segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Leituras no mês de setembro de 2013

 
SMITHER, Edward L. Agostinho como mentor. Um modelo para preparação de líderes. São Paulo: Hagnos, 2012. Recentemente, uma pesquisa realizada com cerca de mil líderes evangélicos nos Estados Unidos, apontou que pouco mais da metade dos pastores reclamam do mesmo problema: a solidão. Boa parte sucumbe no meio do caminho e deixa para trás a vocação ao ministério, se rendendo às múltiplas pressões do século 21 e aos apelos do mundo moderno. Diante deste cenário, como explicar que o alento pode vir por meio de um modelo adotado por um bispo católico da antiga cidade de Hipona (atual Argélia), localizada no norte da África, que viveu há 1600 anos? É isso o que acontece quando nos debruçamos sobre o exemplo de mentoria do bispo Agostinho, do século V. Considerado santo pelos católicos e um dos pais intelectuais da Reforma Protestante (que ocorreria mais de mil anos após sua morte) pelos protestantes, o bispo africano continua a atordoar filósofos, teólogos e historiadores com seus relevantes pensamentos. Contém 320 páginas.
 
ETHRIDGE, Shannon. A batalha de toda mulher. São Paulo: Mundo Cristão, 2006. Estou escrevendo um livro sobre relacionamentos e precisava conhecer um pouco mais sobre os detalhes e pensamentos femininos. Foi joia ver a autora falando do lado vulnerável da mulher e também sobre as fragilidades na área sexual. Shannon Ethridge trabalha muito bem as batalhas na mente e no coração da mulher. Recomendo o livro: A batalha de toda mulher. Muito bom! Contém 224 páginas.
 
GROESCHEL, Craig. Desintoxicando a alma-De cara limpa em um mundo contaminado. São Paulo: Vida, 2013. Com um olhar renovado para a Palavra de Deus, sinceridade e sensibilidade, além do humor que já se tornou sua marca registrada, o campeão de vendas Craig Groeschel revela maneiras de fortalecer a nossa saúde espiritual e a influência positiva que exercemos sobre as pessoas. Desintoxicando a alma revela como vencer as toxinas que nos atacam diariamente, incluindo emoções, influências e comportamentos tóxicos. Mais que um olhar perspicaz sobre os aspectos negativos da nossa cultura cotidiana, este guia cheio de graça desafiará você a abandonar o comodismo e a adotar uma vida limpa, pura e focada, baseada no padrão libertador da santidade divina. Jesus chama seus seguidores a um estilo de vida radicalmente diferente da cultura carcinogênica que vemos à nossa volta. Apesar da atmosfera ao nosso redor, você pode gozar a vida e vivê-la em abundância quando se submete a uma desintoxicação da alma. O livro contém 256 páginas.
 
PETERSON, Eugene H. Maravilhosa Bíblia: A arte de ler a Bíblia com o Espírito. São Paulo: Mundo Cristão, 2008. Eugene propõe o resgate da antiga tradição de ler as Escrituras com o faro apurado do espírito. Se o texto bíblico foi escrito mediante a inspiração de Deus, a leitura de sua Palavra não pode ser um exercício mecânico e desinteressado. Ler exige meditação e oração, em busca da fertilização e do renovo que apenas a Palavra pode proporcionar. Contém 191 páginas.
 
LUCADO, Max. Seus pecados estão perdoados. São Paulo: Mundo Cristão, 2013. Ao longo da vida, acumulamos refugos sobre nossos ombros. Ira, culpa, pessimismo, amargura, intolerância, ansiedade, decepção, impaciência. Lixo! Isso nos afeta e contamina nossos relacionamentos. Com sua habitual simplicidade, Max Lucado explica como fazer para nos livrarmos desse lixo acumulado. A partir de uma linda história, o autor reconta o que Cristo fez por nós e ensina como transformar essa velha bagagem em uma nova vida. Contém 64 páginas.
 
WILKINSON, Bruce. Santidade pessoal em tempos de tentação. São Paulo: Mundo Cristão, 2002. Santidade pessoal em tempos de tentação traz dicas práticas e ensinamentos sólidos para que a barreira do pecado seja vencida e as armadilhas da tentação sejam evitadas. O que estão dizendo sobre este livro: poucos conceitos são entendidos de forma tão errada quanto santidade. Em meio a nossa cultura confusa, Bruce Wilkinson atreveu-se a dissecar o demônio da tentação e agarrar a santidade, produzindo um mapa realista para o peregrino em apuros. Contém 272 páginas.

Andando com Deus - (Gênesis 5.24)

Uma das maiores necessidades da vida é andar com Deus, é refletir seu caráter, sua vontade e querer na vida. Enoque experimentou isso ao andar na presença de Deus e, por isso, foi tomado para o céu. Enoque não sofria de um mal que tem acometido muitas pessoas hoje, o vazio da comunhão e relacionamento com Deus. Enoque era cheio de Deus, nutria seu coração com a comunhão e relacionamento com Deus. Não ande sem Deus na vida, seja como Enoque que andou e reverenciou a presença de Deus no coração. Ande com a graça do Eterno no coração. Ande na presença do Senhor Deus e não permita que as agitações da vida atrapalhem sua comunhão na caminha espiritual (Alcindo Almeida)

Uma crise do ser


A vida humana é aquela realidade paradoxal que consiste em decidir o que iremos fazer, ou seja, em ser o que ainda não somos. Acredito que o problema interno do nosso coração é que a queda afetou nossa imagem. Então, com a imagem desfigurada temos uma crise do ser, queremos um significado como ser, queremos o resgate de nós mesmos. Qual a solução? É Jesus Cristo de Nazaré que vem para nos resgatar e nos colocar de volta na relação com o Eterno. Jesus nos resgata na identidade e nos coloca em contato com a Trindade de novo. Com ele, por meio dele voltamos ao jardim de Deus pela graça. Isso é precioso demais! (Alcindo Almeida).
 
