, ele é o teu castelo e o teu refúgio na tribulação. Confia no Senhor e
ele agirá, confia no Senhor e ele agirá“ [1].
É exatamente sobre
essa providência de Deus na vida do seu povo que quero falar, usando esse
exemplo da mulher sunamita. Esta que foi agraciada por Deus pela
instrumentalidade do profeta Eliseu. Sabemos que o significado do nome de
Eliseu é: Jeová é salvação. A meu ver
combina com sua missão como profeta desse período. Ele foi um dos maiores
profetas desse período juntamente com o seu antecessor, o profeta Elias. Ambos
foram profetas no Reino do Norte de Israel.
Eliseu era filho de
Safate, habitava em Abel-
Meolá do Vale do Jordão e pertencia a uma família próspera.
Quando Elias estava no monte Horebe desanimado e triste, Deus falou que ele
deveria ungir a Eliseu em seu lugar. E ele encontrou Eliseu lavrando com doze
juntas de bois adiante dele, a assim lançou a sua capa sobre Eliseu (I Reis 19.16-19).
Assim, Eliseu foi a sua casa e se despediu dos seus pais e entendendo o ato
anterior, seguiu o profeta Elias. Quando Elias passou o Jordão para ser
trasladado, Eliseu estava do seu lado e Elias perguntou o que ele queria que o
alcançasse antes de partir. E aquele jovem pediu porção dobrada do espírito de
Elias (cap. 2.9-10) [2].
No capítulo 2 vemos o
ministério de Eliseu se caracterizando pelo atendimento às necessidades diretas
de seus concidadãos. O seu ministério é caracterizado por vários milagres em
socorro às necessidades do próximo [3]. No
capítulo 3 ele salva os três reis e os seus exércitos, no capítulo 4.2 vemos um
profeta querendo oferecer ajuda às pessoas diante das suas necessidades. Ele
possibilitou como instrumento de Deus, a viúva receber um aumento em seu
suprimento de óleo, pagar suas dívidas, de maneira que ela pôde vender seu óleo
para pagar suas dívidas e livrar seus filhos da escravidão (cap. 4.3-7).
E aqui no texto em
que lemos, Eliseu é usado por Deus para suprir uma necessidade afetiva da
mulher sunamita.
Vejamos o impacto da
vida dessa mulher na vida de Eliseu:
1- Ela cuida das necessidades físicas
do homem de Deus:
Vejam que no versículo
8 Eliseu vai para Sunem e lá uma mulher o retém para ele comer pão e isso
começou a acontecer sempre que ele passava por ali. Ela reconhece diante do seu
esposo que aquele homem era alguém muito especial, e o chama de santo homem de
Deus. Assim ela resolve fazer um pequeno quarto para Eliseu ficar quando
passasse ali (versículos 10-11).
Vemos uma
mulher de coração dócil e sensível. Ela percebe que Eliseu, o profeta de Deus,
passava sempre por sua cidade. O que ela faz?
Ela abre as portas de sua casa;
Ela abre seu coração para acolhê-lo.
Sua atitude
mostra o quanto a sunamita amava e era sensível aos que estavam precisando dela.
Ela foi hospitaleira, gentil e demonstrou cuidado para com o homem de Deus. Percebam
que ela é abastada, ela tem posses e resolve investir de maneira gentil na vida
do homem de Deus. Ele não tem uma casa, não tem lugar onde comer e Deus na sua
graça, usa-a como instrumento precioso de providência.
Interessante que a
hospitalidade e coração aberto dessa mulher resultou em bênção para o seu
coração. O texto nos informa que Eliseu vendo essa preocupação por parte da
mulher, chamou Geazi seu moço e mandou perguntar à mulher se havia alguma coisa
para fazer por ela. Demonstrando assim, a sua compaixão para com aquela mulher.
E Geazi disse para Eliseu que ela não tinha filhos e o seu marido era já muito
velho (versículo 14).