 

Seres humanos falhos

Não somos anjos, nem seremos transformados em um deles. Somos seres humanos falhos, pecadores que mesmo assim, são amados e cuidados pelo criador divino (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Estudo 16



Noemi: um plano divino perfeito
(Rute 1.4-13-17)
 

A vida de Noemi teve altos e baixos. Quando olhamos para esta mulher forte e corajosa teve que passar por lutas e tribulações profundas. Mas, ela passou por tudo pela graça e aprendeu com um plano divino.
Com Noemi aprendemos algumas lições importantes para nossa caminhada:
1. Deus trabalha mesmo nos piores momentos da nossa vida:
Noemi passou tempos felizes juntamente com seu esposo Elimeleque e com seus dois filhos Malom e Quiliom, apesar de ter que viver nas terras de Moabe por causa da fome que assolava Belém, sua terra natal. Noemi era feliz e, certamente, era agradecida ao Senhor por tê-los colocado numa terra onde havia alimento. Mas, a Bíblia nos diz que Elimeleque, seu marido, morreu ficando ela com seus dois filhos que se casaram com mulheres moabitas; e era o nome de uma Orfa, e o da outra Rute; e ficaram ali quase dez anos (Rute 1.4).
Interessante que seu nome significa "minha alegria" ou "amável", combinava com estes momentos felizes pelos quais ela passava. Ela era feliz com seus dois filhos e com as suas duas noras. Só que no meio de todo o bem estar, os momentos complicados da vida cela chegaram e ela perdeu o marido.
A Bíblia nos diz que também morreram seus filhos: Malom e Quiliom (Rute 1.5). O quadro que tomou conta da sua vida foi bem trágico. As circunstâncias que a rodeavam se tornaram terríveis.
Quando nos deparamos com situações desta natureza - perda de um filho, doença grave, perda do emprego, divórcio somos iguais a Noemi. Ela mostra o quanto é humana e limitada. Nós somos assim mesmo. Somos humanos que sofremos e choramos na hora da dor e das perdas. Alguns perguntam para Deus: Será que o Senhor me ama? Será que Ele está vendo o meu sofrimento? Por que aconteceu tudo isso comigo?
Bem, voltemos ao texto. Em Rute  1.6 Noemi fica sabendo que o Senhor visitou o seu povo e deu-lhes comida. Então, ela decide voltar para Judá. Suas duas noras, Rute e Orfa, vão com ela parte do caminho pelo que parece, mas, em seguida, nos versículos 8-13 ela tenta convencê-las a voltar para casa. Porque os grandes pesares da sua vida surgiram.
Vemos num momento da vida a miséria de Noemi. No versículo 11 Noemi disse: Voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos? Voltai, filhas minhas, ide-vos embora, que já mui velha sou para ter marido. Em outras palavras, Noemi não tem nada para lhes oferecer. Sua condição é pior que a delas. Se elas tentarem ser fieis a ela e ao nome de seus maridos, elas encontrarão nada além de dor. Assim, ela conclui no final do versículo 13: Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do Senhor se descarregou contra mim.
A situação de Noemi é tão complicada que ela passa a ideia para suas noras que naquele momento Deus era contra ela. Então a dica é que a vida delas não fosse tão amarga quanto à dela.
Nesse momento aprendemos que quando decidimos que Deus é contra nós, geralmente exageramos no desespero. Nós nos tornamos tão amargos que não podemos ver os raios de luz espreitando ao redor das nuvens. Esse momento era tão cruel na vida dessa mulher que ela nem percebeu que foi Deus quem acabou com a fome e abriu o caminho de volta para casa (1.6). Foi Deus quem preservou um parente para continuar a linha de Noemi (2.20). Também foi Deus que constrangeu Rute a ficar com Noemi. Noemi está tão amargurada pela providência de Deus, que ela não consegue ver sua misericórdia e trabalho em sua vida.
Lembremos que Deus não nos abandona no meio das nossas dores. Lá na frente ele mostra quais são os seus propósitos no meio do nosso sofrimento. Quando olhamos para o versículo 14 percebemos que Orfa beijou Noemi e se foi, mas a jovem Rute se agarrou a ela. Nem mesmo outra súplica no versículo 15 pode mandar Rute embora. Este é o mais impressionante após a descrição sombria da Noemi a respeito de seu futuro. Rute fica com ela, apesar de aparentemente não ter esperança para o futuro. Noemi pintou o futuro preto e Rute pegou sua mão e foi junto com ela. As palavras surpreendentes de Rute são encontradas em 1.16-17: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o Senhor e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.
Embora Noemi queira trocar seu nome de amável para amarga, ela não tinha percebido que mesmo nos tempos complicados e doloridos da vida, Deus tinha na eternidade: Rute e Boaz. E desses dois viria Obede e dele Jessé e dele Davi.
Aprendemos que o plano de Deus para a nossa vida é perfeito. Os nossos olhos não alcançam o que vem depois de toda a tragédia que pode vir sobre nós. Os nossos olhos não alcançam a graça e ação eterna em nós. Lembro-me do Hino 108 - Aflição e paz:
Se paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer,
Oh! Seja o que for, tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou!
Sou feliz com Jesus,
Sou feliz com Jesus, meu Senhor!
Embora me assalte o cruel Satanás
E ataque com vis tentações;
Oh! Certo eu estou, apesar de aflições,
Que feliz eu serei com Jesus!
Meu triste pecado, por meu Salvador
Foi pago de um modo cabal!
Valeu-me o Senhor! Oh! Mercê sem igual!
Sou feliz, graças dou a Jesus!
A vinda eu anseio do meu Salvador,
Em breve virá me levar
Ao céu, aonde eu vou para sempre morar.
Com remidos na luz do Senhor!
2. Apesar de tudo precisamos confiar em Deus sempre:
Noemi, disse para suas noras: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o Senhor use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e comigo. O Senhor vos dê que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. E, beijando-as ela, levantaram a sua voz e choraram. E disseram-lhe: Certamente voltaremos contigo a teu povo (Rute 1.7-10).
Noemi é inabalável e tem certeza absoluta de três coisas:
 Deus existe.
 Deus é soberano.
 Deus a afligiu.
O problema com Noemi é que ela esqueceu a história de José, que também entrou em um país estrangeiro. Ele foi vendido como escravo. Ele foi acusado por uma adúltera e colocado na prisão. Ele tinha todos os motivos para dizer, assim como Noemi: O Todo-Poderoso lidou comigo amargamente. Mas, ele manteve sua fé e Deus transformou tudo para o bem nacional do seu povo de Israel. A lição-chave Gênesis 50.20 é o seguinte: Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida.
Noemi está certa em acreditar no Deus soberano e todo-poderoso que rege os assuntos das nações e famílias e dá a cada dia a sua parte de dor e prazer. Mas, ela precisa abrir os olhos aos sinais dos seus propósitos misericordiosos.
Foi Deus que tirou a fome e abriu um caminho para casa. Observe o delicado toque de esperança no fim do versículo 22: E chegaram a Belém no princípio da colheita das cevadas. Diante de tudo o que acontece com Noemi, mesmo ela chorando e falando do seu nome como amarga pela sua fala ela é inabalável na certeza absoluta das qualidades e sobre Deus.
A providência de Deus às vezes é bem difícil para entendermos. Deus tinha lidado com Noemi de forma amarga, pelo menos num curto prazo. E olhando para Noemi não podemos esquecer do Salmo 34.19: Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas. Nunca a Bíblia prometeu que escaparíamos da aflição da vida.
O fato é que o plano perfeito de Deus foi aparecendo na vida de Noemi e também da sua nora que tinha um único referencial agora na vida: a fé e contato com Deus através da sogra. Noemi queria o melhor para Rute e Rute queria o melhor para a sua sogra.
Apesar de tudo ser esquisito na vida e coração de Noemi, a fidelidade de Deus em restaurar a plenitude da sua vida e história está presente. Aquilo que ela disse sobre Deus, terá a oportunidade de experimentar. Aquela fome que a expulsou de Belém foi agora substituída pelo trigo que a própria Rute colheria nos campos de Boaz, o homem com quem ela se casaria.
A angústia de perder todos seus familiares é substituída pelo cuidado e carinho da sua nora, que lá na frente pôde colocar em seus braços já cansados o pequeno Obede, filho de Rute e Boaz. A Bíblia nos diz que Noemi tomou o filho e o pôs no seu colo e foi sua ama. E as vizinhas deram um nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E deram-lhe o nome de Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi (Rute 4.16-17).
A história de como Deus agiu através da nora de Noemi nós já conhecemos. Vemos a bondosa mão de Deus usando Rute para sustentar Noemi (Rute 217-19). Ela diz o que aconteceu com Boaz, e a teologia de Noemi sobre soberania de Deus no versículo 20 aparece de maneira especial. Ela diz: Bendito seja ele do Senhor que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos.
A bondade que ela se refere é a do Senhor. Boaz tinha começado a mostrar bondade para com os vivos e mortos. Foi o Senhor que parou a fome. Foi o Senhor que vinculou Rute a Noemi com amor. Foi o Senhor que preservou Boaz para Rute. A luz do amor de Deus finalmente rompeu brilhante o suficiente para Noemi ver. O Senhor é bom. Ele é bom para todos que se refugiam debaixo das suas asas. Por isso, a história de Noemi mesmo nos meio das amarguras da vida nos ensinam a curvar-nos diante do Eterno e confessar nossa indignidade. Também a buscar refugio sob suas asas e nos maravilhar com sua graça soberana e amorosa em nossa história.
Termino citando o Salmo 71.20: Tu, que me tens feito ver muitos males e angústias, me darás ainda a vida e me tirarás dos abismos da terra. Noemi jamais imaginou que o plano perfeito de Deus não estava de acordo com seus planos, mas ela sabia que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Romanos 8.28). E deixando algumas dicas para o nosso coração:



  • A vida dos santos não é uma linha reta para a glória, mas eles chegam lá;
  • Na vida dos santos há deslizamento de pedras, precipícios, névoas escuras, curvas escorregadias e fechadas que nos fazem regredir a fim de ir em frente;
  • Tenhamos esperança de que em todas as curvas desconcertantes da vida Deus está conosco e sempre trama nossa alegria nele;
  • Deus transforma cada revés num trampolim para o nosso bem;
  • O melhor Deus na nossa história ainda está para vir.
Que a graça do Eterno seja sobre nós para que vejamos sua providência em cada detalhe da vida.
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Pr. Alcindo Almeida – auxilio do livro Doce e amarga providência de John Piper.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Palavras de Deus endereçadas a nós

Quando nos preparamos para orar em resposta às palavras de Deus endereçadas a nós, aprendemos que todas as palavras divinas possuem essa característica: elas são torah e nós somos o alvo. A palavra de Deus não é um livro guardado em uma biblioteca, que retiramos da estante quando precisamos de alguma informação. Não há nada de passivo ou formal nessas palavras. Palavras de Deus, cada uma delas criativa e salvadora, nos atingem onde estivermos (Eugene Peterson).
 
 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Voltando para casa

Através da amizade tocamos o amor trinitário que flui de maneira profunda entre o Pai, Filho e Espírito Santo. Os amigos nos fazem voltar para casa e nos sentir tranquilos e em paz. Os amigos nos fazem sentir a vontade. Os amigos nos ajudam a confessar melhor que somos e o que desejamos na presença de Deus (Livro Amizade da alma).