Eliseu pediu para que
Geazi a chamasse e disse Eliseu a ela: Ao
tempo certo, segundo o tempo da vida abraçaras um filho. E ela disse: Não meu
senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva. E concebeu a mulher, e deu à luz
a um filho, no tal tempo determinado, segundo o tempo da vida que Eliseu lhe
dissera (versículos 16-17).
Vemos a compaixão de
Eliseu em favor desse casal que tinha provavelmente condições financeiras boas
(versículo 13b). Mas, não tinha a felicidade de ter um filho, alguém para eles
partilharem a alegria. A sunamita não poderia acreditar nisso, pois eles eram
já de certa idade. Mas, o fato é que Eliseu se apresenta diante dessa mulher e
diz que no tempo devido ela ficaria grávida e daria à luz a um filho. Isso
provavelmente transcendeu, ultrapassou a compreensão daquela mulher. Pois, essa
palavra de Eliseu era meio estranha. Pois, como uma mulher poderia ter um filho
de um homem velho?
Para
aplicar na vida:









- Ela teve a alma aberta às necessidades
daqueles que o Senhor colocou diante dela;
- Ela enxergou de longe os que precisaram dela;
- Ela ajudou com docilidade, amabilidade
aqueles que necessitaram dela;
- Ela não mediu esforços em dividir o que
tinha com aqueles que precisavam dela;
- Ela esteve pronta para ajudar o seu
próximo;
- Ela teve a percepção espiritual para perceber
que Eliseu era homem de Deus.
- Ela foi um exemplo de hospitalidade,
bondade, coração piedoso e contente.
2. Eliseu foi um instrumento divino para
restaurar a vida do filho da sunamita:
No versículo 18 vemos
que o menino cresceu e um dia saiu para seu pai, que estava com os segadores.
Então, ele disse ao seu pai que estava com dor de cabeça. O moço o levou à sua
mãe (versículo 19).
O fato é que o menino
acabou morrendo (versículo 20). Assim a sua mãe o deitou sobre a cama do homem
de Deus, e fechou a porta (versículo 21). A mulher sunamita solicitou a
presença do homem de Deus. E Eliseu mandou perguntar se ela estava bem, e ela
disse que tudo estava bem (versículo 23).
Mas, ao chegar diante do profeta pegou nos seus pés, e Geazi chegou para
retirá-la. Mas, Eliseu disse para deixá-la, pois, a alma dela estava triste de
amargura (versículo 27). Ela questiona a Eliseu dizendo: Pedi eu a meu senhor algum filho? E Eliseu respondeu, não. Ela disse:
Não me enganes (versículo 28).
Eliseu mandou a Geazi
cingir-se e levar o bordão de Eliseu, e para ele não saudar a ninguém pelo
caminho, pois, uma saudação demoraria muito tempo no contexto de Israel. E
disse para que ele pusesse o bordão sobre o rosto do menino (versículo 29). O
fato é que não aconteceu nada, o menino não despertou (versículo 31).
O homem de Deus foi
até onde o menino estava morto. E entrou, fechou a sua porta e começou a orar
em favor do menino (versículo 33). Eliseu deitou-se sobre o menino, e, pondo a
sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as suas mãos
sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele, e a carne do menino aqueceu (versículo
34). Depois voltou e passeou naquela casa duma parte para a outra, e tornou a
subir, e se estendeu sobre ele; então o menino espirrou sete vezes, e o menino
reviveu (versículo 35). Assim disse Eliseu à mulher: Toma o teu filho. E ela prostrou-se a seus pés, se inclinou a terra; e
tomou o seu filho e saiu (versículos 36-37).
Vemos uma mulher
agora desesperada, pois, perdera seu filho amado e ainda novo. Ela anda
aproximadamente 40 Km
(versículo 25) com a esperança de que o homem de Deus faça alguma coisa por
ela, já que ela não pedira um filho. E Eliseu sabia que ela estava angustiada,
mas não sabia que ela perdera o seu filho.
Depois que ele fica
sabendo da morte do menino, ele manda primeiro Geazi para colocar o bordão
sobre o menino. Talvez mostrando que o poder de realizar milagres não era
inerente ao bordão que ele utilizava. O bordão somente simbolizava a sua
autoridade como profeta de Deus. O fato é que a coisa não funciona com Geazi.