Estudo 14

Jael: uma mulher decidida e corajosa
Bendita seja entre as mulheres, Jael, mulher de Héber, o queneu; bendita seja entre as mulheres nas tendas (Juízes 5.24).
Ao ler Juízes 4 aprendemos com a história de uma mulher decidida e corajosa, cujo nome, Jael, significava cabra selvagem ou montês. A Bíblia diz em Juízes que ela era bendita entre as mulheres nas tendas. Ela não era judia e, juntamente, com seu marido Héber, fazia parte de uma tribo nômade. Ela e seu esposo eram queneus. Jael não imaginava que seria elogiada por Débora, a juíza de Israel, e por Baraque, o comandante do exército. E pelas palavras deles, percebemos que Deus a considerou amiga de Israel. Jael não imaginava que amaria o Deus de Israel. E esse amor foi demonstrado de um modo inusitado.
• Deus usa a coragem e inteligência de Jael para livra o povo de Sísera:
 No texto de Juízes 4.10 vemos Baraque convocou Zebulom e Naftali para a guerra. No versículo 11 vemos Héber, esposo de Jael, armar suas tendas perto de onde se desenrolava a batalha. Nesta decisão de Héber e Jael, vemos a mão de Deus agindo para, lá na frente, dar vitória aos filhos de Israel que fizeram o que era mau aos olhos do Senhor.
Deus ouviu o clamor deste povo que estava em desobediência e decidiu ajudá-los, pois, o inimigo, comandado pelo capitão Sísera, tinha um grande exército com cerca de novecentos carros de ferro. Aos olhos dos filhos de Deus, era, humanamente, impossível vencer o inimigo. Mas, o Senhor agiria para dar vitória a seu povo. E usou a capacidade de Jael como instrumento.
Ela percebeu que as nuvens varriam o azul do céu e a chuva caía como um manto gigantesco cobrindo o horizonte. Sísera havia marchado para o monte Tabor com os carros. Agora, como seria marchar com os carros no meio do Vale inundado?
O fato é que os exércitos caíram diante de Israel e Sísera foi parar na tenda de Jael que não era uma mulher violenta, mas ela sabia quem estava hospedado na sua casa: um homem de guerra que estava lutando contra Israel. E ela o acolheu para dentro, colocou uma coberta, ele lhe pediu água e assim ela o fez dando um odre de leite. E depois do pedido dele para que ela o protegesse conhecemos a história e sabemos que ela sabendo que ele pegara no sono, pegou uma estaca da tenda e um martelo e o matou de maneira objetiva.
Interessante que quando olhamos para a atitude de Jael ficamos chocados. Mas, Deus não a incrimina de nada. E é tida como um instrumento usado por Deus para dar vitória a seus filhos. Percebemos aqui uma mulher além de corajosa, também sábia, pois, esperou o momento certo para atacar o inimigo.
• Para aplicar na vida:
  Claro que não sairemos matando ninguém e nem os nossos inimigos na vida. Mas, aprendemos que essa mulher resolve o problema que tem na sua casa com sabedoria e prudência. Ela espera o momento exato para atacar o comandante. Ela sabia que ele era um problema sério para a nação de Israel. E ela se torna um instrumento nas mãos de Deus para proteger o povo de danos maiores. Sejamos sábios naquilo que fazemos na vida, cuidado com as estratégias erradas para fazer algo de bom para a vida de pessoas que nos cercam.
  Não adianta ser somente corajosos e sábios, precisamos estudar a hora agir e saber quando e como fazer. Percebemos a estratégia de Jael, ela pensa quando fazer o serviço, ela estuda todas as possibilidades para atacar o comandante.
  Como Jael também enfrentamos batalhas tanto materiais como espirituais e, muitas vezes, e precisamos depender de Deus que cuida de nós e age através de nós por sua graça.
  Apesar de ser um processo de morte, o Senhor abençoou cada ação de Jael. Ela já conhecia os filhos de Deus e já conhecia, também, o Deus desse povo. Ela começou a se preparar para exterminar o último representante dos inimigos do povo de Deus.
O resultado da ação de Jael está no cântico de Débora e Baraque: Bendita seja entre as mulheres, Jael, mulher de Héber, o queneu; bendita seja entre as mulheres nas tendas.
 
• Pensemos sobre isso:
• Deus realiza seus propósitos e usa pessoas comuns para o cumprimento deles;
• Mesmo no meio da desobediência Deus olhou para o seu povo e usou uma mulher para destruir o inimigo do povo;
• Não podemos resolver as demandas da vida sozinhos, precisamos da ação de Deus em nós e por nós;
• Precisamos nos equipar com as ferramentas espirituais de Efésios 6.10-18.
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Pr. Alcindo Almeida - algumas partes são do livro: Elas - 52 Mulheres que marcaram a historia do povo.


A entrega do ser divino

Jesus é a descida de Deus à nossa vida exatamente como somos. Ele não é a subida a Deus para mostrar como nos esforçamos e queremos provar o quanto somos rebuscados e precisos na vida. Não, mil vezes não! Jesus é a descida de Deus para mostrar como ele é amoroso e o quanto olha para pecadores. Jesus é a descida de Deus para mostrar como é a entrega do ser divino para com pecadores miseráveis (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Ele comanda nossa vida e história

Viver um dia por vez e confiar nosso futuro a Deus é tudo que precisamos nessa vida. Assim aprendemos com Davi no Salmo 4.8. Ele deita em Paz e dorme porque Deus o faz habitar em segurança. Esse é o segredo para confiarmos no caráter do Eterno Deus. Sabemos que ele comanda nossa vida e história, por isso, entregamos tudo nas mãos dele (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Dalila: uma paixão destruidora



 Dalila: uma paixão destruidora
(Juízes 16.4-22)

ü    Quem era essa mulher?
 
O nome Dalila significa delicada e sabemos que ela era uma prostituta de nacionalidade desconhecida. Essa mulher usou sua beleza para trair o amante e enriquecer. É bem verdade que Sansão lhe mentiu, fazendo com que se tornasse ridícula em três ocasiões diferentes. Só que de tanto insistir ela tem uma lembrança como a mulher que venceu um dos homens mais poderosos da história, entregando-o ao inimigo, aos filisteus.
Dalila é essa mulher cujos dentes dela, muito brancos, brilhavam à luz do entardecer, enquanto um sorriso se entreabria em seus sábios macios e vermelhos. Os brincos de ouro cintilavam quando jogou a cabeça para trás e riu alto. A sorte batera à sua porta naquele dia. Nenhum amante pagara tão bem Dalila como Sansão.
Sansão teve um processo bem delicado já no inicio da sua caminhada que foi comer mel de uma caveira de animal morto, coisa que os nazireus não podiam fazer (Jz 13.5). Além disto, trouxe este mel para seus pais, que também eram nazireus. Durante toda sua vida Sansão esteve continuamente se envolvendo em comportamentos auto-destrutivos. Dalilia não foi a única mulher que ele se aproximou. Ele esteve próximo de três mulheres da Filistia, cujo vínculo era proibido por causa de seus votos (Jz 14.1-4; 16.1-20). A despeito de sua força não era forte o bastante pra controlar seus impulsos, e mesmo quando se tornou claro que ele estava sendo pego numa armadilha, ainda assim sucumbiu às tentações de Dalila.
Sansão tinha uma profunda necessidade de agradar outros. Sua tendência era apenas para reagir a provocações, como no caso do fogo nos campos palestinos (Jz 15.1-8). Mas, com Dalila ele foi fraco e acabou sendo seduzido.
Os reis filisteus odiavam o valente de cabelos longos que incendiara os seus campos e matara mil de seus homens. Cada um oferecera uma soma incrível – 1.100 siclos de prata – por ele! Dalila tinha apenas de contar-lhes o segredo da força de Sansão. A força dele não poderia competir com a dela, pois era nascida da beleza e aperfeiçoada nas artes do amor. Enfraquecido pela paixão, certamente ele lhe contaria tudo o que ela precisava saber.
 
O preço de uma paixão:
 

Num determinado momento, Sansão conheceu Dalila e se apaixonou, mas ela pertencia ao povo filisteu, com quem ele lutava havia tempos, por determinação do Senhor. E esse foi o problema. Os filisteus chamaram Dalila para que ela descobrisse onde estava a força de Sansão (Juízes 16.4-5). Dalila usou todo o seu poder de persuasão para que Sansão contasse por que ele era tão forte e nunca perdera uma guerra. Sansão era nazireu de Deus, ou seja, desde o ventre de sua mãe fora consagrado a Deus e tinha que manter por toda a sua vida um voto de nunca raspar a cabeça (Juízes 13.5).
Dalila então começa a perguntar a Sansão em que consistia a sua força, tentando descobrir como seria capaz de impedi-lo. Para que ela parasse de interrogá-lo e assim mantivesse seu voto, ele deu três respostas do que seria capaz de contê-lo: sete varas de vimes, cordas novas e se fizesse sete tranças nos cabelos (Jz 16.7). O texto diz que alguns filisteus se esconderam no quarto e ela esperou até que Sansão adormecesse, e depois de envolvê-lo cuidadosamente com os tendões, exclamou: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! (versículo 9). Mas ele quebrou facilmente os tendões enquanto os inimigos fugiam.
Como um homem brincando com um gatinho, Sansão repetiu o ardil, enganando Dalila com invenções fictícias sobre cordas novas e cabelo trançado. A mulher finalmente confrontou-o: Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força (versículo 15). Cansado das importunações dela, Sansão cedeu. Ele disse a ela: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre da minha mãe; se vier a ser raspada, ir-se-á de mim a minha força e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem (versículo 17).
Anos antes, quando ele ainda não havia nascido, um anjo dera instruções a sua mãe de que ele não deveria beber vinho, tocar em nada impuro e jamais cortar o cabelo. Devia ser dedicado ao Senhor de maneira especial e estava destinado a desempenhar um grande papel no plano de Deus na libertação de seu povo dos opressores filisteus.
Vejam que ele foi um homem forte, porém, incapaz de subjugar sua natureza impetuosa, Sansão quebrara estas ordens preferindo as boas graças de uma mulher ao favor de Deus. O texto diz que finalmente Dalila enviou uma mensagem aos filisteus. Depois de cortar o cabelo dele enquanto dormia, ela chamou novamente Sansão: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!
Dessa vez, Sansão acordou incapaz de resistir aos inimigos, que o agarraram rapidamente e lhe vazaram os olhos. A seguir, levaram-no prisioneiro para Gaza, onde passava os dias na escuridão, fazendo o trabalho das mulheres, moendo cereais. Não ouvimos mais falar da bela, traiçoeira e agora rica Dalila.
O que uma mulher com paixão interesseira faz?

 1.            Ela usa chantagem:
 

Ela dizia que ele não a amava de verdade, porque não contava de onde viria a sua força (Juízes 16.15). Foi neste momento que o coração dele foi tocado e ele se abriu para Dalila, contando que o seu cabelo nunca havia sido raspado (Juízes 16.16-17). Essa sedução pela chantagem fez aquele jovem quebrar a aliança que tinha com Deus. 
 
2.            Ela usa sua beleza:

 
O texto diz que Sansão se afeiçoou a essa mulher. Deveria ser bem produzida porque ela mexeu com o coração dele. E ela deve ter provocado bastante o valentão por meio da sua beleza. 

3.            Ela usa a sedução de mulher: 

Percebam que ela movida pelo valor que receberia tenta seduzi-lo uma vez, duas vezes e três vezes. E isso gera uma crise no rapaz. Ele não sabe o que fizer porque é totalmente envolvido pela lábia daquela mulher que o encantou.
 
• Qual o desfecho dessa história?
 
Os cabelos de Sansão voltaram lentamente a crescer; primeiro apenas uma lanugem que só protegia a cabeça, depois um pouco mais comprido, cobrindo as orelhas. Que mal um cego poderia fazer-lhes? Os filisteus devem ter raciocinado.
Um dia os filisteus fizeram uma celebração em honra a Dagon, deus da colheita, por ter entregue Sansão em suas mãos. Sem pensar no perigo que corriam, tiraram-no da prisão para divertir-se com o seu antes poderoso inimigo. Mas, quando Sansão ficou em pé entre as colunas do templo deles, orou: Senhor Deus, peço-te que te lembres de mim, e dá-me força só esta vez, oh Deus, para que me vingue dos filisteus, ao menos por um dos meus olhos (versículo 28). Assim, abraçou as duas colunas centrais do templo e empurrou-as com toda força. O teto caiu, e Sansão e seus inimigos foram sepultados juntos sob os escombros. Sansão matou mais filisteus com sua morte do que matara em vida.
A estranha história de Sansão e Dalila é pouco edificante. É tentador concluir que o egoísta e indisciplinado Sansão havia finalmente encontrado sua parceira na cobiçosa Dalila. A visitação de um anjo, o dom de uma força sobrenatural, um destino profético – bênçãos tão evidentes não puderam assegurar a dedicação de Sansão. Por que Deus usaria tal homem, capacitando-o a se tornar juiz em Israel? Que contraste com Débora, que julgara Israel um século antes! Israel vivia um período muito difícil em sua história, pois cada um fazia o que achava reto (Juízes 21.25).
Pelo menos sob um aspecto, o papel de Dalila nessa narrativa sórdida assegura-nos de que Deus usará qualquer pessoa ou situação para cumprir seu propósito, até nossos inimigos. Nossa libertação é puramente uma questão de graça. Mas como seria melhor se nos tornássemos pessoas separadas para seu serviço, cuja força interior iguala-se a exterior, capacitando-nos a viver nosso destino certo de agradar a Deus.
Algumas dicas para nós diante das ações de Dalila:
 