Então, ele vai até o menino.
Com toda a insistência
de ver o menino vivo novamente, Eliseu se colocou diante do Senhor pedindo em
favor do menino. E Eliseu insistiu, até que o menino aqueceu, ele não sossegou,
andou no quarto uma vez de lá para cá, e tornou a subir e se estendeu sobre o
menino, e ele reviveu, ele reviveu. Eliseu foi instrumento da providência de
Deus na vida daquela mulher. De satisfazer uma necessidade afetiva da mulher
que perdera um filho amado.

Ele ficou muito
comovido com a situação daquela mulher, e não mediu esforços para ajudar, para
atender aquela mulher. Neste sentido podemos dizer que ele era um tipo de
Cristo. Pois, o nosso Senhor em toda a sua vida usou de compaixão para com o
homem nas suas dores. O exemplo do profeta, como homem de Deus serve para nós,
em que devemos sempre nos compadecer das necessidades dos outros, em que
devemos nos colocar diante do Senhor como instrumentos para ajudar aos outros
em suas necessidades e angústias.

Eliseu orou
ao Senhor pelo filho dela. Ele colocou o problema diante do Deus verdadeiro de
Israel. Como agente do Senhor, prefigurou ao Senhor Jesus se colocando na
brecha em favor das necessidades do povo de Deus. Nós também devemos nos
colocar na brecha em favor das necessidades no povo de Deus. Devemos sempre
orar ao Senhor pelos nossos irmãos.

Conosco não
é diferente também! Deus sempre usa alguém, ou alguma situação para suprir as
nossas necessidades, angústias, tribulações mostrando o seu precioso cuidado
para conosco, a sua preciosa providência.
Deus sempre demonstra
a sua preciosa providência em nossa vida dia após dia. Ele sempre satisfaz as
nossas ansiedades segundo a sua vontade. Por isso, creio que devemos sempre dar
graças ao Senhor como nos exorta o salmista: Bendize, ó minha alma ao Senhor, e tudo quanto há em mim bendiga ao seu
santo nome (Salmo 103.1).
Devemos louvar sempre
ao Senhor como diz o cântico, ele aquele em quem podemos descansar, ele é a
nossa fonte de vida, ele é o nosso consolo, a nossa força, o nosso abrigo, ele
é o nosso eterno amigo, ele é a nossa salvação, ele é o nosso castelo e o nosso
refúgio na tribulação.
Que o Senhor nos
ajude a depender sempre da sua providência e sermos exemplos de hospitalidade,
bondade, coração piedoso e contente como a mulher sunamita.
sábado, 22 de março de 2014
Meditando no Salmo 138.8
Quando nos encontramos com Deus revelado em Jesus Cristo, devemos revisar todo o nosso pensamento anterior a respeito de Deus. Agora, somos conduzidos para um projeto divino. Cujo controle é sempre de Deus e nunca nosso. E a nossa oração será sempre esta: Deus, tu aperfeiçoarás o que nos diz respeito. Faze aquilo que está no teu coração sempre! Deus cumprirá todos propósitos da nossa caminhada do jeito dele, conforme ele quer e não como achamos que deve ser. Descansemos no caráter de Deus e aprendamos que ele tem o controle da nossa vida (Poesia e oração).
sexta-feira, 21 de março de 2014
Minha Lectio Divina em Marcos 8.34
Jesus amado, tem compaixão de mim e ajuda-me a negar-me todos os dias da vida. Ajuda-me a abrir mão do meu próprio ego, do orgulho para seguir de maneira profunda o caminho da cruz. Que o Senhor seja o centro de tudo no meu coração!
A graça e cuidado dele
Eu olho para as diversas lutas da vida e percebo que precisamos aprender a olhar nossas perdas de frente, e não fugir delas. A realidade da dor nos faz enxergar Deus, nos faz perceber que não conseguimos dar um passo sem a graça e cuidado dele. Creio que por isso, Davi disse: Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais ele fará (Alcindo Almeida).
Assinar:
Comentários (Atom)