ü    Cuidado para não ser atraída pelas paixões interesseiras:
 
Cuidado como lidamos com nossos interesses na vida. Cuidado como você seduz seu marido. É para beneficio próprio? É apenas para você ganhar oportunidades mais fáceis? A Bíblia diz no Salmo 139.23-24: Investiga minha vida, ó Deus, descobre tudo a meu respeito. Interroga-me, testa-me; assim, terás uma ideia clara de quem sou. Vê por ti mesmo se fiz alguma coisa errada e, então, guia-me na estrada que conduz à vida eterna.
Há paixões pela sedução que podem levar os maridos a uma atitude impensada e desastrosa para o lar, para a família em geral. Cuidado com essas paixões que seduzem no sentido negativo e afetam os relacionamentos. Precisamos pedir ao Senhor que sonde mesmo nosso coração e tire de nós as paixões que não constroem e não somam para a vida conjugal e afetiva. 

ü    Cuidado com suas fraquezas.
 
A fraqueza de Dalila era a grana, ela não mediu esforços para obter aquela oferta dos filisteus. Ela não pensou que uma nação poderia sofrer danos por causa de sua ação e meta de entregar Sansão. Cuidado para não ser envolvida pela fraqueza como ser humanos e colaborar para destruição de famílias e lares. Às vezes, uma fala, um comentário, uma atitude pode atrapalhar relacionamentos. Algumas formas de nos portar diante das pessoas, pode causar danos. Vejam que a fraqueza de Dalila a levou a um desastre total, ela fez com que um homem perdesse a noção da presença de Deus e do relacionamento espiritual dele.
Cuidado com as fraquezas na área sexual, algumas mulheres caem nessa fraqueza por não serem honestas consigo mesmas. Precisa haver uma compreensão de que o matrimonio é santo, é imaculado. Homens e mulheres precisam respeitar o cônjuge fugindo das tentações e tomando cuidado com as fraquezas sejam na área física, emocional ou relacional. 

ü    Saiba discernir o que é correto na vida:
 
Como precisamos de sabedoria para lidar com os filhos, com o marido, com as pessoas. Percebam que as atitudes de Dalila são realizadas sem pensar. Ela não tem discernimento do que pode acontecer. Ela só pensa no dinheiro que terá e como sua vida se tornará fácil. Ela não pensa na possibilidade da morte de Sansão e nem na humilhação futura que o povo de Israel poderia passar sem seu maior guerreiro.
Qual a forma de pensarmos mais na palavra, atitude e procedimento na vida? Tendo uma espiritualidade sadia. A Bíblia diz: A mulher sábia edifica a sua casa, mas com as próprias mãos a insensata derruba a sua casa (Prov. 14.1).
Tomemos cuidado e peçamos a Deus para que saibamos viver no centro da vontade de Deus discernindo os movimentos da vida pela graça dele.
 

Pr. Alcindo Almeida
 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O sentido da vida

O sentido da vida é um segredo que nos tem de ser revelado no amor por aquele que nós amamos: Jesus Cristo de Nazaré. O sentido da vida é ama-lo sobre tudo e refletir o seu caráter minimamente. É amar aqueles que o Eterno Deus tem colocado do nosso lado e assim refletiremos a própria Trindade. O sentido da vida é amar e ser amado (Alcindo Almeida).

sábado, 14 de setembro de 2013

A visão bíblica sobre a família

Precisamos resgatar os princípios elementares da visão bíblica sobre família, sobre casamento e a união do homem com a mulher. Desenvolver uma teologia sadia e bíblica de que o homem só se completa como ser humano na relação com uma mulher. Uma mulher só consegue se identificar por completo como ser humano na relação com um homem (Relacionamento a dois - Um jeito dócil de andar com seu cônjuge).

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sua aliança

A honestidade é uma das primazias de quem ama. A honestidade é o que dignifica um homem na relação com a sua mulher. Ele pode andar for a do país, mas a sua aliança o lembrará que ele tem alguém no seu coração e ele será honesto em todos os momentos. A mulher será honesta no seu trabalho e se lembrará que seu coração tem um dono, o seu marido (Relacionamento a dois - Um jeito dócil de andar com seu cônjuge).

Total renovação

A oração exige que lidemos com o próprio Deus, que está determinado a realizar nada menos que a total renovação de nossa vida (Eugene Peterson - A oração que Deus ouve).

Pessoas complexas

Somos pessoas complexas, repletas de nostalgias inconscientes e desejos anônimos, vastos interiores que clamam por iluminação e compreensão. De um modo ou de outro, cada oração revela um pouco dessas regiões interiores. Quem consegue resistir à oferta da psicologia em colocar na mesa essas orações, juntamente com nossos sonhos, fobias e resultados de testes, para serem estudadas e analisadas? Quão mais conheceremos de nós mesmos ao fim desse exame! (Eugene Peterson - A oração que Deus ouve).

Sentimentos, almas e significados

Os Salmos não foram utilizados como orações por pessoas que procuravam compreender a si mesmas. Eles não são o registro de pessoas em busca do significado da vida. Antes, foram usados como orações por pessoas que compreendiam que Deus tinha tudo a ver com elas. Deus, não os seus sentimentos, era o centro. Deus, não as suas almas, era a questão. Deus, não o sentido da vida, era crucial. Sentimentos, almas e significados não estavam excluídos e gozavam de grande evidência, mas eles não constituíam a razão das orações. As experiências humanas provocam as orações, mas elas não as condicionam como orações (Eugene Peterson - A oração que Deus ouve, p.28).

Está chegando o Summit na IP Alphaville

 Faltam 41 dias para o Summit que será precioso para todos líderes e amigos.
 Inscrição na IP em Alphaville ou pelo e-mail
secretaria@ipalpha.com.br
 Para mais informações e inscrições online acesse o site www.summitbrasil.org
 Observação importante: As sessões do Summit foram gravadas previamente e são exibidas em formato de vídeo legendado em alta resolução.

Precisamos dele

O essencial na oração não é o fato de aprendermos a nos expressar, mas de aprendermos a responder a Deus. Respondemos para ele que não sabemos andar sozinhos, precisamos dele, do seu amor, perdão e graça todo dia da vida (Alcindo Almeida).

Os Salmos são necessários

Se desejamos crescer na vida de fé, amadurecer em nossa humanidade e glorificar a Deus com todo o nosso coração, mente, alma e força, os Salmos são necessários. Não podemos ignorá-los, pois são presentes de Deus para nos treinar na oração abrangente (Eugene Peterson).

O som das palavras

Quando nossos olhos percorrem as palavras de um texto e nossas línguas e lábios reproduzem o som das palavras, obtemos uma sensação de como elas estão sendo usadas e como nos apropriamos delas. Obter este sentimento do texto é pré-requisito para captar o seu significado, pois se não soubermos como nos apropriarmos das palavras, provavelmente as utilizaremos de modo incorreto (Eugene Peterson).

O som das palavras

Quando nossos olhos percorrem as palavras de um texto e nossas línguas e lábios reproduzem o som das palavras, obtemos uma sensação de como elas estão sendo usadas e como nos apropriamos delas. Obter este sentimento do texto é pré-requisito para captar o seu significado, pois se não soubermos como nos apropriarmos das palavras, provavelmente as utilizaremos de modo incorreto (Eugene Peterson).

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O “X” DA QUESTÃO

 
“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” ou “Primeiro vem a soberba; depois a queda – quanto maior é o ego, maior é o tombo” (Pv 16:18).
  “Do céu ao inferno”. Assim expressou-se um jornal de grande circulação em nosso país para descrever a situação vivenciada nos últimos meses por um dos personagens mais presentes na mídia econômica para descrever as expectativas de um país emergente como o Brasil. A derrocada dos negócios do empresário Eike Batista virou para os investidores e analistas de mercado um exemplo dos problemas da economia brasileira, pois segundo dizem esses analistas: “ambos tinham muito potencial, mas não estão entregando o prometido”.
    A história de um empresário que foi capaz ao longo de duas décadas tornar-se um dos homens mais ricos do mundo é marcada por “cartadas” comerciais dignas de um expert em transformar idéias e projetos em objetos de desejo de sócios ávidos por participar de seus negócios, e investidores sedentos de altos ganhos com operações aparentemente seguras e promissoras.
    Sempre chamou-nos a atenção algumas aparições e, particularmente, algumas expressões usadas pelo empresário dono de empresas identificadas sempre com um “X”, como que sinalizando a multiplicação dos ganhos que adviriam dos negócios propostos.
Expressões como: “Meu objetivo é desbancar o Bill Gates em cinco anos” (frase dita em janeiro de 2008). Ou “Tenho que competir com Carlos Slin (empresário e milionário mexicano). Não sei se vou ultrapassa-lo pelo esquerda ou pela direita, mas vou ultrapassá-lo” (frase dita em maio de 2011).
Quando li uma entrevista deste empresário em 2012, quando atingiu o posto de 7º homem mais rico do mundo, e em meio a tantas previsões otimistas dizia que em um ano chegaria ao topo da lista como o homem mais rico do mundo, não me contive em refletir sobre suas palavras.
Pensei comigo mesmo: se o sábio Salomão está certo (e é evidente que está, pois a inerrância é uma das características das Sagradas Escrituras), estamos, dizia eu comigo mesmo, apenas diante da eminente queda, ante tanta soberba.
E esse é o “X” da questão!
O grande reformador protestante Martinho Lutero disse certa vez que “existem três cachorros perigosos: a ingratidão, a soberba e a inveja. Quando mordem deixam uma ferida profunda”.
Por isso, precisamos estar atentos em nossa caminhada para que possamos fazer a escolha do caminho certo.
Quando fazemos a escolha, consciente ou não, por uma postura de soberba, saiba, estamos a caminho da queda e da ruína.
Por isso Salomão disse: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” ou “Primeiro vem a soberba; depois a queda – quanto maior é o ego, maior é o tombo” (Pv 16:18).
Diria que a soberba tem muitos filhos: orgulho, vaidade, vanglória, arrogância, prepotência, presunção, auto-suficiência, amor-próprio desmedido, exibicionismo, e outros.
Nosso maior problema, normalmente, somos nós mesmos. Mais difícil do que governar o mundo, é governarmos a nos mesmos.
A medida que nos perdemos nesse processo, vamos nos tornando mais e mais soberbos e, conseqüentemente, desprovidos de verdadeira sabedoria. Passamos a não aceitar a opinião sincera do próximo, por achar que sempre somos “donos” da razão, cujas idéias se destacam diante dos outros, tidos sempre como “inferiores”.
Ninguém vai longe se não com humildade. O mesmo Salomão nos ensina: “A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra” (Pv 29:23).
Por isso, escolha as motivações certas.
Davi, o grande rei do povo de Israel, rico e poderoso em seu tempo, expressou-se assim: “Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes cousas, nem de cousas  maravilhosas demais para mim” (Sl 131:1).
O que move o seu coração?
A soberba não nos permite sentir prazer em possuir algo, mas apenas em possuir mais. O soberbo não se alegra em ser rico, mas em ser o mais rico, o melhor.
A comparação constrói a soberba. O desejo de estar acima do outro a estimula. Se não houver o fator competição ou comparação, a soberba desaparece. Por causa da soberba, do orgulho, da arrogância, da presunção, as pessoas desprezam, humilham e oprimem outros.
O grande escritor C.S.Lewis escreveu: “Enquanto permanecermos orgulhosos, não poderemos conhecer a Deus. Um orgulhoso está sempre olhando de cima para pessoas e coisas; e é claro, quem está olhando para baixo, não pode ver o que está acima de si mesmo”.
Por isso faça a melhor escolha!
Ore e peça a Deus como o salmista Davi: “Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão (queda)”.
Parece-nos claro que a soberba é o solo no qual crescem frutos indesejáveis. Certamente nos seria útil contra a soberba e a ganância, a receita do grande pregador, fundador da Igreja Metodista, John Wesley:
         “Fazer todo o bem possível,
         Usando de todos os meios possíveis,
         De todas as maneiras possíveis,
         Em todos os lugares possíveis,
         Em todo tempo possível,
         A todas as pessoas possíveis,
         Enquanto for possível”.
 
Que Deus o abençoe rica e abundantemente!
Em Cristo,
__________
Hilder C. Stutz
 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Boas palavras no coração

Às vezes temos muitas palavras negativas em nossa boca. Falamos mal daquele que nos ofendeu, daquele que incomoda o nosso jeito de ser, daqueles que não concordam com nossa opinião. Enfim, geralmente quando alguém não é simpático a nós, tecemos palavras ruins. Só que precisamos ter boas palavras que brotam do nosso íntimo. O Davi salmista disse: De boas palavras transborda o meu coração. Boas palavras nos fazem ver não as coisas negativas do nosso próximo, mas as qualidades preciosas que o criador deu a ele. Boas palavras fazem o nosso coração bater com tranquilidade. Boas palavras edificam a nossa caminhada. Boas palavras trazem as pessoas para perto de nós. Boas palavras dão sentido para o nosso papel na caminhada diária. Boas palavras nos ajudam e ver as maravilhas que Deus faz a cada dia na vida (Alcindo Almeida).
 

 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Uma ferramenta divina

As nossas orações não são ferramentas para fazer ou obter, mas para ser e tornar-se. A nossa cultura que é voltada para o que é exterior, nos moldou com ferramentas que nos capacitam a fazer e a obter coisas, somos também treinados na utilização delas. Mas, não somos apresentados a ferramentas que nos capacitam a ser e nos tornar mais humanos, mais sensíveis, mais abertos e dependentes. Por isso, a oração é uma ferramenta divina que conserta o nosso coração insensível à voz do Eterno Deus dentro de nós. A oração é uma ferramenta que Deus usa para realizar sua vontade em nós. Através da oração, ele faz um trabalho divino em nós. Que coisa boa é ter essa ferramenta divina na nossa jornada espiritual (Alcindo Almeida).
 

sábado, 7 de setembro de 2013

O ser humano como é

Você já percebeu que a Bíblia se recusa a alimentar nossa ânsia de cultuar heróis? Enquanto o nosso mundo busca heróisa Bíblia nos ensina sobre um Davi que ama a Deus, mas é assassino e adúltero. Enquanto a sociedade busca ídolos, a Bíblia mostra um Pedro que nega o mestre por três vezes. A Bíblia nos convida a olhar para o ser humano como ele é: pecador e necessitado do Salvador Jesus Cristo de Nazaré (Alcindo Almeida).

Pra Cima Brasil

Nesse dia importante, mas no meio de tanta desonestidade no nosso governo, deixo uma música especial: Pra Cima Brasil de João Alexandre
 Como será o futuro
 Do nosso país?
 Surge a pergunta no olhar
 E na alma do povo
 Cada vez mais cresce a fome
 Nas ruas, nos morros
 Cada vez menos dinheiro
 Pra sobreviver
 Onde andará a justiça
 Outrora perdida?
 Some a resposta na voz
 E na vez de quem manda
 Homens com tanto poder
 E nenhum coração
 Gente que compra e que vende
 A moral da nação
 Brasil olha pra cima
 Existe uma chance
 De ser novamente feliz
 Brasil há uma esperança!
 Volta teus olhos pra Deus,
 Justo Juiz!
 Como será o futuro
 Do nosso país?
 

Desintoxicando a alma

Remova tudo que não é de Deus. Alinhe seus pensamentos à Palavra. Se a sua vida for continuamente corrompida por pensamentos insalubres, lave-os com a água da Palavra (GROESCHEL, Craig. Desintoxicando a alma).

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Um objetivo que vale a pena

O caráter nos permite fazer o que é certo mesmo quando parece difícil. A perspectiva nos permite entender o que deve acontecer para que um objetivo seja atendido. A coragem nos permite tomar iniciativa e correr riscos para andar na direção de um objetivo que valha a pena (Minutos de liderança por John C. Maxwell - Thomas Nelson).

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Crucificado com Cristo

Ser cristocêntrico significa não ter mais nada ocupando o centro da sua vida. Isso só acontece quando Jesus de Nazaré é o dono absoluto do nosso coração. Uma pessoa que viveu assim foi Paulo. Ele disse: Eu já estou crucificado com Cristo e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O segredo para amar

Precisamos entender que somos pessoas chamadas para abraçar os outros, para servir os outros na dinâmica da vida, quando agimos como tais, nos tornamos cada vez mais humanos. Porque os humanos sentem, abraçam, andam juntos e se amam. Como refletia C. S. Lewis nos seus ensinos, “o segredo para amar é ser amado” (Relacionamento a dois - Um jeito dócil de andar com seu cônjuge).

Dicas para o coração em Filipenses 4.4-8

1. Somos convidados a nos alegrar sempre no Senhor;
2. Nossa amabilidade deve ser conhecida por todos;
3. Tenhamos a consciência de que o Senhor está sempre perto de nós;
4. Vençamos a ansiedade pela oração, súplicas com ação de graças;
5. Derramemos o nosso coração diante do Eterno Deus;
6. Busquemos a paz Eterno Deus que excede todo o entendimento;
7. Tenhamos a consciência de que ele guardará nosso coração e mente em Cristo Jesus;
8. Façamos tudo o que é verdadeiro, nobre, correto e puro.

Deus é extremamente fiel

Necessitamos aprender a depositar a nossa confiança no Senhor mesmo que não haja nada de concreto a ser mostrado. Pois, Deus é extremamente fiel no cumprimento das suas promessas. Como disse a apóstolo Paulo: O Senhor é fiel e não pode negar-se a si mesmo. Mas fiel é o Senhor que vos confortará e vos guardará do maligno (Poesia e Oração - Volume II).

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Encontro das mulheres na Igreja Presbiteriana em Alphaville


                 
Estudo: Deus sempre ouve a nossa voz (Salmo 66.18-19) Amanhã - dia 04.09
Horário: 14:30
Até lá se o Eterno Deus permitir
Ministério das mulheres
___________
Igreja Presbiteriana em Alphaville
Largo da Igreja, 01 Santana de Parnaíba – SP

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Deus trabalha em nós

O Eterno Deus trabalha por nós e está no controle de tudo. Nada acontece por acaso em nossa vida e os nossos dias estão contados por ele em todos os detalhes, sejam eles bons ou ruins. Deus está lá no seu trono tecendo cada parte da nossa vida como um mosaico. Ele está trabalhando em nós e por nós sempre(Redenção graciosa - Livro de Romanos).